{"title":"Análise comparativa de índices de conforto térmico em Viçosa-MG, Zona da Mata Mineira","authors":"Tatiana Camello Xavier, Edson Soares Fialho, Júlia Borges Furtado, Wemerson Diascanio Oliveira","doi":"10.12957/geouerj.2022.54585","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.54585","url":null,"abstract":"O crescimento das cidades tem causado uma maior aglomeração humana que, requerendo mais moradia e desenvolvendo o processo de urbanização, pode agravar problemas relacionados ao clima urbano e, assim sendo, ao conforto térmico. Todavia, a avaliação da sensação térmica da população deve ser cautelosa, avaliando a situação climática local pois, alguns índices podem não ser apropriados para algumas cidades, criando a falsa impressão de conforto/desconforto. Nesse sentido, a presente pesquisa buscou apresentar os resultados da comparação de quatro índices de conforto térmico para cidade de Viçosa, MG, sendo: a) Índice de Desconforto Térmico de Thom (IDT), b) Índice de Temperatura e Umidade (ITU), c) Temperatura Efetiva (TE) e d) Temperatura Efetiva em função do vento (TEv), para o ano de 2014, escolhido pelo por ter sido o mais seco da série histórica da Estação Meteorológica (1968-2019), caracterizando uma situação singular. Os resultados obtidos indicaram que o IDT e o ITU não retratam o desconforto em relação ao frio durante a estação seca e o TEv mascara a sensação de conforto durante a estação chuvosa considerando a velocidade do vento em sua equação. Assim sendo, o TE foi o índice que representou mais adequadamente as condições de conforto nessa análise.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45644320","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-08-20DOI: 10.12957/geouerj.2022.56278
Raphael Rodrigues Brizzi, F. C. Gomes, R. Lobato, Andréa Paula De Souza, A. Costa, K. S. Costa
{"title":"REPRESENTAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO A PARTIR DA REALIDADE AUMENTADA: O uso da caixa de areia no ensino de geografia física","authors":"Raphael Rodrigues Brizzi, F. C. Gomes, R. Lobato, Andréa Paula De Souza, A. Costa, K. S. Costa","doi":"10.12957/geouerj.2022.56278","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.56278","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é mostrar como que o uso da sandbox, auxiliada por produtos cartográficos, pode contribuir para o ensino da geografia física como uma ferramenta pedagógica. Para tal, considerou-se a representação das formas de relevo como ponto de partida para a compreensão dos fenômenos e processos geológicos, geomorfológicos e climatobotânicos em diferentes escalas, ratificando a importância da análise espacial a partir dos domínios morfoclimáticos proposto por Ab’Saber (1967, 2003). A metodologia utilizada segue a classificação de relevo proposta por Ross (2008), que apresenta seis níveis taxonômicos a partir da planialtimetria do relevo e que foi representada a partir de diferentes linguagens cartográficas, como mapas temáticos, perfis topográficos, MDTs, fotografias, e, por fim, o uso da sandbox para a representação dessas formas, contextualizadas em diferentes escalas. Os resultados foram satisfatórios, de modo que foi possível representar cinco dos seis níveis taxonômicos na sandbox, pelos os alunos do ensino médio. A pesquisa concluiu que os alunos mostraram maior facilidade e interesse nos conteúdos abordados, quando estes foram apresentados a partir da sandbox, em relação aos mapeamentos temáticos previamente apresentados. Por outro lado, salientaram que sem a introdução/apresentação dos mapas, perfis topográficos e fotografias não seria possível a compreensão de todas as formas de relevo e sua relação com as questões socioambientais relacionadas ao domínio de mares de morros.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42472341","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-08-20DOI: 10.12957/geouerj.2022.55346
Rafael Luis Araújo Peres, Raquel Pereira de Souza
