{"title":"ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CAVIDADE TORÁCICA DE CÃES COM SUSPEITAS DE METÁSTASES PULMONARES","authors":"Kelly Guzman, C. Alves","doi":"10.51161/clinvet2023/22836","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/22836","url":null,"abstract":"O câncer de pulmão, tanto primário quanto secundário, é uma afecção com alta incidência em cães idosos. Por isso, o conhecimento das técnicas de diagnóstico por imagem e dos sinais clínicos é fundamental para estabelecer um bom protocolo de tratamento e melhorar a qualidade de vida do animal. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a importância da radiografia no diagnóstico e monitoramento de pacientes oncológicos. Foram realizadas radiografias torácicas com um aparelho de raio-x Lotus DR HF800M em 29 cães com suspeita de metástase pulmonar, dos quais 69% eram fêmeas, 51% não tinham raça definida e 59% tinham 10 anos de idade ou mais. Dos cães que passaram por provas confirmatórias, 12,5% realizaram histopatologia e 87,5% realizaram citologia. Em relação ao diagnóstico, o mastocitoma foi a neoplasia mais prevalente, com 5 casos. O padrão pulmonar mais comumente encontrado neste estudo foi o padrão brônquico, em 84% dos casos. Além disso, 24% dos cães que apresentaram metástase pulmonar evidenciaram um padrão intersticial estruturado. Destaca-se, portanto, a importância da avaliação radiográfica do pulmão de cadelas acometidas com tumor de glândula mamária para detectar a presença ou não de metástase, auxiliando o clínico no prognóstico e terapêutica da enfermidade. O pulmão é um dos órgãos em que se registra um elevado percentagem de neoplasias primárias e secundárias causadas por metástases. A avaliação imaginológica deste órgão é de vital importância, levando em consideração que o padrão intersticial estruturado é altamente sugestivo da presença de nódulos cancerígenos. É essencial correlacionar as imagens radiográficas com os sintomas clínicos e os resultados de exames laboratoriais, como citologia e histopatologia, para um diagnóstico preciso.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129582269","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A ATUAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NO MANEJO E TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS EM CÃES E GATOS","authors":"Gabriela Cássia Souza Araújo, G. H. C. Silva","doi":"10.51161/clinvet2023/19800","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/19800","url":null,"abstract":"O presente trabalho retrata os distúrbios comportamentais em cães e gatos e como eles oferecem desafios tanto para os tutores quanto para os médicos veterinários. É essencial a compreensão das causas médicas subjacentes para que seja realizado o correto diagnóstico e tratamento desses distúrbios. A abordagem terapêutica mais adequada pode ou não incluir o uso de medicamentos, e o veterinário deve estar preparado para adquirir conhecimentos e habilidades em várias áreas, como comportamento animal, medicina interna, neurologia e farmacologia, para garantir uma intervenção efetiva e segura para o animal. Uma abordagem interdisciplinar e sensível do médico veterinário, incluindo a comunicação efetiva com o tutor e o treinamento multidisciplinar, é crucial para um tratamento mais completa e eficiente dos distúrbios comportamentais. Compreender os desvios comportamentais, suas bases fisiopatológicas e aplicar o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos animais de companhia, e é essencial que os profissionais de medicina veterinária estejam atualizados e capacitados para lidar com esses desafios, proporcionando uma melhora no relacionamento entre tutor e animal, além de prevenir situações de abandono e propiciar uma melhor orientação aos tutores de animais de companhia quanto as condutas a serem adotadas. A saúde mental dos pequenos animais é uma preocupação crescente para os tutores e profissionais da área de saúde animal. Distúrbios comportamentais, como ansiedade, agressão e fobias, são comuns em cães e gatos e podem afetar negativamente sua qualidade de vida e relacionamento com seus tutores. A inclusão de técnicas de modificação de comportamento, como treinamento positivo e terapia cognitivo-comportamental, pode fornecer uma abordagem mais completa e eficaz para tratar esses distúrbios.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117177571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Camila Berta Ortiz, Cinthia Dayanne Sena Lima, M. S. Maciel, R. Souza
