{"title":"SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS CULTURAIS EM ÁREAS PROTEGIDAS:","authors":"Priscila Gonçalves Costa","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p.59","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p.59","url":null,"abstract":"A apreciação dos ambientes naturais tornou-se uma discussão latente a partir do processo de urbanização das grandes cidades, caracterizado por uma crescente degradação dos ecossistemas e, consequentemente, uma dificuldade de acesso a áreas naturais. Do ponto de vista social, avaliando a importância ecossistêmica dos espaços naturais como fonte de benefícios para as pessoas, a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (2005) conceitua os Serviços Ecossistêmicos (SE) em diferentes categorias: Provisão, Regulação, Produção e Cultura. No caso dos serviços ecossistêmicos culturais, ao considerar que os ecossistemas naturais influenciam na cultura humana, sua análise é subjetiva, podendo levar a múltiplas interpretações dos seus serviços. Nesse sentido, considerando a complexidade do serviço, o presente artigo tem como objetivo realizar um estudo prévio sobre pesquisas no campo dos serviços ecossistêmicos culturais em áreas protegidas. Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases nacionais e internacionais sobre o tema nos últimos cinco anos – 2018 a 2022. Os resultados revelam a incipiência de trabalhos nacionais sobre o tema, principalmente quando comparado às buscas por trabalhos internacionais. Além disso, a concentração de pesquisas vinculadas aos serviços ecossistêmicos em geral, sem especificamente tratar seu âmbito cultural, pode impactar o funcionamento e reconhecimento de outros serviços ecossistêmicos.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114409003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marianna De Oliveira Martelotta, Douglas De Souza Pimentel
{"title":"PRAIA DE ITAPEBUSSUS, EM RIO DAS OSTRAS (RJ), NA VISÃO DOS SEUS FREQUENTADORES:","authors":"Marianna De Oliveira Martelotta, Douglas De Souza Pimentel","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p47","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p47","url":null,"abstract":"A Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) é uma categoria de Unidade de Conservação (UC) que tem como objetivo manter e assegurar o uso admissível dos ecossistemas naturais de importância regional ou local, de modo a conciliá-lo com o objetivo de conservação da natureza. A ARIE de Itapebussus, localizada em Rio das Ostras (RJ), município com grande vocação turística, possui diversas praias caracterizadas pela grande beleza cênica, com certo grau de isolamento dos centros urbanos. Neste sentido, o presente trabalho analisou a visão dos visitantes sobre a referida praia e seu conhecimento sobre a UC. Foram aplicados questionários on-line, entre dezembro de 2021 a fevereiro de 2022. Os resultados apontaram que há pouco conhecimento acerca da UC a qual a praia pertence. Com isso, conclui-se que a grande desinformação da população local acerca do que é a ARIE e seus objetivos acabam prejudicando a efetiva conservação do local.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116778072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luana Daniela Da Silva Peres, Celson Roberto Canto-Silva, Luiz Felipe Machado Velho
{"title":"ELABORAÇÃO DE PLANO DE MONITORAMENTO E GESTÃO DOS IMPACTOS EM TRILHA DO PARQUE NATURAL MORRO DO OSSO (RS)","authors":"Luana Daniela Da Silva Peres, Celson Roberto Canto-Silva, Luiz Felipe Machado Velho","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p67","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p67","url":null,"abstract":"As Unidades de Conservação (UC) vêm apresentando uma expansão no seu uso público e este aumento, que pode trazer muitos benefícios, também tem potencial de gerar impactos negativos quando mal planejado. Desta forma, é importante que medidas para monitorar, avaliar e controlar estes possíveis impactos sejam adotadas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi propor um Plano para monitorar e gerir os impactos em trilha no Parque Natural Morro do Osso (PNMO), UC de proteção integral localizada na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O presente Plano foi elaborado com base em metodologias propostas em bibliografia sobre o tema, sendo adotados indicadores de impacto físicos, biológicos e sociais, resultantes de pesquisas realizadas anteriormente no Parque. O trabalho apresenta as metodologias de coleta de dados para cada um dos indicadores, define os parâmetros aceitáveis para estes e sugere estratégias e ações de manejo para quando os impactos estiverem em desacordo com tais parâmetros. Por fim, é apresentada uma matriz que reúne todas as informações necessárias para a compreensão do processo de monitoramento e orientações para a implementação do Plano. Crê-se que o presente trabalho se constitui em uma contribuição significativa para o ordenamento da gestão do uso público no PNMO, apresentando-se também como uma proposta metodológica com potencial de replicação em outras UC com características de gestão semelhantes ao Parque.