{"title":"Mulheres negras em situação de rua","authors":"Raquel Suzan Evangelista Alves","doi":"10.52753/bis.v24i1.40051","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40051","url":null,"abstract":"Em quais bases se amparam as respostas que justificam a presença de corpos negros serem maioria em situação de rua? E de queforma afetam o acesso aos cuidados em saúde de mulheres, maiorias negras, em situação de rua? Temos por objetivo discutir acerca das expressões da colonialidade no processo de exclusão social no acesso à saúde das mulheres negras em situação de rua, a partir da experiencia profissional no Consultório na Rua. Desse modo, apresentaremos dois desdobramentos da colonialidade, a desumanização do corpo negro e o racismo, práticas que naturalizam o não reconhecimento do corpo feminino, majoritariamente negro nas ruas, enquanto merecedor de atenção e cuidado em saúde.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"43 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353682","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“É preciso comer com esperança”","authors":"Mariana Tarricone Garcia","doi":"10.52753/bis.v24i1.40024","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40024","url":null,"abstract":"Nos últimos anos as condições sociais da população brasileira têm se deteriorado, revelando um importante cenário de desemprego, insegurança alimentar e fome. A partir de 2016, o estado brasileiro iniciou um desmonte de políticas públicas de combate à fome, se intensificando ainda mais a partir de 2019. Apesar de ser evidente o aumento considerável da população em situação de rua, a fome entre essa população sequer é mensurada. Os direitos da População em Situação de Rua são constantemente violados, entre eles o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, garantido constitucionalmente a partir de 2010. O artigo discute o aumento da pobreza, insegurança alimentar, fome e vulnerabilidade social, especialmente nos grandes centros urbanos brasileiros.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"28 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353818","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"População em situação de rua e a ênfase aos vínculos familiares","authors":"Verônica Martins Tiengo","doi":"10.52753/bis.v24i1.40030","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40030","url":null,"abstract":"O presente trabalho, fruto de pesquisa bibliográfica e empírica, discute a expressão da questão social “população em situação derua”, apresenta o perfil desse heterogêneo grupo populacional e debate sobre a tendência de responsabilização das famílias pelosseus membros, com foco na individualização. O objetivo é discutir sobre a ênfase na promoção ou a restauração de vínculos familiares por parte das políticas sociais e como isso implica estratégias de enfrentamento ao processo de rualização.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"59 25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353805","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ygor Diego Delgado Alves, Pedro Paulo Gomes Pereira
{"title":"Operação Caronte e o vandalismo governamental na Cracolândia paulistana","authors":"Ygor Diego Delgado Alves, Pedro Paulo Gomes Pereira","doi":"10.52753/bis.v24i1.40055","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40055","url":null,"abstract":"Após 25 anos de atuação governamental sobre a Cracolândia, a Operação Caronte (OC) aparece como a perenização de ações violentas sobre as pessoas que vivem e frequentam a região. Os efeitos práticos mais relevantes da OC foram: 1) desestabilizara cena aberta de uso do crack; e 2) promover seu alargamento por diversos pontos que já haviam deixado de fazer parte da Cracolândia. Com base na ideia de vandalismo como recurso prático feito por traficantes de drogas em áreas que pretendem degradar para futuramente darem espaço ao tráfico e consumo de drogas; e considerando que o chamado crime seria tão importante para o capitalismo a ponto de, para Karl Marx, ser incorporado ao sistema, ao gerar novos serviços, como os de segurança, e oportunidades como a construção de novos bairros mais seguros. Nosso artigo propõe a ideia de vandalismo governamental, em busca de abarcar, o melhor possível, os desafios interpretativos presentes na OC. Concluímos que, de maneira semelhante a dos traficantes de drogas, a OC promove a decadência da cidade em um processo perene de vandalismo governamental, com intuito de expulsar os moradores, deixando-lhes a opção de se retirarem da região ou contratarem serviços de segurança.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353854","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Sua esmola também mata.”","authors":"Mônica Santos de Souza MeloI","doi":"10.52753/bis.v24i1.40002","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40002","url":null,"abstract":"Este estudo se propõe a refletir a respeito da repercussão de campanhas contrárias à doação de esmolas a pessoas em situação derua, que vêm se tornando frequentes em algumas cidades brasileiras. Nosso objetivo é identificar quais as principais teses defendidas pelos segmentos responsáveis por essas campanhas e pelas pessoas que as apoiam. Para isso, vamos tomar como corpus alguns cartazes que foram publicados no Instagram do Padre Júlio Lancellotti e os comentários de internautas a favor das campanhas, publicados no mesmon Instagram. Para a descrição e análise dos dados recorremos aos pressupostos da Teoria Semiolinguística do Discurso, o que nos permitiu, a partir da descrição dos principais procedimentos associados aosmodos de organização enunciativo, descritivo, narrativo e argumentativo, propostos por Charaudeau (2008)1, identificar os imaginários representados nos discursos em questão. A partir das análises, constatamos que os discursos contrários às esmolas se fundamentam em valores de ordem ética e pragmática pautados na tese de que as doações são diretamente responsáveis pela manutenção das pessoas na rua e por todos os prejuízos que isso pode causar.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"368 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353718","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isabela Dias Mendonça de Araújo, Ligia Rivero Pupo
