{"title":"Carola Saavedra e a arte dos enigmas: sobre o poder e a impotência da literatura","authors":"Gabriela Dal Bosco Sitta, G. Pinezi","doi":"10.1590/2316-40186803","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186803","url":null,"abstract":"Resumo Neste texto, resenhamos o livro O mundo desdobrável: ensaios para depois do fim, da escritora brasileira Carola Saavedra. Procuramos mostrar como os ensaios contidos na obra desdobram a questão “o que pode a literatura?”. Fazemos ainda alguns apontamentos sobre o que chamamos incoerência teórica da obra, indicando, ao final, as possibilidades que Saavedra vislumbra para a literatura dos próximos anos.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67320709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Cultura de massa e cultura compartilhada em Tupinilândia","authors":"Thais Kuperman Lancman, H. Pereira","doi":"10.1590/2316-40186804","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186804","url":null,"abstract":"Resumo O romance Tupinilândia, de Samir Machado de Machado, publicado em 2018, utiliza a cultura de massa para falar dela mesma e de como ela alicerça a memória coletiva e também as aspirações de uma sociedade em um contexto capitalista. O presente artigo mostra como Machado, ao construir uma narrativa paródica, como definido por Hutcheon (1988), com elementos da cultura de massa, sem recair em adesão nem em homenagem acrítica ou rechaço, consegue estabelecer um jogo que permite uma reflexão acerca da história do país, de questões contemporâneas como capitalismo e memória, pontos levantados com profundidade em um romance paródico da literatura de entretenimento. Para tanto, foram selecionados personagens e momentos históricos utilizados pelo autor, bem como referências a elementos de época, a fim de compreender o repertório factual no qual Tupinilândia se sustenta. Ainda, foram analisadas passagens que ecoam histórias clássicas de aventura e mobilizam o conhecimento geral desse tipo de narrativa. Observa-se que Tupinilândia tanto reflete tendências na literatura brasileira contemporânea apontadas por Schollhammer (2009) quanto cria um espaço particular, com sua reflexão sofisticada tanto acerca da realidade brasileira atual, questionando o papel da distopia como mero sarcasmo diante dos absurdos que nos cercam, quanto da maneira como a nossa sociedade lida com memória e nostalgia: uma fantasia seletiva na qual elementos relevantes são eliminados com descaso, e aqueles que são danosos estão sempre sujeitos a retornarem.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67320776","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Academias de letras e escritoras: barreiras e mudanças no século XX e um caso em Minas Gerais","authors":"A. E. Ribeiro","doi":"10.1590/2316-40186805","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186805","url":null,"abstract":"Resumo Neste trabalho, após uma breve história das mulheres nas academias de letras no Brasil e fora dele, passamos a discutir a entrada tardia das escritoras nesses espaços de legitimação e consagração, de maneira especial desde a segunda metade do século XX. A discussão focaliza a centenária e prestigiosa Academia Mineira de Letras (AML), instituição que salvaguarda os documentos examinados e aqui apresentados. O acervo pesquisado é o da AML, em Belo Horizonte (MG), principalmente os discursos de posse e de recepção das escritoras mineiras que ali têm cadeiras. São destacados alguns elementos importantes do perfil dessas escritoras, assim como aspectos discursivos dos registros dessas personagens históricas, sobretudo as palavras do intelectual Eduardo Frieiro na posse de Maria José de Queiroz, em 1973.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67320838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Allan da Rosa e a criação de uma imaginação radical afro-brasileira","authors":"Eliseo Jacob","doi":"10.1590/2316-40186802","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186802","url":null,"abstract":"Resumo Ao criar uma literatura enraizada nas experiências dos afro-brasileiros que vivem nas comunidades periféricas de São Paulo, o escritor Allan da Rosa articula um espaço imaginativo para moradores negros marginalizados como forma de escapar da pobreza e do racismo. Neste artigo, enquadro minha análise das obras literárias Zagaia (2007) e Da Cabula (2008), de Allan da Rosa, pelo eixo teórico desenvolvido por Robin D. G. Kelley (2003) da imaginação