Adriana Pereira Glavam, Rafael Willain Lopes, S. C. S. Brandão
{"title":"Como eu Faço Imagem na Amiloidose Cardíaca: Papel da Cintilografia com Traçadores Ósseos","authors":"Adriana Pereira Glavam, Rafael Willain Lopes, S. C. S. Brandão","doi":"10.36660/abcimg.20230012","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230012","url":null,"abstract":"A amiloidose é uma doença infiltrativa sistêmica\u0000caracterizada pela deposição extracelular de fibrilas amiloides.\u0000O envolvimento cardíaco é comum e está associado a\u0000prognóstico desfavorável. Os tipos mais predominantes\u0000de amiloidose cardíaca (AC) são por cadeias leves de\u0000imunoglobulinas (AL) e por transtirretina (ATTR). O diagnóstico\u0000de AC e a diferenciação entre os tipos são importantes para o\u0000prognóstico, terapia e aconselhamento genético. A AC-ATTR\u0000é uma causa subdiagnosticada de insuficiência cardíaca. No\u0000entanto, grandes conquistas nos métodos de imagem não\u0000invasivos, bem como a possibilidade de tratamento clínico\u0000eficaz, transformaram a AC-ATTR de uma doença rara e\u0000intratável em uma condição que os médicos clínicos devem\u0000considerar diariamente. O advento da cintilografia com\u0000traçadores ósseos permitiu o diagnóstico da AC-ATTR com\u0000alta precisão, uma vez que as gamopatias monoclonais foram\u0000excluídas. A interpretação de cintilografia com traçadores\u0000ósseos requer expertise, e propusemos um guia passo a passo\u0000para a realização desse exame na prática clínica de acordo\u0000com as diretrizes mais recentes. Além disso, revisamos alguns\u0000pontos cruciais que acreditamos serem de suma importância\u0000na prática clínica e nos desfechos dos pacientes.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130487794","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Djair Brindeiro, José Maria Del Castillo, F. A. Granja
{"title":"Pericardite Constritiva Importante em Paciente com Esquistossomose: Relato de Caso","authors":"Djair Brindeiro, José Maria Del Castillo, F. A. Granja","doi":"10.36660/abcimg.2023378","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023378","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"146 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126812359","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Otto, Vanessa Andreoli Esmanhoto, E. B. Correia, A. C. D. S. Murta, Larissa Ventura Ribeiro Bruscky, A. Vilela, Antonio Tito Paladino, J. Assef
{"title":"Congestão Pulmonar em Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida: Comparação Entre o Ultrassom de Pulmão e o Dispositivo Dielétrico Remoto","authors":"M. Otto, Vanessa Andreoli Esmanhoto, E. B. Correia, A. C. D. S. Murta, Larissa Ventura Ribeiro Bruscky, A. Vilela, Antonio Tito Paladino, J. Assef","doi":"10.36660/abcimg.20230027","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230027","url":null,"abstract":"Introdução: A avaliação de congestão pulmonar ambulatorial em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER) pode minimizar internações por descompensação e otimizar o uso de diuréticos.\u0000\u0000Objetivo: Comparar o dispositivo dielétrico remoto (DDR), equipamento validado para detectar líquido extravascular pulmonar, com parâmetros clínicos, medidas de ecocardiograma transtorácico (ETT) e ultrassom de pulmão (ULSP).\u0000\u0000Métodos: Incluímos 38 pacientes do ambulatório de miocardiopatias (63±12 anos; 21 homens). Todos foram submetidos, num período de 24 horas, à avaliação clínica com descrição de dispneia paroxística noturna, edema de membros inferiores (EMI), presença de tonturas; avaliação laboratorial de NT-ProBNP; avaliação pelo DDR e ETT com análise de parâmetros de congestão sistêmica pela veia cava inferior, função do ventrículo direito e de congestão pulmonar, como a avaliação das pressões de enchimento por meio E/e’ médio e volume indexado do átrio esquerdo.\u0000O ULSP foi realizado com o protocolo de 8 quadrantes anteriores, com contagem de linhas B em um ciclo respiratório.\u0000\u0000Resultados: 22 pacientes apresentavam DDR ≥ 35% (congestão pulmonar) e 16 pacientes DDR < 35%. Parâmetros clínicos e ecocardiográficos foram comparados com o DDR ≥ 35%. Na análise multivariada, as variáveis superfície corpórea (SC), linhas B e EMI se associaram a DDR ≥ 35%. NT-ProBNP foi semelhante e elevado em ambos os grupos.\u0000\u0000Conclusões: O acompanhamento ambulatorial de ICFER para controle volêmico pode ser sensibilizado pela presença de linhas B no ULSP, que apresenta boa correlação com DDR ≥ 35%. NT-ProBNP não foi capaz de diferenciar pacientes com maior grau de congestão detectado pelo DDR.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128102254","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Como Gerenciar uma Revista de Imagem Cardiovascular? Reflexões e Ideias","authors":"Gerald Maurer","doi":"10.36660/abcimg.20230030","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230030","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127383686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Mesquita, M. Rezende, Davi Shunji Yahiro, I. Palazzo
