Revista LimiarPub Date : 2019-09-23DOI: 10.34024/limiar.2018.v5.9789
Sérgio Cardoso
{"title":"Da 'philia' democrática ateniense à 'philosophia'' republicana de Platão","authors":"Sérgio Cardoso","doi":"10.34024/limiar.2018.v5.9789","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2018.v5.9789","url":null,"abstract":"As instituições democráticas de Atenas sempre foram controversas no interior da própria cidade, mas foi no século IV que a oposição e as críticas a esse regime se adensou em um pensamento consistente, produzindo uma reflexão sistemática sobre a realidade constitucional das 'poleis' e firmando, desde então, a convicção, de longa vida, relativa à superioridade de um “regime misto” sobre a democracia e sobre todas as outras formas de governo. É para Atenas e para a persistente crítica de sua democracia que devemos nos voltar, se quisermos entender a reivindicação e a produção do conceito de um “governo misto”, republicano.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"111 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117200175","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-23DOI: 10.34024/limiar.2018.v5.9788
Cynthia Sarti
{"title":"De encontros e afinidades em torno de uma ideia de universidade","authors":"Cynthia Sarti","doi":"10.34024/limiar.2018.v5.9788","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2018.v5.9788","url":null,"abstract":"Na forma de testemunho, parte de uma homenagem à Olgária Matos, este texto fala de um encontro e de afinidades em torno da criação do campus de filosofia e ciências humanas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tem o sentido do reconhecimento da presença de suas ideias na formulação do projeto acadêmico que inaugurou essas áreas do conhecimento nesta universidade. Para isso, resgata esse momento inaugural, com as questões que então estavam em pauta, buscando a elas relacionar seu pensamento sobre a universidade.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124646041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-23DOI: 10.34024/limiar.2018.v5.9787
Leda Tenório da Motta
{"title":"Um altar para o deus desconhecido","authors":"Leda Tenório da Motta","doi":"10.34024/limiar.2018.v5.9787","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2018.v5.9787","url":null,"abstract":"Perguntava-se Mallarmé, em \"Os deuses antigos\" se, acaso, algum espírito imbuído de preconceito acreditaria que as divindades já não têm mais lugar na terra. Contra tal prevenção respondia acenando com a poesia: a leitura das mais belas páginas das letras francesas mostra que nada morreu de tudo aquilo que foi um dia o culto espiritual da raça. O intento do presente artigo é destacar que a pergunta e a resposta do poeta estão no centro vivo da argumentação de Olgária Matos. Que, para ela, lendas fazem todo o sentido, aqui e agora, na situação moderna. Que a embriaguez com que se cumpre o trato do mundo antigo com o cosmos, antes que a ciência venha a desenfeitiçá-lo, a tem interessado muito mais que a denúncia do desencanto da ciência, nisso residindo sua marca interessante.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130149217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-23DOI: 10.34024/LIMIAR.2018.V5.9786
M. Chaui
{"title":"Filosofia seiscentista: a descoberta da subjetividade?","authors":"M. Chaui","doi":"10.34024/LIMIAR.2018.V5.9786","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/LIMIAR.2018.V5.9786","url":null,"abstract":"Que a filosofia do Século XVII afirma a autonomia da razão é inegável. Ao liberá-la da Revelação e dos dados imediatos da sensibilidade, afirma que o pensamento precisa e deve encontrar em si mesmo o caminho do verdadeiro, ou seja, instituir um método de investigação da verdade que assegure a marcha contínua e correta do pensar. No entanto, seguindo posição de Merleau-Ponty de que a subjetividade só é descoberta quando a consciência reflexiva se torna a forma canônica do Ser, não poderemos falar de filosofia da subjetividade para determinar o núcleo da filosofia do Século XVII. A descoberta do conceito de subjetividade é um feito do idealismo alemão, de Kant.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"112 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116825840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/LIMIAR.2018.V5.9771
F. Machado
{"title":"Filosofia e philia: homenagem à Olgária Matos, arcana do inteiramente outro","authors":"F. Machado","doi":"10.34024/LIMIAR.2018.V5.9771","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/LIMIAR.2018.V5.9771","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131671250","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/limiar.2019.v6.9766
Bianca Fanelli Morganti, Sérgio Gomes
