{"title":"A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE AS VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RISCO DE FRAUDE CONTÁBIL NO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO","authors":"Sabrina Rafaela Pereira Borges, M. C. Andrade","doi":"10.4270/RUC.2018320","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018320","url":null,"abstract":"A maioria dos casos divulgados no Brasil sobre fraudes contábeis está associada às instituições financeiras bancárias. Contudo, não existe um consenso sobre quais variáveis contábeis e não contábeis possuem relação com os antecedentes e características do risco de fraudes contábeis em bancos, cujo setor, geralmente, é excluído quando da análise de diversos setores em conjunto. Assim, este estudo tem como objetivo investigar a opinião de especialistas (professores, analistas financeiros e auditores) sobre quais dessas variáveis podem estar associadas ao risco de fraudes contábeis em instituições financeiras bancárias. Para alcançar o objetivo proposto, foi utilizada a técnica Delphi com a aplicação de questionários a 21 especialistas. Pode-se inferir, após as análises dos resultados, que, na visão dos especialistas, a existência de poucos mecanismos de controle da fraude, a fraca governança corporativa, a não existência de um comitê de auditoria, a existência de muitas transações entre organizações de um mesmo grupo empresarial, a baixa proporção de diretores externos no conselho de administração, a existência de planos de ações e bonificações para os gestores, a existência de um ambiente de alta pressão por desempenho, a influência do ambiente econômico e a existência de infrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão mais relacionadas ao risco de fraude contábil em bancos do que a natureza das contas contábeis e os indicadores econômico-financeiros. Espera-se que os resultados da pesquisa possam auxiliar aos diversos usuários das demonstrações contábeis no desenvolvimento de uma avaliação crítica quanto ao risco de relatórios financeiros de bancos.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"117 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122442925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vanessa Rodrigues dos Santos Cardoso, Daniel Azevedo Pansani, A. Serrano, M. Wilbert
{"title":"SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DE CURTO E LONGO PRAZO APLICADA AOS MUNICÍPIOS AGREGADOS","authors":"Vanessa Rodrigues dos Santos Cardoso, Daniel Azevedo Pansani, A. Serrano, M. Wilbert","doi":"10.4270/RUC.2018317","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018317","url":null,"abstract":"A recente piora das condições macroeconômicas do país, com reflexos no agravamento das finanças públicas nos três níveis de governo trazem à tona preocupações com a sustentabilidade da dívida pública. As diversas repactuações da dívida municipal realizadas desde 1987, bem como a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limitou despesas e endividamento, com vistas a estabelecer maior governança à Administração Pública, são exemplos de esforços do Governo Federal para conter a deterioração da situação fiscal dos entes subnacionais. Nesse sentido, espera-se que as dívidas contraídas por estes entes sejam sustentáveis. Dessa forma, este estudo objetiva identificar a existência de condição de sustentabilidade da dívida pública municipal agregada com base em testes de estacionariedade e cointegração da dívida com o resultado primário, assim como pela reação desse último às variações daquela. A verificação mês a mês, compreendendo o período de 2002 a 2018, foi realizada por meio do teste proposto por Pasinetti (1998). Os resultados econométricos indicaram sustentabilidade para o período completo de 2002 a 2015. Entretanto, o teste de Pasinetti apontou persistência de insustentabilidade por quarenta e seis meses consecutivos iniciados em fevereiro de 2015 até novembro de 2018, havendo relação com a recessão econômica. Os achados indicam que as medidas de socorro implementadas pelo Governo Federal e a austeridade pretendida pela LRF não foram suficientes para manter a dívida pública dos municípios em patamar considerado sustentável nos períodos recentes.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"496 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117334686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Antônio, Ralph Melles Sticca, Marcelo Augusto Ambrozini
{"title":"QUAIS EVENTOS CORPORATIVOS INFLUENCIAM OS RETORNOS DAS AÇÕES? UM ESTUDO BASEADO EM BOOTSTRAP","authors":"R. Antônio, Ralph Melles Sticca, Marcelo Augusto Ambrozini","doi":"10.4270/RUC.2018318","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018318","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é verificar o impacto que determinados eventos corporativos causam no retorno das ações de empresas brasileiras, principalmente os relativos a divulgação de: a) grupamentos de ações; b) desdobramento de ações; c) distribuição de proventos (dividendos e JCP); e d) alterações de ratings de crédito. Diferente dos estudos anteriores desenvolvidos no Brasil sobre o tema, o presente trabalho utiliza estudos de eventos baseado em Bootstrap, cujo principal benefício é o ajuste para pequenas amostras, como é o caso dos eventos coletados de alterações de ratings (com 274 observações), grupamentos (com 479 observações) e desdobramentos (com 306 observações), em comparação ao número de eventos de divulgações de dividendos e JCP (com 10.258 observações). O período mínimo de análise foi de dez anos, ou seja, de janeiro de 2006 a dezembro de 2015 e os resultados indicaram que as distribuições de dividendos e JCP influenciaram o mercado positivamente, já que o retorno anormal médio das ações foi de 0,70% no dia do evento. Os desdobramentos de ações também foram capazes de influenciar o mercado, já que no dia do evento o retorno médio anormal das ações foi de 1,96%. Por sua vez, os grupamentos de ações não apresentaram retornos anormais estatisticamente significantes, mas pôde-se inferir graficamente que o retorno das ações em torno deste evento segue uma tendência de baixa.