Marina Calisto Alves, Ruggeri Mikahaknem Mariano Santos, Ana Vitória de Araújo Pereira, Filipe Augusto Xavier Lima
{"title":"ATER PARA ATINGIDOS POR BARRAGENS EM TEMPOS DE PANDEMIA: ABORDAGENS E PERSPECTIVAS A PARTIR DE EXPERIÊNCIA PILOTO NO CEARÁ","authors":"Marina Calisto Alves, Ruggeri Mikahaknem Mariano Santos, Ana Vitória de Araújo Pereira, Filipe Augusto Xavier Lima","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p57-77","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p57-77","url":null,"abstract":"As políticas de assistência técnica e extensão rural (Ater) no Brasil passaram por diversas modif cações ao longo do tempo, não obstante permanecem sendo importantes mecanismos de promoção do desenvolvimento rural sustentável e de fomento ao acesso dos agricultores familiares a outras políticaspúblicas. Nesse cenário, considerando o universo diverso da agricultura familiar no país, têm-se como sujeitos sociais que habitam o campo brasileiro as populações camponesas atingidas por barragens. Essas populações, historicamente, permaneceram à margem de diversas políticas sociais. Entretanto, visto os impactos ocasionados pelo processo de deslocamento compulsório a que são submetidas, entende-se que a Ater pode ser um importante mecanismo para contribuir no processo de reconstrução da dinâmica socioprodutiva dessas famílias nos seus novos locais de moradia. Dito isso, o presente trabalho tem comoobjetivo descrever uma experiência de implementação de um projeto piloto de Ater em reassentamentos atingidos por barragens no estado do Ceará, de modo a explorar as potencialidades, abordagens utilizadas, perspectivas e desafos, acentuados pelo período de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 no ano de 2020. Utilizou-se uma metodologia de caráter descritivo e exploratório, com o foco em uma análise qualitativa. Assim, identifIcou-se que experiências do gênero ainda são escassas em nível nacional, e que a realidade analisada aponta para a importância de políticas de Ater como parte do processo de garantia de direitos e de compensação social para famílias atingidas por barragens, sendo uma ferramenta fundamental para a reterritorialização dessas populações.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130815561","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Gomes, L. Pereira, A. Silva, A. Pereira, S. G. Tôsto, P. Junior
{"title":"ASPECTOS QUALITATIVOS DA ÁGUA DO RIO PINDARÉ NA AMAZÔNIA MARANHENSE","authors":"M. Gomes, L. Pereira, A. Silva, A. Pereira, S. G. Tôsto, P. Junior","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p253-269","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p253-269","url":null,"abstract":"O Maranhão é um estado detentor de grande potencial hídrico no país, possuindo doze bacias hidrográf cas. No entanto, essa grande malha hídrica do estado, por si só, não é suficiente para garantir o fornecimento de água com qualidade para as diversas necessidades dos maranhenses. Em face das constantes agressões ao meio ambiente, torna-se imperativo ao poder público e à sociedade construírem juntos estruturas de gestão e de controle do uso dos recursos naturais, em particular para os recursos hídricos. Nesse cenário, encontra-se a Bacia do Rio Pindaré, um dos principais afluentes do Rio Mearim, localizadana porção amazônica do estado do Maranhão, onde existem diversos assentamentos rurais, com atividades agrícolas de subsistência, vivendo sob condições precárias. Nesse ambiente de degradação dos recursos naturais, a água do Rio Pindaré e de seu afl uente Rio da Água Preta se encontra com a qualidade comprometida, haja vista a presença de compostos de nitrogênio e de fósforo. Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar alguns cenários de alteração da qualidade da água do Rio Pindaré (trecho Alto Alegre do Pindaré-Tuflândia-Pindaré-Mirim), a partir de dados secundários, complementados por dados primários, estes relacionados ao Rio da Água Preta nos municípios de Zé Doca e Governador Newton Bello, contribuindo assim aos estudos sobre a sustentabilidade dos recursos hídricos na região.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133496241","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Monique Helen Cravo Soares Farias, André Cutrim Carvalho, Cleber Assis Dos Santos, Norma Ely Santos Beltrão, Monaldo Begot Silva Junior
