{"title":"Tornando Porto Alegre destino: rastros das iniciativas de ativação turística a partir da literatura para visitantes","authors":"M. Pimentel, A. C. Castrogiovanni","doi":"10.34019/2238-2925.2018.V8.3188","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.V8.3188","url":null,"abstract":"Parte-se da noção de que o turismo é uma invenção do século XVIII que tem se transformado e ampliado sua presença no mundo, articulando novos locais em um sistema global de destinos. Assim, este texto busca examinar como Porto Alegre, capital do Rio Grande Sul, passa a fazer parte de tal sistema. Como a cidade se torna objeto do 'olhar do turista' (URRY, 2001)? Quais foram as iniciativas dos porto-alegrenses para habilitar seu território a esse tipo de intencionalidade? Para isso utilizou-se como principal fonte de investigação um corpus de 135 documentos da literatura produzida para visitantes, tais como guias de viagem, folhetos, catálogos, matérias de suplementos de turismo em jornais e revistas especializadas e blogs de viagem. Propõe-se uma periodização e caracterização de cinco momentos, ou arranjos, do turismo neste destino ao longo do tempo. Considera-se ainda que o conteúdo designado pelo referente 'Porto Alegre' alterou-se de acordo com a evolução urbana da cidade, assim como o modo em que a função turismo ali se articula e interage com outros impulsos urbanizadores, em um processo com desdobramentos futuros.","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85317982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"História em Verso e Prosa: representações femininas no roteiro do atrativo turístico um sarau imperial em Petrópolis/RJ","authors":"Jarlene Rodrigues Reis, F. F. D. Oliveira","doi":"10.34019/2238-2925.2018.V8.3191","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.V8.3191","url":null,"abstract":"Promovido pelo Museu Imperial de Petrópolis, a dramatização Um Sarau Imperial é a encenação de uma reunião social entre a Princesa Isabel e algumas de suas amigas. O espetáculo, cujo elenco é formado somente por mulheres, reúne performances musicais, declamações de poemas, leituras de trechos de jornais do século XIX e interações entre o elenco e a plateia. Neste trabalho buscamos compreender as manifestações do resgate das memórias da Princesa Isabel e da realização dos saraus no contexto das representações femininas do século XIX, a partir do texto-roteiro do atrativo turístico-cultural “Um Sarau Imperial”. O arcabouço teórico foi construído a partir de vertentes da história cultural, história da mulher e turismo cultural. Foi realizada observação participante do Sarau durante três apresentações em novembro de 2016, além de entrevista com a autora do texto-roteiro do Sarau. Observou-se que o Sarau Imperial se apresenta como plataforma de resgate de memórias femininas em um ambiente pouco tradicional, recriando a tradição dos saraus como forma de ampliar a interatividade com o público participante, convidado a refletir sobre questões contemporâneas a partir das situações encenadas.","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"62 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89851122","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Imagens Turísticas da Cidade do Rio de Janeiro nas Três Primeiras Décadas do Século XX: uma viagem através de guias, mapas e das crônicas de viagem em Aguafuertes Cariocas","authors":"A. D. Costa, K. Garcia","doi":"10.34019/2238-2925.2018.V8.3192","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.V8.3192","url":null,"abstract":"Como várias cidades que se tornaram destinos para viajantes e turistas desde o advento da atividade turística, o Rio de Janeiro desde o início do século XX tem investido em se tornar uma cidade conhecida nacional e internacionalmente a fim de atrair mais visitantes. Tal investimento se revela através de muitas formas, diretas e indiretas, como a veiculação de visões da cidade através dos guias e mapas turísticos, crônicas literárias publicadas aqui e alhures e também algumas ações de reforma urbana que visavam atualizar a cidade e adequá-la aos gostos das modernas formas de lazer. Nesse sentido, apresentamos uma avaliação sobre a formação e transformação da imagem turística do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX a partir de guias e mapas turísticos; e refletimos sobre as imagens da cidade construídas nas representações presentes em crônicas literárias, especialmente em Aguafuertes Cariocas de Roberto Artl. ","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83972589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Das Primeiras Expedições ao Turismo Organizado: a trajetória das visitações nas favelas da cidade do Rio de Janeiro","authors":"Caroline Martins de Melo Bottino","doi":"10.34019/2238-2925.2018.v8.3189","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.v8.3189","url":null,"abstract":"O presente artigo busca elucidar a trajetória das visitações às favelas da cidade do Rio de Janeiro desde o início do século XX. Com a