Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.256000
Maria Eduarda Figueiredo Canabarro de Oliveira
{"title":"As faces do machismo no discurso empoderador: Análise do Discurso aplicada ao canal Diego Muda Vidas","authors":"Maria Eduarda Figueiredo Canabarro de Oliveira","doi":"10.51359/2763-7425.2022.256000","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.256000","url":null,"abstract":"O presente artigo busca analisar o discurso do canal do youtuber, Diego Muda Vidas, para classificá-lo de acordo com as ideias da Análise do Discurso Francesa. A partir da aplicação desse aporte teórico-metodológico, traçamos uma linha de recorrência de termos e situamos o conteúdo do coach de relacionamentos no contexto sociocultural brasileiro. Na análise de 10 vídeos do youtuber, selecionados e transcritos, ficou evidenciado que o influenciador emprega conceitos machistas para se referir às mulheres que estão ou pretendem estar em um relacionamento heterossexual.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"104 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132394594","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.256051
Johany Harihadny Cristovam Medeiros, Amanda Mansur Custódio Nogueira
{"title":"“O Cinema comporta discursos”: A América Latina pelos olhos e ouvidos de Geneton Moraes Neto","authors":"Johany Harihadny Cristovam Medeiros, Amanda Mansur Custódio Nogueira","doi":"10.51359/2763-7425.2022.256051","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.256051","url":null,"abstract":"A grande concentração na produção experimental do chamado Ciclo Super-8 coincide com o período do regime militar na década de 70 e 80 e, hoje, ainda é um campo de estudo que precisa ser melhor aprofundado, tanto para compreender as questões estéticas desse cinema quanto para ajudar na compreensão do lugar em que foi produzido. Propõe-se, neste artigo, investigar os documentários América Morena I (1977) e América Morena II (1977), filmados em Super-8, pelo jornalista e cineasta recifense Geneton Moraes Neto (1956-2016). Partindo desse pressuposto, é preciso analisar a construção narrativa desses filmes, que trazem imagens de alguns países da América Latina, para entender como era produzir artisticamente em um contexto ditatorial, na década de 70, com a retomada das atividades cinematográficas no estado de Pernambuco.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115421103","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.256042
Thalicia Andressa Sousa Silva
{"title":"A campanha eleitoral em tempos de pandemia da Covid-19: as estratégias de comunicação de Raquel Lyra no Instagram","authors":"Thalicia Andressa Sousa Silva","doi":"10.51359/2763-7425.2022.256042","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.256042","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta um estudo que investigou como a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), utilizou o Instagram pessoal como plataforma de campanha para se reeleger em 2020. Dessa forma, a pesquisa analisa as estratégias de comunicação da campanha digital no Instagram da candidata à reeleição entre 27 de setembro e 12 de novembro de 2020, concluída no primeiro turno. Esta foi uma campanha histórica em função da pandemia da Covid-19. Na eleição daquele ano, a crise sanitária mundial provocou, entre outras mudanças, a intensificação do uso das redes sociais digitais como forma de interação. Diante desse contexto, a campanha em questão precisou ser majoritariamente remota, assim como o desenvolvimento desta pesquisa. Nesse sentido, a equipe de Lyra teve como principais estratégias evidenciar as maiores ações da sua 1ª gestão, ressaltar as promessas em caso de reeleição e destacar seus apoios eleitorais. Tudo isso exigiu uma seleção dos valores e bandeiras que seriam defendidos no Instagram para construir a imagem da política para o público. Isso foi especialmente demonstrado com a priorização de respostas às interações positivas nos comentários, efetuados pela audiência já fidelizada. Nesses casos, era possível criar conexões fortes ou fracas com os internautas, o que era percebido com o nível de tempo e a intensidade emocional depositada nas interações, que partiam da própria prefeita e de sua equipe. Para essa análise, tivemos o suporte teórico e metodológico de Recuero (2017 e 2019), Bourdieu (2003), Faustino (2019), Bastos e Zago (2018), Bastos, Raimundo e Travitizki (2012), Tourquato (2014), Tomazeli (1988), Teixeira (2006), Cícero (2020), Martino (2014), Kotlen e Setiawan (2017) e Coleman (2005). A análise qualitativa foi feita com base na pesquisa bibliográfica, análise de conteúdo e mapeamento das métricas e linguagens da própria plataforma.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130287633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255979
