{"title":"Dottrina del carattere e conoscenza di sé. Il giovane Nietzsche interprete di Schopenhauer a partire dai Beiträge zur Charakterologie di J. Bahnsen.","authors":"Simona Apollonio","doi":"10.5902/2179378666978","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378666978","url":null,"abstract":"Il presente saggio mette in evidenza come i Beiträge zur Charakterologie (1867) di Bahnsen abbiano rappresentato un primo filtro interpretativo per la ricezione in Nietzsche di alcuni importanti temi della filosofia di Schopenhauer. Il giovane Nietzsche condivide non solo la critica di Bahnsen al radicale dualismo posto da Schopenhauer tra volontà e intelletto, ma anche la tesi che le inclinazioni intellettuali derivino dalla peculiarità del carattere individuale. Le osservazioni di Bahnsen sulla dottrina del carattere di Schopenhauer rappresentano la chiave interpretativa con cui Nietzsche spiega la sua adesione alla filosofia di Schopenhauer. Dal punto di vista di Nietzsche l’affinità con Schopenhauer è prova di un carattere incapace di soddisfare il suo bisogno metafisico attraverso il ricorso alla religione. Nietzsche concorda anche con Bahnsen sul fatto che l'eccessiva auto-riflessione inibisca l'azione e l'espressione autentica del carattere individuale e, di conseguenza, che la voce dell'istinto sia preferibile alla guida dell'intelletto.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130313849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Formas no Tractatus Logico-Philosophicus","authors":"Luiz Henrique dos Santos","doi":"10.5902/2179378666517","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378666517","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é elucidar a ideia tractariana de forma lógica. Partimos da identificação de diferenças conceituais significativas entre ocorrências do termo “forma” no texto do Tractatus. Estas diferenças permitem a obtenção de dois conceitos distintos. O primeiro deles é a forma dos objetos; o segundo, a forma de afiguração. No interior desta última noção, é possível ainda identificar a ideia de uma forma lógica de afiguração, a qual é distinta da forma de afiguração devido à sua generalidade. Argumentamos que tanto a noção de forma dos objetos quanto a de forma lógica de afiguração (ou simplesmente “forma lógica”) podem ser entendidas sob a luz de uma reflexão sobre a apropriação wittgensteiniana do Princípio do Contexto de Frege. O uso relevante deste Princípio para a noção de forma lógica, o qual configura um expediente também utilizado por Frege numa explicação sobre a função de letras variáveis em matemática, envolve a noção tractariana de expressão [Aüsdruck]. Por seu turno, a forma dos objetos é um conceito que surge de uma espécie de intromissão ontológica do princípio na ontologia tractariana. Este movimento contraria um pressuposto de Frege quanto ao alcance do princípio, cuja aplicação está restrita à linguagem e não se estende à referência ou significado [Bedeutung] dos sinais linguísticos.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130806740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Asseidade e orgulho: introdução à proposta de uma nova interpretação sobre a liberdade moral a partir da metafísica da vontade","authors":"Rogério Moreira Orrutea Filho","doi":"10.5902/2179378666521","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378666521","url":null,"abstract":"Este artigo é dividido em dez seções. Das seções 1 a 4, faz-se uma reconstrução da teoria schopenhaueriana da liberdade. Será mostrado que Schopenhauer adota uma definição negativa de liberdade, sendo esta a simples ausência de necessidade. A partir da quinta seção, mostramos que esta definição é insuficiente, pois a liberdade negativa restringe-se à inação. Em seguida, busca-se a partir de Schopenhauer uma definição positiva de liberdade. Julgamos encontrá-la na identidade entre Ser e Querer, pela qual o agente quer-se de acordo com aquilo que se é, mas também é de acordo com aquilo que quer ser. Esta correspondência entre Ser e Querer — que também pode ser chamada de asseidade — encontra corroboração no sentimento de orgulho.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"97 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134001076","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O filósofo e seu leitor na exposição do pensamento único em Schopenhauer","authors":"Ana Carolina Soliva Soria","doi":"10.5902/2179378667495","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667495","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por fim analisar alguns aspectos da relação entre autor e leitor em “O mundo como vontade e representação”, explorando as concepções de matéria, forma e organismo.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132260090","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O Transcorrer do Tempo em Schopenhauer: Recorrência, Lembrança, Memória e História","authors":"Eduardo Ribeiro da Fonseca","doi":"10.5902/2179378667567","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667567","url":null,"abstract":"Este artigo é uma reflexão acerca dos sentidos da transitoriedade em Schopenhauer, na medida em que conhecemos as conclusões da metafísica imanente sobre o Nunc Stans ao fundo do transcorrer do tempo, a roda da Vontade Cósmica girando fora do tempo, do espaço e da causalidade. O diálogo que aparece ao fundo do texto será estabelecido a partir do contraste das concepções de eterno retorno em Schopenhauer e Nietzsche, mas abrange noções da Psicanálise de Freud e os comentários literários de Jorge Luiz Borges. Em sentido específico, o eterno retorno em Schopenhauer se caracteriza pela recorrência do sofrimento e das formas efetivas, consideradas por Schopenhauer a partir do dogma de Plotino, o das ideias platônicas. Tais ideias, como atos originários da vontade, continuamente reinstauram o mundo, ainda que as formas específicas expressem as ideias já no âmbito da representação submetida ao princípio de razão, ou, em outras palavras, no âmbito da causalidade. A pergunta sobre os lugares correspondentes à lembrança, à memória e à História nos instiga justamente pelo caráter imanente da filosofia de Schopenhauer, para quem a pergunta sobre o mundo deveria ser respondida a partir do próprio mundo.