{"title":"Como Eu Faço Medicina Nuclear na Avaliação de Endocardite de Próteses Valvares e Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis","authors":"C. Mesquita, M. Rezende, Davi Shunji Yahiro, I. Palazzo","doi":"10.36660/abcimg.20230018","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230018","url":null,"abstract":"A medicina nuclear tem tido um papel crescente na avaliação de pacientes com suspeita ou com o diagnóstico confirmado de endocardite infecciosa. A cintilografia com leucócitos marcados (LM) é um método amplamente utilizado na prática clínica para detectar locais de infecção, sendo especialmente indicada em pacientes com suspeita de endocardite infecciosa (EI) em próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantáveis (DCI) quando outros métodos de imagem convencionais não são conclusivos. A técnica envolve a marcação dos leucócitos do próprio paciente com um radiotraçador, como o 99m Tc-HMPAO, mantendo suas propriedades biológicas. Após a injeção na corrente circulatória, os leucócitos marcam ativamente os sítios de inflamação em atividade, permitindo a detecção da infecção.A coleta de sangue para a cintilografia com LM requer quantidade suficiente de leucócitos, o que pode ser um grande limitador em pacientes com neutropenia. Outro ponto de limitação é que o processo de marcação dos leucócitos e o início da obtenção das imagens cintilográficas pode demorar cerca de 2 horas. As imagens são adquiridas em diferentes momentos, sendo importante a presença de captação nas imagens de 4 e 24 horas para confirmar a presença de infecção ativa.A cintilografia com LM tem sido recomendada como parte do algoritmo diagnóstico da EI nos pacientes com prótese valvar ou dispositivos cardíacos implantáveis como marcapassos que tenham suspeita da doença, sendo considerado um critério maior de Duke modificado quando positivo. É indicada quando o ecocardiograma é inconclusivo ou duvidoso, podendo alterar a categorização da EI de possível para definida em até 25% dos pacientes. Além disso, também pode ser utilizada na pesquisa de eventos embólicos em sítios extracardíacos, como pulmão, baço e tecido ósseo/articular.A Tomografia por Emissão de Pósitrons acoplada à Tomografia Computadorizada (PET-CT) é uma técnica de imagem molecular que tem se mostrado de grande importância no manejo da EI. O PET-CT utiliza um radiofármaco marcado com uma substância radioativa de vida curta, como o 18F-fluordesoxiglicose (18F-FDG), que é captada pelas células com alto metabolismo, como as células inflamatórias presentes nas áreas de infecção ativa. Isso permite a detecção precisa e não invasiva de áreas de inflamação, incluindo as lesões, vegetações e abscessos associados à EI.A utilização do PET-CT na EI tem se mostrado promissora na detecção precoce da infecção, fornecendo informações importantes para o diagnóstico e o planejamento terapêutico. Além disso, o PET-CT pode auxiliar na diferenciação entre a infecção ativa e as complicações pós-cirúrgicas, bem como na identificação de áreas de infecção em sítios extracardíacos, o que pode ser útil na avaliação de casos mais complexos. A alta sensibilidade e especificidade do PET-CT na detecção de inflamação ativa tornam-no uma ferramenta valiosa no manejo clínico da EI, especialmente em casos de suspeita clínica moderada ou quando os mét","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"498 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114660073","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fanilda Souto Barros, S. N. Santos, Joana Storino, C. Freire, Felipe Souto Barros, Valquiria Garcia Dinis
{"title":"Valor da Ultrassonografia Vascular na Definição de Atividade Inflamatória da Arterite de Takayasu: Relatos de Casos","authors":"Fanilda Souto Barros, S. N. Santos, Joana Storino, C. Freire, Felipe Souto Barros, Valquiria Garcia Dinis","doi":"10.36660/abcimg.20230021","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230021","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"113 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117167271","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}