Emerson Luís Pawoski da Silva, Maria Helena De Carvalho Rodrigues Silva, Francisco De Assis Mendonça
{"title":"Histórico e projeção de inundações repentinas em Morretes-Paraná-Brasil","authors":"Emerson Luís Pawoski da Silva, Maria Helena De Carvalho Rodrigues Silva, Francisco De Assis Mendonça","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15780","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15780","url":null,"abstract":"A cidade de Morretes está localizada no litoral do estado do Paraná, no Brasil, e é delimitada a oeste pelas montanhas da Serra do Mar. Essa localização geográfica promove chuvas intensas que podem estar associadas a inundações. Foram realizadas análises retrospectivas e projetivas da precipitação e das inundações repentinas na macrozona urbana de Morretes para contribuir com a gestão desse desastre. A análise retrospectiva consistiu de correlações dos volumes de precipitação anuais, mensais e diárias com registros de inundações repentinas de 1995 a 2015. Verificou-se também a influência do El Niño e La Niña. A análise projetiva ocorreu pela modelagem climática da precipitação do mês com maior relação com inundações repentinas até 2060, considerando diferentes concentrações atmosféricas de CO2. Os resultados apontaram que El Niño e La Niña interferem pouco nas chuvas e inundações, março é o mês com maior relação com o desastre e que as inundações estão associadas a dias chuvosos consecutivos e saturação hídrica do solo. A previsão da precipitação mensal de março para 2041-2060 com mais CO2 atmosférico será maior que a média histórica e são esperadas mais inundações. A previsão mostra que as cidades costeiras e a leste da Serra do Mar terão chuvas mais intensas do que as do interior do continente. Estudos com outras cidades do litoral do Paraná e suas populações são recomendados para a gestão dos desastres.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45157711","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Iohanna Bezerra Rodrigues, Juariza Alves de Sousa, Marta Celina Linhares Sales
{"title":"Impacto dos veranicos na produção de grãos na macrorregião dos Inhamuns – Ceará","authors":"Iohanna Bezerra Rodrigues, Juariza Alves de Sousa, Marta Celina Linhares Sales","doi":"10.55761/abclima.v31i18.14783","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.14783","url":null,"abstract":"A agricultura, principalmente a de subsistência, é uma atividade econômica dependente do ritmo climático. Essa relação de dependência é ainda mais intensa no Nordeste do Brasil (NEB), visto que o NEB é uma região que apresenta elevada variabilidade pluviométrica interanual e intrasazonal das chuvas. Diante disso, o presente trabalho buscou observar o comportamento intrasazonal da pluviometria na quadra chuvosa de 2003 a 2013 e os impactos na produção de grãos (milho e feijão) na Macrorregião dos Sertões dos Inhamuns, no Ceará. Para isso, foram analisados dados diários de 16 postos pluviométricos pertencentes à Macrorregião dos Inhamuns e, a partir da análise, foram identificados e classificados os veranicos, sendo considerados os dias consecutivos sem precipitação ou abaixo de 2 mm. Esses foram agrupados em três categorias: veranicos classe A (de cinco a dez dias), veranicos classe B (de onze a quinze dias) e veranicos classe C (maior que quinze dias). Com base nos dados de produtividade agrícola, averiguou-se a relação entre os veranicos e a produtividade. Os resultados indicam que os veranicos A e C têm relação de correspondência com a produção, tendo o veranico A relação positiva e o C relação negativa. Sendo o veranico C o mais determinante na produtividade das culturas que o veranico A. Por fim, através do emprego dos modelos de correlação de Pearson e a regressão estimada com uso de dados em painel, demonstrou-se que existe uma relação significativa entre os veranicos classe C e a queda na produtividade das culturas de milho e feijão.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43507883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolina Sanches De Angelo, Pedro Augusto Breda Fontão, Irani Dos Santos
