S. Gobbo, Maria Cal Alonso, Karen Kawamoto, D. Teixeira, L. Comar
{"title":"Estimativa da idade dental pelo método de nicodemo em uma população da região sudeste do Brasil","authors":"S. Gobbo, Maria Cal Alonso, Karen Kawamoto, D. Teixeira, L. Comar","doi":"10.51147/rcml044.2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml044.2021","url":null,"abstract":"Os métodos de estimativa de idade, baseados nos estágios de mineralização dental, são altamente confiáveis e amplamente utilizados para avaliar a idade biológica dos indivíduos. A sua importância se dá principalmente no âmbito forense, desempenhando papel fundamental em questões éticas e legais. Mesmo com a preconização dos vários métodos, ainda permanecem controvérsias quanto à sua aplicação em populações específicas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a acurácia e aplicabilidade do método de estimativa de idade dental preconizado por Nicodemo em uma população da região sudeste do Brasil. Para isso foi analisado um total de 330 radiografias de tomadas panorâmicas das faces de indivíduos entre seis e dezesseis anos de idade, de ambos os sexos (n=30). A análise das imagens foi realizada por dois examinadores calibrados (CCI ≥ 0,70; 95% IC). Os valores das idades estimadas foram comparados com os valores da idade cronológica da amostra, e então foi contabilizada a porcentagem de acerto do método, dentro de cada grupo etário para ambos os sexos. O teste do Qui-quadrado de Pearson foi aplicado para avaliar a influência do sexo. As maiores porcentagens de acerto do método foram encontradas para os grupos de sete a onze anos (70 – 90%), seguidos dos grupos de seis a doze anos (16,7% e 26,7%, respectivamente). Já para os grupos de treze a dezesseis anos, nenhum acerto foi observado. O método apresentou porcentagens de subestimativa de 15,6 % (2,1 anos, grupo 13) até 24,3 % (4,0 anos, grupo 16),quando se observou um acréscimo do padrão de erro da técnica conforme o aumento da idade cronológica do indivíduo. Conclui-se que, na população avaliada do presente estudo, o método de Nicodemo mostrou-se eficaz para estimar idade nos indivíduos de seisa doze anos, com maior acurácia nos indivíduos de sete a onze anos de idade, sem diferença entre os sexos. Porém, foi ineficaz para estimar idade nos indivíduos de treze a dezesseis anos. Para uma adequada validação e aplicabilidade deste método para esta população específica, mais estudos devem ser realizados.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128434144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CRIMINALÍSTICA – PROCEDIMENTOS E METODOLOGIAS","authors":"Alberi Espindula","doi":"10.51147/rcml068.2022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml068.2022","url":null,"abstract":"O Livro “Criminalística – Procedimentos e Metodologias” foi concebido a partir de constatações dos Peritos Criminais Domingos Tocchetto e Alberi Espindula sobre a necessidade de haver procedimentos mínimos para a realização de exames periciais, uma vez que, até então, não existia absolutamente nada sobre este assunto, nem em âmbito de publicação técnica ou em documentos dos institutos oficiais de perícia criminal. A partir daí, durante a realização do Congresso Nacional de Criminalística que ocorreu em Londrina, Paraná (PR), no ano de 2003, decidiu-se iniciar o projeto. O referido projeto contemplou uma estruturação de tópicos e ficou definido que a publicação seria em razão de procedimentos mínimos de maneira tal que fosse possível qualquer perito, ou instituto oficial de perícia, aplicar tais recomendações. O projeto, após concebido, foi submetido à Diretoria da Associação Brasileira de Criminalística (ABC) e nossa entidade nacional chancelou o seu apoio àquela iniciativa. Em seguida, começou a execução do projeto com a formalização do convite aos peritos especialistas que deveriam escrever tais procedimentos mínimos, seguindo como base a estrutura do referido projeto1. Dessa forma, para cada modalidade de perícia (foi dividido em dezessete áreas periciais), foram convidados cerca de quatro colaboradores que redigiram o texto inicial dos procedimentos e metodologias. A partir desse texto inicial desenvolvido pelos colaboradores no ano de 2004, os coordenadores submeteram os conteúdos à discussão nas plenárias dos eventos especializados da ABC, naquele ano. Essa discussão trouxe várias sugestões que, em seguida, foram devidamente sistematizadas pelos respectivos colaboradores e incorporadas ao texto inicial. Assim surgiu, em 2005, a primeira edição do livro “Criminalística – Procedimentos e Metodologias”. Para a segunda edição, lançada