Rogerio Venturineli, Bianca de Almeida Ribeiro, Guilherme de Jesus Tavares de Araujo, I. Cotrim, Ivan Prado de Andrade, Lucas Tadeu Reboredo, R. Silva, Rômulo Henrique Santana, Thalita Araújo Trajano
{"title":"Isolados","authors":"Rogerio Venturineli, Bianca de Almeida Ribeiro, Guilherme de Jesus Tavares de Araujo, I. Cotrim, Ivan Prado de Andrade, Lucas Tadeu Reboredo, R. Silva, Rômulo Henrique Santana, Thalita Araújo Trajano","doi":"10.52753/bis.v21i1.36745","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36745","url":null,"abstract":"Este ensaio trata do processo de criação do livro Isolados, o qual, tem a proposta de trazer uma interpretação fotográfica das medidas de prevenção e de controle da Doença do Coronavírus-19 (COVID-19), isolamento social (separação dos casos de COVID-19, suspeitos ou confirmados, dos outros indivíduos, para evitar a transmissão da doença) e distanciamento social (diminuição de interação entre as pessoas para reduzir a velocidade de disseminação do SARS-CoV-2). As fotografias produzidas pelos nove fotógrafos que subscrevem a obra revelam aspectos profundos desse episódio singular de continência, em que as atividades cotidianas são reduzidas ao necessário para a sobrevivência. A produção se ancora na capacidade de a linguagem fotográfica propiciar uma chave de interpretação da realidade que se desata diante das lentes. A compreensão da realidade social, entretanto, não é considerada factível a partir do ponto de vista isolado de um operação que fragmenta a realidade – a fotografia – mas pela composição das propostas fotográficas que proporcionam um aprofundamento da análise. Assim, a fragmentação, que é própria da câmera ao enquadrar seu objeto, só pode ser superado pela composição das imagens registradas.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"38 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130940593","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Apropriação e descontextualização da Mecânica Quântica na Era da Pós-Verdade","authors":"Gabriela Bailas, G. Vieira","doi":"10.52753/bis.v21i1.36734","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36734","url":null,"abstract":"Neste ensaio abordaremos a descontextualização da Mecânica Quântica (ou Física Quântica) pelos chamados “curandeiros” da Nova Era. Nosso objetivo será explicar de maneira simples as origens da Mecânica Quântica e os perigos de descontextualiza-la. A Mecânica Quântica é um ramo na Física que estuda sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica (como, por exemplo, moléculas, elétrons e outras partículas subatômicas). Entretanto, muitas vezes a Mecânica Quântica descreve fenômenos macroscópicos em diversos casos. Tal Ciência não possui relação direta com cura de doenças, meditação e todo tipo de técnicas que tenham relação com o bem estar. Chamamos também a atenção para o fato de que atualmente a nossa educação argumentativa e científica é muito baixa ou nula, promovendo assim a difusão das pseudociências. Este ensaio não busca uma conclusão final, mas busca chamar atenção para os reais perigos destas práticas de curandeirismo que podem causar danos irreversíveis para as pessoas que as seguem. É importante mencionar que não julgamos ou questionamos a fé e a crença de ninguém. Nos tempos atuais tais técnicas alternativas ganham cada vez mais espaço devido às redes sociais e à internet, porém, devemos trabalhar para que a Física não seja difundida de maneira equivocada.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122465446","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ítalo Alberto do Nascimento Sousa, Tainá de Almeida Costa
{"title":"influência da estrutura social na disseminação de comportamentos e de informações falsas em saúde","authors":"Ítalo Alberto do Nascimento Sousa, Tainá de Almeida Costa","doi":"10.52753/bis.v21i1.36726","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36726","url":null,"abstract":"Informações são disseminadas de forma simples e comportamentos se espalham de forma complexa. Nesse sentido, uma melhor compreensão de como tomamos decisões pode colaborar para a criação de estratégias que estimulam mudanças comportamentais, auxiliando medidas de prevenção na saúde e inibindo a proliferação de notícias falsas. Por isso, este ensaio tem como objetivo levantar uma discussão sobre como aestrutura social pode influenciar a adesão de novos hábitos e a disseminação de informações falsas. Mudanças comportamentais exigem mecanismos sociais como legitimidade, credibilidade, complementaridade e conexão emocional para possibilitar sua disseminação. Compreender os mecanismos sociais de comportamento é fundamental para elaborar estratégias eficazes em intervenções na saúde pública.