intervenção urbana na gestão do Prefeito Pereira Passos, desenvolveu-se na cidade o que hoje denominamos favela, um conjunto de habitações insalubres, geralmente instaladas nos morros ao redor da cidade. Esse espaço, desde o seu surgimento, despertava curiosidade nos indivíduos que desejavam compreender o modo de vida nas favelas cariocas. Ao contrário do que se imagina, ou melhor, do que se reivindica na atualidade, as primeiras incursões às favelas aconteceram muito antes do advento da ECO-92, mais precisamente ainda na década de 1920. Os primeiros relatos à respeito da vida no morro vieram dos engenheiros, higienistas e cronistas. Tão logo sua fama foi se espalhando, mais visitantes ilustres apareciam, desde poetas, artistas, políticos até líderes religiosos e monarcas. O interesse pela favela, como o presente artigo elucida, é antigo e perdura até os dias de hoje. Este estudo tem por objetivo construir uma cronologia das visitações às favelas, selecionando alguns marcos através de uma pesquisa baseada em periódicos, jornais e revistas, com o intuito de registrar o caminho que resultou na consolidação do turismo organizado. ","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87437892","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Parque Pelotense: um espaço de lazer em Pelotas/RS","authors":"D. Hallal, Dalila Müller","doi":"10.34019/2238-2925.2018.V8.3190","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.V8.3190","url":null,"abstract":"Neste artigo analisamos o surgimento e a trajetória do Parque Pelotense e sua importância para o lazer em Pelotas, no período de 1883, quando é inaugurado, até 1916, quando é arrendado, não sendo mais dirigido pela família Souza Soares. Inicialmente discutimos a questão dos parques no mundo e no Brasil. Posteriormente fazemos um “passeio” pela história do Parque Pelotense, também chamado de Parque Souza Soares, e seus usos principalmente enquanto espaço de lazer. As fontes desta pesquisa foram bibliográficas e documentais, existentes no acervo da Biblioteca Pública Pelotense; no Instituto Histórico e Geográfico do R. G. do Sul; no acervo fotográfico Nélson Nobre Magalhães – Memórias de Pelotas, principalmente Almanaques e jornais diários de Pelotas. Pode-se identificar que o Parque foi um dos principais espaços para o lazer dos pelotenses, um espaço capaz de estabelecer relações sociais mediante práticas esportivas, educativas, culturais, artísticas e ambientais. O Parque Pelotense era um local de lazer completo para a época, com muita cultura, beleza e diversão, vinham visitantes de vários lugares para conhecer e apreciar o Parque. Com o passar dos anos, o Parque foi abandonado e posteriormente loteado. Hoje não resta mais nada, atualmente existe no local uma escola, posto de saúde, casas residenciais, comércio e outros. ","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"1 1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75913123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Memória e (não) identidade no suvenir carioca: alguns recortes históricos","authors":"I. Perrotta","doi":"10.34019/2238-2925.2018.V8.3195","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2238-2925.2018.V8.3195","url":null,"abstract":"Tomando como objeto de estudo os artefatos que têm como função representar e lembrar o Rio de Janeiro para seus visitantes, este artigo pretende mostrar como o suvenir turístico – de uma maneira geral, e desde o século 19 – se apropria das mesmas construções imputadas aos destinos turísticos, inicialmente na literatura, postais, guias, matérias jornalísticas, gravuras, e fotografias; depois no cinema e na TV e,mais recentemente, nas redes sociais, blogs de conteúdo e sites de busca.Para o turista, reconhecer presencialmente o que já é pré-conhecido faz parte de uma necessidade de confirmação daquilo que lhe foi anunciado, mesmo que isso soe déjà-vu. Assim, tanto o cartão postal (de outrora), quanto o suvenir (ainda hoje), que deveriam ser símbolo do singular e do local, acabam sendo também a confirmação daquilo que já se conhecia antes da viagem. Acabam-se subvertendo ao impessoal, global, disseminado.Considerando que o Rio de Janeiro, historicamente, foi o principal acesso ao Brasil e, ainda hoje, é a cidade mais visitada do país, pretende-se mostrar como alguns suvenires ocupam, lugar miscigenógico e/ou sinestésico de Brasil, exaltando a diversidade de uma natureza que não está exatamente presente na cidade, mas se confunde com a “selva” (natural e cultural) a que o Rio era (e ainda é) associado.No artigo, os suvenires do Rio de Janeiro serão citados em recortes históricos exemplares, e observados sob a luz dos conceitos de \"âncoras de memória”, “memória coletiva” e “imaginário coletivo”.","PeriodicalId":40941,"journal":{"name":"Anais Brasileiros de Estudos Turisticos-ABET","volume":"93 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.8,"publicationDate":"2018-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78245475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}