{"title":"Errata: Revista Brasileira de História - RBH-2023","authors":"","doi":"10.1590/1806-93472020v43n93-05e","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472020v43n93-05e","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":"121 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135095991","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A luta do Regime Fascista Português contra a “subversão” em Moçambique: O jornal Ressurgimento, 1968-1973","authors":"Alda Saide","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-11","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-11","url":null,"abstract":"RESUMO O colonialismo português em Moçambique caracterizou-se pela exploração dos moçambicanos, aos quais eram negados os direitos civis e políticos, e dos recursos naturais do país. Quando Caetano se tornou Presidente do Governo de Portugal e do Ultramar, em 1968, introduziu algumas mudanças cosméticas, a exemplo da criação do jornal Ressurgimento, no qual os presos eram obrigados a professar arrependimento e patriotismo. Escrita por presos políticos, a folha visava chegar à população moçambicana dos distritos mais afetados pela “subversão”, à opinião pública estrangeira, em particular dos países que rodeavam Moçambique, e finalmente à sede da FRELIMO em Dar es Salaam. Este estudo visa analisar o conteúdo do jornal, considerando-o enquanto documento histórico e instrumento de propaganda do sistema colonial, bem como averiguar o seu papel de documento, que se abre a uma multiplicidade de leituras que podem ultrapassar o contexto colonial.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44348437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A literatura e o império lusitano: silêncio e palavra em tempos de exceção","authors":"R. Chaves","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-05","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-05","url":null,"abstract":"RESUMO A sobreposição dos conceitos de pátria e império, muito incentivada pelo Estado-Novo, ainda incide nos debates sobre a história colonial, e por muito tempo reduziu o potencial crítico da política e da vida literária na metrópole lusitana. Recortada pelas contradições de um colonialismo obcecado pela ideia da singularidade, a sociedade portuguesa, somente depois da radicalização das relações nas colônias, formulou respostas que vieram a conferir densidade à crítica anticolonial, iniciada nos territórios invadidos, em que os escritores aliaram renovação estética e ética libertária.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43126859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Environmental History and Public History: Perspectives for (re)igniting the dialogue in Brazil","authors":"Fabíula Sevilha","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-15-a","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-15-a","url":null,"abstract":"ABSTRACT Environmental History and Public History were institutionalized in the 1970s. However, the dialogue between the two still lacks a greater understanding by Brazilian historiography. In this article, I discuss the intricacies and consequences of this lack of systematization. I start assuming that historiographical analyses of Environmental History in Brazil lead to an overlap: although Public History is present as a practice within the works of environmental historians, it is still examined through the lenses of Social History and Oral History. Divided into three sections, the article first maps the dialogue between Public History and Environmental History. Then, it addresses how concerns inherent to Public History entered Brazilian environmental historiography. Finally, it investigates perspectives opened by the idea of Environmental History as a way of thinking, of Public History as a means of shared action and Oral History as a tool.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44242970","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Hitler na mira das conspirações","authors":"Wilson de Oliveira Neto","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-21","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-21","url":null,"abstract":"O ano era 2000, e o autor desta resenha cursava o segundo ano da Graduação. Tratava-se de uma disciplina propedêutica. Durante uma das aulas, a professora responsável, em um comentário que não tinha ligação alguma com o conteúdo daquela aula, sugeriu, em tom quase peremptório, que os judeus dominavam a economia e a política internacionais. A estocada da professora foi o bastante para, dali em diante, desencadear-se um bate-boca entre ela e dois alunos presentes, o que só se encerrou com o término da aula. Foi a primeira vez que o autor entrou em contato com uma antiga teoria conspiratória a respeito de uma suposta dominação mundial exercida pelos judeus, por meio dos sistemas financeiro e político. Não seria, porém, a última ocasião em que ele ouviria provocações semelhantes. Até porque declarações antissemitas são recorrentes na sociedade brasileira, apesar dos esforços das leis e de instituições de que, entre outras, serve de exemplo o Museu do Holocausto, em Curitiba. Não são novidades crenças que atribuem o que ocorre ao nosso redor a um plano perverso de dominação de um grupo obscuro de pessoas. Tais crenças, expressas por teorias conspiratórias, são exploradas por meio do cinema, da literatura ou mesmo da política. Contudo, a partir deste século elas parecem ganhar um novo impulso por intermédio da internet e, especificamente, das redes sociais, assim como pela disseminação da desinformação e das notícias falsas, que tornam difícil o discernimento entre verdade e inverdade (Evans, 2022). As teorias conspiratórias envolvem eventos reais variados. Porém, em nenhum lugar “a propagação de teorias da conspiração e de ‘fatos alternativos’ tornou-se mais óbvia do que nas hipóteses e explicações revisionistas acerca da história do Terceiro Reich [...]”, afirma Richard J. Evans (2022, p. 11) na introdução","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45063982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diante do abismo, observando a história","authors":"Fernando Nicolazzi","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-19","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-19","url":null,"abstract":"Há muitas formas de se olhar o abismo, assim como há muitas formas de se olhar do abismo. Isso é o que