{"title":"CRÉDITO RURAL E REFORMA AGRÁRIA: ABRAGÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.","authors":"Rafael Luis Araújo Peres, Raquel Pereira de Souza","doi":"10.12957/geouerj.2022.55346","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.55346","url":null,"abstract":"As políticas públicas que permitam oportunizar a democratização do acesso à terra tem sido um tema discutido há muitas décadas como forma de reduzir a desigualdade fundiária no Brasil. Muita expectativa sobre a democratização ao acesso à terra foi criada durante os dois mandatos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010). Tendo isso em vista, este trabalho tem por objetivo investigar, no que tange tanto a proposta de reforma agrária desapropriacionista quanto a do crédito fundiário, se estes se mostraram suficientes para modificar a estrutura agrária fluminense, de modo a contribuir para a democratização do acesso as terras no estado. Para tal é importante compreender os fatores históricos que influenciaram no processo de elaboração da função social da terra e do crédito fundiário. No que tange a análise quantitativa das desapropriações para a reforma agrária e o crédito fundiário será observado a quantidade de beneficiários dos programas, hectares disponibilizados e valores executados. Os resultados apontam que, para o período analisado, não se pode afirmar que uma proposta se sobrepôs à outra. Contudo, a descontinuidade nas desapropriações após o ano de 2007 pode indicar uma paralização desta forma de acesso à terra.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43017328","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-07-19DOI: 10.12957/geouerj.2022.55199
Ednelson Mariano Dota, Francismar Cunha Ferreira
{"title":"PRODUÇÃO IMOBILIÁRIA E MIGRAÇÃO EM AGLOMERAÇÕES URBANAS: O CASO DE SERRA NA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA, BRASIL","authors":"Ednelson Mariano Dota, Francismar Cunha Ferreira","doi":"10.12957/geouerj.2022.55199","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.55199","url":null,"abstract":"Os fluxos migratórios intrametropolitanos interagem fortemente com a produção do espaço urbano, articulando-se dialeticamente e condicionando o direcionamento, as características dos migrantes e as transformações espaciais das cidades. Esse artigo analisa as mudanças nos fluxos migratórios na década de 2000 articuladas com a reestruturação espacial produzida pelo mercado imobiliário no município de Serra, Espírito Santo, Brasil. Para tanto, analisa o contexto territorial, social e econômico de Serra no conjunto da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) e as características dos migrantes a partir dos microdados do Censo Demográfico de 2000 e 2010. Como resultado, verificou-se que o aumento da produção imobiliária em Serra está gerando uma reestruturação espacial da Região Metropolitana da Grande Vitória e tem modificado o perfil dos imigrantes intrametropolitanos no fluxo Vitória-Serra, conformando novidades às trocas históricas entre esses municípios.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46918132","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-07-19DOI: 10.12957/geouerj.2022.57038
Rodrigo Procópio Cunha, Débora De Barros Cavalcanti Fonseca
{"title":"O DIREITO À CIDADE E A DIGNIDADE DA PESSOA IDOSA NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA: o caso do Residencial Vila dos Pescadores, em Maceió/AL","authors":"Rodrigo Procópio Cunha, Débora De Barros Cavalcanti Fonseca","doi":"10.12957/geouerj.2022.57038","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.57038","url":null,"abstract":"A população idosa cresce de forma acentuada e, decorrente desta condição, surgem questões relativas ao habitar que devem ser tratadas, no sentido de promover a capacidade funcional e fortalecer a dignidade desta população. Esta pesquisa, estuda as necessidades habitacionais do idoso de baixa renda e sua inserção urbana, de modo a contribuir para o debate sobre o planejamento urbano inclusivo. Questiona-se como a atual dinâmica da política habitacional brasileira e em especial, o PMCMV, impacta a vida das pessoas idosas de baixa renda, considerando o conceito de moradia digna, habitação de interesse social, direito à cidade e as condições de inserção urbana oferecidas pela nova moradia. Para tal, utiliza-se do caso do Residencial Vila dos Pescadores, em Maceió/AL, destinado a famílias de baixa renda, a partir da coleta de dados por observação simples e entrevistas semiestruturadas, com os moradores idosos do conjunto. A pesquisa é de caráter exploratório e realizada sob abordagem qualitativa. Ao final, pretende-se que o debate levantado a partir do caso apresentado, contribua para a definição dos critérios de qualidade da habitação de interesse social, provida à população idosa de baixa renda, indicando caminhos para que a política habitacional e urbana leve em conta, e de modo coerente, o envelhecimento populacional.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47512517","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-02-05DOI: 10.12957/geouerj.2022.64990