radical negra para examinar como os espaços liminares encontrados na periferia urbana de São Paulo se tornam o ímpeto para a mudança social. A imaginação como prática social desempenha papel fundamental na esfera pública negra, pois as comunidades afrodescendentes buscam em outros tempos historicamente imaginados inspiração para conceber um futuro enraizado na liberdade. Com base nessas duas obras literárias, este artigo analisa a imaginação na esfera pública negra da qual emergem os discursos de Allan da Rosa em termos de como seus protagonistas habitam espaços liminares que oscilam continuamente entre a realidade da vida urbana e a metafísica. O objetivo deste artigo, portanto, foi demonstrar por meio de Zagaia e Da Cabula que o autor pertence a essa tradição de se engajar na imaginação radical negra como estratégia política que não apenas resiste à desigualdade racial e social, mas busca soluções para empoderar afrodescendentes comunidades por intermédio de estratégias criativas de afirmação cultural e de mobilização social.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67320696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O realismo performático reflexivo no romance latino-americano contemporâneo: a autoria feminina além do “teto todo seu”","authors":"Renata de Felippe","doi":"10.1590/2316-40186801","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186801","url":null,"abstract":"Resumo Com base nos romances Temporada de huracanes (2017), da escritora mexicana Fernanda Melchor, e Enterre seus mortos (2018), de Ana Paula Maia, este artigo pretende refletir sobre a incidência e as conotações assumidas pelo realismo performático reflexivo — denominado por Ravetti (2019) como “paradigma Bolaño” —, nos romances latino-americanos contemporâneos de autoria feminina. Nas narrativas de Melchor (2017) e Maia (2018), a violência hiperbólica e a sobreposição/seriação de brutalidades direcionam para uma melancolia de futuro de dimensões antiépicas, traços reiteradamente presentes nos romances latino-americanos contemporâneos. Voltados à tendência apontada, os romances das autoras mexicana e brasileira revelam perspectivas críticas que são erigidas de temas e de abordagens distanciados tanto do “teto todo seu” (Woolf, 2014) quanto das facilidades de um realismo codificado e de pretensões didáticas. Refletir sobre as escolhas autorais responsáveis por esses deslocamentos, bem como sobre a possibilidade de as referidas estratégias acrescerem mais uma nuança às manifestações romanescas recentes, está entre as questões abordadas neste texto.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67320643","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Narrativas contestadas: representação feminina afro-brasileira em Maréia, de Miriam Alves","authors":"Michele Freire Schiffler, Mônica Alves Fernandes","doi":"10.1590/2316-40186905","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186905","url":null,"abstract":"Resumo O presente artigo objetiva discutir a representação da mulher na obra literária Maréia, de Miriam Alves (2019), como espaço de legitimação das narrativas femininas afro-brasileiras. Tal abordagem evidencia a ocupação de territórios contestados (Dalcastagnè, 2012a, 2021b) no cenário literário nacional como estratégia de representação e de resistência a narrativas hegemônicas quanto a comunidades afro-diaspóricas. Com base na construção de suas personagens femininas, Miriam Alves ocupa o território literário nacional inscrevendo sujeitos comprometidos ética e esteticamente com a ruptura de representações racistas e patriarcais. Nessa perspectiva, o conceito de interseccionalidade será acionado como episteme, segundo o que é proposto por Carla Akotirene (2019).","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135501769","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Guilherme Zarvos e o CEP 20.000: novas políticas da poesia na cidade","authors":"Thiago Fernandes","doi":"10.1590/2316-40186806","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186806","url":null,"abstract":"Resumo Neste artigo, será analisada a produção poética em torno do coletivo de poesia CEP 20.000 — Centro de Experimentação Poética, criado no ano de 1990 no Rio de Janeiro, e de um de seus criadores, o poeta Guilherme Zarvos, tendo em vista a ideia de que a cena artística, literária e cultural da década de 1990 parece acompanhar, no Brasil, certa transformação político-social operada nos meios de produção, respondendo a essa transformação a sua maneira. É proposta uma atualização do conceito de “campo ampliado” para a poesia, não mais pensando o termo com base na ampliação que ele descreve nos meios de produção de arte, mas sobretudo em sua relação com os modos de produção.