{"title":"Águas de março: origem e excepcionalidade de evento extremo de precipitação ocorrido na Serra do Mar paranaense","authors":"Ana Carolina Sanches De Angelo, Pedro Augusto Breda Fontão, Irani Dos Santos","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15556","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15556","url":null,"abstract":"A dinâmica meteorológica e hidrogeomorfológica da Serra do Mar paranaense implica em riscos à ocupação, demandando estudos acerca destes temas. Entre os dias 8 e 14 de março de 2011 foram registrados 406,4 mm de precipitação no município de Morretes-PR, onde se localiza a bacia hidrográfica do rio Jacareí. Conhecido como “Águas de Março”, o evento desencadeou escorregamentos e fluxos de detritos. A suscetibilidade da bacia aos movimentos gravitacionais de massa é bastante discutida na literatura, o que não ocorre em relação à precipitação extrema observada. Este trabalho descreve e analisa estes eventos pluviométricos, levantando aspectos de gênese e magnitude que o tornaram excepcional. O estudo se deu por meio de análise de dados meteorológicos, cartas sinóticas, imagens de sensores embarcados em satélites geoestacionários e produtos de reanálise climática. As análises indicam que a singularidade do evento está associada à duração (143 horas) e ao acumulado (406,4 mm) mais do que às intensidades máximas horárias (42,6 mm/h). Foram identificados aportes de umidade de oeste e do oceano, influenciados pela ocorrência de um cavado com a formação de um corredor de umidade sobre a região. Anticiclones periféricos e umidade deslocada ao sul a partir da região de atuação da ZCAS também contribuíram para a persistência da precipitação. Concluiu-se que a longa duração está associada à simultaneidade de atuação entre estes sistemas atmosféricos com indícios de influência da orografia, demandando atenção do monitoramento quanto à coincidência de sistemas similares na região, à luz das mudanças climáticas.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44766422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafael Vinícius de São José, Priscila Pereira Coltri, Roberto Greco, Camila Fernanda Ignácio, Mayra Mac Alpine
{"title":"O hazard seca no semiárido baiano: risco do clima ou perigo da informação?","authors":"Rafael Vinícius de São José, Priscila Pereira Coltri, Roberto Greco, Camila Fernanda Ignácio, Mayra Mac Alpine","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15445","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15445","url":null,"abstract":"Entre 2012 e 2015 houve uma seca intensa no semiárido baiano. Nesse período, a mídia impressa da Bahia divulgou notícias sobre esse fenômeno climático. Este artigo objetivou analisar qualitativa e quantitativamente as notícias sobre a seca 2012-2015 difundidas pela mídia, bem como a relação entre a difusão das matérias e o volume de precipitação local. O método consistiu em: análise de conteúdo das matérias publicadas pela mídia baiana e a análise conjunta dos dados de precipitação e a quantidade de notícias. Os resultados demonstraram relação entre o número de notícias e o comportamento da precipitação, contudo, foram verificados erros conceituais e adjetivos pejorativos à seca. Concluiu-se que as notícias ainda sustentam o discurso do combate à seca e ignoram as causas do risco da seca na região. Assim, a informação sobre a seca, difundida pela mídia, é mais um perigo que o sertanejo enfrenta. ","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48926017","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Edson Soares Fialho, Larissa Galvão Fontes dos Santos
{"title":"Unidades Mesoclimáticas de Viçosa-MG, na Zona da Mata Mineira.","authors":"Edson Soares Fialho, Larissa Galvão Fontes dos Santos","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15841","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15841","url":null,"abstract":"O estudo, realizado durante os anos de 2020 e 2021, visa contribuir para a gestão urbana sustentável, a partir da espacialiazção de unidades climáticas, no município de Viçosa-MG, segundo o sistema de classificação climática de Novais (2019) até o nível mesoclimático. Para tanto, foram utilizados os dados de reanálise do algoritmo CHELSA, com resolução espacial de 1km e temporal definido entre 1979-2013. O sistema de classificação permitiu identificar três unidades climáticas no município: Tropical semisseco meridional dos Patamares do Alto Rio Doce, que abrange 89,3% da área do município; pelo Tropical seco meridonal dos Patamares do Alto Rio Doce, recobrindo 2,5% da extensão territorial e Tropical Ameno semisseco meridional dos Patamares do Alto Rio Doce, representando 24,4% da superfície. Estas, por sua vez, se subdividem em de 26 subunidades mesoclimáticas.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45382598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
É. Masiero, A. Christoforo, Luiz Fernando Kowalski, Maria Eugênia Fernandes