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125066877","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Unity and universality in Schopenhauer's spherical cosmology","authors":"Luan Corrêa da Silva","doi":"10.5902/2179378667823","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667823","url":null,"abstract":"The purpose of this speech is to present the philosophical image of the sphere, used by Schopenhauer, as a privileged hermeneutic resource for the understanding of his metaphysics and cosmology. With this image, it is possible to articulate a set of logically contradictory conceptual oppositions, such as uno/multiple, universal/particular, whole/part, eternal/temporal, rest/movement, presented by the philosopher in the terms “will” and “representation”. Concretely, it is about understanding the difficult interaction between the micro and macrocosm of nature, as well as the relationship between the interiority of self-consciousness and the exterior and empirical one, in the individual. With recourse to the sphere, it becomes possible to understand, finally, the philosophical thesis that articulates, in terms of irreducible perspectives of the same world, the “metaphysical identity of the will” with the “plurality of its appearances”.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133833434","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Justiças, Punição e Vinganças na Filosofia de Arthur Schopenhauer","authors":"F. Durante","doi":"10.5902/2179378665932","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378665932","url":null,"abstract":"Este texto tem por objetivo, a partir da leitura e análise dos escritos publicados e de manuscritos póstumos do filósofo Arthur Schopenhauer – em especial os textos relativos a sua ética –, explorar os contrastes e articulações entre dois tipos de justiça aventados pelo autor em sua obra, a saber, a Justiça Temporal (zeitliche Gerechtigkeit) e a Justiça Eterna (ewige Gerechtigkeit), a partir dos conceitos de lei (Gesetz), punição (Strafe) e de vingança (Rache), oriundos da justiça temporal, e do conceito de vingança enquanto braço da Justiça Eterna (Arm der ewigen Gerechtigkeit). Tal objetivo tem como pano de fundo a tentativa de relacionar e articular os âmbito da moralidade e da legalidade, isto é, a metafísica e a ética do filósofo.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126433011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A consciência revoltada do planeta: interlocuções entre Schopenhauer e Krajcberg","authors":"Iasmim Cristina Martins Souto","doi":"10.5902/2179378667559","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378667559","url":null,"abstract":"Frans Krajcberg, através do seu trabalho artístico e do seu ativismo, expressa muito bem o trabalho do artista admirado por Schopenhauer, que interfere o mínimo na natureza, apenas fazendo com que sua essência seja revelada. Além disso, também contribui para que a natureza seja digna de considerações estéticas e éticas. Neste artigo, abordaremos a crise ambiental a partir da atualização do pensamento de Schopenhauer, fazendo também uma interlocução do filósofo com o trabalho do artista e ativista ambiental Frans Krajcberg. ","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122194874","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Em que medida Wittgenstein seria fundacionista?","authors":"Hugo Ribeiro Mota","doi":"10.5902/2179378666403","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378666403","url":null,"abstract":"Sobre a Certeza (1969) de Ludwig Wittgenstein carrega considerações importantes sobre como justificamos nosso conhecimento. Em particular, a obra nos apresenta às assim chamadas hinge propositions. Diante da multiplicidade de interpretações desse conceito, encontramos de maneira pervasiva a discussão sobre se elas implicariam em um fundacionismo. Se as ideias presentes nos trabalhos da fase madura de Wittgenstein são comumente consideradas anti-fundacionistas, então por que esse não seria o caso também em Sobre a Certeza? Por um lado, autores como Stroll (1994) compreendem que há um tipo de proposta fundacionista. Por outro, autores como Williams (2005) defendem o anti-fundacionismo. A partir da análise de ambas as posições, argumentamos que uma leitura anti-fundacionista é mais adequada. Por fim, possibilitados pelo anti-fundacionismo, apresentamos nossa leitura antidogmática cujo objetivo é ressaltar que a obra tem como propósito nos ensinar a fazer filosofia sem ignorar ou desqualificar a diversidade de culturas e perspectivas existentes.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131408515","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"desafio cético moderno refletido no Argumento da linguagem Privada: uma interpretação da leitura de Saul Kripke das Investigações Filosóficas de Wittgenstein","authors":"L. Vollet","doi":"10.5902/2179378664926","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/2179378664926","url":null,"abstract":"No artigo a seguir, exploramos a leitura de Kripke do argumento da linguagem privada. Nossa leitura afirma a seguinte linha de pensamento: o paradoxo cético sobre as regras que Kripke acreditava ter rastreado neste argumento se conecta com a velha questão cética da modernidade (David Hume), e dá à obra de Wittgenstein um distanciamento reflexivo para pensar sobre as condições em que um quebra-cabeça semântico pode ser resolvido. Argumentaremos que a resposta envolve uma mudança pragmática que termina definitivamente as ligações de Wittgenstein com o problema da \"proposição\" e o substitui por outro. Nossa visão é a de que a reflexão de Wittgenstein sobre os jogos de linguagem propõe um substituto pragmático para \"proposições\" que possa proteger a consistência das regras na predição do significado e das condições de verdade. O curso reflexivo do artigo passará pela filosofia da linguagem de Gilbert Ryle e seu conceito de erros categoriais. Finalmente, mostraremos solidariedade com a interpretação de Robert Brandon de Wittgenstein.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"123 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117321633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}