Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300011
Philippe Arthur dos Reis
{"title":"A Necessidade de se atentar aos lugares comuns da história urbana e social das cidades","authors":"Philippe Arthur dos Reis","doi":"10.1590/0104-87752021000300011","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300011","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"98 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81036397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300007
P. Magalhães
{"title":"Um códice perdido de José de Santa Rita Durão A tradução portuguesa do Ensaio Sobre a Poesia Épica, de Voltaire (Lisboa, 1783)","authors":"P. Magalhães","doi":"10.1590/0104-87752021000300007","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300007","url":null,"abstract":"Resumo O presente artigo revela a existência de um códice manuscrito setecentista contendo uma tradução portuguesa do Essay sur La Poésie Épique (1727), de Voltaire (1694-1778), que ofereceu as bases para o surgimento da literatura comparada no Ocidente. O tradutor manteve-se sob anonimato, mas o uso da bibliografia material enquanto método de pesquisa, combinado à consulta de outros manuscritos e impressos setecentistas custodiados em arquivos e bibliotecas de Portugal e do Brasil, revelou que o códice, submetido à Real Mesa Censória em 1783, foi produzido por José de Santa Rita Durão, um dos autores mais importantes da segunda metade do século XVIII, e amplia o conhecimento acerca dos estudos literários em Portugal no referido período. O códice apresenta, além da tradução desconhecida, notas autorais inéditas do poeta mineiro, que agregam novas informações sobre o pensamento e a obra do autor de o Caramurú (1781).","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89280087","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300004
Maria Margaret Lopes
{"title":"Culturas científicas sobre os oceanos na historiografia das ciências no Brasil","authors":"Maria Margaret Lopes","doi":"10.1590/0104-87752021000300004","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300004","url":null,"abstract":"Resumo O artigo menciona iniciativas relacionadas à construção das culturas científicas sobre os oceanos no Brasil, dos meados do século XIX à primeira metade do século XX. Identificando os oceanos como espaços de produção de conhecimentos, aborda como os oceanos, desde suas águas, sua biodiversidade, suas ilhas, profundidades, tornaram-se objetos específicos de pesquisas. Nesses processos, agentes e agências se forjaram no contexto de complexos campos científicos interdisciplinares, que se modificaram internacionalmente e nas instituições brasileiras. Dialogando com conhecidos autores da História das Ciências, o artigo se organiza em subtemas que se intercruzam, como expedições oceânicas, publicações e instituições. Conclui destacando a necessidade de reflexão historiográfica sobre os atuais empreendimentos globais de exploração dos recursos minerais do mar, especialmente nestes anos em que a ONU celebra a Década das Ciências dos Oceanos.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86618958","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300010
Cleber Felipe
{"title":"Depois da tempestade, o relato Experiência e narrativa em Primo Levi","authors":"Cleber Felipe","doi":"10.1590/0104-87752021000300010","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300010","url":null,"abstract":"Resumo Neste ensaio investigamos de que maneira o longevo topos “depois da tempestade, a bonança” comparece em autores como Homero, Aristóteles, Virgílio, Dante Alighieri, Giacomo Leopardi e Herman Melville para, em seguida, analisarmos sua presença no trabalho de Primo Levi (1919-1987), químico turinense e escritor que sobreviveu e testemunhou os horrores de Auschwitz. Embora o referido lugar-comum apareça, de forma mais evidente, em Os Afogados e os sobreviventes (1986/2016), seus pressupostos ampararam as reflexões de Levi sobre as experiências no Lager, especialmente no que diz respeito aos limites da representação. O itinerário de uma tópica em diferentes (con)textos admite significados nem sempre análogos, pois cada formulação se ampara em prescrições, categorias, orientações e estilos particulares. Por meio deste estudo, pretende-se contribuir com as reflexões sobre o “irrepresentável” na literatura de testemunho, evidenciando um esforço no sentido de figurar o inaudito e amplificar eventos dramáticos e/ou trágicos com argumentos convencionais, muitos deles provenientes de práticas letradas antigas.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"107 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79349656","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300009
D. Faria
{"title":"Oceano sem lei A história do Brasil vista do porão do Navio Manaus","authors":"D. Faria","doi":"10.1590/0104-87752021000300009","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300009","url":null,"abstract":"Resumo Este artigo é dividido em duas partes. Na primeira, são comentados três poetas (Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Murilo Mendes) que, na primeira metade do século XX, tematizaram as experiências históricas das guerras, da ascensão dos fascismos e das heranças coloniais em poemas em que a voz lírica se coloca à beira-mar. Na segunda parte, tomaremos o Navio Manaus como objeto de reflexão, sobretudo o uso de seu porão como prisão, tal como relatado em Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos. Aqui, novamente, temos uma experiência histórica contemporânea tematizada por meio de conexões entre história, poesia e imaginário, no que se refere ao espaço oceânico, o qual adquire assim um estatuto de alegoria histórica. Nessa alegoria temos a figuração do emigrante sem porto de chegada, sem lar, aqueles que, segundo Hannah Arendt, perderam o direito de ter direitos. As duas partes do artigo confluem para uma reflexão sobre os frágeis, mas necessários, poderes da narração frente a experiências extremas e traumáticas, em contraste com o esquecimento inocente num mundo sem inocência.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81982376","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300005