{"title":"OSTEOSSARCOMA EM FELINO IDOSO: RELATO DE CASO","authors":"Camila Berta Ortiz, Cinthia Dayanne Sena Lima, M. S. Maciel, R. Souza","doi":"10.51161/clinvet2023/18603","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/18603","url":null,"abstract":"As neoplasias ósseas malignas são pouco observadas em gatos e devido a isto, raramente são adicionadas a lista de diagnósticos diferenciais, quando ocorridas são principalmente em animais adultos e idosos, sem predisposição para raça ou sexo. O osteossarcoma é o tumor ósseo maligno mais comum e pode acometer o esqueleto axial, sendo este mais frequente, e também, o apendicular. O animal que esteja acometido com esta patologia, pode apresentar aumento de volume na região afetada, claudicação aguda e progressiva não responsiva aos fármacos utilizados para analgesia, apatia, entre outras alterações. Seu diagnóstico é baseado no histórico do paciente, exame clínico, pesquisa por imagem, para checar se há metástase e o quanto do osso foi afetado, citologia e biópsia. A taxa de metástase no paciente felino é baixa quando comparada aos cães. Com os estudos atuais, observa-se que as causas podem variar, podendo ser por uma desordem hormonal, resultando em uma atividade metabólica óssea aumentada, assim como, inflamações crônicas e fraturas que utilizaram de pinos metálicos para reparação. Como tratamento, por eleição, opta-se pela amputação do membro acometido, caso não possua presença de metástase e apenas um membro tenha sido afetado. Essa enfermidade apresenta um prognóstico ruim e em alguns casos o animal é encaminhado à eutanásia. O presente trabalho relatou o caso clínico de um felino, macho, sem raça definida, idoso e diagnosticado com osteossarcoma, através de exames de imagem apendicular com rápida evolução clínica e aparecimento de metástase nos exames de imagem. Por apresentar algumas restrições no tratamento, os tutores optaram pela eutanásia do paciente.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128590081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Brenda Ferreira de Sousa, Aurioneide Novais Siqueira, Alice Regina Silva Lopes, Joseane Nascimento Carvalho, Talisson de Jesus Costa Conceição
{"title":"PROTOCOLO ANESTÉSICO PARA ORQUIECTOMIA PATOLÓGICA EM COELHO (Oryctolagus cuniculus) – RELATO DE CASO","authors":"Brenda Ferreira de Sousa, Aurioneide Novais Siqueira, Alice Regina Silva Lopes, Joseane Nascimento Carvalho, Talisson de Jesus Costa Conceição","doi":"10.51161/clinvet2023/22293","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/22293","url":null,"abstract":"Introdução: A anestesia e sedação são frequentemente necessárias para realização de diversos procedimentos rotineiros e emergenciais. O conhecimento prévio a respeito das particularidades fisiológicas e anatômicas desses animais é crucial para uma anestesia segura, bem como a compreensão da ação dos agentes anestésicos e sedativos nessas espécies. A utilização de sedativos e tranquilizantes é vantajoso para reduzir o estresse ao manejo, diminuir a dose de anestésicos gerais e o tempo de recuperação. Objetivo: Relatar o protocolo anestésico de eleição para procedimento cirúrgico de orquiectomia patológica em coelho analisando sua efetividade sobre o mesmo. Relato de caso: Um coelho, sem raça definida, 3 anos, 2,4 Kg, deu entrada no Hospital Veterinário “Francisco Edilberto Uchoa Lopes” – HVUUEMA para procedimento cirúrgico de orquiectomica patológica. Durante a avaliação préanestésica o animal encontrava se alerta e com os parâmetros dentro da normalidade. Como medicação préanestésica foi utilizado Cetamina (15mg/kg), Midazolam (2 mg/kg) e Morfina (2 mg/kg).Para analgesia foi utilizado anestesia local com lidocaína 2% (4 mg/kg). No pós operatório foi utilizado Maxicam 0,2% (0,2mg/kg) e Dipirona (25 mg/kg). A recuperação anestésica foi tranquila, o animal foi devidamente aquecido para restabelecer sua temperatura corpórea normal e teve rápido despertar. Discussão: A utilização de protocolos multimodais é benéfica em termos de analgesia e anestesia, apesar de ainda escassos os estudos com coelhos. Agentes injetáveis e inalatórios são constantemente utilizados para indução e manutenção anestésica. O uso de opioides e bloqueios locoregionais com anestésicos locais são frequentemente utilizados para analgesia. Conclusão: Em decorrência do crescimento do número de atendimentos de coelhos na rotina veterinária, há maior necessidade de estudos com relação ao manejo dos mesmos e entendimento dos princípios anestésicos. O protocolo de eleição mostrou-se eficaz, resultando em uma analgesia e anestesia de qualidade.