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"204 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132942030","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS CULTURAIS EM ÁREAS PROTEGIDAS:","authors":"Priscila Gonçalves Costa","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p59","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p59","url":null,"abstract":"A apreciação dos ambientes naturais tornou-se uma discussão latente a partir do processo de urbanização das grandes cidades, caracterizado por uma crescente degradação dos ecossistemas e, consequentemente, uma dificuldade de acesso a áreas naturais. Do ponto de vista social, avaliando a importância ecossistêmica dos espaços naturais como fonte de benefícios para as pessoas, a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (2005) conceitua os Serviços Ecossistêmicos (SE) em diferentes categorias: Provisão, Regulação, Produção e Cultura. No caso dos serviços ecossistêmicos culturais, ao considerar que os ecossistemas naturais influenciam na cultura humana, sua análise é subjetiva, podendo levar a múltiplas interpretações dos seus serviços. Nesse sentido, considerando a complexidade do serviço, o presente artigo tem como objetivo realizar um estudo prévio sobre pesquisas no campo dos serviços ecossistêmicos culturais em áreas protegidas. Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases nacionais e internacionais sobre o tema nos últimos cinco anos – 2018 a 2022. Os resultados revelam a incipiência de trabalhos nacionais sobre o tema, principalmente quando comparado às buscas por trabalhos internacionais. Além disso, a concentração de pesquisas vinculadas aos serviços ecossistêmicos em geral, sem especificamente tratar seu âmbito cultural, pode impactar o funcionamento e reconhecimento de outros serviços ecossistêmicos.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130948911","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA DA TRILHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE NATURAL MORRO DO OSSO, PORTO ALEGRE (RS)","authors":"Bruno Oliveira Mendes, Celson Roberto Canto-Silva","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p22","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p22","url":null,"abstract":"O Parque Natural Morro do Osso é uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, que abriga importante área de Mata Atlântica e Campos Sulinos no município de Porto Alegre (RS). O presente estudo teve como objetivo calcular a capacidade de carga da Trilha de Educação Ambiental do Parque, contribuindo para a gestão do uso público da área, buscando a minimização dos impactos negativos sobre ela. Para tal, foi utilizada a metodologia de cálculo em três etapas: Capacidade de Carga Física (CCF), Capacidade de Carga Real (CCR) e Capacidade de Carga Efetiva (CCE). A CCR diária para a trilha foi estimada em 140 visitas ou sete grupos de 20 visitantes. Entretanto, com a capacidade de manejo atual, a CCF resultou em apenas 25% deste total, sendo que o número de condutores de visitantes habilitados para atuarem na trilha foi o fator limitante. Entende-se que esforços no sentido de habilitar novos condutores para a trilha sejam fundamentais para alcançar a CCR estimada.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124997036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Telma Oliveira Soares Velloso, Alexander Josef Sá Tobias da Costa
{"title":"PARQUE ESTADUAL DO DESENGANO (PED) - RJ:","authors":"Telma Oliveira Soares Velloso, Alexander Josef Sá Tobias da Costa","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p01","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p01","url":null,"abstract":"O recente debate sobre a proteção da biodiversidade do céu escuro tornou-se desafiador com a modernização das sociedades. Almejando relações entre sociedade e natureza, cujos conhecimentos astronômicos sejam possíveis em áreas de proteção ambiental, através da International Dark-Sky Association (IDA), formulou-se o certificado internacional de Dark Sky Park. Localizado no Estado do Rio de Janeiro, o Parque Estadual do Desengano (PED) foi certificado como o primeiro “Parque do Céu Escuro” da América Latina, tornando-se referência e possibilitando novas atitudes de uso público, como o astroturismo. Esta pesquisa se justifica por demandar levantamentos teóricos para a compreensão da categoria de Parque na legislação ambiental brasileira e sua utilização pública; assim, pautou-se no método qualitativo para analisar e corroborar com a temática do céu escuro e astroturismo em Unidades de Conservação.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"85 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123590212","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vitor José Corrêa e Ferreira, Nadja Maria Castilho da Costa
{"title":"INFLUÊNCIA DA DIFICULDADE DAS TRILHAS PARA A PRÁTICA O GEO-TURISMO:","authors":"Vitor José Corrêa e Ferreira, Nadja Maria Castilho da Costa","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p34","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p34","url":null,"abstract":"O turismo na natureza cresce nacionalmente e mundialmente, sendo as trilhas os locais de acessibilidade aos principais atrativos e seus componentes físico e biótico, importantes no lazer educativo e conservacionista. A Travessia dos Cinco Lagos é um circuito de trilhas na Parte Alta do Parque Nacional do Itatiaia, unidade de conservação da natureza com atrativos potenciais para a prática do geoturismo. O objetivo geral do trabalho foi classificar o grau de dificuldade do circuito visando o manejo adequado dos locais de maior dificuldade de acesso, garantir segurança ao visitante e conservar os principais atrativos geoturísticos. Foram identificados e mapeados: picos, mirantes e feições de relevo em trechos do circuito e área de influência. De acordo com o mapa de Dificuldade de Acesso aos Atrativos Geoturísticos, 26,32% localizam-se em áreas com acesso dificultoso; 68,42% em áreas com acesso moderado; e 5,26% em áreas de fácil acesso. Esses resultados são importantes à administração do Parque para proporcionar acessibilidade segura aos visitantes com mecanismos de melhoria da infraestrutura de deslocamento e implantar um sistema de sinalização educativa para o lazer, a integridade dos atrativos e o conhecimento científico.