{"title":"A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (PDS) PARA A CRIAÇÃO DE NOVOS ASSENTAMENTOS RURAIS NA AMAZÔNIA: UMA ANÁLISE PARA ALTAMIRA, NO ESTADO DO PARÁ","authors":"Monique Helen Cravo Soares Farias, André Cutrim Carvalho, Cleber Assis Dos Santos, Norma Ely Santos Beltrão, Monaldo Begot Silva Junior","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p95-109","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p95-109","url":null,"abstract":"Os assentamentos rurais tornaram-se um dos principais elementos do meio rural na Amazônia Legal, representando quase um terço das terras usadas e quase 74% dos estabelecimentos rurais. O estado do Pará concentra o maior número de famílias assentadas do país com mais de 30% de sua área coberta porassentamentos. Em contrapartida, do ponto de vista histórico, tem sido um dos estados que mais desmatam na região. Na busca pelo desenvolvimento rural efetivo, torna-se imprescindível pensar em alternativas produtivas factíveis, que evitem o êxodo dos pequenos agricultores do espaço rural, fazendo-se necessário desenvolver e viabilizar a agricultura familiar no Pará. Uma das manifestações práticas da associação da reforma agrária à questão ambiental começou com a criação do modelo de assentamento denominado Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS). Assim, o presente artigo tem como principal objetivo analisar a importância do PDS no município de Altamira, Pará, com ênfase no desenvolvimento do PDS Brasília, verifcando sua efcácia em conciliar a atividade produtiva e o respeito ao meio ambiente. A principal conclusão é de que, em relação ao PDS Brasília, existe uma necessidade de articulação entre osatores envolvidos – assentados, poder público, organizações não governamentais, o que pode possibilitar a conscientização quanto às novas práticas produtivas necessárias, bem como o suporte técnico-fnanceiro compatível com a realidade dessa modalidade de projeto, visando assim ao desenvolvimento local sustentável.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122543864","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sofia Regina Paiva Ribeiro, Filipe Augusto Xavier Lima, Marina Calisto Alves, M.I.B. Loiola
{"title":"TRINTA ANOS DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DA SERRA DE BATURITÉ, CEARÁ: CAFEICULTURA, TURISMO E EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL","authors":"Sofia Regina Paiva Ribeiro, Filipe Augusto Xavier Lima, Marina Calisto Alves, M.I.B. Loiola","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p111-130","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p111-130","url":null,"abstract":"Em meio à savana-estépica brasileira, ou caatinga, encontra-se a Serra de Baturité, uma formação geológica que abriga a primeira e maior área de proteção ambiental (APA) do estado do Ceará. Criada em 1990, a Unidade de Conservação (UC) tem como objetivos basilares: o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção da diversidade biológica local. Diante do exposto, este artigo tem como objetivo analisar o impacto eco-socioeconômico da implantação da APA de Baturité no último quinquênio (2015–2020). O estudo contempla os critérios teórico-metodológicos da pesquisa bibliográfica, documental, exploratória-descritiva, com constatações in loco. O recorte espacial compreende os municípios de Guaramiranga, Mulungu e Pacoti. A lógica capitalista da urbanização, a exploração turística e/ou imobiliária vêm causando impacto negativo tanto para o espaço físico-ambiental como para os meios socioeconômico e cultural. No entanto, constatou-se que as medidas mitigadoras e/ou compensatórias inseridas com a criação da APA de Baturité vêm contribuindo para diminuir o impacto ao ecossistema local e ampliar a consciência ambiental dos sujeitos sociais, além de favorecer o empreendedorismo orientado à sustentabilidade, com destaque para a produção do café agroecológico.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115351910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"POSSIBILIDADES E LIMITES DO PNPB NA INTEGRAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES DO ALTO MOJU, PA, À AGROINDÚSTRIA DO DENDÊ","authors":"Mauro André Costa De Castro, Dalva Maria da Mota","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p195-221","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p195-221","url":null,"abstract":"O objetivo do artigo foi analisar os limites e as possibilidades da inclusão social de agricultores familiares integrados à agroindústria do dendê na comunidade de Água Preta, no Alto Moju, Nordeste Paraense. Metodologicamente empregou-se abordagem quali-quantitativa, analisando as diferenças entre o antes e o depois da integração, a partir da compreensão dos integrados pela tradução de indicadores sociais. A pesquisa de campo foi realizada em fevereiro de 2016 e entre julho e agosto de 2017 e revelou a existência de discursos diferenciados entre os agricultores, os quais se expressam ora satisfações, ora insatisfações com a dendeicultura e as condições contratuais. As conclusões mostram que, em Água Preta, a inclusão social se limitou a geração de renda para parte dos integrados, fato que lhes conferiu alguma vantagem se comparados a outros segmentos sociais da comunidade. Neste sentido, a inclusão social no Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) naquela comunidade foi considerada apenas como condição social para sua implementação e mostrou-se distante de cumprir com todos os requisitos que essa noção evoca. A relevância do estudo está em apontar pistas para que políticas de inclusão social sejam elaboradas com vista à inserção dos diversos segmentos sociais excluídos do espaço agrário, em especial, o amazônico.