Ythalla Maraysa Da Silva
{"title":"Céu azul, Terra vermelha","authors":"Ythalla Maraysa Da Silva","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255979","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255979","url":null,"abstract":"Apresento aqui uma imersão visual em que busco refletir sobre a memória e os afetos. Apoio-me em mulheres que perpassam o meu caminho, algumas ainda em vida e outras já em espírito. Trago objetos que representam fé, espiritualidade, força, resistência, liberdade, o amor e a criança que se faz sempre presente em nós. Nelas, me reconheço enquanto mulher com nossa liberdade, dores e anseios, indo à luta todos os dias, por uma vida digna diante desse sistema opressor. Devemos reconhecer que estamos em maioria e que temos em mãos o poder da mudança. A partir de agora vamos ter que construir o Brasil, cidade, bairro, espaço singular que a gente imagina. Trabalhar os afetos potentes que nos dão capacidade de articulação, de ir à luta. Não deixar que o medo e o ódio se tornem o principal afeto político, nos privando de nos expressar politicamente. Trazer à tona a nossa força e nossa energia de criança, ativar em nós o poder da imaginação e da utopia. Ter em mente que temos o direito ao sonho, que podemos encontrar meios de construir o lugar em que queremos viver. Que o céu sempre será azul para aqueles que entenderem o poder de uma pequena ação e que a terra sempre será vermelha para aqueles que respeitam o sangue que desce entre nossas pernas.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129586395","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255770
Marcus Firmo De Medeiros
{"title":"Até a vitória sempre","authors":"Marcus Firmo De Medeiros","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255770","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255770","url":null,"abstract":"Este ensaio aborda duas manifestações tipicamente brasileiras, o futebol e a política. Que apesar de terem estruturas e histórias diferentes, apresentam um fator comum, que é a paixão incondicional. Os clubes de futebol tem em sua maioria idade centenária, diferente dos partidos políticos no Brasil, que não sobreviveram a rupturas sofridas durante a história do Brasil. Estas rupturas ocorreram na implantação da república em 1889, na revolução de 1930 e também durante o período do Estado Novo, que foi de 1937 a 1945 com a ditadura de Getúlio Vargas. Momento da história em que a existência de partidos políticos foi vetada. E finalmente durante o período da ditadura militar, de 1964 a 1981, em que vigorou um bipartidarismo artificial. Atualmente, existem 656 clubes de futebol profissional no Brasil, registrados na FIFA, se tornando assim, o país com maior quantidade de clubes no mundo registrados. O segundo colocado é o México com apenas 245 equipes. Em paralelo a isso, hoje existe um total de 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Tanto para o torcedor quanto para o eleitor, o que realmente importa é a vitória sempre. Isto independe da capacidade ou merecimento do seu time do coração ou candidato ao cargo público. Esta atitude em relação ao futebol não trará problema para o torcedor apaixonado, mesmo que seu time jogue mal, por falta de capacidade dos jogadores ou imperícia do técnico. Ao passo que um mau político pode afetar a vida de toda comunidade negativamente, podendo trazer reflexos no futuro. O título do ensaio repete uma frase do líder revolucionário Ernesto “Che” Guevara (1928, 1967), “Até a vitória sempre”. Esta frase se tornou famosa após uma carta escrita por Che ser lida em público pelo líder cubano Fidel Castro em 1965. Porém anos depois, Che comentou com sua esposa “o quanto ele se arrependia de seu erro” de pontuação na carta que enviou a Fidel Castro. A maneira correta seria “até a vitória, sempre pátria ou morte”. Fica a reflexão, a vitória nem sempre vem.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129131202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255769
A. D. M. Tabaraná, Paula Barreto Silva Xenofonte Costa Lima
