{"title":"Journalists and media construction of public problems","authors":"France Aubin, Érik Neveu, Paula de Souza Paes","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.497","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.497","url":null,"abstract":"Journalists and media construction of public problems. Introduction","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128258104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Jornalismo declaratório na cobertura eleitoral e a dependência das fontes oficiais","authors":"L. Chagas, M. Cruz","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.494","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.494","url":null,"abstract":"PT. O artigo apresenta apontamentos sobre as dimensões epistemológicas e a racionalidade do conceito de jornalismo declaratório (JD) durante a cobertura eleitoral. Para tanto, realiza uma pesquisa sobre como essa prática esteve presente na cobertura da última semana do primeiro turno das eleições municipais de 2020 na cidade de Cuiabá, no Centro-Oeste brasileiro, a partir das falas das fontes no site de notícias MídiaNews. Com uma adaptação da proposta da Análise da Cobertura Jornalística (ACJ) em notícias baseadas apenas em declarações, foi possível perceber que o conceito de Jornalismo Declaratório vai além da ideia de apenas uma prática que busca nas aspas e na fala das fontes, a construção das notícias. A dependência das declarações oficiais, a ausência de contraditório e a manutenção das falas sem questionamentos em tempos de naturalização dos fatos (Moretzshon, 2007) e dos pseudofatos (Chagas, 2020), reflete sobre a necessidade de aprofundar a racionalidade do conceito em um período marcado por discursos autoritários, mentirosos e neopopulistas. Os resultados demonstram a predominância do Jornalismo Declaratório durante o período analisado. A prática foi manifestada em sua forma mais nociva (Oliveira, 2018) ao priorizar as declarações e relegar a checagem das mesmas ao segundo plano. O questionamento de Tambosi (2005) sobre a construção de conhecimento no caso de notícias baseadas apenas em declarações se mantém pela ausência de verificação e contraditório. Foram poucas as situações em que as declarações dos candidatos foram confrontadas, e, quando houve, também se tratavam de fontes oficiais inseridas na disputa eleitoral. Nesse sentido, por exemplo, ficou de fora o contraditório do repórter, que, por meio de uma apuração, poderia inclusive questionar e evidenciar equívocos, contradições e até mentiras contidas nas falas dessas fontes. No entanto, o que ficou evidente na análise das notícias por meio da ACJ é que a grande maioria dessas declarações foram reproduzidas pelo site, sem maiores questionamentos e verificação. Ainda que de forma inicial e exploratória, os resultados da pesquisa destacam a manutenção de declarações de fontes oficiais sem contraditório como prática no contexto do jornalismo declaratório. Além disso o número de fontes únicas também revelou a dependência das assessorias de imprensa com o trabalho confinado nas redações no período da pandemia do novo coronavírus.\u0000***\u0000EN. This article explores the epistemological dimension and rationality of the concept of Statement Journalism in election coverage. The study presented considers the coverage of the final week of the first vote of the 2020 municipal elections in the city of Cuiabá, in the center-west of Brazil and is based on a corpus sourced from the news website MídiaNews. The News Coverage Analysis (NCA) applied to exclusively statement-based news has shown that the concept of Statement Journalism goes far beyond the practice of building information on quotation marks","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125631935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A potência mediadora do testemunho na configuração dos relatos jornalísticos sobre a violência contra mulheres na série Um vírus e duas guerras","authors":"M. R. Maia, D. Barretos","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.491","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.491","url":null,"abstract":"PT. O trabalho aborda o papel do testemunho em narrativas de violência contra as mulheres em todo território nacional. Ao entender que tal violência se constitui de forma sistêmica e está intimamente vinculada às hierarquias de poder de caráter patriarcal arraigadas na sociedade, e que precisam ser denunciadas para que o futuro possa ser vislumbrado de outra maneira, realizamos uma leitura de várias reportagens que trazem a cobertura dessa violência em 2020. A série, denominada Um vírus e duas guerras, foi veiculada a partir de uma espécie de consórcio, formado por sete mídias parceiras, que atuam fora do circuito mainstream do jornalismo: Amazônia Real, Agência Eco Nordeste, #Colabora, Portal Catarinas, Ponte Jornalismo, AzMina e Marco Zero Conteúdo. Tendo como eixo de discussão o “texto testemunhal” (Frosh, 2009), temos como objetivo compreender, a partir das falas das vítimas, profissionais de apoio, familiares e dos próprios jornalistas, os modos como as lógicas patriarcais e as nuances específicas do contexto brasileiro emergem de forma a complexificar esse problema público, evidenciando uma prática jornalística menos afeita a uma perspectiva presentista, além de revelar a relevância do testemunho no