{"title":"Mais socialista do que eu? As semelhanças entre normatividades críticas para o socialismo de Rawls e Honneth","authors":"Edison Dri Consiglio Filho","doi":"10.5902/2179378667903","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667903","url":null,"abstract":"Proponho comparar e aproximar as fundamentações normativas para o socialismo de Axel Honneth e John Rawls. Parto, para tanto, de alguns traços da teoria de Honneth desenvolvidos em seu escrito sobre socialismo e dos próprios contrastes estabelecidos por ele frente ao projeto de Rawls. Destrincho a comparação em duas frentes: a primeira, tratando do conteúdo normativo das noções de liberdade de ambos os autores, a segunda, tratando do que Honneth e outros autores da tradição da teoria crítica chamam de base social ou imanente das teorias. Da primeira, concluo que o contraste estabelecido por Honneth entre o seu ideal de liberdade social e o ideal de liberdade encontrado na filosofia política de Rawls não encontra respaldo em uma análise acurada da proposta rawlsiana, e que a filosofia de Rawls também pode fornecer uma normatividade crítica para o Socialismo. Da segunda, concluo, a despeito da crítica de Honneth de que haveria uma deficiência ‘prático-política’ na filosofia de Rawls, que é possível encontrar na obra deste, de uma forma mais ou menos similar àquela do autor alemão, os três elementos que Honneth julga serem necessários para uma teoria crítica que não queira ser apenas uma crítica ‘puramente normativa’ da sociedade.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126877591","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A sombra que Jack construiu","authors":"Thor João de Sousa Veras","doi":"10.5902/2179378668431","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378668431","url":null,"abstract":"Trata-se de uma “reconstrução com reserva genealógica” das bases historiográficas e ideológicas do liberalismo politico e dos desdobramentos teóricos da teoria da justiça de John Rawls, tendo como fio de condutor as contribuições da filósofa Katrina Forrester e de interlocutores acerca das fases de surgimento, consolidação e expansão da paisagem intelectual, para, em seguida, avaliar os potenciais e limites da sequência de acontecimentos que tornaram possível a tradição do liberalismo igualitário se estabelecer como paradigma incontornável, e não menos controverso, na história da filosofia moral e do pensamento político do século XX.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124514140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"What can we still learn from the Rawls-Habermas debate? A paradigm of political philosophy for liberal democracies","authors":"Nunzio Alì","doi":"10.5902/2179378667864","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667864","url":null,"abstract":"This article argues about John Rawls' paradigm shift in contemporary political philosophy. In the article, this paradigm is defined as democratic insofar it claims, among other things, to leave enough room for democratic deliberations and citizens’ political autonomy. On this specific issue, Rawls and Habermas dialogue is still particularly fruitful. Both authors believe that contemporary political philosophy must be modest in some relevant theoretical and methodological aspects but they disagree on which of these aspects should be more or less modest. This article argues that when we look for the legitimate boundaries of the contemporary political philosophy, Rawls and Habermas projects should be seen as closely complementary to one another. On the one hand, the article partially agrees with Habermas’ objections to Rawls that political philosophy should not be too modest in providing orientations for the normative grounds of the political justification. On the other hand, against Habermas, the article remains on Rawls's side on the idea that political philosophy cannot be agnostic regarding the substantive and distributive issues of social justice. ","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"117 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134009553","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Para além da imagem distributiva-alocativa: uma interpretação relacional da teoria da justiça de John Rawls","authors":"Diana Piroli","doi":"10.5902/2179378667881","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667881","url":null,"abstract":"O artigo desafia certa interpretação da teoria da justiça rawlsiana que a concebe como um paradigma distributivo-alocativo concentrado na “distribuição de coisas” para pessoas