Camila Meireles, Douglas Camelo R. dos Santos, Douglas de Souza Pimentel
{"title":"CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PARQUES","authors":"Camila Meireles, Douglas Camelo R. dos Santos, Douglas de Souza Pimentel","doi":"10.47977/2318-2148.2018.V6N10P55","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2018.V6N10P55","url":null,"abstract":"A Educação Ambiental (EA) no Brasil é exigida pela legislação, em caráter formal e não-formal, mas nem sempre é desenvolvida plenamente no que se refere à continuidade e ao aprofundamento teórico-metodológico. Esses atributos são necessários ao processo de construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências para a conservação ambiental. Considerando o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a EA está prevista em todas as categorias, inclusive como um dos objetivos principais dos parques. Desta forma, o presente trabalho visou a integrar alunos de Ensino Médio ao Parque Estadual da Serra da Tiririca - PESET (RJ), para promover a EA, divulgar a unidade de conservação e mudar a percepção dos estudantes sobre o Parque. A base metodológica foi a Pesquisa Qualitativa, com abordagem de Pesquisa-ação, através de atividades de EA no espaço formal de ensino e interpretação da natureza nas trilhas do PESET. A pesquisa foi desenvolvida de abril a novembro de 2008, com 28 alunos da 3ª série do ensino médio de um colégio estadual de Niterói (RJ). Foram aplicados questionários antes e depois do projeto. Os alunos apresentaram conhecimento superficial sobre os conceitos de Meio Ambiente, Natureza, Educação Ambiental, Unidades de Conservação e Parque Natural. As atividades de EA possibilitaram o primeiro contato com o Parque e o vínculo necessário para desencadear maior participação e estímulo à formação de agentes multiplicadores de informações sobre a unidade de conservação. As estratégias de atuação apontadas nessa pesquisa são importantes para a inserção social dos Parques e formação de cidadãos críticos.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130763126","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Guilherme Preato Guimarães, Edileuza Dias de Queiroz
{"title":"O USO DA RESERVA BIOLÓGICA DO TINGUÁ POR UMA ESCOLA EM SEU ENTORNO PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL","authors":"Guilherme Preato Guimarães, Edileuza Dias de Queiroz","doi":"10.47977/2318-2148.2018.v6n10p30","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2018.v6n10p30","url":null,"abstract":"O uso público em Áreas Protegidas e Unidades de Conservação (UC) no Brasil, é um tema muito debatido e reformulado desde sua gênese. Percebe-se que o debate se aprofunda quando se trata do uso de UC mais restritivas (parques e reservas) no território brasileiro. Dentre as diversas possibilidades desse uso, pensa-se a promoção da Educação Ambiental in lócus como uma proposta integradora e eficiente ao que se refere às funções sociais desses lugares. Dessa maneira, esse estudo busca uma análise acerca dos resultados encontrados em uma pesquisa monográfica realizada entre os anos de 2016 e 2017, a qual investigou o uso da Reserva Biológica do Tinguá para a promoção da Educação Ambiental por uma escola estadual do seu entorno. Como resultados, percebe-se que essas ações encontram-se em estágio incipiente, carecendo de maior parceria interinstitucional, além da constatação de um padrão de Educação Ambiental embasada na pedagogia conservadora, apontando a necessidade de formação continuada para os professores que participaram da pesquisa.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123844780","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, USO PÚBLICO E AS REPERCUSSÕES NO ARRAIAL DE CONCEIÇÃO DO IBITIPOCA, LIMA DUARTE/MG","authors":"R. F. Rezende, L. R. Vallejo","doi":"10.47977/2318-2148.2018.v6n10p1","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2018.v6n10p1","url":null,"abstract":"O turismo nas unidades de conservação, particularmente nos parques naturais, gera interferência no ordenamento territorial interno e em suas vizinhanças. Além dos benefícios ambientais, econômicos e sociais, ocorrem alterações nos usos, acontecem conflitos e repercussões no planejamento territorial. Este artigo traz informações sobre a pesquisa realizada no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb) e seu entorno, porção localizada no Distrito (Arraial) de Conceição do Ibitipoca, município de Lima Duarte, Minas Gerais. O Parque apresenta elementos físicos naturais que se expressam em paisagens exuberantes e atrativas à visitação. No distrito existe um núcleo turístico que dá suporte aos visitantes e preserva atrativos históricos. O turismo aumentou consideravelmente desde o final da década de 1980 e ocasionou mudanças importantes na ocupação e uso do solo de Conceição do Ibitipoca. Visando o ordenamento adequado e ambientalmente sustentável das atividades no entorno do parque, foram estabelecidas políticas públicas regulatórias, nem sempre colocadas em prática pelos governos municipais e outros agentes. Isso contribuiu para que os interesses e demandas de outros atores, como empresários e promotores de eventos, prevalecessem sobre questões coletivas de maior relevância. Após 1995, o número de visitantes do PEIb aumentou consideravelmente, junto com os conflitos relacionados à especulação imobiliária, loteamentos clandestinos, insuficiência de infraestrutura sanitária (lixo, esgotos e água tratada), insegurança, êxodo rural, perdas de traços culturais locais, etc. A população nativa de Conceição do Ibitipoca mostra-se dividida, pois uma parcela é favorável ao desenvolvimento da atividade turística, enquanto outros opinam contrariamente.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132641906","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}