jornalismo. Compreendemos, portanto, a potência do aspecto testemunhal nas produções sobre violência como um importante gesto interpretativo que permite que um episódio temporalmente localizado de violência se insira em um continuum de permanências e rupturas. E é exatamente esse continuum que configura a dimensão estrutural da violência de gênero. Nessa perspectiva, entendemos que o testemunho midiático amplia a noção de testemunho no jornalismo ao envolver produtores e receptores em uma experiência comunicacional que garante outros tipos de acesso ao que está sendo noticiado. Consideramos ainda que é possível complementar os dados e informações disponíveis com os testemunhos de quem convive e/ou conviveu com a violência de forma direta ou indireta, garantindo, assim, a identificação das recorrências e dos ciclos que se repetem, o que pode contribuir para fomentar a discussão sobre políticas públicas de prevenção à violência contra as mulheres no Brasil.\u0000***\u0000EN. This article discusses the role of testimony in narratives of violence against women in Brazil. Several reports on gender-based violence in 2020 have been contextualized on the premise that gender-based violence is systemic. Intimately linked to patriarchal power hierarchies embedded in society, this violence must be denounced in order to envision a different future. The show A Virus and Two Wars was analyzed: it was broadcasted by a consortium of seven partner media outlets operating outside mainstream journalism circuits: Amazônia Real, Agência Eco Nordeste, #Colabora, Portal Catarinas, Ponte Jornalismo, AzMina and Marco Zero Content. Drawing from the concept of \"testimonial text\" (Frosh, 2009) and based on the testimonies of victims, welfare professionals, family members and journali","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130767652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mulheres ainda são menos entrevistadas que homens nos telejornais de 8 de Março","authors":"Sandra Nodari","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.490","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.490","url":null,"abstract":"PT. Este artigo busca compreender quantas são, quem são e sobre o que falam as fontes femininas nas reportagens de telejornais do dia 8 de Março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres. Ao ter ciência que militantes feministas organizam marchas e manifestações ao redor do mundo, entende-se que elas deveriam estar presentes como fontes das notícias dos telejornais nesta data. A análise compreende as edições de 2017, 2018 e 2019 do Jornal Nacional e do Jornal da Oito, telejornais de maior audiência no Brasil e em Portugal. Os dados desta pesquisa são examinados por meio de análise de conteúdo, metodologia utilizada seguindo as premissas da epistemologia feminista e dos estudos de gênero. A coleta de dados se dá por meio das técnicas quantitativa e qualitativa e da utilização de um livro de códigos próprio. Entre os principais resultados obtidos, observa-se que o Jornal Nacional (Brasil) não exibe entrevistas de militantes brasileiras presentes nos protestos de 8 de Março, ao contrário do Jornal das Oito (Portugal) que a cada ano aumenta o número de fontes femininas ouvidas enquanto participam das Marchas Feministas. Com relação à porcentagem de vozes ouvidas, as mulheres ainda não são as fontes mais visibilizadas nas edições, que em sua maioria, ainda exibem mais vozes masculinas que femininas nas datas. No Jornal Nacional percebe-se um crescimento de vozes de fontes femininas exibidas em reportagens que parte de 0,3% (2017) para 14,3% (2019). Já em Portugal, o crescimento apresentado foi de 11,4% (2017) para 28,4% (2019), sendo a presença das mulheres portuguesas, como fontes de telejornal, maior que a das brasileiras. Outro dado relevante tem relação com os traços fenotípicos das fontes femininas, a maioria das mulheres entrevistadas pelos noticiários dos dois países têm pele branca, sendo 86,9% do Jornal da Oito e 73,1% do Jornal Nacional. As mulheres de pele negra que participaram como fontes falantes das reportagens representam 26,5% no Jornal Nacional e apenas 1,6% no Jornal das Oito. Entre os assuntos mais abordados, em ambos os noticiários, estão a violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero. O tema 8 de Março ocupa apenas 1,3% de todo o tempo do Jornal Nacional, sem exibir entrevistas com participantes das manifestações no Brasil. Ao contrário, o Jornal das Oito dedica 51,2% do tempo total a reportagens que abordam este assunto, além de trazer entrevistas com diversas fontes participantes das marchas.