{"title":"Urban morphology and prediction models of microclimatic phenomena in dry atmospheric context","authors":"É. Masiero, A. Christoforo, Luiz Fernando Kowalski, Maria Eugênia Fernandes","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15707","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15707","url":null,"abstract":"The morphological configuration of cities has a direct influence on microclimatic variation. The predominant built composition in certain areas, the high rates of waterproofed surfaces, vegetation scarcity and water surfaces can have a significant impact on the temperature and humidity values on inhabited areas, often exposing the population on unhealthy environments. The aim of this paper is to elaborate a prediction microclimatic model variation of four different Local Climate Zones (LCZ) exposed to a dry atmospheric condition in an altitude tropical region. The method was developed on three stages, the first one, refers to a collect campaign of temperature and humidity variation in four different urban environments, LCZ D, LCZ 1, LCZ 5 and LCZ 9 in São José do Rio Preto, Brazil. The representative microclimatic behavior of each area of the city in relation to the performance of a dry air mass was recorded. The second stage involved the microclimatic collected data, which were submitted to a statistical analysis with ANOVA tests, serving as the basis for the development of prediction microclimatic models variation for each LCZs. After validating the models, it was verified, in the third stage, the urban area that presented morphological characteristics that allow the occurrence of high temperature waves and reduced indexes of relative humidity. The produced models for predicting urban microclimatic show a very high capacity of representation to estimate the temperature values in different areas of the city, since in all cases values of R exceed 80%. The results showed that the area with LCZ5 presents the longest periods of heat exposure, which should receive more attention from planners in relation to investments in urban green infrastructure.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45428120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Contribuição aos estudos da influência do El Niño Oscilação Sul sobre a precipitação no Estado do Paraná","authors":"Airton Kist, Deyse Márcia Pacheco Gebert","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15743","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15743","url":null,"abstract":"A precipitação pluvial é um elemento climático importante do qual depende a produção agrícola, o abastecimento de água e geração de energia hidrelétrica de uma determinada região. Sua variabilidade é uma importante fonte de risco, e parte significativa pode ser explicada pelo fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). O objetivo do trabalho foi avaliar e caracterizar a influência do fenômeno ENOS sobre a quantidade e distribuição espacial da precipitação pluvial anual, sazonal, estacional e mensal no estado do Paraná no período de 1974 a 2020. Com dados de precipitação pluvial mensal de 400 estações pluviométricas se elaborou mapas da precipitação média trimestral, sazonal e anual e mapas de desvios em relação à média histórica local e estadual. Em termos de precipitação anual, o sudoeste é a região mais afetada pelo ENOS e o litoral e região metropolitana as regiões menos afetadas. Na estação seca há uma maior influência do ENOS no Estado do que na estação chuvosa, com destaque para e região sudoeste que apresenta as maiores diferenças entre a fase quente e fria. Eventos El Niño, em todas as estações do ano, estão relacionados à maior quantidade de chuvas, principalmente no outono, nas regiões oeste, sudoeste, centro-sul e boa parte da região sudeste. Em janeiro, fevereiro e agosto chove mais nos eventos La Niña, em setembro chove mais em anos Neutros e nos demais 8 meses do ano chove mais em anos sob influência do El Niño.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41350416","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriel Gorga Cardoso, Erika Collischonn, Vinícius Henrique Lucyrio de Lima
{"title":"Fenômenos resultantes do resfriamento noturno nas superfícies de cimeira da Serra da Mantiqueira em julho de 2021","authors":"Gabriel Gorga Cardoso, Erika Collischonn, Vinícius Henrique Lucyrio de Lima","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15674","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15674","url":null,"abstract":"Os climas das áreas de montanha no Brasil tropical são ainda mal conhecidos devido à ausência de observações meteorológicas contínuas. Este é também o caso para as superfícies de cimeira na Serra da Mantiqueira. Com o objetivo de contribuir com este conhecimento, foi feito um esforço pessoal e comunitário em localidade do município mineiro de Delfim Moreira para aquisição e instalação de estações