Susana V. García
{"title":"Los Balleneros y el conocimiento de los mares del sur en la primera parte del siglo XIX","authors":"Susana V. García","doi":"10.1590/0104-87752021000300005","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300005","url":null,"abstract":"Resumen La industria ballenera constituyó un negocio a gran escala que generó diversos documentos escritos. Sus agentes tuvieron una gran movilidad, operando en puertos distantes y regiones no mapeadas e interactuando con diferentes espacios naturales y tradiciones culturales. En este trabajo se examinan los tipos de registro y observaciones producidas por esta actividad en los mares del sur durante la primera parte del siglo XIX y las maneras en que esa información circuló, se organizó y fue utilizada entre sectores científicos y navales. Focalizando en la explotación pelágica y la navegación a vela se busca demostrar que la información sobre recursos explotables y descubrimiento de islas y buenos fondeaderos, circuló por amplias redes conformadas por nodos de encuentro y comunicación como los barcos, los muelles y los periódicos comerciales. A partir del análisis de diferentes fuentes históricas, se revisan algunas cuestiones para pensar de qué forma la cultura marítima del mundo ballenero ayudó a modelar un conocimiento global de los océanos.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87467621","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300003
Â. Salgueiro
{"title":"O Estudo científico do mar entre ciência e política Estado, laboratórios e cientistas (1910-1926)","authors":"Â. Salgueiro","doi":"10.1590/0104-87752021000300003","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300003","url":null,"abstract":"Resumo Estudar o processo de institucionalização da biologia marinha em Portugal é fundamental para a compreensão do estudo científico do mar, espaço que permanecia bastante desconhecido no início do século XX. Partindo da análise das primeiras estações experimentais, a Estação da Foz e a Estação de Biologia Marítima, cuja atividade tem lugar no Atlântico europeu, pretende-se compreender o papel desempenhado pelos diferentes atores em presença; a sua influência na definição, ou não, de políticas públicas para o oceano; e identificar casos de interseção entre ciência, política e economia. Apesar de se verificarem iniciativas anteriores ao período republicano (1910-1926), seria nesse contexto que se criariam as condições indispensáveis à afirmação disciplinar da biologia marinha e à formação de especialistas, pelo apoio governamental ao setor e pela valorização pública das instituições científicas. Partindo de uma análise extensiva das fontes impressas disponíveis em arquivos e bibliotecas públicas, sob a perspetiva da história da ciência, tornou-se evidente a vantagem do modelo estatal no desenvolvimento de estabelecimentos dedicados à investigação em biologia marinha, o que possibilitaria um diálogo frutífero entre ciência, as necessidades estratégicas estatais e a definição de políticas públicas de governança do oceano, no âmbito do ICES.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77368109","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300012
Ivia Minelli
{"title":"A História e o protesto Fios invisíveis entre movimentos sociais e História Social","authors":"Ivia Minelli","doi":"10.1590/0104-87752021000300012","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300012","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"88 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80566089","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Varia HistoriaPub Date : 2021-12-01DOI: 10.1590/0104-87752021000300006
A. C. Santos
{"title":"“Para a boa ordem e decoro de minha corte” O decoro no vocabulário político do século XVIII português","authors":"A. C. Santos","doi":"10.1590/0104-87752021000300006","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0104-87752021000300006","url":null,"abstract":"Resumo Neste texto, pretendo apresentar uma discussão sobre o uso e os significados da palavra decoro no contexto da cultura letrada portuguesa do século XVIII, considerando a hipótese de que o vocabulário de uma determinada sociedade permite acesso à realidade histórica desta mesma sociedade. A partir de documentação variada e de bibliografia concernente ao assunto, adoto uma perspectiva que leva em conta quem se utilizava dessa palavra - decoro -, em que situações e com que intenção. Igualmente, utilizei a noção de representação como parte da estratégia para alcançar o sentido atribuído por diferentes agentes àquela palavra. Como resultado, pude encontrar uma estreita relação com o preceito retórico da adequação (o decorum latino), presente em Cícero e em outros autores da Antiguidade, cujas obras circularam naquele contexto intelectual, alcançando, especialmente, o domínio da política, como ficou manifesto no episódio da expulsão da Companhia de Jesus de Portugal e de seus domínios.","PeriodicalId":37746,"journal":{"name":"Varia Historia","volume":"2010 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86279444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}