em 2009, foi adotado o mesmo critério de discussão coletiva dos especialistas durante a realização dos eventos especializados da ABC, no ano de 2008. As edições seguintes foram revisadas diretamente pelos respectivos colaboradores, culminando, neste ano de 2022, com a 5ª edição dessa importante e pioneira obra no âmbito das publicações técnico-periciais brasileiras. Durante essas cinco edições foram incorporados mais dois capítulos. Na 3ª edição, o de Ética e Doutrina, e nesta 5ª edição, o de Medicina Veterinária. Ética e doutrina são fundamentos essenciais para o mister pericial, enquanto que a inclusão da Medicina Veterinária, que no capítulo de Meio Ambiente continha alguns tipos periciais, veio somar a esta edição em consequência da crescente demanda por essa área pericial. Também, ao longo dessas sucessivas edições, foram incluídos mais dois tópicos na estrutura do projeto. Um deles tratou da “cadeia de custódia”, antes mesmo da inclusão deste assunto no Código de Processo Penal (Lei 13.964/2019), e o outro foi um título específico para “bibliografia recomendada” – esta separada das já usuais referências bibl","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115886095","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Anotações sobre a doutrina policial – balística","authors":"L. Mariz","doi":"10.51147/rcml050.2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml050.2021","url":null,"abstract":"O livro “Anotações sobre a Doutrina Policial – Balística” é parte de um projeto desenvolvido com a finalidade de difundir conhecimento em diversas áreas da atividade policial.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128385152","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. Zanúncio, L. Lelis, O. Júnior, R. Martins, A. Diniz, M. Pereira, L. Amaral, J. Nunes
{"title":"RELATO DE TRÊS CASOS: INTOXICAÇÃO POR SOLVENTES ORGÂNICOS","authors":"A. Zanúncio, L. Lelis, O. Júnior, R. Martins, A. Diniz, M. Pereira, L. Amaral, J. Nunes","doi":"10.51147/rcml067.2022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml067.2022","url":null,"abstract":"Inalantes são solventes com características de serem substâncias facilmente voláteis e que podem ser inaladas, ou seja, podem ser introduzidas no organismo por meio da aspiração pelo nariz ou boca. São substâncias líquidas, altamente voláteis, com baixo ponto de ebulição. Representados, principalmente, pelo “lança perfume” e sua versão caseira chamada “cheirinho de loló”, são à base de cloreto de etila e clorofórmio, considerados depressores do sistema nervoso central (SNC). O comércio clandestino vem adicionando substâncias à sua composição como o solvente tricloroetileno, um hidrocarboneto clorado, para potencializar os efeitos psicotrópicos dessas drogas. Esses solventes, usados repetidas vezes em um reduzido espaço de tempo, causam edema, depressão respiratória, hipóxia, arritmias cardíacas e reflexos vagais, podendo levar à morte súbita clássica: “sudden sniffin death”. O objetivo deste artigo foi relatar três casos de intoxicação por inalantes, necropsiados no Posto Médico Legal de uma cidade de médio porte de Minas Gerais, Brasil. Os três casos relatados têm como causa da morte a intoxicação por inalação de solventes orgânicos. Os relatos são fundamentais para a conscientização sobre os riscos dos abusos dessas drogas.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125261739","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Bordoni, Tauer Couto, I. Pereira, G. Silveira, P. Cunha, A. Silva, F. Silva, F. Santos, P. Bordoni
{"title":"Investigação necroscópica de corpos carbonizados – considerações médico legais e a importância da integração pericial","authors":"L. Bordoni, Tauer Couto, I. Pereira, G. Silveira, P. Cunha, A. Silva, F. Silva, F. Santos, P. Bordoni","doi":"10.51147/rcml047.2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml047.2021","url":null,"abstract":"Perícias em corpos carbonizados (CC) apresentam grandes dificuldades técnicas, pois a destruição de suas partes prejudica as análises morfológica e toxicológica, bem como dificulta a identificação. Neste artigo é apresentada uma autopsia forense de CC, com ênfase na integração entre os conhecimentos médico legais, toxicológicos e datiloscópicos, e são discutidas as limitações na interpretação dos achados periciais. O grau de destruição tecidual produzido pela ação térmica do presente caso era compatível com a classificação 2, pela escala de Crow-Glassman. A causa médica da morte permaneceu indeterminada pela ausência de elementos periciais que comprovassem exposição à ação térmica em vida. Foi