{"title":"Articulação intersetorial entre a Atenção Psicossocial e o Sistema Único de Assistência Social","authors":"Isabela Dias Mendonça de Araújo, Ligia Rivero Pupo","doi":"10.52753/bis.v24i1.40063","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40063","url":null,"abstract":"A População em Situação de Rua (PSR) é uma população heterogênea e crescente no Brasil, excluída de direitos sociais, tais comosaúde, educação, trabalho, moradia, lazer e segurança. Diversos estudos revelam a alta prevalência de sofrimento mental entre aPSR e a relevância de políticas e ações integradas para o cuidado. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) são sistemas essenciais na atenção integral à saúde mental dessa população. Objetivo: identificar as estratégias de articulação intersetorial entre RAPS e SUAS utilizadas em Franco da Rocha para o cuidado psicossocial da PSR nos anos de 2020 e 2021. Metodologia: estudo de caso, com entrevistas semiestruturadas com gestores e profissionais das duas redes, tanto da atenção básica como da atenção especializada. Conclusão: Percebeu-se que a atenção básica desempenha papel secundário na atenção à saúde desta população e o único equipamento da RAPS envolvido em cuidado em saúde mental é o CAPS ad; não há planejamento intersetorial de linhas de cuidado; não existe rastreamento de problemas psicossociais e de sofrimento mental junto à PSR nas duas redes; não há busca ativa deste grupo por outros serviços além do Centro Pop; as relações entre os profissionais das duas redes acontecem em nível pessoal, não institucional.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Causas e efeitos dos estigmas sociais na desassistência em saúde de populações vulneráveis","authors":"C. Brito","doi":"10.52753/bis.v24i1.40001","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40001","url":null,"abstract":"Estigmas associados à População em situação de rua (PSR) e às Pessoas privadas de liberdade (PPL) são fruto de uma construçãosocio-histórica e implicam sofrimento físico e psíquico, rupturas familiares e sociais, afetando a reintegração social e o direito à cidadania. A proposta deste ensaio é refletir sobre estigmas e discriminações impregnados na vida cotidiana da PSR e PPL, suas causas estruturantes e consequências no cuidado de saúde. Nosso argumento é que eles constituem importantes barreiras no cuidado para aquelas pessoas mais necessitadas, bem como no autocuidado. Por outro lado, os profissionais de saúde têm papel estratégico no seu enfrentamento. Para percorrer esse caminho, utilizou-se contribuições teóricas das ciências humanas-sociais e experiências da vida real, obtidas por meio de entrevistas com essas populações e profissionais de saúde que as atendem. Nossa aposta é que conhecer melhor aquilo que se teme e refletir sobre nossas ações, geralmente burocráticas e automatizadas, representam passos importantes para a ressignificação e diminuição de preconceitos, impactando também a vida do binômio profissional-paciente e a produção de sentido e melhoria do cuidado prestado.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353773","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Tão humano quanto você","authors":"Dario De Sousa e Silva Filho, Larissa Montel","doi":"10.52753/bis.v24i1.40018","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40018","url":null,"abstract":"Utilizando o Rio de Janeiro como cenário de disparidades sociais, e com base em reflexões acerca do direito à cidade e o pressuposto de humanidade, o presente ensaio busca ecoar as vozes de pessoas em situação de rua nas suas vivências como os “outros” da cidade. A partir da análise de cartas elaboradas pela população de rua para os residentes em seu entorno, nas atividades de rodas de conversa do Projeto RUAS em 2019, percebe-se que os processos higienistas e de exclusão camuflam um debate mais pungente, do que (e de quem) é considerado humano em nossa sociedade. E a população em situação de rua está atenta a isso, no momento em que reforça uma série de reivindicações que clamam pela dignidade de um tratamento humano na cidade.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353715","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Definições e nominações sobre a população em situação de rua","authors":"Edson Benedito Rondon Filho, Claudia Cristina Ferreira Carvalho","doi":"10.52753/bis.v24i1.40017","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40017","url":null,"abstract":"Por meio de revisão integrativa de literatura produzida em pesquisas realizadas em língua portuguesa, referente ao período de 2016a 2020, existente na base de dissertações e teses da CAPES, este artigo objetiva analisar como a população em situação de rua é definida pelos pesquisadores no campo das pesquisas das Ciências Sociais, Humanas e da Saúde, com especial destaque na Antropologia, Ciência Política, Direito, Educação, Psicologia, Saúde Coletiva e Sociologia. A abordagem é quanti-qualitativa, de caráter exploratório e fundamentado na metodologia informacional do NVivo .10.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"64 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353739","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"cidade como espaço de agenciamento e educabilidade para pessoas em situação de rua","authors":"Cleylton Rodrigues da Costa","doi":"10.52753/bis.v24i1.40053","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v24i1.40053","url":null,"abstract":"O presente trabalho busca compreender a diversidade das vivências da população em situação de rua na cidade de Mossoró, interior do Estado do Rio Grande do Norte. A cidade estudada vem aumentando expressivamente a população em situação de rua nos últimos anos, tornando urgente estudar as suas estratégias de sobrevivência, suas leituras com o espaço urbano e, sobretudo,como esses sujeitos buscam na rua agenciamento de aprendizagens (para sobreviver) e autocuidados (para se manterem vivos)em um espaço tão negado e hostil. Por meio do trabalho de campo e do uso da etnografia como estratégia metodológica da pesquisa, foi possível encontrar diversas estratégias de sobrevivências, bem como uma cidade simbólica construída pelos sujeitos estudados. Estes resultados reforçam a hipótese da cidade como espaço de sobrevivência da população em situação de rua e a sua capacidade pedagógica de produzir uma cidade imaginária diferente da cidade vivida pelos outros sujeitos que não têm a rua como casa.","PeriodicalId":502265,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139353768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}