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"06 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127216967","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SÍNDROME DE PANDORA: RELATO DE CASO","authors":"M. C. Melo","doi":"10.51161/clinvet2023/19319","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/19319","url":null,"abstract":"A Síndrome de Pandora é uma enfermidade crônica, de fisiopatologia ainda desconhecida, que acomete não só o sistema urinário dos felinos, como também o sistema nervoso e o sistema endócrino, sendo o principal fator de risco o estresse. Afeta animais de qualquer idade, raça ou sexo, embora os machos jovens, castrados e confinados sejam os mais acometidos. Suas manifestações clínicas são inespecíficas e o diagnóstico é feito por exclusão de outras causas de doença do trato urinário inferior dos felinos. Embora a síndrome seja na maioria das vezes autolimitante, o tratamento é recomendado para evitar complicações, como a obstrução uretral, e é feito por meio da redução do estresse, manejo alimentar, assim como aumento da ingestão hídrica, e, em casos crônicos, terapêutica medicamentosa. A prevenção também é essencial, pois garante um prognóstico favorável ao paciente. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de síndrome de pandora em um felino, macho, sem raça definida, de quatro anos de idade, castrado, com queixa principal de êmese, disúria e hematúria, após uma situação de estresse. O ultrassom abdominal, assim como os exames de urina e de sangue, composto por hemograma, ureia, creatinina e alanina aminotransferase, foram essenciais para fechar o diagnóstico, já que detectaram cistite inflamatória, que culminou em obstrução uretral. Foi realizada a internação do paciente, que teve duração de quatro dias, para controle de dor e inflamação, estabilização hidroeletrolítica e o procedimento de desobstrução, que resultaram na melhora completa do quadro e consequentemente alta médica. O protocolo terapêutico instituído para casa foi de amitriptilina, gabapentina, prazosina, dipirona e cefalexina. Além disso, foi recomendado instituir áreas de enriquecimento ambiental, realizar a troca da dieta, assim como retornar a clínica veterinária para a revaliação do paciente, entretanto, após a alta, o felino não voltou, portanto, não há informações se o tratamento foi eficaz ou se houve recidivas da doença.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130662357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tatiane Maria Pressanto, Ana Paula Lopes DE Moaes, Lethicia Emanoelle Harada, Tifany Vitoria Chinchilha, Marcos Cezar Sant’Anna
{"title":"PERITONITE SÉPTICA CRÔNICA EM UM FELINO SUBMETIDO A CELIOTOMIA EXPLORATÓRIA","authors":"Tatiane Maria Pressanto, Ana Paula Lopes DE Moaes, Lethicia Emanoelle Harada, Tifany Vitoria Chinchilha, Marcos Cezar Sant’Anna","doi":"10.51161/clinvet2023/19777","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/19777","url":null,"abstract":"O peritônio é uma membrana serosa que reveste o interior do abdômen, abrangendo e protegendo todos os órgãos nele contidos. A peritonite é o nome que se dá a inflamação do peritônio, que pode ser decorrente de uma complicação a uma cirurgia abdominal, como consequência de um trauma abdominal fechado ou seguida de afecção dos órgãos. Ela se apresenta de diferentes formas, sendo a séptica a mais comum, e também possui classificação referente a sua origem, que pode ser primária, ou seja, a contaminação se dá por via hematogênica, linfática ou pela via transmural, e secundária, ou seja, após lesões perfurantes, inflamatória, infecciosas ou isquêmicas intra-abdominais. Além da sua origem, também é classificada em relação a sua extensão, chamando-se de localizada quando é limitada a uma área anatômica especifica, ou difusa, quando ocorre o comprometimento de forma generalizada. A patogenia é semelhante independente da causa, estimulando a liberação de substancias vasoativas, proteases celulares, endotoxinas e fixação do complemento com ativação e agregação plaquetária. O diagnóstico precoce por meio da anamnese, sinais clínicos, resultados de exames laboratoriais e de imagem, seguida da intervenção adequada com tratamento que enfoque tanto na inflamação quanto na sua causa primária, são importantes para o sucesso da terapia. O presente trabalho, tem como objetivo relatar um caso de peritonite séptica crônica em um felino doméstico submetido a celiotomia exploratória que não identificou uma origem em órgãos e estruturas da cavidade abdominal.