{"title":"Eu entre nós","authors":"A. D. M. Tabaraná, Paula Barreto Silva Xenofonte Costa Lima","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255769","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255769","url":null,"abstract":"Este ensaio visual apresenta uma narrativa que observa dois cenários em torno de formatos distintos de expressão política: o coletivo e o privado. O nome atribuído ao ensaio, Eu entre nós, se refere a como nos manifestamos coletivamente e, também, na intimidade do nosso dia a dia. As imagens que compõem o primeiro momento deste ensaio visual foram feitas durante um ato realizado em Bezerros, cidade do Agreste de Pernambuco, que tinha o intuito de demonstrar o descontentamento da população em relação às ações presidenciais. Para representar a oposição que fazem ao atual governo, elas utilizam cartazes, roupas e cores características quando vão às ruas. A identificação entre as pessoas apresentadas na primeira fase pode ser percebida a partir do seu desejo de posicionamento coletivo. Quando o ato de se colocar contra um determinado candidato as une, tornando-as uma grande unidade, mesmo que cada uma delas tenha suas singularidades. Em um primeiro momento, é exatamente esse coletivo singular que será apresentado através das imagens. Mas o exercício de se manifestar politicamente não se restringe ao espaço coletivo. As escolhas e atitudes diárias 一 muitas vezes consideradas rotineiras e pouco importantes 一 influenciam no nosso futuro e demonstram nossa posição em relação à política e é nisso que focamos na segunda fase deste trabalho, ao acompanhar uma das manifestantes para apresentar, em uma narrativa intimista, algumas das suas manifestações políticas individuais e privadas. Quando seguimos até a intimidade da casa onde ela mora, com essa transição, é possível notar a individualidade a partir de suas escolhas pessoais, que podem ou não, ser o que se espera ao observá-la no papel de nós. As imagens escolhidas passeiam por essas narrativas de uma forma que compõem uma história de uma pessoa que se mostra no privado em um formato singular. As cores se tornam menos vibrantes, distantes do calor da rua. As imagens com baixa exposição transmitem a sensação de privacidade, mas, ainda assim, elementos que a colocam em comunidade estão presentes nas fotografias, sempre um pouco mais iluminados que os demais componentes das imagens.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121291795","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255980
Valdemi Tavares de Pontes Neto
{"title":"Em constante movimento","authors":"Valdemi Tavares de Pontes Neto","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255980","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255980","url":null,"abstract":"O ensaio visual a seguir surge a partir da ideia de retratar fragmentos da jornada de uma pessoa normal que está sentindo na pele as consequências do Brasil em 2022 pós pandemia e durante um péssimo governo que não representa a maior parte do povo que é quem tem essa rotina retratada nas fotografias.Os locais escolhidos para capturar essas imagens tem o intuito de mostrar que somos seres políticos até nas ações mais simples do nosso dia-a-dia, como sair de casa para pegar um ônibus, a comida que a gente come, as condições de trabalho, moradia e até no ar que respiramos, é muito importante que todos entendam que tudo isso são pautas decididas pela política e não dá para se abster dessas discussões já que elas nos afetam diretamente.Vale a pena pensar também até quando vamos deixar essas pessoas que não sabem nem um terço da nossa realidade decidirem por nós.Outro ponto muito importante para a narrativa é a questão do movimento que está presente de forma implícita e explícita em muitas imagens para mostrar que, apesar de todas as adversidades ocorridas no dia a dia, a vida continua se movimentando, sobrevivendo e resistindo, o movimento é necessário para não se abater diante de todo esse sentimento de insegurança constante e todos os absurdos que estamos passando nos últimos tempos. Enquanto não concretizarmos esse desejo de paz, amor e liberdade de tudo que nos limita na nossa realidade seguimos em constante fluxo superando todos os problemas da melhor maneira possível.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129047785","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255996
Gabriel Gomes Vila Nova