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129639857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"AGRONEGÓCIOS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: REFLEXÕES SOBRE OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS BRASILEIROS","authors":"Claudia Chelala, C. Chelala","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p35-55","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p35-55","url":null,"abstract":"Há mais de 2 décadas a agropecuária brasileira vem experimentando um ciclo expansivo, constituindo-se em um dos mais exitosos setores da economia nacional. Tal processo encontra-se associado a diversos fatores, destacadamente ao aumento de produtividade no campo e à ampliação do mercado internacional, assim como também pela ocupação espacial do interior das regiões brasileiras com baixa densidade demográf ca, que possuíam um sistema econômico incipiente e grandes áreas com aptidão para a agricultura. Por outro lado, constatou-se o fortalecimento dos grupos de defesa do meio ambiente, que percebem as atividades agropecuárias como um dos principais segmentos responsáveis pelos danos ambientais, particularmente as mudanças climáticas. Neste contexto, consolidou-se um ambiente de opiniões antagônicas que se rivalizam em vários espaços da estrutura político-institucional do país. Este trabalhotem o objetivo de refl etir sobre os confl itos socioambientais existentes entre os setores do agronegócio e os movimentos ambientalistas, frente à expansão das atividades agropecuárias, tomando como exemplo as políticas de mitigação das mudanças climáticas. Para isso foi realizada uma análise sobre a situaçãoambiental a partir da matriz de emissões de gases de efeito estufa (GEE), sobre as diretrizes da governança do setor: a atuação das entidades, o desempenho das representações ruralistas no parlamento brasileiro, como também sobre as políticas do governo federal em relação ao encaminhamento das pautas agropecuárias e ambientais. Concluiu-se que alguns posicionamentos estão assentados em narrativas distorcidas, por vezes radicais, nos dois grupos de interesse, o que acaba por não retratar a realidade dos fatos. As relações permanecerão confl ituosas, decorrentes do acirramento das contradições engendradas em ambos os segmentos, especialmente a partir da chegada do presidente Jair Bolsonaro ao poder.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129075678","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"BIOECONOMIA, DESAFIOS DE PRODUZIR, PRESERVAR E DESENVOLVER: (FALÁCIA DA ZFM COMO FATOR DE PRESERVAÇÃO FLORESTAL)","authors":"Osíris M. Araújo Da Silva","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p271-291","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p271-291","url":null,"abstract":"Este artigo analisa as possibilidades e desafios da bioeconomia numa perspectiva relacionada à produção, preservação e desenvolvimento, expondo alternativas de atividade produtivas que estão diretamente associadas à preservação da floresta e em harmonia com os parâmetros da sustentabilidade. Foram analisados dados relacionados às dinâmicas socioeconômicas e ambientais, resultados de estudos de instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), entre outros. Como conclusão é possível afirmar que o desenvolvimento econômico é a chave para a proteção ambiental e conservação do bioma, sendo essencial superar a falsa dicotomia entre desenvolvimentismo e ambientalismo, e da Zona Franca de Manaus (ZFM), considerando que uma das alternativas para evitar a destruição econômica é dotar a floresta de valor econômico, para competir com a madeira, com a pecuária e com a soja e outras estratégias de expansão produtivas, desvinculado do potencial bioeconomico da região amazônica.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116119127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marta Cristina Marjotta Maistro, Adriana Estela Sanjuan Montebello, Jeronimo Alves Dos Santos, M. Pedroso