Roni Mayer Lomba, Eliane Aparecida Cabral Da Silva
{"title":"RENDA E PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA: UMA LEITURA SOBRE A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO ESTADO DO AMAPÁ - BRASIL","authors":"Roni Mayer Lomba, Eliane Aparecida Cabral Da Silva","doi":"10.12957/geouerj.2022.64990","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.64990","url":null,"abstract":"O objetivo do trabalho é analisar as circunstâncias do processo de regularização fundiária no Amapá, na Amazônia Brasileira, que ainda (em tempos atuais) não se concretizou e está envolvido em diversos imbróglios sociais e jurídicos. Para efetivação da pesquisa, analisamos criticamente os percursos históricos, comparando a jurisdição federal e o que está aplicado no estado, os agentes envolvidos e os conflitos gerados. Concluiu-se que o Governo do Amapá, em todo seu processo geracional, foi impedido de gestar plenamente as terras de seu território, com a implantação de diversas fraturas destinadas à conservação da natureza; e em momentos recentes tem buscado, de forma contraditória, a regularização e destinação ao uso privado da terra (urbana e rural), gerando diversos tipos de conflitos.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42377292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-02-05DOI: 10.12957/geouerj.2022.64996
Eduardo Margarit Alfena Do Carmo
{"title":"O PROJETO HEGEMÔNICO E OS PROJETOS ALTERNATIVOS DE DESENVOLVIMENTO NO AMAPÁ","authors":"Eduardo Margarit Alfena Do Carmo","doi":"10.12957/geouerj.2022.64996","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.64996","url":null,"abstract":"O estado do Amapá se apresenta como fronteira para o desenvolvimento do capitalismo. A implantação de infraestrutura pelo Estado permitiu o desenvolvimento da mineração, do agronegócio, da indústria madeireira e da indústria pesqueira. Estas atividades são apontadas pelo Estado como fundamentais para o desenvolvimento econômico do Amapá, mas se apresentam extremamente ligadas à acumulação do grande capital, por isto sua classificação como hegemônica. Portanto, o objetivo deste artigo é apresentar os limites do modelo de desenvolvimento hegemônico e as alternativas e resistência dos povos tradicionais no Amapá. Para tanto, foram identificadas as problemáticas envolvendo o projeto de desenvolvimento hegemônico e as iniciativas dos povos tradicionais de resistência e perpetuação de seu modo de vida. Como resultado, foi possível identificar que o projeto hegemônico apresenta em si muitas contradições e limitações impostas pelas condições geográficas e socioeconômicas do Amapá. Por outro lado há muitas iniciativas dos povos tradicionais que se apresentam como alternativa ao projeto hegemônico para o desenvolvimento econômico do Amapá. Conclui-se que é possível estabelecer um modelo de desenvolvimento econômico para o Amapá socialmente justo e ambientalmente mais apropriado à dinâmica socioespacial do estado, mas isto enseja a mudança no paradigma de desenvolvimento econômico adotado pelo Estado.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46086353","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-02-05DOI: 10.12957/geouerj.2022.51496
Rodrigo dos Santos Borges, M. Ribeiro
{"title":"ANÁLISE DOS PÓRTICOS COMO SÍMBOLOS E MARCAS DE IDENTIDADES DIRECIONADAS AO MERCADO TURÍSTICO COM BASE NOS EXEMPLOS DE PETRÓPOLIS E ARMAÇÃO DOS BÚZIOS","authors":"Rodrigo dos Santos Borges, M. Ribeiro","doi":"10.12957/geouerj.2022.51496","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.51496","url":null,"abstract":"Introdução: A espacialização da atividade turística pressupõe, não raras vezes, a construção de uma imagem representativa daquela localidade como destino. Em diversos casos, a consolidação dessa síntese passa pela monumentalização de estruturas marcantes na paisagem. Tais elementos são projetados para se firmar enquanto símbolo identitário local. A construção do estudo passa pela caracterização dos pórticos enquanto símbolos de uma