Tempo da CiênciaPub Date : 2021-08-24DOI: 10.48075/RTC.V28I55.28018
Nelson Cortes Pacheco Junior, Antonio Bernardes, Felipe Rodrigues Maia
{"title":"Provetá: a Assembleia, em um lugar de Deus","authors":"Nelson Cortes Pacheco Junior, Antonio Bernardes, Felipe Rodrigues Maia","doi":"10.48075/RTC.V28I55.28018","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V28I55.28018","url":null,"abstract":"É trivial ouvirmos, nas ruas das cidades, as pessoas conversando sobre aqueles que são crentes. A denominação de crente no Brasil possui um caráter genérico e está associada aos sujeitos praticantes das religiões cristãs protestantes. Em sentido conotativo, o crente seria aquele que crê, mas, no sentido denotativo, são os cristãos protestantes. Desse modo, este artigo busca para além da discussão acerca do sagrado e do profano na Vila de Provetá, localizada na Ilha Grande no município de Angra dos Reis-Rio de Janeiro, abordar como a denominação Assembleia de Deus se estabeleceu por lá, como ela consolidou suas ideologias e práticas religiosas vinculadas ao cristianismo protestante e, sobretudo, como ressignificou a Vila como um lugar sagrado, polarizando os mais diferentes aspectos sociais. ","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84293446","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/RTC.V27I54.26654
Isadora Gonzaga Postingher, V. S. Silva
{"title":"As deputadas federais eleitas por São Paulo, em 2018, são feministas ou antifeministas?","authors":"Isadora Gonzaga Postingher, V. S. Silva","doi":"10.48075/RTC.V27I54.26654","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V27I54.26654","url":null,"abstract":"As lutas feministas pelos direitos civis, políticos e sociais para as mulheres foram responsáveis por conquistas, tais como a possibilidade de se candidatar, votar e exercer cargos eletivos no legislativo e executivo de vários países considerados democráticos, principalmente no Ocidente. As reivindicações por igualdade geraram políticas afirmativas que implicaram a obrigação – por parte dos partidos políticos – de apresentarem candidatas mulheres nos pleitos para os legislativos. Entretanto, o fato de uma candidata ser “mulher” não garante que terá uma atuação feminista – na defesa de pautas históricas e fundamentais para as mulheres – caso seja eleita. Inclusive, algumas candidatas podem se valer de sua postura antifeminista para se elegerem. Isso pode ser ilustrado por meio da análise de algumas postagens no Twitter, nos discursos de quatro deputadas federais, eleitas pelo estado de São Paulo, nas eleições de 2018: Joice Hasselmann (PSL), Tabata Amaral (PDT), Kátia Sastre (PL) e Sâmia Bomfim (PSOL). Os posicionamentos das deputadas eleitas permitem afirmar que poderiam ser classificadas como feministas ou antifeministas? Para responder essa questão, escolhemos caracterizar o que seria um discurso feminista ou antifeminista por meio da elaboração de dois “tipos ideais” no sentido weberiano – enfatizando posições altamente polarizadas – de modo a permitir localizar os discursos das deputadas dentro de um espectro ideológico que inicia em um extremo antifeminismo e termina em um extremo feminismo, passando por duas posições intermediárias: antifeminismo brando e feminismo brando.","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84269282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/RTC.V27I54.26652
A. Santos
{"title":"As classes sociais no Brasil: uma proposta de leitura relacional","authors":"A. Santos","doi":"10.48075/RTC.V27I54.26652","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V27I54.26652","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo apresentar uma leitura sobre alguns dos conceitos e das contribuições teóricas de Jessé Souza sobre os estudos das dinâmicas das classes sociais no país. De forma mais precisa, vamos apresentar e discutir a leitura de Jessé Souza sobre parte dos brasileiros que recentemente foram integrados a uma economia de mercado e conseguiram maior acesso a alguns bens de consumo. Nesse sentido, ao longo deste trabalho, discutiremos sobre questões da desigualdade social entre as classes sociais brasileiras, à luz dos escritos de Jessé Souza, realizando um cotejamento com a proposta teórica de Pierre Bourdieu, sobretudo no que diz respeito à ideia de um conhecimento praxiológico, no intuito de compreender as potencialidades dos conceitos e das noções cunhadas por Jessé Souza, diante da realidade contemporânea nacional e sua contribuição para o campo dos estudos sociológicos no país.","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"338 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80714156","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/RTC.V27I54.26655
M. A. Arantes