\u0000***\u0000EN. This article analyses profiles, numbers and topics discussed by women interviewed or quoted in the news on March 8th, the International Women's Rights Day. Given the number of marches and demonstrations taking place around the world that are coordinated by feminist activist organizations, one would expect them to be featured on television news on this date. The study builds on the 2017, 2018, and 2019 editions of Jornal Nacional and Jornal das Oito, the most followed news editions in Brazil and Portugal respectively. The ","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116015852","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Jornalistas e construção midiática dos problemas públicos","authors":"France Aubin, Érik Neveu, P. Paes","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.496","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.496","url":null,"abstract":"Jornalistas e construção midiática dos problemas públicos. Introdução","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130914784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Le glyphosate et les journalistes en France","authors":"Baptiste Schummer","doi":"10.25200/slj.v11.n2.2022.493","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n2.2022.493","url":null,"abstract":"FR. Produit d’une construction médiatique au long cours, qui demeure inachevée au moment de la parution de ce numéro, la mise en problème du glyphosate dans les médias, et plus largement dans l’espace public, constitue un objet particulièrement heuristique à l’aulne d’appréhender le rôle que joue les journalistes quant à la construction des problèmes publics en général, et des problèmes de santé publique en particulier. Substance active du Roundup, désherbant phare de la multinationale phytosanitaire Monsanto, commercialisé en 1975 et qui a longtemps figuré parmi les herbicides les plus vendus au monde, le glyphosate a pourtant tardé à susciter l’attention des médias et du grand public. Hormis quelques publications portant sur les campagnes d’arrachage de cultures OGM « Roundup Ready », tolérantes à ce pesticide, au cours des années 2000, l’intérêt des journalistes à l’égard de celui-ci est très marginal. De surcroît, cette relative médiatisation s’effectue uniquement sous un prisme altermondialiste, anti-Monsanto et anti-OGM. Il faut attendre 2012 pour que le Roundup connaisse une publicisation conséquente, en tant que problème de santé publique cette fois. La parution d’un article scientifique sur la toxicité de l’herbicide occasionne un important battage médiatique, connu sous le nom d’« Affaire Séralini», qui le consacre en menace sanitaire aux yeux de la majorité de la population française. Quant au glyphosate stricto sensu, c’est à partir de mars 2015, date de publication d’un avis d’une agence de l’OMS qualifiant la molécule de « cancérogène probable », que celle-ci devient un véritable « totem médiatique ». Le sommet de ce surinvestissement de la problématique du glyphosate par les journalistes est atteint en janvier 2019, à l’occasion de la diffusion d’un numéro d’« Envoyé Spécial Glyphosate », qui cristallise les tensions dans l’espace médiatique. Tandis que les journalistes pro-glyphosate se fondent sur les normes propres à l’évaluation réglementaire des produits, leurs adversaires convoquent les travaux strictement académiques pour justifier leurs prises de position quant à la (non) dangerosité du biocide. Derrière ces batailles d’expertise, se cachent des pratiques et des représentations professionnelles du bon exercice du métier qui structurent en partie les pôles de la controverse publique. Toutefois, ces luttes journalistiques ne sont pas réductibles à des oppositions déontologiques. Elles relèvent aussi d’un enjeu de double représentation, du réel et de la société, dont les logiques échappent aux seules considérations professionnelles. Décrire les problématiques du monde social revient toujours, pour les journalistes, à représenter certaines franges de celui-ci, et, par conséquent, à représenter certains intérêts sociaux et idéologiques particuliers. Les tentatives de prises de possession d’un problème public comme le glyphosate doivent dès lors être rapportées aux positions sociales de celles et ceux qui les portent dans l’espac","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"3057 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127463556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Curdas na Guerra Civil Síria","authors":"Letícia Guedes Ferreira Lopes, M. Orlandini","doi":"10.25200/slj.v11.n1.2022.475","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n1.2022.475","url":null,"abstract":"PT. O artigo consiste em uma análise da cobertura jornalística de veículos de comunicação brasileiros sobre a Guerra Civil Síria, com foco na atuação da Yekineyên Parastina Jinê (Unidade de Defesa das Mulheres), conhecida como YPJ. A organização militar que se apresenta como objeto de estudo deste artigo é composta apenas por mulheres curdas com foco em defesa de ataques do governo sírio e do Estado Islâmico. O grupo busca empoderar mulheres, defendendo a igualdade de gênero, especialmente no que diz respeito à elaboração e execução de tarefas militares. Levando em conta as ações inovadoras da YPJ na Guerra Civil Síria junto à problemática dos produtos de mídia ainda presentes no nosso país, este trabalho procurou responder qual o foco das coberturas jornalísticas nacionais sobre as combatentes da YPJ. A partir de uma coleta realizada por meio do Google Notícias, chegamos há setenta notícias online sobre a YPJ, as quais foram analisadas sob a ótica do enquadramento multimodal (Wozniak et al, 2014) e da análise de conteúdo (Bardin, 2011; Krippendorff, 2004). Os operadores analíticos foram desenvolvidas exclusivamente para este trabalho e consideram três eixos, sendo eles: (1) manchete, (2) conteúdo visual e (3) conteúdo textual. Os achados de pesquisas apontam que as matérias brasileiras sobre a atuação da YPJ na Guerra Civil Síria são (i) marcadas por abordagens ligadas às questões bélicas sem aspectos diplomáticos e pela (ii) falta