detectada alcoolemia na concentração de 8,81 dg/L. Análises toxicológicas constataram cocaína no humor vítreo e na urina, éster metilecgonina no sangue e na urina e cocaetileno no humor vítreo e vísceras, indicando uso da cocaína associado ao etanol previamente à morte. A mão direita apresentava os dedos fletidos, o que preservou parcialmente uma das polpas digitais. As técnicas utilizadas no preparo de um pequeno fragmento epidérmico permitiram a obtenção adequada de um registro dactiloscópico viável para análise que identificou o corpo. O caso destaca a importância do trabalho integrado entre diversas áreas de conhecimento para a análise forense de CC, das circunstâncias de sua morte, e de sua identificação.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"296 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133240007","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
P. Marinho, Cláudia Ricoy, L. Arantes, Eliude Gomes
{"title":"Canabinoides sintéticos em papéis","authors":"P. Marinho, Cláudia Ricoy, L. Arantes, Eliude Gomes","doi":"10.51147/rcml057.2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml057.2021","url":null,"abstract":"Canabinoides sintéticos, ou agonistas sintéticos de receptores canabinoides, são moléculas produzidas em laboratórios com capacidade de se ligarem aos receptores endógenos do tipo CB1, no sistema nervoso central, e CB2, nas células do sistema imune, geralmente com maior intensidade do que os fitocanabinoides. Nos últimos anos, países na Europa e os EUA têm relatado vários casos de intoxicação e morte pelo uso abusivo destes compostos. Entre os efeitos provocados pelo uso destes compostos podemos citar: agitação, psicoses, irritabilidade, convulsões, sedação, delírios, alucinação, paranoia, hipertensão, taquicardia, midríase, infarto e, eventualmente, óbito. A concentração destes canabinoides em papéis pode variar de 0,05 a 1,17 mg/cm2, sendo o consumo feito pela via pulmonar (inalado) e, principalmente, em ambientes prisionais. No Brasil, laboratórios de química forense das unidades periciais estaduais, e também da Polícia Federal, já identificaram alguns destes compostos em ervas ou papéis. Em 2021 houve um aumento significativo na identificação de canabinoides sintéticos em papéis nos estados de MG e DF, com destaque para as substâncias MDMB-4en-PINACA, 5FMDMB-PICA, 5-CLORO-MDMB-PICA, 5F-PB-22, CBL-2201, ADB -BUTINACA, as quais foram identificadas em papéis, como mostrado nas imagens acima. Diante da carência de testes colorimétricos para triagem destas drogas, as técnicas analíticas por cromatografia gasosa e cromatografia líquida acopladas à espectrometria de massas, bem como a espectrometria no infravermelho com reflexão total atenuada, se tornam importantes ferramentas analíticas para detecção desses compostos. Desta forma, os laboratórios de química forense devem possuir metodologias adequadas para identificação destas drogas, tendo em vista o aumento das apreensões no território nacional","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129676628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA COMO MÉTODO NÃO-DESTRUTIVO DE LEVANTAMENTO DE IMPRESSÕES PAPILARES EM LOCAIS DE CRIMES","authors":"A. Toledo","doi":"10.51147/rcml063.2022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml063.2022","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta a importância do registro fotográfico de impressões papilares encontradas em locais de crime ou em corpo de delito, de forma a preservar o vestígio, antes que se proceda à intervenção mecânica com reveladores papiloscópicos. A pesquisa foi baseada em métodos experimentais de procedimentos periciais, e técnicas fotográficas, quando, então, constatou-se que mesmo as pequenas intervenções podem causar prejuízos às impressões. A prática da fotografação pode economizar tempo, recursos públicos e, principalmente, reduzir ou eliminar o risco de perda das amostras.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"61 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120844185","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SUICÍDIOS POR ESTRANGULAMENTO – ESTUDO DE CASOS","authors":"M. Machado, C. Ventura, B. Alves","doi":"10.51147/rcml060.2022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml060.2022","url":null,"abstract":"Os métodos de suicídio mais comuns são enforcamento, uso de armas de fogo, ou de armas brancas, e envenenamento. O suicídio por meio de estrangulamento não é comum, havendo poucos casos descritos na literatura. Objetiva-se relatar três casos de suicídios atípicos onde o método utilizado foi o estrangulamento. Os casos foram classificados como suicídios, baseando-se nos elementos constatados no local da ocorrência, como a habilidade e possibilidade da vítima em efetuar um laço que seja letal, e ausência de vestígios que indicassem a participação de terceiros. Os achados necroscópicos e o trabalho da investigação criminal também foram considerados no escopo da classificação dos casos de suicídio. Tendo em vista que os relatos de casos de suicídio por estrangulamento são escassos na literatura, o presente artigo corrobora o auxílio de estudos e atuação de Peritos Criminais, Médicos Legistas, bem como outros profissionais inseridos em todo o contexto da investigação criminal.