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"78 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117245535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Diego dos Santos Vega Senise, Leandro Leonardo Batista
{"title":"Bolhas de informação e a comunicação da saúde pública","authors":"Diego dos Santos Vega Senise, Leandro Leonardo Batista","doi":"10.52753/bis.v21i1.36721","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36721","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma revisão de literatura sobre as chamadas bolhas de informação e temas correlatos. O objetivo é identificarcomo a existências dessas bolhas pode afetar a Comunicação em Saúde e endereçar novos caminhos de pesquisa científica. Ofenômeno é complexo, pois envolve tanto aspectos tecnológicos quanto psicológicos dos cidadãos. As implicações das bolhastêm sido discutidas no âmbito da política, eleições, saúde e de intolerância de um modo geral. A “desinformação” sobre doençasgerada nas bolhas impulsiona riscos concretos à vida. São discutidas também estratégias para evitar o impacto das bolhas.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123036680","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jéssica Ribeiro Leme, Maria Theresa Bonilha Dubugras
{"title":"Avaliação do atendimento da legislação sanitária em anúncios de alimentos compostos por luteína, com alegações de propriedade funcional, comercializados na Internet","authors":"Jéssica Ribeiro Leme, Maria Theresa Bonilha Dubugras","doi":"10.52753/BIS.2020.V21.36739","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/BIS.2020.V21.36739","url":null,"abstract":"O presente estudo transversal, com abordagem quali-quantitativa, teve como objetivo avaliar o cumprimento das normas de rotulagem brasileiras em propostas de venda, que divulgavam alimentos compostos por luteína, com alegações de propriedade funcional, veiculadas no Google Shopping e em páginas web, em julho de 2018. Através de um formulário de pesquisa, foram coletados dados sobre o idioma utilizado no material; presença de imagem do rótulo; painéis exibidos; presença de informações obrigatórias para a identificação do produto; alegações de propriedade funcional; registro no Ministério da Saúde. Foram analisados 127 anúncios do Google Shopping, 55,9% (71/127) divulgavam produtos importados e 44,1% (56/127) promoviam produtos nacionais. Essas propostas de venda divulgavam 70 produtos diferentes, 62,8% (44/70) importados e 37,2% (26/70) nacionais. Todos os produtos importados não estavam regularizados junto à Anvisa; 11,6% dos nacionais não apresentavam o registro obrigatório ou o registro estava vencido. Todos os anúncios apresentavam o rótulo do produto, porém em nenhum dos casos o rótulo era exibido completo, sendo que o texto do material não complementava as informações. Alegações de propriedades nãoautorizadas de produtos importados estavam presentes em 57,7% dos textos e em 26,8 % das imagens dos rótulos exibidos nos anúncios do Google Shopping; no texto de 41,2% de páginas web e em 35,2% das imagens dos rótulos apresentados nas páginas. Em relação aos produtos nacionais, foram identificadas alegações não autorizadas em 78,6% dos textos dos anúncios do Google Shopping; em 25% das imagens dos rótulos utilizados nessas propagandas; no texto de 81,2% das páginas web associadas e em 15,6% das imagens dos rótulos exibidos nesses sites. Os resultados destacam a importância da fiscalização do comércio digital de alimentos em relação à regularização dos produtos oferecidos e à adequação às normas sanitárias do material promocional.