identidade forjada por determinados grupos, mas com capacidade de evocar uma identificação global daquela localidade; sua inserção na paisagem enquanto parte de uma efetiva política locacional, componente de uma organização espacial seletiva; além de sua monumentalidade como parte da territorialização de determinados atores, dotando o espaço de perfil adequado à exploração do turismo e/ou veraneio. Objetivos: Concebendo os pórticos turísticos como elementos estruturados sob a lógica da construção e/ou consolidação de uma imagem, pretendemos compreender como se materializa o trabalho de os caracterizar como marca de determinada área turística, exemplificando o fenômeno com um estudo focado nos municípios fluminenses de Petrópolis e Armação dos Búzios. Métodos: Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa baseada em análise teórica e documental norteada pelo objetivo de propor uma revisão de literatura alinhada a avaliação da materialização do processo nas municipalidades selecionadas. Resultados: Ao constatarmos que tanto em Petrópolis quanto em Armação dos Búzios os pórticos são utilizados pelo trade turístico e pelo poder público como um símbolo ou mesmo um resumo do perfil municipal, compreendemos que há uma relação entre a territorialização dos pórticos associada a uma política locacional e a uma estetização simbólica da paisagem, estando em consonância com questão inicial que motivou o estudo. Conclusão: A título de apontamentos finais, consideramos importante evidenciar que os pórticos não devem ser analisados isoladamente, mas como parte de uma estratégia organizacional do espaço que objetiva satisfazer os interesses dos grupos política e economicamente hegemônicos, o que tem sido especialmente visível no caso de políticas públicas baseadas no chamado empreendedorismo urbano, que tem no desenvolvimento do turismo um de seus principais argumentos.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44772979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-02-05DOI: 10.12957/geouerj.2022.64988
Daguinete Maria Chaves Brito, Ananda Brito Bastos, C. Bastos
{"title":"ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO CURIAÚ EM MACAPÁ/AP: TERRITÓRIOS DE RESISTÊNCIA E A LEGALIZAÇÃO DE ÁREAS","authors":"Daguinete Maria Chaves Brito, Ananda Brito Bastos, C. Bastos","doi":"10.12957/geouerj.2022.64988","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.64988","url":null,"abstract":"A proteção legal de áreas é o principal instrumento de preservação e conservação ambiental e cultural no Brasil. Neste sentido, as comunidades com ancestralidades negras vinculadas à Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú e, consequentemente, à bacia hidrográfica do rio Curiaú no município de Macapá, estado do Amapá, buscam as normas legais para protegerem seu ambiente e sua cultura, ou seja, o seu território. Estas comunidades têm como principal finalidade a homologação de seus territórios. Entretanto, o processo é moroso e com alto grau de dificuldade, causando desesperança aos comunitários. Objetivo: Com este Estudo pretendeu-se analisar os processos de titulação das comunidades remanescentes de quilombo que estão vinculados à Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú e como as comunidades vêm resistindo à pressão promovida pela expansão urbana e do desenvolvimento da sojicultura. Metodologia: Consistiu em pesquisa documental, teórica, legislação e em campo, com observação in loco. Resultados: Os resultados apontam que os principais instrumentos utilizados pelas comunidades remanescentes de quilombo para resguardar seus territórios são as normas legais com as quais tentam legalizar por meio de titulação seus territórios.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48793717","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Geo UERJPub Date : 2022-02-05DOI: 10.12957/geouerj.2022.64986
José Francisco de Carvalho Ferreira, M. Chagas, Maria Geralda De Almeida
{"title":"DOSSIÊ “DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO E TERRITÓRIOS AMAPAENSES DE RESILIÊNCIA”","authors":"José Francisco de Carvalho Ferreira, M. Chagas, Maria Geralda De Almeida","doi":"10.12957/geouerj.2022.64986","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.64986","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43338878","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}