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"159 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135549660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O desejo de ocupar e narrar em Notas sobre a fome de Helena Silvestre","authors":"Sophia Beal, Gustavo Prieto","doi":"10.1590/2316-40186910","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186910","url":null,"abstract":"Resumo Notas sobre a fome (2019a), de Helena Silvestre, é uma coletânea de trinta e uma “notas” criativas (verbetes, cartas, poemas e um ensaio) inspiradas em sua experiência como ativista de movimentos por moradia em São Paulo. Silvestre, durante uma crise existencial, declara: “Eu precisava aprender a desejar”. A solução encontrada é continuar contando histórias; escutando as narrativas dos anciões, das crianças e das mulheres nas ocupações; e ouvindo e reinterpretando as teorias dos acadêmicos. Sua perspectiva de como viver em uma comunidade está enraizada em um desejo insaciável de novas estratégias para narrar e habitar a cidade. Em diálogo com a geografia lefebvriana, os estudos feministas e a crítica narrativa, argumentamos que as experiências de Silvestre com abordagens diferentes de contar histórias e de ocupar espaços frisam a importância da busca por novas formas de habitar e desejar comunitariamente em vez de reproduzir uma solução que mantenha o status quo. Consideramos, primeiro, as estratégias de Silvestre para narrar sua solidariedade, depois sua busca por soluções heterogêneas para narrar e ocupar, em seguida a importância das histórias para comunidades e, finalmente, as formas de narrar sobre corpos marginalizados como territórios simultaneamente de desigualdade estrutural e de devaneio.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135550233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Crescer consumindo na periferia: um olhar sobre o consumo em No país da infância, de Cris Lira","authors":"Lígia Bezerra","doi":"10.1590/2316-40186911","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40186911","url":null,"abstract":"Resumo Neste artigo, que tem como foco uma análise da representação do consumo na periferia no livro de contos No país da infância (2019), da escritora brasileira Cris Lira, argumento que, por meio de uma perspectiva cotidiana, no sentido lefebvriano, que vê o cotidiano como algo “humilde e sólido”, as histórias de Lira refletem e ao mesmo tempo constroem experiências e narrativas afetivas e críticas do que significa/significou crescer na periferia brasileira nos anos 1980 e 90 diante das pressões da sociedade de consumo. Demonstro que Lira (2019), ao imaginar os usos de várias mercadorias, identifica o que Hans Ulrich Gumbrecht (2006) chama de “crises”, ou seja, pequenas interrupções do cotidiano que a experiência estética com bens de consumo pode produzir. Nessa perspectiva, No país da infância tece uma crítica esperançosa do cotidiano da sociedade de consumo, alinhando-se a autores como Marcus Vinícius Faustini (2009) em sua representação da periferia, conforme demonstro em outro trabalho (Bezerra, 2022).","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135501532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Me escreve, eu preciso. Resenha de Amor mais que maiúsculo: cartas da Luiz Augusto, de Ana Cristina Cesar","authors":"Talissa Ancona Lopez, Marcos Siscar","doi":"10.1590/2316-40187001","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2316-40187001","url":null,"abstract":"Resumo Esta resenha de Amor mais que maiúsculo: cartas a Luiz Augusto busca traçar e discorrer sobre três aspectos da escrita epistolar de Ana Cristina Cesar que fazem eco à sua poesia: o plurilinguismo, o amor à resposta e a metalinguagem. Nas cartas contidas nessa edição (Companhia das Letras, 2022), podemos ver não apenas a correspondência da jovem Ana, mas também desenhos de sua escrita e de seu estilo que passam a tomar forma. Trata-se de uma leitura que privilegia o aspecto da escrita ao invés do conteúdo biográfico presente nas cartas.","PeriodicalId":43102,"journal":{"name":"Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135106317","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}