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127605324","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"GEOSSÍMBOLOS E IMPACTOS AMBIENTAIS","authors":"Breno Rodrigues, Thaís Salatiel, Edgar Martins","doi":"10.47977/2318-2148.2022.v10n15p12","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2022.v10n15p12","url":null,"abstract":"As Unidades de Conservação (UC) foram criadas com o objetivo de preservar o ambiente natural, havendo possibilidade de uso público. O uso religioso vem sendo intensificado em UC, devido à presença de geossímbolos, ou seja, locais que assumem dimensão simbólica através da prática cultural ou religiosa. Assim, este artigo, tem como tema o uso religioso de UC. Este tipo de uso gera conflitos entre grupos religiosos e a gestão da UC. Por isso, objetivou-se relatar o uso religioso no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu e, a partir dos relatos, que se constituem como material empírico, analisar os dados e apresentar uma discussão, a fim de fornecer subsídios teóricos e práticos para o uso consciente desses espaços. Este trabalho trata de uma pesquisa documental, que consistiu na análise dos relatórios de visitação do parque, além de um levantamento bibliográfico no Google Acadêmico e Science. Constatou-se intensificação do uso religioso no parque e a importância desses espaços para grupos religiosos; sugere-se, à gestão do parque, a criação de um espaço destinado a esse público, a fim de mitigar os conflitos existentes.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131405925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Virginia Martins Fonseca, Roberto Nicolas Bustos Cara
{"title":"OS PARQUES NACIONAIS DA ARGENTINA E DO BRASIL:","authors":"Virginia Martins Fonseca, Roberto Nicolas Bustos Cara","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p19","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p19","url":null,"abstract":"O reconhecimento das Áreas Protegidas, especialmente os parques, que estabelece como objetivos a preservação de santuários cênicos e a necessidade de atender aos interesses das sociedades (como locais para a prática de atividades recreativas), evidencia uma simbiose entre uso público e áreas naturais protegidas. Nesse cenário, avalia-se a importância do uso público nos parques nacionais da Argentina e do Brasil, aplicando como metodologia o estudo de caso (Yin, 2010), associado a coleta de dados (documentação, cadastro de arquivos, observação direta e física artefatos); para realizar a análise de conteúdo (Bardin, 2011). Foram identificadas 41 publicações, as quais deveriam relacionar os termos: parques nacionais, uso público, e patrimonialização; como critério textual por característica sintática. Como resultado, constatou-se que há uma diferença significativa no arcabouço político-institucional apresentado nos dois países no que se refere ao uso público. Isso não significa que a proposta de um seja melhor do que a do outro, mas há na Argentina, considerando a documentação analisada, uma política nacional focada na promoção do uso público nestes territórios, bastante diversa e relevante, que pode inspirar importantes práticas no Brasil.","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"226 1-2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114987768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Walison Boy dos Santos, Maria Fernanda S. Quintela da C. Nunes
{"title":"APA MACAÉ DE CIMA","authors":"Walison Boy dos Santos, Maria Fernanda S. Quintela da C. Nunes","doi":"10.47977/2318-2148.2021.v9n14p1","DOIUrl":"https://doi.org/10.47977/2318-2148.2021.v9n14p1","url":null,"abstract":"As Unidades de Conservação possuem distintas categorias nas quais o ordenamento territorial sofre diferentes abordagens. A categoria das Áreas de Proteção Ambiental é formada a partir de terras públicas e privadas, o que dificulta a criação de espaços de uso público. Nesse estudo de caso sobre a APA de Macaé de Cima, essa questão é agravada por uma crescente expansão da atividade turística, que necessita de áreas (públicas ou privadas) com acesso (gratuito ou pago) aos visitantes. Como essa atividade se desenvolveu na região sem um ordenamento e uma política pública eficaz por parte do poder público municipal, muitos proprietários mantêm o acesso restrito aos seus sítios a fim de evitar atividades impactantes sobre o meio ambiente. Em alguns casos, essas propriedades têm sido invadidas por visitantes externos, causando sérios conflitos, o que indica a necessidade de haver uma regulamentação do uso turístico nessa região. O Plano de Manejo da Unidade de Conservação desempenha papel elementar nesse ordenamento, que deve contribuir para a geração de renda e a manutenção da biodiversidade ecológica encontrada na APAMC.\u0000Palavras Chave: Turismo, Ordenamento Territorial, Visitação","PeriodicalId":193790,"journal":{"name":"Anais do Uso Público em Unidades de Conservação","volume":"138 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132691501","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}