Aichely Rodrigues da Silva, Claudinei José Rodrigues, Alessandra Larissa D' Oliveira Fonseca
{"title":"SUSCETIBILIDADE À EUTROFIZAÇÃO E CENÁRIOS FUTUROS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COSTEIRAS","authors":"Aichely Rodrigues da Silva, Claudinei José Rodrigues, Alessandra Larissa D' Oliveira Fonseca","doi":"10.18764/2446-6549.e202323","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202323","url":null,"abstract":"As bacias hidrográficas sofrem pressões antrópicas que causam estresse ambiental, como o processo de eutrofização que provoca perda da suscetibilidade ambiental. A pesquisa objetivou relacionar o processo de eutrofização com fatores antropogênicos, como: crescimento populacional, abrangência da coleta e tratamento de esgotos e planejamento urbano. Neste estudo foram analisadas três bacias hidrográficas situadas na Ilha de Santa Catarina, Florianópolis – SC: Itacorubi, Ratones e Tavares. Foram utilizados modelos para a avaliação do estado trófico dos estuários: Land Ocean Interacions in the Coastal Zone (LOICZ) e Assessment of Estuarine Trophic Status (ASSETS). Esses modelos auxiliam na compreensão dos processos relacionados à perda da saúde dos ecossistemas aquáticos de forma holística. O estado trófico das bacias hidrográficas foi considerado de mesotrófico a eutrófico. Os cenários simulados demonstraram que os estuários necessitam de medidas de redução da pressão antrópica, por meio do aumento da abrangência da coleta e tratamento de esgoto. A simulação de cenários destacou quais devem ser as medidas mitigadoras tomadas para o bom estado ecológico dos ambientes com a investigação das características físicas, biogeoquímicas e antrópicas. Ademais, é importante que haja ampliação do esgotamento sanitário em diferentes níveis de tratamento para manutenção ou reversão da condição atual dos estuários.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"356 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140397721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paula Izadora do Egyto Tavares, Dalva Maria da Mota
{"title":"DENDÊ É REFLORESTAMENTO?","authors":"Paula Izadora do Egyto Tavares, Dalva Maria da Mota","doi":"10.18764/2446-6549.e202316","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202316","url":null,"abstract":"Como parte da estratégia de atribuir sustentabilidade aos monocultivos de dendê na região Amazônica, o Zoneamento Agroecológico do Dendê (ZAE-Dendê) registra que os plantios são uma opção de reflorestamento para terras desmatadas degradadas. Este artigo investiga a percepção que os agricultores familiares que produzem dendê sob contrato com uma agroindústria têm do cultivo de dendê como reflorestamento. A pesquisa foi realizada no município de Irituia, Nordeste Paraense, com revisão de leis nacionais e de trabalhos científicos e levantamento de dados primários. Trinta entrevistas foram realizadas com agricultores familiares produtores de dendê. Concluímos que a maioria dos agricultores integrados considera o dendê como reflorestamento, pois, no município, os dendezais foram plantados em áreas descampadas e degradadas, conforme as diretrizes do ZAE-Dendê. Eles avaliam que a paisagem, a diversidade faunística e o fornecimento de sombra são melhores com dendezais do que nas condições anteriores. Pesam também em sua percepção as narrativas predominantes no período de divulgação da dendeicultura feitas por interlocutores das empresas e demais adeptos.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139312532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Danyelle Vieira Leal, Ueverson Silva de Almeida, I. Alves, Alex de Sousa Lima, P. Marques
{"title":"IMPACTO ANTRÓPICO E QUALIDADE DAS ÁGUAS NO BAIXO CURSO DO RIO ITAPECURU","authors":"Maria Danyelle Vieira Leal, Ueverson Silva de Almeida, I. Alves, Alex de Sousa Lima, P. Marques","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.15","url":null,"abstract":"A sustentabilidade hídrica é questão relevante desde o século passado. Assim, sabendo-se da relevância do Rio Itapecuru para o Estado do Maranhão, o presente trabalho objetivou analisar a qualidade da água do rio por parâmetros físico-químicos, visando também detectar impactos antrópicos a partir de processos de urbanização local. A metodologia utilizada foi o monitoramento dos parâmetros pH, oxigênio dissolvido, temperatura, salinidade, condutividade e cor aparente (multiparâmetros), a partir de três campanhas de coleta entre os meses de julho e setembro de 2021, período de transição sazonal na região, em quatro pontos específicos do curso do rio situados na cidade de Codó – MA. Foram efetuados registro fotográficos dos impactos da urbanização. Todos os parâmetros apresentaram estabilidade espacial dentro das oscilações da média. Os parâmetros pH, oxigênio dissolvido, salinidade e condutividade apresentaram leve queda temporal, já os valores de temperatura sofreram incremento. Todos os parâmetros apresentaram dados dentro do que preconiza a legislação e a análise de variância indicou que não existem diferenças significativas entre os pontos de coleta.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"396 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139334897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carlos Renato Nogueira de Castro, Raila Neris De Oliveira Silva