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133334793","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"impacto do paciente oncológico ativista no ecossistema de saúde","authors":"Ludmilla Rossi de Oliveira","doi":"10.52753/bis.v21i1.36730","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36730","url":null,"abstract":"Por meio de iniciativas independentes, pacientes manifestam-se de acordo com três diferentes grupos comportamentais: cativos, fleumáticos e ativistas. O presente ensaio discute a importância dos pacientes ativistas no ecossistema da saúde pública e privada do Brasil. Os pacientes oncológicos ativistas e seus projetos geram impacto em outros pacientes, em toda a cadeia dos profissionais de saúde e na consciência da população. A participação dos pacientes ativistas em iniciativas, como microcanais de conteúdo em redes sociais, campanhas e participação em Organizações Não Governamentais, também é essencial para a conscientização, desde que ofereçam representatividade e responsabilidade. Oativismo dos pacientes não está ligado a um perfil específico, mas sim a um grande desejo de conexão com outras pessoas, queestejam vivendo experiências ou dificuldades similares. O ativismo pode ser encarado como uma atividade recorrente, voluntária e odesejo de construir mudanças de comportamento. As biografias e projetos dos pacientes ativistas são transformados em legado,quebrando o estereótipo de uma pessoa doente para uma pessoa que protagoniza seu tratamento, disseminando sua experiência. Tornam-se necessários novos diálogos sobre a relação dos profissionais de saúde com seus pacientes e da responsabilidade dos pacientes ativistas com suas audiências.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133954960","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estratégias de comunicação no processo de trabalho do Apoio Matricial","authors":"M. Viana","doi":"10.52753/bis.v21i1.36731","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36731","url":null,"abstract":"A fim de alcançar o compartilhamento de saberes e o cuidado integral à saúde, é imprescindível que as equipes de Apoio Matricial estabeleçam fluxos efetivos de comunicação com as equipes da Atenção Primária. Por isto, o presente artigo tem como objetivo analisar a percepção de equipes de Apoio Matricial sediadas em Campinas (SP), Curitiba (PR) e Uberlândia (MG) sobre as principais ferramentas de comunicação utilizadaspara o compartilhamento do cuidado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de estudo de casos múltiplos com único nível de análise. Combina aplicação de questionário e realização de grupo focal com equipes que realizam Apoio Matricial. Os resultados indicam que os profissionais tendem a valorizar espaços coletivos de discussão, reuniões e mecanismos formais de comunicação. Contudo, as equipes reconhecem que na prática prevalecem os contatos informais, apontando para a necessidade de rever as estratégias de comunicação. O estudo ressalta a importânciado incremento das estratégias de comunicação interna, a fim de proporcionar a sistematização e institucionalização dos processos de trabalho que favoreçam os encontros e as trocas de saberes entre as equipes.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131100241","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Comunicando Más Notícias","authors":"Juliana Gibello, Ana Beatriz Galhardi Di Tommaso","doi":"10.52753/bis.v21i1.36728","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36728","url":null,"abstract":"A comunicação de más notícias segue como um desafio para os profissionais na área da saúde. A possibilidade de estar diante de uma doença potencialmente sem cura, por vezes, impossibilita um cuidado de forma integral, uma vez que os receios e as angústias podem adquirir proporções maiores do que de fato a realidade se mostra. Muito, no entanto, pode ser feito pela equipe para melhorar a qualidade do cuidado assistencial de pacientes com doenças graves e suas famílias. Nesse sentido, as equipes de saúde devem promover educação constante, para o aprimoramento das habilidades de comunicação, pois elas têm influência significativa na condução dos casos, por parte de todos envolvidos, sejam médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, dentre outros. O trabalho interdisciplinar, através de umaassistência efetiva, cuidadosa, ética, e uma comunicação alinhada entre todos favorecem a possibilidade de um cuidado integrado considerando todas as dimensões importantes para o paciente e sua família: clínica, emocional, social e espiritual. O objetivo do presente relato foi apresentar dois casos clínicos exemplificando as possibilidades e os limites das práticas de comunicação de notícias difíceis no contexto na área da saúde e como as equipes de saúde podem se preparar para desenvolver habilidades que fortaleçam a relação paciente, família e equipe.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133829187","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ricardo Vitorino Marcos, Julia Fernanda Câmara Gampietro, Ligia Schiavon Duarte, Tereza Etsuko da Costa Rosa