{"title":"Entre a sensibilidade e o embate: a linguagem política em Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa","authors":"Gabriel Gomes Vila Nova","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255996","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255996","url":null,"abstract":"Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa, é um livro que se destaca na literaturacontemporânea nacional. Isso foi confirmado quando, em 2020, o livro recebeu o prêmio de Melhor Livro de Poesia e de Livro do Ano pelo Prêmio Jabuti. O referido prêmio é o mais conceituado da literatura nacional, criado em 1959 pela Câmara Brasileira do Livro, e que se destaca em relação a outros prêmios por, além de premiar autores e livros, destacar todos aqueles e aquelas que participam da criação e produção de uma publicação literária. Dada sua tradição e diferencial, o prêmio também é uma iniciativa importante para o aquecimento do mercado editorial brasileiro.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122309560","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Carta à cultura","authors":"Daniele Cristina Santos Leite, Dayane Jeniffer Silva Carvalho","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255767","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255767","url":null,"abstract":"Olá! Me chamo Dayane, sou natural de Caruaru, Pernambuco, um pedacinho de terra no agreste pernambucano conhecido como “A Capital do Forró” e que tem seu ápice cultural durante o mês de junho. Como cidadã caruaruense, o São João sempre foi uma data importante. Fazia questão de participar das quadrilhas juninas do meu colégio. Alugar vestido, sapato, tiara, faixa e preparar todos os detalhes para o momento da minha apresentação fazia parte dos gastos anuais da minha mãe. Desde do ensino médio, não dancei mais em quadrilhas e aquela paixão foi esfriando e se fixou como um marco de uma infância e adolescência. Após esse período, a dança continuou muito ligada a mim. Meu interesse nunca foi me profissionalizar nessa área. Mas, sempre foi deixar meu físico me guiar em uma zona que eu descobria a cada dia. E em 2022, eu buscava por um desafio físico e social. Em abril deste mesmo ano resolvi começar os ensaios e não esperava que uma mera vontade fosse se transformar em um dever. Os meus fins de semana foram tomados, meu dinheiro destinado à comprar maquiagens, figurino e pagar passagem entre uma cidade e outra. Foram incontáveis as vezes que eu tremia de tristeza e raiva, pensando no sufoco que eu estava me metendo. Porém, eu não conseguia sair. Nas apresentações há uma completa entrega, um envolvimento e um propósito que só quem compartilha do amor por uma quadrilha junina pode enxergar. A luta para manter essa tradição era diária, e coletiva. Conto hoje minhas agonias, mas ela não foi a única. Com mais de 50 pessoas envolvidas (entre dançarinos e apoio técnico), os problemas econômicos e pessoais também apareceram para elas. Uma vontade superior de fazer a cultura acontecer e ser expandida para outros locais podia ser enxergada no olhar de cada um. Incluindo no meu. Mais do que nunca, hoje sei o peso que é manter uma tradição cultural, sem apoio do governo e dependendo de um fio forte, porém estreito, chamado amor. E agora faço parte dessa Flor. Ela brotou e se enraizou no meu peito, mostrando que fazer arte é principalmente se deixar levar.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114355925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista CrisesPub Date : 2022-10-27DOI: 10.51359/2763-7425.2022.255997
Dayane Silva de Carvalho
{"title":"A representação discursiva das ideias da Esquerda e da Direita no editorial do jornal A Verdade","authors":"Dayane Silva de Carvalho","doi":"10.51359/2763-7425.2022.255997","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2763-7425.2022.255997","url":null,"abstract":"Neste trabalho, analisaremos como o jornal A Verdade constrói seu discurso político em volta dos termos “direita” e “esquerda”. Tomaremos como objeto o editorial O papel do jornalismo operário (2021) que reflete a ideologia e objetivos do jornal. Para este fim, utilizaremos a Análise de Discurso, pois o objetivo é entender a construção de sentido dos termos trabalhados dentro do meio de comunicação.","PeriodicalId":129493,"journal":{"name":"Revista Crises","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131109885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}