{"title":"AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA NA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE CASTANHAL","authors":"Carlos Renato Nogueira de Castro, Raila Neris De Oliveira Silva","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.14","url":null,"abstract":"Os fundamentos cartográficos e os elementos da comunicação gráfica alcançaram saltos consideráveis a partir da segunda década do século XXI. A unicidade das técnicas anunciada por Santos e Silveira (2008) permitiu novos olhares e interpretações sobre o espaço geográfico. Assim, neste artigo a fundamentação cartográfica e as grafias do cenário agrícola da Região Geográfica Imediata de Castanhal (IBGE, 2017) subsidiam as análises da produção das lavouras agrícolas abordadas sob o viés educacional. A estruturação metodológica desta pesquisa consiste em referenciais cartográficos, geográficos, com aporte nos avanços tecnológicos e de desenho gráfico de assessoramento à temática da pesquisa (CASTRO, 2019), o processo de formação territorial na Amazônia apresenta elementos da unicidade das técnicas (SANTOS, 2013). O resultado é a elaboração de produtos didáticos – cartilhas – nos quais são revelados de forma ilustrada os processos socioespaciais através de desenhos pictóricos infantis com uso do software Inkscape; a formalização da escrita incorporada aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) a partir do software Quantum Gis (versão 3.14 - π Pi), expressam o objetivo proposto nesta pesquisa, confecção de Cartilha Cartográfica abordando a Produção Agrícola regional, enquanto elaboração de recurso didático voltado ao ensino de Geografia, revelando e afirmando o papel protagonista da Cartografia e da escrita gráfica na segunda década do século XXI.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"56 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139350826","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carlos David Veiga França, Yanca dos Santos da Silva, José Aquino Junior, Zulimar Márita Ribeiro Rodrigues
{"title":"INDICADORES DE MONITORAMENTO DOS RISCOS AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO","authors":"Carlos David Veiga França, Yanca dos Santos da Silva, José Aquino Junior, Zulimar Márita Ribeiro Rodrigues","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.13","url":null,"abstract":"O movimento internacional para proteger o Patrimônio Cultural da Humanidade iniciou em 1972 através da UNESCO; posteriormente, passam a ser discutidos o monitoramento e avaliação de bens patrimonias através do uso de indicadores de seus estados de conservação. A presente pesquisa objetivou propor um indicador de densidade de risco e um Sistema Gerenciador de Banco de Dados para monitorar as áreas tombadas em São Luís-MA. Os procedimentos metodológicos perpassaram por inspeções in loco, em fevereiro e março de 2021, para identificação das manifestações patológicas e codificação da componente espacial, seguido do tratamento dos dados por editor de planilha eletrônica e softwares do sistema de informação geográfico. Foram produzidas estatísticas descritivas, produtos cartográficos e implementado um banco de dados geográficos para o monitoramento dos níveis de degradação dos imóveis inspecionados. Em síntese, o patrimônio cultural ludovicense apresenta elevados indicadores de degradação dos bens de interesses, sendo 35,63% dos imóveis enquadrados como grau “crítico” e quando associado ao nível “médio”, eleva-se para 63,60%. As concentrações das áreas com densidade de riscos estão, sobretudo, na área de tombamento da UNESCO/Federal.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139350848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ESPAÇO DA LITERATURA E DA CRÍTICA – alternâncias e continuidades","authors":"Francigelda Ribeiro","doi":"10.18764/2446-6549.e202225","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202225","url":null,"abstract":"Este artigo trata, por meio de um recorte para fins didáticos, de como o fenômeno literário e a crítica foram pensadas por diversos teóricos, em diversas culturas, evidenciando alterações e permanências na esfera do conceito dessas duas instâncias – literatura e crítica – que se efetivam interligadas, uma vez que toda crítica pressupõe um conceito de literatura. No contexto brasileiro, foram destacados críticos com contribuições elaboradas ao longo dos séculos XIX e XX. De modo delimitado, em âmbito nacional, enfatizou-se o pensamento do escritor e crítico piauiense Assis Brasil que elaborou uma tese a partir da qual se pode pensar o contexto literário brasileiro da segunda metade do século XX.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115504955","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Guimarães Santos, V. Coelho, Ramille Soares de Paula, J. Lima