{"title":"Os Brasis de Antonio Lino em Branco Vivo.","authors":"M. A. Arantes","doi":"10.48075/RTC.V27I54.26655","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V27I54.26655","url":null,"abstract":"Resenha do livro:LINO, Antonio. Branco Vivo. São Paulo: Elefante, 2018. 252 p","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81394604","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/rtc.v27i54.26646
L. Medeiros, Paulo Gracino Junior
{"title":"Reestruturação do serviço público na era do trabalho flexível","authors":"L. Medeiros, Paulo Gracino Junior","doi":"10.48075/rtc.v27i54.26646","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rtc.v27i54.26646","url":null,"abstract":"Esta pesquisa tem como objetivo central analisar os efeitos da privatização do sistema público de saúde no cotidiano do trabalho dos servidores públicos estaduais da saúde do Rio de Janeiro, suas implicações objetivas e subjetivas nas dimensões sociais, políticas e trabalhistas. O eixo central é compreender a construção do indivíduo pela nova atividade que realiza, a relação e a vivência com o novo trabalho e analisar os sentidos e significados atribuídos pelos atores ao atual contexto de ser trabalhador da saúde pública. Tal temática tem sido foco de constantes debates, principalmente entre os espaços acadêmicos, sindicais e setores públicos. O trabalho de campo foi realizado entre os anos de 2014 e 2017, e os atores sociais analisados formam o grupo de profissionais dispensados das unidades de saúde e encaminhados para realizar serviços burocráticos na Superintendência de Perícia Médica e Saúde Ocupacional do Rio de Janeiro. A observação participante possibilitou explorar as diferentes retóricas que cercam as principais questões que envolvem os atores sociais, as relações sociais e a precarização do trabalho. Para a coleta de dados, foram utilizadas, como base empírica, entrevistas de vinte e um participantes, que vivenciam a precarização das suas atividades profissionais. Eles falaram sobre satisfação pessoal; independência; autonomia; identidade; valor; relacionamento; e inserção e representação social. As análises dos dados denotam que as narrativas se entrelaçam e, do início ao fim da pesquisa, repetem as mesmas questões e expõem o mesmo conflito: o sofrimento, as incertezas, o medo, a vivência das atitudes hostis, e a flexibilização das atividades profissionais, tanto no micro como na macroestrutura.","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84001766","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/rtc.v27i54.26644
Vania Sandeleia Vaz da Silva
{"title":"Expediente da revista","authors":"Vania Sandeleia Vaz da Silva","doi":"10.48075/rtc.v27i54.26644","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rtc.v27i54.26644","url":null,"abstract":"páginas iniciais","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90936036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/rtc.v27i54.26645
Vania Sandeleia Vaz da Silva
{"title":"Publicação de artigos escritos por mulheres, na revista Tempo da Ciência, nos últimos 10 anos","authors":"Vania Sandeleia Vaz da Silva","doi":"10.48075/rtc.v27i54.26645","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rtc.v27i54.26645","url":null,"abstract":"Antes de apresentar os artigos que foram reunidos para compor nosso Volume 27, Número 54, da revista Tempo da Ciência, referente ao segundo semestre de 2020, proponho uma breve reflexão a respeito das dificuldades enfrentadas por todas as pessoas, neste período de pandemia de COVID-19, que exige medidas de isolamento social e provoca mudanças significativas nas condições e modos de vida e trabalho de todas as pessoas no planeta. Sabemos que tais mudanças afetam de modo diferente quem já sofre com as assimetrias de poder, com as desigualdades sociais, com as dificuldades e conflitos em torno das opressões derivadas de formas equivocadas de lidar com as diversidades – de gênero, raça, etnia, religião, entre outras – e que isso impacta significativamente a produção acadêmica e intelectual, refletindo-se na significativa diminuição de “submissões” de artigos em geral e, especificamente, por parte de mulheres, por exemplo, considerando a sobrecarga de trabalho que têm sofrido neste período.Para contribuir com esse debate, apresento, a seguir, algumas estatísticas a respeito dos últimos 10 anos de publicação da nossa revista, para que possamos estimular ainda mais as acadêmicas e professoras orientadoras a submeterem seus artigos, ensaios e resenhas, de modo a tornarem nossa publicação ainda mais inclusiva e igualitária. Foi interessante realizar esse levantamento porque mostrou que, efetivamente e sem que tenhamos agido deliberadamente com vistas a equilibrar as publicações entre artigos escritos por mulheres e por homens, existe uma proporção aceitável, que nos alegra (O gráfico e a tabela apresentados comprovam).","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90182549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/RTC.V27I54.26650