meteorológicas. Neste trabalho apresentam-se alguns resultados marcantes do monitoramento já realizado com relação a variação das temperaturas mínima e máxima do ar diárias, relacionadas também a umidade relativa do ar, no mês de julho de 2021. Comparam-se dois pontos de monitoramento, com estação meteorológica automática Davis, distantes 1,5 km um do outro, em diferentes compartimentos do vale do Ribeirão Vermelho: o primeiro no fundo do vale, a 1711m, o segundo, no alto de uma encosta, a 1850m. Regionalmente, na Serra da Mantiqueira, o vale se encontra numa posição de sotavento em relação aos ventos que trazem umidade no inverno (sul e sudeste). O trabalho aponta a frequência de fortes inversões térmicas locais e também de ocorrência de geadas no fundo do vale no período, relacionadas a ação de fortes anticiclones polares que se associaram ao Anticiclone do Atlântico Sul. Não foi encontrado nenhum estudo que registrasse tal frequência de geadas na Serra da Mantiqueira.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47566341","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nathan Felipe da Silva Caldana, Tamires Firmino, Walter Aparecido Ribeiro Júnior, Luiz Gustavo Batista Ferreira, Marcelo Augusto De Aguiar e Silva
{"title":"Análise da Precipitação e de Veranico no Estado do Paraná, Brasil – Estudo de Caso do Mês de Abril de 2021","authors":"Nathan Felipe da Silva Caldana, Tamires Firmino, Walter Aparecido Ribeiro Júnior, Luiz Gustavo Batista Ferreira, Marcelo Augusto De Aguiar e Silva","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15304","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15304","url":null,"abstract":"Episódios de seca estão se tornando cada vez mais frequentes no cenário de mudanças climáticas. Desta forma o objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade pluviométrica e a ocorrência de veranicos no Estado do Paraná, com enfoque para o mês de abril, em que foi realizado um estudo de caso para o ano de 2021. Para isso, foram analisadas as alturas pluviométricas, criou-se gráficos de box plot e probabilidades para identificar o comportamento pluviométrico regional, além da análise gráfica e de imagens de satélite das chuvas de abril de 2021. Pelo estudo de caso, identificou-se que abril de 2021 foi o mais seco da série histórica. E isso ocorreu, devido a atuações de bloqueios atmosféricos e massas de ar seco, que por mais que sejam comuns essa época do ano no estado, apresentaram maior intensidade nesse ano, causando impacto no balanço hídrico, que já vinha sendo negativo no decorrer do último ano. Os impactos foram mais sentidos em Londrina e Cascavel, áreas com concentração de atividades agrícolas, que podem registrar perdas de produtividade com a seca neste mês. Uma tendência de redução das chuvas neste mês pode estar ocorrendo, visto que ao analisar a série por décadas, a última (2011-2020) já havia sido a mais seca da história com exceção de Curitiba.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47085179","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Caio Ismael de Jesus Lasmar, Dorisvalder Dias Nunes
{"title":"Elementos morfológicos urbanos e o campo termo-higrométrico na cidade de Porto Velho (RO)","authors":"Caio Ismael de Jesus Lasmar, Dorisvalder Dias Nunes","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15860","DOIUrl":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15860","url":null,"abstract":"No Brasil, diversas cidades têm sofrido substanciais transformações espaciais, com reflexo nas alterações climáticas locais. Este estudo teve por objetivo analisar o campo termo-higrométrico e os elementos morfológicos urbanos, sob o ponto de vista do urbanismo bioclimático em Porto Velho (RO). A metodologia consistiu na coleta de dados meteorológicos (temperatura do ar, umidade relativa e ventos) e atividades humanas (fluxo de automóveis). Para isto, utilizou-se abrigos meteorológicos e termo-higrômetros, distribuídos em 10 pontos de coleta na mancha urbana. As coletas foram realizadas nos períodos seco (2017) e chuvoso (2018), durante 11 dias corridos, nos horários das 9, 12, 15, 18 e 21 horas. Os resultados encontrados demonstraram significativas evidências de que os campos termo-higrométricos possuem associação com os elementos morfológicos urbanos, especialmente quando não há a aplicação dos princípios do urbanismo bioclimático, tais como correta orientação e sentido das vias, escolha da topografia, forma e orientação dos quarteirões e lotes, uso do solo, vegetação, gabarito e afastamento das edificações.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44387287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}