{"title":"PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO E SEUS IMPACTOS SOCIOESPACIAIS","authors":"Carolina Guimarães Santos, V. Coelho, Ramille Soares de Paula, J. Lima","doi":"10.18764/2446-6549.e202224","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202224","url":null,"abstract":"A gestão ineficiente dos imóveis públicos federais ocasionada pela falta de incorporação, adequada destinação, controle e a fiscalização dos imóveis, permite com que diversos imóveis sem uso sofram ações externas que ocasionam problemas socioambientais. Para enfrentar estes problemas de gestão, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), órgão responsável pelo patrimônio da União, criou em 2017 o Programa de Modernização da Gestão do Patrimônio Imobiliário da União (PMGPU), visando fortalecer a capacidade de otimizar a administração dos imóveis, objetivando a correta incorporação ao Patrimônio. Este artigo procura apresentar as ações desenvolvidas para a otimização da gestão do patrimônio e resultados do trabalho realizado pela Unidade Regional de Geoinformação de Minas Gerais (URGeo/MG) na integração do PMGPU no âmbito da SPU/MG. A metodologia desenvolvida na pesquisa envolve a padronização da cartografia, incluindo a catalogação e conversão dos produtos; criação de Banco de Dados Geográfico; modernização de procedimentos de identificação e caracterização de imóveis. Pelas ações desenvolvidas após a execução da metodologia foram identificados e tratados 3394 produtos cartográficos no estado de Minas Gerais no período de 2017 a 2020. O resultado obtido permitiu a URGeo/MG obter um inventário de suas coleções e responder satisfatoriamente ao PMGPU, bem como ter um processo adaptado às características da documentação dos imóveis sob sua responsabilidade.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127793708","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"NOVOS TERRITÓRIOS DO MORAR EM CIDADES PEQUENAS","authors":"Joanna Célia Rodrigues Oliveira, Cláudio Smalley Soares Pereira","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.09","url":null,"abstract":"O presente artigo analisa os novos territórios do morar em cidades pequenas. Parte-se do pressuposto de que as transformações contemporâneas do capitalismo redefiniram o papel das cidades e suas estruturas urbanas. Nesse bojo, os espaços de moradia foram transformados e as dinâmicas econômicas, sociais e espaciais da reestruturação do capital pavimentaram a expansão de novas formas do morar para cidades de distintos tamanhos e complexidades. Casa Nova, na Bahia, é o centro urbano que será o foco deste trabalho. Busca-se revelar as transformações do espaço urbano e o modo como a estruturação espacial, associada aos imperativos do capital em termos de novos espaços de moradia, se expressa nesta cidade em termos de processos de autossegregação. Os espaços residenciais fechados, atualmente, configuram, assim, uma nova forma-conteúdo da moradia presente, também, em cidades pequenas.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131069589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O DÉFICIT HABITACIONAL E A QUESTÃO DA MORADIA NA AMAZÔNIA","authors":"Welson de Sousa Cardoso","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.12","url":null,"abstract":"O cenário habitacional brasileiro foi constituído sob a égide de um processo histórico segregador, caracterizado por determinantes políticos, sociais, econômicos, culturais, ambientais e ideológicos promotores da apropriação desigual do espaço urbano pelo capital, através do agravamento do déficit habitacional. Na Amazônia, analisar este cenário é extremamente importante, pelas suas particularidades. Assim, mostramos como expressão desse cenário uma análise comparativa do déficit habitacional e a inadequação da moradia na região Norte, destacando os estados do Pará e Amazonas, as Regiões Metropolitanas de Belém e Manaus, além de apresentar o Projeto Urbanístico Portal da Amazônia, a partir do detalhamento da nova metodologia de cálculo do déficit habitacional brasileiro elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pela Fundação João Pinheiro (FJP). Os resultados apontam: segregação espacial, aumento do déficit habitacional e baixos investimentos, demonstrando incipiência de políticas públicas direcionada aos estratos sociais mais vulneráveis e a necessidade de estratégias de mobilização da população pelo direito à moradia.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115931923","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MORADIA, HABITAÇÃO E FINANCEIRIZAÇÃO DO ESPAÇO","authors":"J. Rodrigues, J. Rodrigues","doi":"10.18764/2446-6549.e2023.01","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.01","url":null,"abstract":"Sobre as veredas tortuosas e difíceis do período pandêmico, realizou-se o 1º Seminário Nacional sobre “Os Desafios dos Territórios do Habitar e do Morar em Cidades Brasileiras: da Financeirização do Território ao Direito à Moradia”, nos dias 21 e 22 de outubro de 2021. Foi evento para pensar e interpretar o momento recente conformado pelo ultraliberalismo conservador, autoritário e neoliberal financeirizado. O presente Dossiê constitui desdobramento do referido evento, não apenas enquanto transcrição das falas, mas como resultado de diálogos, reflexões e avanços do processo de pesquisa. Além de construção de inúmeras redes de pesquisa, e mais particularmente, indicar nossos “pontos cegos”, dinâmicas territoriais, práticas espaciais e cotiadianidades subvalorizadas ou desvalorizadas.","PeriodicalId":434994,"journal":{"name":"InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117022322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}