entendidas como “portadoras de coisas”, como objeta Iris Young na sua obra magna. Dada a influência da objeção da filósofa nos debates em teorias da justiça, na primeira seção é reconstruída sua crítica do paradigma distributivo-alocativo dos trabalhos de Rawls. Na segunda seção, com base no artigo divisor de águas de Elisabeth Anderson, é argumentado em que sentido a intuição original de Young acerta no diagnóstico das desventuras dos debates distributivos da época, momento no qual se disputava o sentido do “igualitarismo social” da justiça rawlsiana. Em congruência com o diagnóstico descrito pelas autoras, Rainer Forst condensa suas intuições na célebre distinção das duas “imagens da justiça”: a distributiva-alocativa e a relacional. Ao passo que Forst concorda que no cenário contemporâneo concorre uma imagem da justiça – e do igualitarismo rawlsiano – como uma teoria distributiva-alocativa focada estritamente em distribuir recursos e bens pelas instituições; todavia, Forst argumenta que a justiça rawlsiana melhor se encaixa com a imagem relacional. Para mostrar seus aspectos relacionais, na quarta seção, são reconstruídas três ideias fundamentais de “justiça como equidade”: sociedade, pessoa e sociedade bem-ordenada.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129978947","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma Teoria da Justiça: a contribuição da Filosofia Política de Rawls para a Teoria do Direito","authors":"Bruno Camilloto, P. Urashima, Eduarda Landin","doi":"10.5902/2179378667516","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667516","url":null,"abstract":"O presente trabalho trata da relevância da justiça para a crítica/justificativa do Direito, enquanto forma de estruturar as instituições sociais. Tendo Uma Teoria da Justiça como foco, a questão central neste ensaio é: como Rawls mobiliza os conceitos jurídicos? O objetivo geral é dialogar com os elementos centrais da obra de Rawls buscando compreender qual o papel do Direito no argumento em defesa da justiça como equidade. Para tanto, primeiro, retoma-se sucintamente os objetivos gerais pretendidos por Rawls com a teoria elaborada. Em seguida, articula-se o uso de conceitos jurídicos com os objetivos pretendidos pelo autor em cada uma das três partes, para, então, enfatizar a serventia da justiça como equidade e da teoria política normativa aos juristas. Percorridos esses passos, defende-se a seguinte hipótese: o Direito é um elemento central na Teoria da Justiça de Rawls. Como desdobramento da hipótese, defende-se que para sustentar seu argumento central e desenvolver os principais elementos conceituais de sua obra, Rawls precisou recorrer aos conceitos jurídicos.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123356114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Equilíbrio Reflexivo e Conhecimento Moral: o caso da teoria da justiça como equidade","authors":"D. Coitinho","doi":"10.5902/2179378666931","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378666931","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é investigar o escopo do método do equilíbrio reflexivo e sua relação com o conhecimento moral, refletindo sobre o papel deste método na teoria da justiça como equidade de John Rawls. Para tal, iniciamos mostrando a influência do método na filosofia moral e política. Depois, a investigação tem por foco analisar a importância do equilíbrio reflexivo na teoria rawlsiana, destacando o uso do equilíbrio reflexivo estreito e amplo sobretudo nas obras “Outline of a decision procedure for ethics”, A Theory of Justice e “The independence of moral theory” e o uso do equilíbrio reflexivo geral e pleno nas obras Justice as Fairness,Political Liberalism, “Reply to Habermas” e The Law of Peoples. Na parte final do texto, a ideia é defender o equilíbrio reflexivo como um método bastante adequado para a obtenção da objetividade das crenças éticas, podendo ser interpretado como um tipo de conhecimento moral.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"61 27","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133087164","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Bernardo Leite Araujo, Rennan Guerra Pinheiro