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131759703","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"IDENTIFICAÇÃO DATILOSCÓPICA EM CADÁVER CARBONIZADO","authors":"A. Silva, Luciana Brito, L. Bordoni","doi":"10.51147/rcml061.2022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml061.2022","url":null,"abstract":"Corpos carbonizados (CC) podem apresentar grande dificuldade técnica para sua identificação. Mas é comum que apresentem graus variados de destruição tecidual pela ação térmica1,2. Frequentemente ocorre assimetria nas lesões observadas nas mãos dos CC, pois há uma tendência à flexão dos dedos pela retração da musculatura flexora, que é mais volumosa que a extensora.Pode ocorrer, então, uma proteção em grau variável da polpa digital devido à posição fletida em direção à região palmar (“punho de pugilista”), o que pode ser observado na mão esquerda evidenciada na figura 1. O polegar esquerdo dessa mão era o dedo que apresentava melhor preservação morfológica da epiderme. Assim, essa camada foi removida e imersa em solução de água com detergente neutro e ácido acético a 4% por, aproximadamente, 60 minutos para hidratação. Em seguida, foi higienizada mecanicamente por meio de limpeza e secagem (figura 2), e submetida ao entintamento da face interna da epiderme (figura 3) que permitiu a obtenção da impressão digital e posterior identificação pelo confronto papiloscópico. Ainda que em alguns casos de CC seja necessária a utilização de outros métodos de identificação, como as comparações odontolegal, antropológica, ou mesmo a genética, o estudo papiloscópico deve ser a primeira opção, pois apresenta melhor relação de custo-benefício e maior rapidez diante das demais técnicas.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127570729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"LSD em micropontos (estrelinhas) coloridos","authors":"L. Arantes, B. Leite, L. Ferreira","doi":"10.51147/rcml059.2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.51147/rcml059.2021","url":null,"abstract":"A dietilamida do ácido lisérgico é uma das substâncias alucinógenas mais potentes já sintetizadas. Sua sigla, LSD, vem do alemão: Lysergsäurediethylamid. O LSD é sintetizado a partir do ácido lisérgico, produzido pelo fungo parasita esporão-do centeio (Claviceps purpurea), nome alusivo ao seu corpo de frutificação e ao principal cereal hospedeiro. O LSD tem afinidade por receptores serotoninérgicos (5-HT), sendo sua atividade alucinógena vinculada à ação agonista nos receptores 5-HT2A. Doses unitárias entre 20 e 400 microgramas produzem efeitos por até 12 horas. Os selos, forma usual de apresentação, são segmentos de papel mata-borrão delimitados por perfurações com desenhos e/ou inscrições. Também são apreendidas soluções aquosas ou alcoólicas, contendo altas concentrações de LSD, e micropontos. Entre os anos de 2019 e 2021, cinco apreensões de micropontos foram realizadas no Distrito Federal, todas com formato de estrela de cinco ou seis pontas, furo no centro, dimensões de 5x6 mm, nas cores vermelha ou verde. Rotina analítica baseada em teste colorimétrico (reagente de Ehrlich) e em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas confirmou a presença de LSD em todas essas apreensões. Ainda que semelhantes a comprimidos, os micropontos são muito duros, o que dificulta a maceração, mesmo com auxílio de gral e pistilo. Uma vez macerados, solubilizam facilmente em água e desenvolvem rapidamente um anel de coloração roxa quando submetidos ao teste de Molisch, indicando formação de furfurais decorrente da desidratação dos sacarídeos presentes. A solubilidade em água e o rápido desenvolvimento de cor apontam para uma composição majoritária de mono ou dissacarídeos.","PeriodicalId":184198,"journal":{"name":"Revista Criminalistica e Medicina Legal","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115872590","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}