do protagonismo feminino nos enquadramentos midiáticos. A análise também revelou como a cobertura brasileira sobre a YPJ na Guerra Civil Síria é simplista no que tange à guerra, pois não se ateve às explicações pertinentes sobre o conflito, ou as questões atreladas à gênero, uma vez que não ofereceu espaço para que problematizações importantes sobre os feitios e condições de vida das combatentes fossem divulgados. \u0000*** \u0000EN. The article provides an analysis of the journalistic coverage of Brazilian media outlets about the Syrian Civil War, with focus on the performance of Yekineyên Parastina Jinê (Women's Defense Unit), known as YPJ. The military organization that is presented as the object of study of this article is composed only of Kurdish women focused on defending attacks by the Syrian government and the Islamic State. The group seeks to empower women by advocating gender equality, especially concerning the design and execution of military tasks. Taking into account the YPJ's innovative actions in the Syrian Civil War along with the problem of media products still present in our country, this work sought to answer the focus of national journalistic coverage on YPJ fighters. From a collection carried out through Google News, there is seventy online news about the YPJ, which were analyzed from the perspective of the multimodal framework (Wozniak et al, 2014) and content analysis (Bardin, 2011; Krippendorff, 2004). The analytical operators were developed exclusively for this work and consider three axes, namely: (1) ","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129180724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"« Aux armes, journaliste »","authors":"Lisa Bolz, Juliette Charbonneaux","doi":"10.25200/slj.v11.n1.2022.474","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n1.2022.474","url":null,"abstract":"FR. En 1870, lorsqu’éclate la guerre entre la France et la Prusse, le reportage de guerre n’existe pas encore sous la forme contemporaine. Les journaux quotidiens couvrent pourtant ce conflit de près, en envoyant des correspondants sur le terrain. Depuis le début de l’ère médiatique1, c’est en effet la première guerre sur le sol français. Cet article se focalise sur le récit qui en fait par ces correspondants, français, dans l’optique de chercher à identifier comment s’y forme un « proto-reportage » de guerre. À partir de la perspective représentationnelle formulée par Louis Marin, l’article montre comment les récits de guerre produisent un « effet de sujet-reporter » et comment cette posture spécifique à la guerre contribue à faire évoluer le reportage. Partant du postulat que la guerre constitue un moment d’accélération et de densification de la poétique de ce genre journalistique en construction, l’analyse est centrée sur le méta-discours qui, dans les articles de cinq quotidiens français, Le Figaro, Le journal des débats politiques et littéraires, Le Petit Journal, La Liberté et Le Gaulois, accompagne la couverture des faits d’armes. Ce méta-discours permet de saisir l’affirmation d’une figure du proto-reporter de guerre, à travers le récit des difficultés à surmonter pour réussir à communiquer l’information au quotidien comme à travers son imbrication dans différentes figures du collectif, de l’armée française à la nation toute entière. Au long de ces deux axes, l’article met en lumière la participation de ce « proto-reportage » de guerre et, à travers lui, de la presse d’information à la structuration d’imaginaires nationaux et à la « biographie des nations », tels que théorisés par Benedict Anderson. \u0000*** \u0000EN. When the war between France and Prussia broke out in 1870 the so-called “war reportage” did not exist as it is known today. Yet, the daily newspapers closely followed and covered this conflict, by sending journalists on the battlefield. Since the beginning of the “media era” 2 this was the first war that took place on French soil. This paper focuses on the narrative of the war as it was written by the French journalists in order to identify how this narrative shaped a “proto war reportage”. From a representational perspective, based on the writings of Louis Marin, the article shows how war narratives produced a “subject-reporter effect” and how this war-specific posture contributed to the evolution of the reportage. With the assumption that war acts as an acceleration and densification process in the development of this journalistic genre the analysis focuses on the meta-discourse in five French newspapers (Le Figaro, Le journal des débats politiques et littéraires, Le Petit Journal, La Liberté and Le Gaulois) that went along with the coverage of military and war. This meta-discourse enables to understand the affirmation of the proto war reporter through the narrative of difficulties regarding the daily communication with the newsroo","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133540308","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Reportages de guerre","authors":"M. Martinez, D. Ruellan, L. Yaméogo","doi":"10.25200/slj.v11.n1.2022.470","DOIUrl":"https://doi.org/10.25200/slj.v11.n1.2022.470","url":null,"abstract":"Reportages de guerre. Introduction","PeriodicalId":371942,"journal":{"name":"Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125109427","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}