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123905155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OZÔNIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA CANINA– REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Anaysa Gonçalves Lourenço, R. Leal","doi":"10.51161/clinvet2023/21907","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/21907","url":null,"abstract":"As dermatites caninas estão presentes na rotina clínica de pequenos animais","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115419503","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Brenda Ferreira de Sousa, Andrea Rosa Mota, Aurioneide Novais Siquiera, Alcyjara Rego Costa, Ana Campina
{"title":"PROTOCOLO ANESTÉSICO PARA PENECTOMIA EM JABUTI (Chelonoidis carbonaria) – RELATO DE CASO","authors":"Brenda Ferreira de Sousa, Andrea Rosa Mota, Aurioneide Novais Siquiera, Alcyjara Rego Costa, Ana Campina","doi":"10.51161/clinvet2023/23022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/23022","url":null,"abstract":"Introdução: O prolapso peniano decorre de causas multifatoriais como, o tratamento preconizado para o prolapso peniano pode ocorrer tanto na forma conservadora como cirúrgica. O conhecimento a respeito do funcionamento morfofisiológico desses animais é crucial para escolha de um protocolo mais seguro, possibilitando a monitoração dos sistemas respiratório e cardíaco durante a sedação e ou anestesia geral. Objetivo: Relatar o protocolo anestésico utilizado em procedimento cirúrgico de penectomia em jabuti. Relato de caso: Um jabuti, macho de aproximadamente 3 anos de idade, pesando 3,2 kg, com carapaça de diâmetro 37 cm deu entrada no Hospital Veterinário “Francisco Edilberto Uchoa Lopes” – HVUUEMA com queixa de reincidiva de prolapso de pênis pela 2a vez. Na medicação préanestésica foi utilizado dexmedetomidina (20 μg/kg), cetamina (16 mg/kg) e morfina (0,3 mg/kg) por via intramuscular. Contudo o animal ainda mostrou se ainda resistente e foi aplicado uma segunda dose com cetamina (16mg/Kg) e midazolam (1 mg/kg). A indução anestésica foi realizada com propofol (4 mg/kg) e mantido sob anestesia geral inalatória com isofluorano. Para analgesia trans-cirúrgica, foi utilizado a técnica de epidural (Cc1Cc2), com Lidocaína 2% (0,1 mg/5cm). No pós-operatório foi utilizado Atipemazole (20 μg/kg), por via intramuscular, o jabuti foi internado para observação e controle de dor, com fluidoterapia na taxa de 5 ml/Kg/h, cloridrato de tramadol (5mg/kg) e meloxicam (0,1 mg/Kg). Discussão: A combinação de benzodiazepnicos, cetamina e opiodes, é frequentemente utilizada, a indução anestésica com propofol é preferível a indução com anestésicos inalatórios. A utilização de anestesia regional, como a peridural, mostra-se eficaz para procedimentos cirúrgicos como o de prolapsos de pênis, vagina e de reto. Conclusão: Para montar um protocolo seguro para sedação e anestesia de jabutis é necessário entendimento de sua morfofisiológia e farmacocinética dos fármacos. O aumento do atendimento dessas espécies na rotina veterinária promove oportunidade para pôr em prática tais conhecimentos, possibilitando a produção de discussões a respeito dos protocolos empregados e sua efetividade, com fim de embasar cada vez mais a anestesia nessas espécies.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131754322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paloma Emilia Rios Cafezeiro, Letícia Felix Brandão, Nyna Andrade Calvário Sena, Lorena Gabrielle Alves da Silva, Mônica Costa de Abreu