nos lembram Fábio Franzini e Luís Filipe Silvério Lima, logo no início da apresentação à coletânea Olhar o abismo: visões sobre o passado e o presente do Brasil atual, por eles organizada e publicada em 2021. Sem dúvida, “é fácil olhar para um abismo quando se está fora dele” (Franzini; Lima, 2021, p. 9), e esta visão pode, muitas vezes, ter algo de excepcional, algo que, no lugar do temor, nos coloque diante da beleza de uma paisagem extraordinária. Mas nem sempre é o caso. Há situações em que o abismo que está diante dos olhos nos provoca uma indesejável sensação de aturdimento e, atordoados, de repente nos sentimos em queda livre no espaço vazio que do abismo se abre. Daí a pergunta que talvez suspenda a possibilidade de se ver algo de belo na cena: “e quando nos vemos caindo no abismo e ele parece ser tudo o que nos cerca? Para onde se olha, e como?” (Franzini; Lima, 2021, p. 9). Ou seja, se, em algumas vezes, o abismo é o que surpreende a visão, em outras é justamente o que impossibilita o olhar. Não sem razão, fechar os olhos diante do abismo é um ato que ocorre de forma quase instintiva. Mas muitas vezes é preciso que os olhos permaneçam abertos. Olhar o abismo ou olhar do abismo é muito mais do que uma simples metáfora, considerando o lugar a partir do qual Franzini e Lima escrevem: um observatório. O “Observatório da História”, vinculado ao Departamento e ao Programa de Pós-Graduação em História da Unifesp, onde ambos são docentes, foi criado a partir da iniciativa de historiadores e historiadoras de diferentes universidades brasileiras em 2016. Sob a premissa de que uma “historiografia crítica e autoconsciente” é condição necessária para toda e qualquer prática historiográfica, o Observatório promove um espaço de discussão para","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41769377","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Dear Pandit Jawaharlal Nehru: Goa and the Foundations of the Indian National Liberation Movement","authors":"Sandra Ataíde Lobo","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-08","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-08","url":null,"abstract":"ABSTRACT This paper addresses the understudied early liberation movement in Goa, under the leadership of Tristão de Bragança Cunha (Chandor, 1891-Bombay, 1958), evidencing its building in the intersection of local, national, and international histories, since Cunha achieved the recognition of the Goa Committee in the Indian National Congress. The ideas and views elaborated by Cunha in those years set the core ideas and political basis of the influential wing led by him in Goan nationalism. The study is substantially based on a set of documents, unapproached before, accessed in 2018 at the Nehru Memorial Museum and Archive (New Delhi).","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45938609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estudos literários africanos e literatura-mundo: reflexão sobre a epistemologia da crítica literária","authors":"I. Mata","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-04","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-04","url":null,"abstract":"RESUMO Parece hoje incontornável, no campo dos estudos literários, a discussão sobre a ampliação do cânone. A consciência da diversidade do mundo impõe que se considerem outros paradigmas que deem conta da multiplicidade das tradições literárias de geografias culturais (semi)periféricas. Impõe-se, com efeito, uma nova perspectiva epistemológica em que é possível pensar a literatura a partir das suas densas relações, para além de binarismos redutores. Um dos instrumentos é facultado pela categoria literatura-mundo, propulsora de uma mudança epistemológica que permite pensar as produções culturais para além do seu lugar original, de sua geografia cultural e da historicidade. Trata-se de uma categoria em fase de consolidação na crítica literária do mundo da língua portuguesa, que tem permitido, como gesto comparatista, uma abordagem cosmopolita no estudo das literaturas em português, pelas articulações alternativas no estudo comparado dessas literaturas.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49303930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Intelectuais e a censura em Portugal: o caso do livro Luuanda, de José Luandino Vieira","authors":"Tania Macedo","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-10","url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo apresenta os fatos que marcaram a premiação e a censura ao livro Luuanda, do autor angolano José Luandino Vieira, a partir de documentos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado/Direção Geral de Segurança (PIDE/DGS) do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa (Portugal), e de bibliografia portuguesa e angolana. A partir daqueles acontecimentos, analisa alguns dos caminhos da censura no regime fascista de Salazar e aponta o tratamento diferente que este deu aos intelectuais portugueses e ao autor angolano.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47433342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mário Domingues, Ferreira de Castro e a “linha de cor” nas letras portuguesas","authors":"P. S. Pereira","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-07","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-07","url":null,"abstract":"RESUMO O escritor e jornalista Mário Domingues (1899-1977) vem sendo lentamente redescoberto, sobretudo pela sua faceta de articulista no jornal anarquista A Batalha, no qual torna-se o primeiro intelectual português a defender publicamente a independência das colônias africanas, nos anos de 1920. Suas posições declaradamente antirracistas e anticolonialistas refletem-se também em sua produção ficcional, nomeadamente nos romances O Preto do Charleston (1929) e O Menino entre gigantes (1960), e em obras censuradas pelo Estado Novo, como Má raça (1938). Analiso as tendências do discurso antirracista de sua prosa em comparação com Sangue Negro (1923), de Ferreira de Castro, um dos únicos exemplos de ficção antirracista de autoria branca neste período em Portugal, procurando entender o alcance e os limites do antirracismo durante a expansão do poder colonial português na África, e a afirmação dos movimentos modernista e neorrealista nas letras portuguesas.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49666849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}