Renata Burlamaqui Bradford, Carlos Augusto Assumpção de Figueiredo, Camila Gonçalves de Oliveira Rodrigues
{"title":"Onde está Wilderness no Brasil? O Conceito de Áreas Naturais Primitivas para as Unidades de Conservação Brasileiras","authors":"Renata Burlamaqui Bradford, Carlos Augusto Assumpção de Figueiredo, Camila Gonçalves de Oliveira Rodrigues","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1986","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1986","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta áreas naturais primitivas (ANPs) como uma proposta conceitual que busca ampliar a diversidade de oportunidades de recreação nas unidades de conservação brasileiras, além de contribuir para o debate sobre os diferentes significados na relação entre seres humanos e natureza. As ANPs são áreas com caráter primitivo, onde o nível de naturalidade é alto e o de intervenção humana contemporânea mínima ou inexistente, nem mesmo trilhas estabelecidas ou sinalização são previstas. Essas áreas oferecem oportunidades recreativas e sociais consideradas de alto nível de aventura e risco, oportunidades de solitude e demandam a autossuficiência dos visitantes. O artigo apresenta antecedentes que inspiraram o conceito das ANPs, incluindo as características das áreas wilderness, amplamente difundidas nos Estados Unidos, e as diretrizes para a categoria 1b da União Internacional para Conservação da Natureza, além de apresentar a relação com o zoneamento de uma determinada unidade de conservação e a classe de experiências recreativas do “Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação”. Por fim, são apresentadas considerações sobre as limitações encontradas nos instrumentos de planejamento e manejo de unidades de conservação brasileiras para a incorporação da proposta conceitual de ANPs, e també ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132197092","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rosane Maria Alcantara, Marcos Aurélio Rodrigues Corrêa
{"title":"Trilha Transcarioca: o Embrião do Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso","authors":"Rosane Maria Alcantara, Marcos Aurélio Rodrigues Corrêa","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1975","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1975","url":null,"abstract":"Dada a procura do homem por atividades ao ar livre, promotoras de hábitos saudáveis com baixo custo e alto valor agregado, o turismo de natureza vem se destacando na última década. O presente artigo discorre sobre a importância da Trilha Transcarioca no cenário das trilhas brasileiras e dos seus 180km, compreendidos entre a Barra de Guaratiba e o Morro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro; seu legado junto ao turismo na natureza; sua influência e importância para a economia local; os impactos e a atuação dos voluntários na Trilha; o valor e a utilidade do padrão de sinalização adotada. A metodologia empregada foi qualitativa, em que se verificaram a importância e os benefícios de uma trilha sinalizada e da aplicação da mão-de-obra dos voluntários na implementação e preservação da sinalização da Trilha. São resultados a revitalização de áreas anteriormente pouco frequentadas pelos ecoturistas, a movimentação da economia de pequenos negócios, a disseminação da educação ambiental e a criação de um padrão nacional de sinalização de trilhas de longo curso. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121598711","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafael Mendes Teixeira, A. Kellermann, Daniela Martins Machado Oliveira, Guilherme Menezes Betiollo, Kelen Rodrigues da Veiga, Mariane Da Silva Bernardi
{"title":"Análise de Percepção para o Planejamento do Uso Público do REVIS Ilha dos Lobos: Identificando Características do Turismo Local por Meio das Redes Sociais","authors":"Rafael Mendes Teixeira, A. Kellermann, Daniela Martins Machado Oliveira, Guilherme Menezes Betiollo, Kelen Rodrigues da Veiga, Mariane Da Silva Bernardi","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1980","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1980","url":null,"abstract":"O uso público pode ser caracterizado como a forma de utilização das Unidades de Conservação pelos seus visitantes mediada por sua gestão, a qual buscará conciliar essas práticas com os objetivos de conservação. O crescimento do turismo em áreas naturais demanda o estabelecimento de parâmetros mais precisos em relação às diferentes práticas. Assim, dentre os estudos sobre o planejamento do turismo em unidades de conservação, o Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação pode se apresentar como uma ferramenta complementar à construção do Plano de Uso Público, sendo utilizado para, por exemplo, avaliar o perfil de uso público. Com isso, o presente trabalho buscou iniciar a primeira etapa de caracterização geral do uso público do Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos e seu entorno, proposto pela ferramenta citada. O processo foi adaptado à situação atual de distanciamento social imposta pela pandemia, fazendo uso das redes sociais para identificar a percepção do público residente e visitante. Foram recebidas 205 respostas por meio de formulário online, provenientes de 42 cidades, sendo a maioria (49%) da comunidade local de Torres/RS e Passo de Torres/SC. “Sol e praia” foi citada como a principal forma de turismo realizada pelos participantes. As atividades contempladas com maior intenção de realização foram mergulho, surfe e passeio de barco. Os resultados apresentam um panorama simplificado das principais modalidades de turismo praticadas no território, os quais poderão auxiliar nas futuras discussões de elaboração do Plano de Uso Público para identificação dos potenciais turísticos a serem promovidos. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123831866","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Correa Moro, M. Omena, Teresa Cristina Magro Lindenkamp
{"title":"Discutindo as Concessões de Uso Público em Unidades de Conservação Brasileiras","authors":"Carolina Correa Moro, M. Omena, Teresa Cristina Magro Lindenkamp","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1989","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1989","url":null,"abstract":"Cresce, junto à sociedade brasileira, o reconhecimento da importância das áreas protegidas como provedoras de benefícios sociais, culturais e econômicos, o que inclui a oportunidade de praticar atividades recreativas nesses locais como expressão do direito social ao lazer. Contudo, os recursos humanos para receber esses visitantes, bem como a oferta de atividades e a falta de infraestrutura ligada aos serviços têm sido uma importante questão para os órgãos gestores, principalmente quando se fala em unidades de conservação da categoria parques. Essa conjuntura não deve levar à continuidade da condição de “parques fortaleza”, onde a visitação fica restrita às ações de educação ambiental. As parcerias com outras empresas, instituições ou comunidade local são uma das formas de lidar com essa questão. Dentre as opções de parceria, há uma priorização nos últimos anos para a concessão dos serviços de uso público em unidades de conservação (UCs) para a iniciativa privada, em especial em parques. Este artigo traz reflexões sobre os processos de concessão como instrumento para melhoria dos serviços de apoio ao uso público nas UCs e como forma de melhorar os sistemas de manejo dessas áreas. Destacamos questões relevantes sobre o tema, buscando provocar o leitor ou leitora a pensar sobre as concessões em parques. Será este o único ou melhor caminho para o desenvolvimento do uso público nas áreas naturais brasileiras neste momento? ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116709832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Luiza Castelo Branco Figueiredo, Paulo Santi Cardoso da Silva, Paulo Eduardo Pereira Faria, Roberta Rayane da Cunha Barbosa, Serena Turbay dos Reis, Michel Tadeu R. N. de Omena
{"title":"Plano de Uso Público como Ferramenta de Gestão para Unidades de Conservação: Estudo de caso do Parque Nacional de São Joaquim/SC, Brasil","authors":"Ana Luiza Castelo Branco Figueiredo, Paulo Santi Cardoso da Silva, Paulo Eduardo Pereira Faria, Roberta Rayane da Cunha Barbosa, Serena Turbay dos Reis, Michel Tadeu R. N. de Omena","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1983","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1983","url":null,"abstract":"O Parque Nacional de São Joaquim (PNSJ) abrange uma área de 49.800ha; criado com objetivo de preservar fitofisionomias do bioma Mata Atlântica. O PNSJ possui características ambientais de transição montanha- litoral que conferem a essa unidade de conservação (UC) paisagens únicas e diversificadas, privilegiando-a para o desenvolvimento do uso público (UP). Esse artigo relata o processo e o método adotados na elaboração do Plano de Uso Público (PUP) do PNSJ, plano este que se constitui em importante ferramenta para a gestão e ordenamento da UC. Neste trabalho, os gestores adotaram uma postura de observação participante, integrando e interagindo com a Câmara Técnica de UP (CTUP), criada no âmbito do Conselho do parque com o propósito de discutir as questões de UP. Como resultados, a gestão conta com um PUP objetivo e factível, em que foram definidas áreas prioritárias para ordenamento da visitação nos próximos anos, atendendo à demanda crescente pela ampliação e diversificação de oportunidades a serem oferecidas. Acrescenta-se ainda, que a elaboração participativa do PUP conferiu legitimidade e resultou em um documento que reflete o ponto de vista da gestão e dos diversos atores locais. Este trabalho relata o processo de elaboração do PUP, descrevendo o método adotado pela gestão do PNSJ e o caminho percorrido pelos integrantes da CTUP até a elaboração do documento final; trata-se de um registro de processo, que pode vir a contribuir com a condução de iniciativas semelhantes em outras UCs. Dessa forma, estabeleceu-se uma rede de colaboradores que, ao final do processo, se comprometeu também com ações posteriores relativas à implementação das áreas de visitação priorizadas. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129887781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Trajetória e Perspectivas do Turismo com Cavalos-Marinhos no Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará","authors":"Jerônimo Carvalho Martins, A. Fontana, Rosana Beatriz Silveira, Marcelo Derzi Vidal","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1988","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1988","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta resultados da parceria entre o Parque Nacional de Jericoacoara/ CE e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais para caracterização e manejo do turismo com cavalos-marinhos realizado no Parque desde 2006, com vistas ao ordenamento desta atividade e sua adequação às normativas internas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. No desenvolvimento do trabalho foi realizado o resgate histórico dessa atividade no Parque e oficinas de capacitação dos condutores de visitantes que nela atuam. Dentre os resultados alcançados estão: o diagnóstico da atividade, a capacitação dos condutores e intercâmbio de informações entre diferentes setores envolvidos, verificando-se a necessidade de sua requalificação. Conclui-se que é necessário que o ordenamento do turismo com cavalos-marinhos no Parque continue a ocorrer de forma participativa e pautado nos instrumentos de gestão da unidade, trazendo novas perspectivas para seu desenvolvimento e contribuindo para que ele ocorra de acordo com a sustentabilidade socioambiental. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129199102","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Roberta Rayane Cunha Barbosa, Carla Guaitanele, Claudia Sacramento
{"title":"O Reflexo do Olhar Nacional para as Autorizações para Prestação de Serviços de Apoio à Visitação em Unidades de Conservação Federais","authors":"Roberta Rayane Cunha Barbosa, Carla Guaitanele, Claudia Sacramento","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1963","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1963","url":null,"abstract":"O presente artigo é um relato da experiência trazida pela mudança no fluxo dos processos de autorização para a prestação de serviços de apoio à visitação nas unidades de conservação (UCs) federais. Apresenta os resultados de uma atuação prática de facilitação interna para o desenvolvimento da modelagem dos processos de autorização para prestação de serviços de apoio à visitação nas UCs federais, administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e desenvolvido pela Divisão de Ordenamento e Autorização para Visitação. A atuação contribui para a organização e o gerenciamento dos processos, com geração de resultados cumulativos significativos, em cumprimento ao princípio constitucional da eficiência na Administração Pública, além de atuar, também, na garantia do direito da população a um ambiente equilibrado. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128009468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Jociléia Soares, Ana Karina Martins Santana, Ana Paula da Silva Viana, Karla Mayara Almada Gomes, Bruno Delano Chaves Nascimento, Tainá Santos Figueira, J. A. S. D. Silva
{"title":"A Gestão do Turismo na Floresta Nacional do Tapajós","authors":"Maria Jociléia Soares, Ana Karina Martins Santana, Ana Paula da Silva Viana, Karla Mayara Almada Gomes, Bruno Delano Chaves Nascimento, Tainá Santos Figueira, J. A. S. D. Silva","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1990","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1990","url":null,"abstract":"Na FLONA do Tapajós, localizada na região oeste do Pará, o ecoturismo é uma atividade que contribui para a geração de renda e envolvimento das comunidades locais na conservação da floresta. A rede de parcerias e a participação comunitária são fundamentais para o ordenamento do ecoturismo em unidades de conservação. Este trabalho tem por objetivo mostrar as iniciativas que estão contribuindo para a gestão do turismo e materialização da visão de futuro da FLONA do Tapajós. A coleta de informações se deu através de pesquisa bibliográfica e consultas em documentos internos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e entrevistas de atores locais. O estudo mostrou que a rede de parcerias foi fundamental para o ordenamento do turismo na unidade de conservação. A participação dos parceiros e comunidades na gestão do turismo ocorreu através do Grupo de Turismo e do Setor de Turismo vinculados ao Conselho Consultivo da FLONA do Tapajós. A rede de parcerias contribuiu com diversas atividades de gestão, dentre elas a revisão do Plano de Manejo, o mapeamento de trilhas e elaboração de planos de ação e projetos. As comunidades indicaram que existe conflito com o turismo convencional. Além disso, encontram dificuldades para negociar com as operadoras de turismo, dificuldade para comercializarem seus pacotes turísticos e de comunicação com alguns visitantes em outros idiomas. O ecoturismo na FLONA do Tapajós tem contribuído para o fortalecimento das parcerias e das organizações comunitárias, geração de renda e envolvimento das comunidades locais na conservação da floresta. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130550696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Interpretação Ambiental em Unidades de Conservação da Esfera Federal no Brasil: Os Planos de Manejo Favorecem sua Implantação?","authors":"Beatriz Nascimento Gomes","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1924","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1924","url":null,"abstract":"A gestão das áreas protegidas é baseada em um arcabouço legal e normativo e em documentos de planejamento de diferentes níveis, do estratégico ao operacional. A visitação nesses espaços permite que a sociedade se aproxime dos recursos protegidos, devendo ser manejada de modo a conciliar diversos interesses e tornar o visitante um aliado da conservação. Para contribuir no alcance desses objetivos, uma estratégia empregada mundialmente é a interpretação ambiental, no Brasil incluída como um dos objetivos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Uma vez que o plano de manejo é o principal documento norteador da gestão das áreas protegidas brasileiras, entende-se que é determinante para que uma dada atividade ou estratégia venha a ser implantada na unidade de conservação. Partindo dessa premissa, o presente estudo buscou caracterizar a presença da interpretação ambiental nos planos de manejo das unidades de conservação federais. Por meio de procedimentos quantitativos e qualitativos, foram analisados 200 documentos disponíveis em meio digital, publicados entre 1978 e 2019. Os resultados mostram um quadro favorável para a implantação de atividades interpretativas nas áreas protegidas, porém foram identificadas grandes diferenças entre as categorias de unidades de conservação. Observou-se que a previsão legal de uso da interpretação em áreas protegidas foi decisiva para a ampliação da indicação dessa estratégia nas diversas categorias de unidades de conservação. Este trabalho contribui para o conhecimento do uso da interpretação ambiental na visitação em áreas protegidas e busca incentivar discussões mais aprofundadas sobre o tema, ainda pouco estudado no Brasil.","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130899120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Qualidade da Experiência e Perfil do Visitante de Alta Montanha do Parque Nacional da Serra dos Órgãos/RJ","authors":"C. Lemos, Leonardo Martins Gomes","doi":"10.37002/biobrasil.v12i3.1974","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biobrasil.v12i3.1974","url":null,"abstract":"Alcançar e atender diferentes perfis de visitantes em unidades de conservação (UCs) é estratégico para ampliar e democratizar o acesso ao bem público e o apoio e a conexão da sociedade com o seu patrimônio. No entanto, a gestão de uma complexidade e diversidade de expectativas e necessidades é um dos grandes desafios do uso público. Tendo em vista o reconhecimento da importância e o crescente interesse no monitoramento do perfil e da qualidade da experiência em UC, este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de caracterização da visitação de alta montanha do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), localizado no Rio de Janeiro, o terceiro mais antigo e um dos mais visitados do país. Um dos picos dessa visitação ocorre ao longo dos meses de inverno, quando visitantes buscam uma grande quantidade de atividades e experiências na alta montanha do parque. O objetivo consistiu em testar um formulário de monitoramento da visitação, enviado em formato eletrônico para os usuários que visitaram o parque ao longo do ano de 2018, para discutir as possibilidades de aperfeiçoamento do processo de monitoramento da qualidade da experiência e dos serviços prestados, em sua maior parte concessionados a uma empresa privada. Um total de 244 visitantes responderam ao questionário e, a partir dos resultados encontrados, são discutidas as implicações para o monitoramento da qualidade da experiência do visitante em UC e são oferecidos subsídios para o desenvolvimento de instrumentos de pesquisa e monitoramento da visitação. ","PeriodicalId":127134,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira - BioBrasil","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122744812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}