{"title":"Rawls, justiça distributiva e regimes socioeconômicos","authors":"Luiz Bernardo Leite Araujo, Rennan Guerra Pinheiro","doi":"10.5902/2179378671021","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378671021","url":null,"abstract":"Em Uma teoria da justiça, John Rawls desenvolve os principais conceitos de sua concepção de justiça conhecida como “justiça como equidade”. Nosso foco é o aspecto distributivo desta concepção. O presente artigo procura mostrar características definidoras de uma sociedade organizada conforme as demandas de justiça dos dois princípios de justiça rawlsianos. Para tanto, exploramos os principais aspectos de uma democracia dos cidadãos-proprietários e do socialismo liberal, que são os exemplos de modelos de organização socioeconômica citados por Rawls como compatíveis com sua concepção de justiça.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"85 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120892378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A dor estética","authors":"Márcio Benchimol Barros","doi":"10.5902/2179378667876","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667876","url":null,"abstract":"No capítulo sobre a música do primeiro volume de O mundo como Vontade e como representação afirma Schopenhauer que a música produz um efeito (Wirkung) “…mais poderoso e penetrante que o das outras artes…” e ainda que esse efeito seria “…no todo semelhante ao das outras artes, apenas mais vigoroso, mais rápido, mais necessário e infalível”. Porém, a condição da experiência estética em geral, para Schopenhauer é, sabidamente, o aquietamento da Vontade. Cabe então perguntar como é possível que a música exerça um efeito poderoso, penetrante e vigoroso sobre o ouvinte sem que a Vontade seja excitada, fato que destruiria por completo a fruição estética. Pretendo tentar responder a essa questão a partir da consideração do capítulo “Sobre os sentidos” do segundo tomo da obra máxima de Schopenhauer, a qual servirá de base para uma reflexão sobre o significado da dissonância musical na estética schopenhaueriana e sobre o papel por ela desempenhado na apreensão da melodia, concebida como forma musical.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123403778","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Schopenhauer, os afetos e o pior dos mundos possíveis","authors":"Jarlee Salviano","doi":"10.5902/2179378665897","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378665897","url":null,"abstract":"Em contraposição ao otimismo de Leibniz, Schopenhauer afirma, nos Complementos a O Mundo como Vontade e Representação, que vivemos no \"pior dos mundos possíveis\", pois um \"pouquinho pior\" que fosse, não poderia subsistir. É dada já a miséria na sua medida exata, como afirmara o pessimista filósofo em sua tese sobre a quota de sofrimento, apresentada no Tomo 1 da referida obra. A causa mais imediata deste infortúnio, diz ele, são os afetos veementes e paixões violentas. Estas duas afecções, sempre citadas seguidas destes respectivos atributos, são apresentadas quando o filósofo se refere a certa \"desmesura\" da atividade da vontade, que conduz o indivíduo ao engano, à violência, à dor. Trata-se de verificar então a exata configuração destes dois conceitos, suas diferenças e importância para a doutrina schopenhaueriana da negação da vontade. Ver-se-á que afetos e paixões são inclinações, excitações irresistíveis, que impossibilitam a eficácia da apresentação de contramotivos e consequentemente da liberdade intelectual: sejam inclinações súbitas (afetos) ou profundamente enraizadas (paixões).","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"03 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127218166","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Schopenhauer – Philosophie für die Welt","authors":"M. Kossler","doi":"10.5902/2179378667749","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667749","url":null,"abstract":"In dem Beitrag wird die Philosophie Schopenhauers in einem dreifachen Sinne als „weltoffen“ präsentiert: 1.) als offen für unterschiedliche Kulturen, Religionen und Weltanschauungen; 2.) als offen für andere Fächer und Disziplinen der Wissenschaft; und 3.) als offen in systematischer Hinsicht. Charakteristisch und problematisch ist, dass diese Weltoffenheit mit einer festen philosophischen Grundüberzeugung korreliert. Wegen dieser Problematik ist der dritte, systematische Gesichtspunkt von besonderer Bedeutung, da er die Grundlage für die Spezifik der anderen Formen von Weltoffenheit darstellt. Im Hinblick auf die eigentümliche Kombination von systematischer Geschlossenheit und Offenheit der Philosophie Schopenhauers wird ihre Methode als Charakterisierung der Welt in ihren Grundzügen aus wechselnden, sie bereichernden Perspektiven entwickelt.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"44 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116311220","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}