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127236358","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Felipe Rodrigues Cruz, Ana Clara de Souza Paiva, J. Cunha, João Estevão Barbosa Neto
{"title":"TRÊS VISÕES SOBRE ÉTICA E EVASÃO FISCAL: COMO SE POSICIONAM OS ESTUDANTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS?","authors":"Felipe Rodrigues Cruz, Ana Clara de Souza Paiva, J. Cunha, João Estevão Barbosa Neto","doi":"10.4270/RUC.2018212","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018212","url":null,"abstract":"A evasão fiscal é um problema comportamental que ameaça a capacidade do governo de levantar receitas. Porém, ainda são poucos os trabalhos que examinam a não-conformidade com as obrigações tributárias sob um olhar ético. Na literatura sobre o tema, emergiram três visões relacionadas à ética da evasão fiscal. A primeira assume que a evasão nunca é ética. A segunda assume que a evasão é sempre ou quase sempre ética. A terceira visão está associada à noção de que a evasão não é absolutamente antiética. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo investigar como 195 estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia de Universidades Federais de Minas Gerais se posicionam em relação a essas três visões, partindo do modelo de McGee, Ho e Li (2008), que apresenta 15 afirmações sobre a evasão fiscal. Os estudantes foram classificados de acordo com sua visão por meio de uma análise de cluster e analisaram-se as associações de variáveis como idade, sexo, etc. com cada um dos grupos formados. Após a realização de uma análise de cluster, constatou-se que a maioria dos estudantes foi posicionada no grupo que considera a evasão como sempre antiética, enquanto a menor parte considera a evasão como ética. Constatou-se que as mulheres são menos propensas à evasão fiscal e que indivíduos de maiores faixas de idade são menos propensos a enxergar a evasão como ética. Em relação aos cursos, percebeu-se que os alunos de Ciências Contábeis são menos propensos à evasão fiscal em relação aos alunos dos cursos de Administração e Ciências Econômicas. Por fim, sintetizaram-se as visões de cada um dos grupos por meio da análise do Discurso do Sujeito Coletivo.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"497 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116202964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
I. Silva, G. Miranda, Edvalda Araújo Leal, J. Pereira
{"title":"ESTRATÉGIAS DAS COORDENAÇÕES DOS CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PARA COMBATER A EVASÃO","authors":"I. Silva, G. Miranda, Edvalda Araújo Leal, J. Pereira","doi":"10.4270/RUC.2018211","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018211","url":null,"abstract":"A evasão escolar é um fenômeno presente no sistema educacional público e privado que gera grandes impactos sociais. No ensino superior brasileiro, as taxas de evasão, nos cursos presenciais e a distância, correspondem a 24,9% e 28,8%, respectivamente. O presente estudo se propôs a analisar e identificar, na percepção dos coordenadores de curso, as ações de retenção praticadas nos cursos de Ciências Contábeis do Brasil e a sua relação com o nível de evasão da IES. A amostra ficou composta por 155 coordenadores vinculados a IES privadas (83,2%) e públicas (16,8%) de todas as regiões brasileiras. Para tratamento dos dados, foram utilizadas a estatística descritiva, as comparações múltiplas de proporções, as comparações de médias e a regressão linear múltipla. Os resultados da regressão demonstraram que as IES em que a coordenação promove a integração acadêmica dos alunos tendem a apresentar menores taxas de evasão, incluindo-se ações para acompanhamento e intervenção em relação às dificuldades de ensino-aprendizagem ao longo do curso. Também se mostraram relevantes o acompanhamento à frequência do aluno, bem como o oferecimento de orientações sobre o curso aos alunos no ato de matrícula. Identificou-se ainda que os cursos do turno noturno apresentam maiores índices de evasão se comparados aos do turno integral. Os testes estatísticos, por sua vez, indicaram que as bolsas de auxílio financeiro e os descontos nas mensalidades escolares oferecidas pelas IES, bem como a oferta de monitorias ou atendimento extraclasse para suprir deficiências do aluno ao longo do curso, tendem a reduzir as taxas de evasão. Infere-se, com base nos resultados, que, à medida que IES, coordenadores e docentes adotarem estratégias semelhantes a essas, e que contribuam com o debate sobre políticas que visem à retenção dos estudantes universitários, o fenômeno da evasão poderá ser erradicado ou, pelo menos, minimizado no meio universitário.