{"title":"PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS E DE COMERCIALIZAÇÃO: O FLUXO DE ABASTECIMENTO DA MANDIOQUINHA-SALSA","authors":"Marta Cristina Marjotta Maistro, Adriana Estela Sanjuan Montebello, Jeronimo Alves Dos Santos, M. Pedroso","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p241-251","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p241-251","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo apresentar o fluxo de abastecimento, entre as regiões de produção e de comercialização de mandioquinha-salsa, entre os anos de 2016 e 2020. Mais especif camente, busca identifIcar as regiões que apresentaram maior contribuição relativa em termos de volume do produto ofertado, além das centrais de abastecimento que receberam maiores volumes de mandioquinha-salsa. Para alcançar o propósito deste estudo, a pesquisa teve abordagem exploratório-descritiva e utilizou informações secundárias, principalmente do site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), particularmente a base de dados da Prohort – Simab. Os resultados alcançados revelaram que, no período levantado na presente pesquisa, de 2016 a 2020, foram comercializadas cerca de 55.167 t, com destaque para o ano de 2017, com o maior percentual de volume comercializado no período (23%). A taxa geométrica de crescimento da quantidade comercializada de mandioquinha-salsa no período foi de 3,14% a.a. Em termos regionais, a região Sudeste se destaca na comercialização de mandioquinha-salsa em todo o período analisado. Em média, considerando todo o período, a região Sudeste teve participação de 66,68%no total comercializado por região, seguido da região Sul, com 32,50%, da região Nordeste, com 2,23% e, por f m, da região Centro-Oeste, com 0,8% de participação. Os resultados também apontaram que as centrais de abastecimento (Ceasas) de Minas Gerais, São Paulo e Paraná representaram os maiores mercados atacadistas para a mandioquinha-salsa, sendo também os principais estados fornecedores do produto. Conclui-se que o presente trabalho contribuiu para a análise do fluxo de abastecimento entre as regiões de produção e de comercialização da mandioquinha-salsa, destacando que as principais regiões produtoras e seus respetivos estados concentram o abastecimento nas próprias regiões.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124481584","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eduardo Luis Casarotto, Erlaine Binotto, Marta Pagán Martinez, G. Malafaia
{"title":"EVIDÊNCIAS DE UTILIZAÇÃO DE BIG DATA NO AGRONEGÓCIO","authors":"Eduardo Luis Casarotto, Erlaine Binotto, Marta Pagán Martinez, G. Malafaia","doi":"10.36882/2525-4812.2022v8i19p223-240","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v8i19p223-240","url":null,"abstract":"As inovações tecnológicas em diferentes segmentos da sociedade podem facilitar a geração, armazenagem, tratamento e distribuição de dados e trazer desaf os quanto a sua propriedade e segurança. O artigo objetivou analisar a vinculação do termo Big data, aplicado ao agronegócio, às tecnologias de computação em nuvem, internet das coisas e inteligência artif cial em publicações internacionais. Foi feito um levantamento de publicações acadêmicas na base Web of Science com os termos “Big data” e “agriculture” e alguns termos derivados destes. A busca resultou em 58 artigos na análise preliminar com uma variedade de temas classif cados nas seguintes categorias: gestão operacional, gestão estratégica, difusão de utilidade e def nição de políticas. Deu-se destaque a 27 artigos com ênfase em soluções ou aplicações distribuídos nas categorias de análise. Primeiramente se observou um crescimento em publicações sobre o tema a partir de 2015. Em categorias como gestão operacional, as soluções são apresentadas vinculando o termo Big data às demais inovações. Por outro lado, def nição de políticas, o termo Big data aparece sozinho. Ressalta-se que Big data constitui o ambiente de dados como um todo e, por essa razão, sua presença pode ocorrer de forma implícita, mesmo quando não discutida, vinculado a outras tecnologias.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"451 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124292991","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"NAS VÁRZEAS DO MARAJÓ O FEITOR AINDA VIVE: O AÇAÍ ESTÁ NO CENTRO DA DISPUTA PELAS ÁREAS DE USO COMUM DE FAMÍLIAS DE ANTIGOS ESCRAVOS DOS ENGENHOS DA REGIÃO DO ARARI","authors":"Salete Ferreira","doi":"10.36882/2525-4812.2022v7i18p215-226","DOIUrl":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v7i18p215-226","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127966804","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}