{"title":"PERFIL OTOLÓGICO DE CÃES COM E SEM OTITE EXTERNA ENCONTRADOS NA CLÍNICA VETERINÁRIA UNIFACS – SALVADOR, BA","authors":"Paloma Emilia Rios Cafezeiro, Letícia Felix Brandão, Nyna Andrade Calvário Sena, Lorena Gabrielle Alves da Silva, Mônica Costa de Abreu","doi":"10.51161/clinvet2023/19802","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/19802","url":null,"abstract":"RESUMO A otite externa é uma doença de origem inflamatória, com curso agudo ou crônico, podendo apresentar-se de maneira uni ou bilateral. Normalmente é uma enfermidade de caráter secundário, em que fatores primários provocam alterações estruturais e funcionais no canal, desencadeando a afecção. Apesar de não acarretar risco direto à vida do animal, sua elevada ocorrência e consequências a longo prazo elevam os custos com tratamento, o que a torna extremamente relevante para a clínica médica de pequenos animais. O objetivo desta pesquisa foi avaliar e traçar o perfil microbiológico presente nas secreções auriculares de cães com e sem sinais clínicos de otite atendidos na Clínica Veterinária da UNIFACS, Salvador – BA. Para isso, realizou-se a anamnese e exame físico de 12 cães, inspecionando-os quanto a presença de otite, seguida da coleta da secreção auricular. Destes, 67% (N=8) apresentavam queixa de otite e 33% (N=4) não. Foram confeccionadas lâminas para análise citológica do material coletado. Os resultados obtidos demonstraram que as dermatopatias podem estar associadas ao surgimento da otite, havendo necessidade de maiores estudos, além disso, nas citologias de cães com e sem sinais de otite observou-se a presença de bactérias do tipo Coccus spp., no entanto, as leveduras do gênero Malassezia spp., bacilos e associações de cocos não estavam presentes em todos os pacientes. Este fato demonstra a importância da citologia como exame de triagem, associada a outros exames complementares para a realização de um tratamento mais direcionado. Conclui-se que, a otite externa canina é uma afecção de elevada casuística na clínica médica de pequenos animais e que a citologia se configura um exame básico de triagem, mas que, por si só, não traz informações precisas sobre o quadro do paciente, tendo em vista que animais com e sem sinais clínicos apresentam similaridade na composição da microbiota de seu conduto auditivo.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"126 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116571351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Rocha Boaventura, Klaus Casaro Saturnino, Bruna Samara ALVES-RIBEIRO, Zara Mariana DE ASSIS-SILVA
{"title":"ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS DE HISTIOCITOMA CUTÂNEO CANINO","authors":"Mariana Rocha Boaventura, Klaus Casaro Saturnino, Bruna Samara ALVES-RIBEIRO, Zara Mariana DE ASSIS-SILVA","doi":"10.51161/clinvet2023/19805","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/19805","url":null,"abstract":"O histiocitoma cutâneo canino (HCC) é uma neoplasia benigna caracterizada por nódulos pequenos e firmes de regressão espontânea, em sua maioria, em até 3 meses. É a neoplasia cutânea mais relatada em cães e acomete animais das raças Terriers, Boxers, Cockers, Doberman Pinschers, Pastores de Shetland e Sharpei, além de preferencialmente ocorrer em animais jovens com idades menores que 2 anos. Os locais de acometimento mais frequente são as regiões do pescoço, escroto, períneo e extremidades. O presente estudo tem por objetivo relatar um caso de histiocitoma cutâneo canino e descrever as alterações histopatológicas observadas. Uma amostra tecidual de massa nodular não ulcerada foi retirada entre o 2° e 3° dígito do membro traseiro direito de um canino, macho, sem raça definida (SRD) de pelagem amarela, com 6 anos de idade e encaminhada para o LPPV-UFJ. Microscopicamente, foi observada a presença de infiltrado dérmico de células redondas densamente compactas, levemente pleomórficas e dispostas em cordas e folhas. As células neoplásicas histiocíticas, possuíam núcleo com formato variando entre riniforme ao ovóide, com citoplasma levemente eosinofílico. Células multinucleadas forma observadas, multifocalmente. Figuras de mitose não foram comuns. O limite dos nódulos era ocupado por células neoplásicas em quantidades significativas, indicando margens comprometidas. Os achados encontrados indicaram tratarse de histiocitoma cutâneo canino devido a presença de células neoplásicas histiocíticas, com margens cirúrgicas comprometidas.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130860372","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}