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121683443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O IMPACTO DA OCPC 07 SOBRE O TAMANHO E A LEGIBILIDADE DAS NOTAS EXPLICATIVAS DE COMPANHIAS BRASILEIRAS","authors":"M. D. C. Gomes, R. Ferreira, V. Martins","doi":"10.4270/RUC.2018216","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018216","url":null,"abstract":"A divulgação de informações irrelevantes em Notas Explicativas (NEs) vem acarretando em demonstrativos financeiros longos e de difícil leitura. Como forma de aumentar a qualidade das NEs, com ênfase no princípio da relevância, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu em 2014 a Orientação Técnica – OCPC 07 – Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral. Para verificar os eventuais efeitos da publicação da OCPC 07 sobre o tamanho e a legibilidade das notas explicativas de companhias brasileiras, este trabalho utilizou-se de técnicas de mineração de textos e de quantificação de elementos textuais para a coleta de dados em NEs. Por meio de softwares específicos, as empresas listadas no Novo Mercado foram analisadas com testes de diferença de médias e um modelo de regressão linear, no que tange às quantidades de páginas, caracteres, palavras, sílabas, frases, parágrafos e tempo estimado de leitura, comparando as NEs anuais de 2013 com as de 2014. Os resultados mostram que a grande maioria das empresas reduziu o tamanho de suas NEs e que as empresas que fizeram menção à OCPC 07 apresentaram uma redução ainda maior do que as demais. Em números absolutos, houve uma redução média total de 6,5 páginas; para as empresas que citaram a OCPC 07, a redução foi de 13 páginas. Os resultados indicam que as NEs ficaram menores, porém não mais fáceis de serem lidas. Com a utilização do índice de legibilidade de Flesch, observou-se que os níveis de qualidade de escrita não se alteraram após a orientação técnica. A relação positiva entre tamanho e legibilidade evidencia a dificuldade de diminuir o volume de NEs e, ao mesmo tempo, aumentar a qualidade de leitura das mesmas, o que pode ser um obstáculo para o alcance de melhores níveis de disclosure contábil.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"3 12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133315691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mateus Zanatta, Tiago Wickstrom Alves, André Luis Korzenowski
{"title":"INVESTIMENTO AMBIENTAL E DESEMPENHO ECONÔMICO: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO","authors":"Mateus Zanatta, Tiago Wickstrom Alves, André Luis Korzenowski","doi":"10.4270/ruc2020315","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/ruc2020315","url":null,"abstract":"A relação entre investimentos ambientais e retorno tem sido amplamente analisada pelos pesquisadores que abordam os investimentos como determinantes dos retornos, ou vice e versa, ou ainda é estimada nas duas direções em outros estudos. Contudo, esses procedimentos não definem quem é causa e quem é efeito. Assim, o objetivo desta pesquisa é determinar a relação de causa e efeito, no sentido de Granger, entre investimento ambiental e desempenho financeiro. Para isso, utilizou-se o teste de causalidade de Granger, aplicado em modelo de Painel com efeitos fixos para as empresas, com dados de 97 companhias que compõem a Brasil Bolsa Balcão (B3) e publicaram seus investimentos ambientais conforme o balanço social IBASE ou o Relatório de Sustentabilidade Global Reporting Initiative (GRI), para o período de 1996 a 2017. As variáveis que representaram o investimento ambiental foram o Indicador Ambiental do Balanço Social IBASE e o item EN30 e EN31 do GRI. Para o desempenho econômico foram utilizados o Retorno sobre o Patrimônio (ROE) e o Retorno sobre os Ativos (ROA). Os resultados obtidos permitiram definir a causalidade no sentido de Granger, com um nível de significância de 10%, de que o desempenho econômico determina os investimentos ambientais quando utilizado o ROA como medida de retorno, estabelecendo-se assim uma base para pesquisas futuras. Para o ROE, a relação de causa e efeito no sentido de Granger não foi definida, indicando a possibilidade de estudos futuros testarem a hipótese de que empresas com elevado ativo tenham, possivelmente, maiores impactos ambientais, o que poderia explicar o desempenho como determinante dos ativos ambientais.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121346874","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CASH HOLDINGS IN BRAZIL: A STUDY CONSIDERING THE EFFECTS OF FINANCIAL CONSTRAINTS AND THE ADOPTION OF INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS","authors":"Aviner Augusto Silva Manoel, M. B. C. Moraes","doi":"10.4270/RUC.2018214","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018214","url":null,"abstract":"Firms use of internal and external sources to finance their activities. However, in the presence of imperfections in capital market, such as information asymmetry, agency problems and transaction costs, they may opt for one over another. In this sense, evidence obtained from previous studies suggests that cash holdings are more valuable for restricted companies than for unrestricted ones. Furthermore, the IFRS adoption is one of the most important subjects in