{"title":"Francesco Petrarca. \"Sobre a Invenção e o Engenho: Epístola Familiar 1.8 a Tommaso de Messina\".","authors":"Bianca Fanelli Morganti, Sérgio Gomes","doi":"10.34024/limiar.2019.v6.9766","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2019.v6.9766","url":null,"abstract":"Apresentamos aqui uma tradução, do latim para o português, daquela que é a oitava carta do primeiro livro das Familiares, uma das coletâneas epistolares de Francesco Petrarca. Destinada a Tommaso Caloiro, esta epístola (1.8) integra um conjunto de sete cartas a este mesmo destinatário no primeiro livro desta coletânea (Fam. 1.1, 1.2, 1.7-1.12). As seis últimas epístolas desse conjunto (1.7-12) constituem a segunda metade do livro 1 das Familiares e, na economia da obra, desenvolvem e concluem a argumentação iniciada na primeira epístola do livro (Fam. 1.1), destinada a Ludwig van Kempen. Escrita provavelmente entre fins de 1350 e meados de 1351, a epístola 1.8 compõe, juntamente com as Familiares 1.7 e 1.9, uma espécie de pequeno tratado de retórica petrarquista. Para essa epístola 1.8, Petrarca adota como modelo a Epístola 84 de Sêneca, de onde toma a metáfora das abelhas para tratar a imitatio, a inventio e o ingenium.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"186 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134217364","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/limiar.2019.v6.9757
Giangiacomo Vale, Cristiane Maria Rebello Nascimento
{"title":"A representação além da realidade: mimesis e conhecimento teorético na teoria poética aristotélica","authors":"Giangiacomo Vale, Cristiane Maria Rebello Nascimento","doi":"10.34024/limiar.2019.v6.9757","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2019.v6.9757","url":null,"abstract":"O pensamento aristotélico a propósito da poesia representa uma superação do entendimento da mimesis como simples reprodução da realidade. Aristóteles concorda com Platão a respeito da essência da arte ser a imitação. Entretanto, os dois filósofos têm posições opostas quanto à qualidade epistemológica da mimesis: enquanto Platão entende a mimesis com a arte de produzir fantasmas da realidade e a considera como doxa, para Aristóteles ela é uma arte capaz de representação do universal. De acordo com Aristóteles, a arte mimética é uma atividade cognitiva na medida em que permite um entendimento quase filosófico dos eventos humanos, quanto a possibilidade e probabilidade deles: ela expressa a ação e interação humana em sua universalidade. Atribuindo à poesia um poder cognitivo e considerando-a um conhecimento, atribui consequentemente ao \"conhecimento poético\" uma natureza fundante e, portanto, de guia hermenêutico e de conhecimeto normativo.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125190322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/limiar.2019.v6.9761
Fernando Araújo Del Lama
{"title":"“Jogos de tinta”, semelhanças, imagens dialéticas: Walter Benjamin e a pintura chinesa","authors":"Fernando Araújo Del Lama","doi":"10.34024/limiar.2019.v6.9761","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2019.v6.9761","url":null,"abstract":"Trata-se de revisitar, a partir de um texto de Walter Benjamin sobre pinturas chinesas, as relações tecidas pelo filósofo entre certos aspectos intrínsecos a tais pinturas e algumas de suas concepções, tais como imagem dialética, semelhanças, dentre outras relativas à problemática das transformações modernas na estrutura da percepção. Por meio da reconstituição dos passos de Benjamin em suas considerações acerca da pintura chinesa, pretende-se conectá-las a seus próprios desenvolvimentos teóricos, de modo a desvelar a “iluminação recíproca” – a pintura chinesa auxilia na iluminação dos conceitos benjaminianos, do mesmo modo que estes auxiliam na compreensão dela – que orienta a argumentação exposta por ele.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127845931","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/limiar.2019.v6.9758
L. Rocha
{"title":"Verdade e infortúnio na tragédia de Aristóteles: uma defesa da poesia","authors":"L. Rocha","doi":"10.34024/limiar.2019.v6.9758","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2019.v6.9758","url":null,"abstract":"Em Aristóteles, a relação da tragédia com a verdade mostra-se especialmente no capítulo IX da Poética, pela noção de “verossimilhança” (kata to eikon). Para o filósofo, a poesia diz respeito, antes de tudo, ao que parece verdade, ou ao que “poderia acontecer”, tendo ou não acontecido de fato. Sem desconsiderar a importância do verossímil na Poética, propomos, neste artigo, pensar o sentido da verdade para a tragédia a partir da noção de natureza (physis) que aparece nos capítulos IV e VII, e que compreende a concepção de arte (tékhnê) e de poesia, mímesis.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115998212","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista LimiarPub Date : 2019-09-20DOI: 10.34024/limiar.2019.v6.9762
Fabíola Cristina Alves
{"title":"A fuga de Cézanne","authors":"Fabíola Cristina Alves","doi":"10.34024/limiar.2019.v6.9762","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2019.v6.9762","url":null,"abstract":"Este texto investiga a reflexão estética do filósofo Maurice Merleau-Ponty sobre a vida e a obra de Paul Cézanne. Discorre sobre a tese do filósofo acerca do retorno ao mundo percebido, a pintura e a expressão. A partir desses temas, foi desenvolvida uma leitura sobre a obra A dúvida de Cézanne. Este estudo pretende apontar as contribuições da filosofia de Merleau-Ponty para a discussão da produção de Cézanne em meio ao seu processo de criação artística.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114789303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}