{"title":"O uso de informações para o processo de territorialização no planejamento da Atenção Básica","authors":"Ricardo Vitorino Marcos, Julia Fernanda Câmara Gampietro, Ligia Schiavon Duarte, Tereza Etsuko da Costa Rosa","doi":"10.52753/bis.2019.v20.34554","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.2019.v20.34554","url":null,"abstract":"A doença renal crônica (DRC) tem ganhado destaque e preocupação pelo seu custo, pelo número de mortes e pelo impacto negativo na qualidade de vida das pessoas acometidas pelo agravo. Esse artigo apresenta reflexões com base em duas experiências desenvolvidas em âmbito municipal sobre a viabilidade da efetivação do processo de territorialização na Atenção Básica como enfrentamento dos problemas de saúde da população, em especial, do cuidado das doenças crônicas não transmissíveis. O uso de informações georreferenciadas na rotina de trabalho dos formuladores de políticas públicas, gestores da política e trabalhadores do SUS encontra obstáculos relacionados com o esforço necessário para a padronização das informações de bases de dados e para a capacitação dos trabalhadores para o uso de informações em planilhas eletrônicas. No entanto, cabe o esforço para ultrapassar esses entraves, posto que a utilização do georrefenciamento permite a sobreposição de camadas diversificadas de informações, o que possibilita identificar regiões intramunicipais de sobre risco para agravos como a doença renal crônica e compreender de forma mais geral as condições de vida da população. O fornecimento de um diagnóstico mais preciso sobre a distribuição das doenças no território municipal pode subsidiar discussões com a equipe e elaborar ações mais focalizadas.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126677041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Saúde da população Síria","authors":"Sandra Cristina Correia Loureiro Tonini, Suzana Kalckman","doi":"10.52753/bis.2019.v20.34557","DOIUrl":"https://doi.org/10.52753/bis.2019.v20.34557","url":null,"abstract":"O estudo objetivou conhecer percepções, atitudes e práticas dos profissionais de Unidades Básicas de Saúde sobre a população síria. Metodologia: Estudo qualitativo exploratório, utilizando grupos focais para coleta de dados junto aos profissionais de saúde e entrevista com representante de entidade de acolhida a refugiados. Resultados: Foram estabelecidas as seguintes categorias de análise: 1. Perfil da população Síria que procura por atendimento na UBS; 2. Motivos pelos quais o serviço de saúde é procurado; 3. Dificuldades percebidas durante o atendimento à população síria; 4. Recursos utilizados para lidar com as dificuldades no atendimento; 5. Aspectos culturais de interferência na saúde da população síria. A procura por atendimento médico ocorre predominantemente nos Hospitais e Pronto Atendimento. Os serviços mais utilizados foram: pré-natal, tratamento de doenças crônicas, atendimento psicológico e vacinação. As dificuldades percebidas apontadas foram: a linguagem, hábitos e costumes, estigmas sobre a cultura e religião, discriminação, preconceito e falta de documentos. Os recursos utilizados referem-se principalmente a comunicação. Fatores de interferência identificados: costumes, hábitos, crenças, linguagem, doenças préexistentes, religião, violência doméstica e social e a adesão ao tratamento. Necessidades identificadas para o SUS: treinamento aos profissionais de saúde sobre multiculturalidade e a aproximação dos serviços de saúde às Organizações Não Governamentais que trabalham com essa população.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"195 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132635386","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}