R. Silva, Francioli Bagatin
{"title":"John Rawls e Charles Taylor: Liberalismo igualitário e comunitarismo/multiculturalismo. Um diálogo possível?","authors":"R. Silva, Francioli Bagatin","doi":"10.48075/RTC.V27I54.26650","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V27I54.26650","url":null,"abstract":"O liberalismo igualitário de John Rawls é um dos temas centrais das discussões produzidas no interior da teoria política contemporânea. Sua teoria de justiça - apresentada em sua obra Uma teoria de justiça, publicada em 1971 - foi elaborada tendo como premissa o fato de que as sociedades contemporâneas são complexas e plurais. Diante de sociedades como essas, qual seria a teoria de justiça mais adequada? Sabendo que seus indivíduos são livres, iguais e racionais, ele afirma que a as regras de associação nas referidas sociedades deveriam ser pautadas na ideia de justiça como equidade. Sua teoria suscitou um grande conjunto de debates, das mais diferentes matrizes teóricas, inclusive internamente no liberalismo. Neste trabalho será apresentada apenas uma delas, a do teórico Charles Taylor, elaborada a partir de uma vertente do comunitarismo, o multiculturalismo. As contribuições desse autor vêm no sentido de fazer uma crítica à teoria normativa rawlsiana, que é acusada de não dar conta da diversidade das sociedades, pois ainda está presa ao sujeito construído pelo iluminismo, que é adjetivado como abstrato. Taylor, por sua vez, se insere no debate, retomando o conceito de reconhecimento, debate o qual está muito associado às discussões acerca da identidade de sujeitos e grupos sociais e da valorização de suas particularidades enquanto tal. ","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87342646","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/RTC.V27I54.26653
Milena Geisa dos Santos Martins
{"title":"Mulheres feministas e evangélicas: a construção racional de uma nova identidade a partir dos estudos de gênero e do acesso ao ensino superior","authors":"Milena Geisa dos Santos Martins","doi":"10.48075/RTC.V27I54.26653","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/RTC.V27I54.26653","url":null,"abstract":"No presente artigo, busco mostrar a integração da inteligibilidade de racionalidades aparentemente inconciliáveis de mulheres que, ao unirem feminismo e religião, construíram, para si e perante os outros, novas identidades. Destaco ainda que os tensionamentos advindos do ativismo das evangélicas feministas refletem, de modo mais amplo, um campo de análises que complexifica os estereótipos do senso comum, que concebe as mulheres religiosas – particularmente as evangélicas – como submissas e dóceis. Objetivo interpretar o universo dessas mulheres a partir de entrevistas e de netnografias feitas em ambientes virtuais, utilizados por elas, na rede social Facebook, e elaborar um material que contribua para o fomento de novas racionalidades – tanto na academia quanto na sociedade – mediante o suporte de análises teóricas dos estudos de gênero e da religião.","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84202080","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tempo da CiênciaPub Date : 2020-12-22DOI: 10.48075/rtc.v27i54.26648
Douglas Ferreira Gadelha Campelo
{"title":"Breve ensaio sobre linhas, conflitos e transversais","authors":"Douglas Ferreira Gadelha Campelo","doi":"10.48075/rtc.v27i54.26648","DOIUrl":"https://doi.org/10.48075/rtc.v27i54.26648","url":null,"abstract":"Neste artigo, parto do tema do parentesco e do conceito de sociedade na tentativa de problematizá-los através de contextos como o dos povos Tikmuun/Maxakali nos quais há constantes irrupções de conflitos que culminam em diluições das relações e das aldeias. Ao partir do parentesco, pretendo discutir a articulação inerente à sua natureza que é a de uma perspectiva vertical-diacrônica e uma segunda perspectiva horizontal-sincrônica. De um lado, temos as genealogias de parentesco – fenômeno eminentemente vertical, histórico e ligado à memória – e de outro, temos os usos cotidianos do parentesco – fenômeno eminentemente horizontal e ligado às implicações da proibição do incesto e do uso da linguagem. Ao observar a dialética da horizontalidade e da verticalidade no parentesco, tento problematizar o lugar do conflito entre essas duas linhas. Seguindo a noção de devir, proposta por Deleuze e Guatari, meu argumento é de que o conflito, com seu caráter intempestivo e criador, parece estar ligado a diagonais que atravessam as linhas da verticalidade e da horizontalidade.","PeriodicalId":22334,"journal":{"name":"Tempo da Ciência","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74910565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}