recent accounting history. We analyze, in this article, the effects of financial constraints and the IFRS adoption on cash management in Brazil. For that, we used the Generalized Method of Moments (GMM) by dynamic panel data in order to explicitly consider the problems of endogeneity. The sample used comprises 219 public firms from 2000 to 2017. Our results indicate that, on average, the cash management of firms is influenced by its level of financial constraint. Financially constrained firms by size criteria and dividend-paying hold more cash than the smaller ones and non-dividend paying firms, respectively. We also verify a significant reduction in cash levels after the mandatory adoption of IFRS. Finally, our results reveal that firms’ leverage, profitability, growth opportunities, current liquidity, net working capital and short-term debt are important in determining cash holdings in Brazil.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114286623","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO SUINÍCOLA SOB O ENFOQUE DAS EXTERNALIDADES","authors":"Silvana Dalmutt Kruger, S. Petri","doi":"10.4270/RUC.2018215","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018215","url":null,"abstract":"O estudo tem por objetivo estabelecer um conjunto de indicadores e métricas para avaliação da sustentabilidade da produção suinícola, visando à evidenciação das externalidades positivas e negativas da atividade. Utiliza-se da Técnica Delphi como procedimento metodológico de apoio para o desenvolvimento da pesquisa, as etapas de operacionalização foram: (i) Identificação inicial de indicadores de sustentabilidade por meio da literatura; (ii) Realização de entrevistas junto aos especialistas e posterior aplicação de questionário, visando identificar parâmetros legais e aceitáveis para as métricas dos indicadores de desempenho ambiental, social e econômico-financeiro; (iii) A partir das métricas ordinais (níveis superiores e inferiores), identificam-se as escalas cardinais por meio das funções de valores lineares, permitindo identificar as taxas de compensação e a valoração do conjunto de indicadores ambientais, sociais e econômico-financeiros; (iv) Aplicação do constructo de indicadores e métricas, denominado Sistema de Gestão e Avaliação da Sustentabilidade da Suinocultura – SIGEASS, junto a uma entidade rural.. O SIGEASS é composto por um conjunto 10 indicadores e 60 métricas de avaliação da sustentabilidade. O resultado do teste de aderência do SIGEASS evidenciou externalidades negativas nos indicadores ambientais de avaliação do solo e energia. Os indicadores ar/efeito estufa e remuneração do capital investido apresentaram externalidades positivas, enquanto seis indicadores se apresentaram com avaliação de conformidade. A avaliação da sustentabilidade a partir do SIGEASS, evidencia as externalidades positivas e negativas da atividade suinícola, visando minimizar externalidades negativas em prol de melhores práticas de sustentabilidade.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"97 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133841964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Baldissera, Adhmir Renan Voltolini Gomes, Aládio Zanchet, Clóvis Fiirst
{"title":"GERENCIAMENTO DE RESULTADOS EM COMPANHIAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL: INFLUÊNCIA DA ADOÇÃO DO CPC 17","authors":"J. Baldissera, Adhmir Renan Voltolini Gomes, Aládio Zanchet, Clóvis Fiirst","doi":"10.4270/RUC.2018213","DOIUrl":"https://doi.org/10.4270/RUC.2018213","url":null,"abstract":"No Brasil, a convergência aos padrões contábeis internacionais afetou a realidade das empresas de construção civil, em virtude da adoção do Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção, permitindo certa discricionariedade aos preparadores. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi verificar o efeito da adoção do CPC 17 no gerenciamento de resultados das empresas brasileiras do setor de construção civil listada na B3 (Brasil Bolsa Balcão). Delineou-se esta pesquisa por meio de uma abordagem quantitativa, realizando-se um estudo empírico. A amostra foi composta pelas companhias brasileiras listadas na B3 do setor de construção civil, cujos dados foram coletados por meio da Economática® e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para o período de 2007 a 2012. Aplicou-se o modelo desenvolvido por Kang e Sivaramakrishnan (1995) para estimar o gerenciamento de resultados. Os dados desta pesquisa demonstraram que no período analisado os níveis de gerenciamento de resultados das empresas do setor de construção civil são decrescentes. Além disso, observou-se que essas empresas gerenciam para baixo os seus resultados, demonstrando que as escolhas contábeis dos gestores não são somente para aumentar seus resultados. Os resultados permitiram concluir que existe diferença significativa nas práticas de gerenciamento antes e depois da vigência da norma, com uma influência negativa do CPC 17 nos níveis de gerenciamento de resultados das empresas. Como contribuição este artigo alerta sobre o possível aumento no gerenciamento de resultados decorrente da adoção do CPC 47 após o primeiro ano.","PeriodicalId":437931,"journal":{"name":"Revista Universo Contábil","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117053190","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}