R. G. M. Botelho, P. Rodrigues, Bruno B. Negreiros
{"title":"Geodiversidade e Geoturismo como estratégias de análise ambiental e gestão do território: aplicações no estado do Rio de Janeiro","authors":"R. G. M. Botelho, P. Rodrigues, Bruno B. Negreiros","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_91-113","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_91-113","url":null,"abstract":"Os debates na área ambiental, historicamente voltados à conservação da biodiversidade, têm se dirigido, nas últimas décadas, para a conservação dos aspectos abióticos da natureza: a geodiversidade. Nesse contexto, surgem a geoconservação, área das Geociências ocupada com a proteção da geodiversidade, e o geoturismo, modelo de turismo pautado na visitação de áreas cujos atrativos estão relacionados à geodiversidade. Algumas iniciativas de geoturismo envolvem caminhos existentes no território como eixos condutores dessa atividade. Este artigo objetiva apresentar dois estudos que aplicaram esses preceitos – uma proposta de georroteiro para um caminho histórico e uma avalição de geotrilha – como ferramentas para potencializar o uso do território por meio da promoção da geodiversidade, gerando subsídios para a gestão e o desenvolvimento local sustentável.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43664407","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Agrotóxicos ilegais no Rio Grande do Sul: onde estão, para quem e o porquê?","authors":"F. Falcão, W. L. Soares","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_143-160","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_143-160","url":null,"abstract":"Esse artigo introduz o tema dos agrotóxicos ilegais ao debate acadêmico que atualmente, se circunscreve às instituições responsáveis pelo controle fiscal e proteção ambiental e sanitária. Propõe-se uma metodologia para construir uma variável proxy da “quantidade de agrotóxicos contrabandeada” por município. Em seguida, é realizada uma regressão logística associada às características que fazem com que os municípios tenham maiores chances de consumo de agrotóxicos ilegais. O resultado sugere uma “pulverização” espacial dos ilegais no Estado e um maior risco de uso dos produtores de menor escala, que tem como principais motivos: menor custo de aquisição aliado à pequenos ganhos de escala; e maior vulnerabilidade à uma espécie de indústria da agroilegalidade, extremamente organizada, capilarizada e que movimenta um mercado bilionário no país.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43877763","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucas Rogerio Martins Souza, M. Carvalho, J. Strauch
{"title":"Análise espaço-temporal dos focos de calor em 2017 no estado brasileiro do Pará","authors":"Lucas Rogerio Martins Souza, M. Carvalho, J. Strauch","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_184-211","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_184-211","url":null,"abstract":"Os focos de calor no Estado do Pará surgem como uma preocupação na região, principalmente nos períodos em que a atividade convectiva é menor. Diante dessa realidade paraense é efetuada uma análise espaço-temporal dos focos de calor no ano de 2017, ano com maior número de ocorrências no período de 2017 a 2020. Para tal análise foram utilizados os registros de focos de calor disponibilizados no portal BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a malha fundiária do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). Entre os resultados encontrados observou-se que há um período do ano preferencial nas ocorrências e que essa distribuição ocorre de maneira mais concentrada em determinados municípios paraenses, nas terras privadas e públicas. Os resultados encontrados servem como importante insumo para a tomada de ações por parte do poder público para que se possa atuar e lidar com o problema de forma mais efetiva no território.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49240924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Breve estado da arte do sistema brasileiro de classificação de relevo (SBCR):","authors":"Comitê Executivo Nacional – CEN/SBCR","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_212-227","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_212-227","url":null,"abstract":"Breve estado da arte do SBCR.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48187105","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Identificação dos usos do território em unidades de conservação: roteiro metodológico para gestores e pesquisadores","authors":"Raíssa Tamassia Côrtes, F. Damasco","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_33-64","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_33-64","url":null,"abstract":"O acervo legislativo brasileiro não tem sido suficiente para garantir resoluções reais para a problemática ambiental, e mantém uma visão fragmentada que não relaciona questões sociais e meio ambiente. Nas Unidades de Conservação, conflitos territoriais perduram pela falta de compreensão e respeito aos usos tradicionais dos recursos naturais. Considerando o território como categoria principal de análise e a referência empírica na APA Caraíva Trancoso, apresenta-se uma proposta metodológica que prevê a identificação dos agentes e suas áreas de abrangência para compreender as múltiplas relações territoriais. A materialização de um mapa de usos do território cria uma ferramenta de auxílio à gestão de áreas protegidas, capaz de evidenciar conflitos e considerar as relações das comunidades locais com seu território.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46894284","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Índice da vulnerabilidade social urbana em Goiás:","authors":"Aristóteles Teobaldo Neto, Levindo Cardoso Medeiros","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_3-32","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_3-32","url":null,"abstract":"Neste trabalho, o principal objetivo foi elaborar um Índice de Vulnerabilidade Social Urbana (IVSU) em Goiás, na escala do setor censitário, baseado no SoVI (Social Vulnerability Index)® e no banco de dados do Censo Demográfico 2010. Foi possível concluir que a pobreza, o déficit educacional e a população de cor preta/parda constituíram o principal fator de vulnerabilidade social. Em torno de 23% das pessoas residiam em setores de elevada vulnerabilidade. A desigualdade é sistêmica, mas foi mais grave nas cidades médias e grandes. Os 37 municípios mais desiguais corresponderam a 15% do total (246), mas concentraram 73% da população urbana. A natureza dos dados favorece expandir os estudos na escala do tempo (Censos Demográficos) e/ou do espaço (território nacional).","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48756840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maikon Roberth de Novaes, Jaison Luis Cervi, Filipe Eduardo Piero de Oliveira Borsani, Laura Cristina Daltro Cardoso, Iury Cesar Coutinho Fernandes
{"title":"Entrevista Censo 2022 - AGSN e Entorno","authors":"Maikon Roberth de Novaes, Jaison Luis Cervi, Filipe Eduardo Piero de Oliveira Borsani, Laura Cristina Daltro Cardoso, Iury Cesar Coutinho Fernandes","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_228-238","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_228-238","url":null,"abstract":"Entrevista feita com o GPET - gerência de Pesquisas e Classificações Territoriais da Coordenação de Geografia do IBGE.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47688530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O complexo imobiliário-financeiro na produção do espaço metropolitano: o caso do município de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)","authors":"Bárbara Marques Sales, L. Giannella, M. O'neill","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_65-90","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_65-90","url":null,"abstract":"As metrópoles da América Latina vêm se conformando a partir de uma série de transformações socioespaciais, que revelam a complexidade dos processos de urbanização. Neste trabalho, objetiva-se analisar a atuação do complexo imobiliário-financeiro na produção do espaço metropolitano de Belo Horizonte, mais especificamente no município de Nova Lima, no contexto da neoliberalização urbana. Os caminhos metodológicos passaram por revisão de literatura, análises estatísticas e espaciais. Realizou-se uma descrição dos processos de produção do espaço urbano no município e identificação dos principais empreendimentos imobiliários da região e sua relação com a expansão de áreas construídas, enfatizando a construção de condomínios residenciais. Para tanto, foram utilizados dados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 e analisadas imagens de satélite referentes ao período entre 1974 e 2020. Nota-se que o caso estudado é um exemplo das transformações do capitalismo e seu papel na produção do espaço metropolitano e das relações urbano-rural.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68342009","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entrevista Censo 2022 - Marta Antunes e Fernando Damasco","authors":"Marta Antunes, F. Damasco","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n1_230-249","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n1_230-249","url":null,"abstract":"Dando continuidade às comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, que acontece justamente no ano em que o IBGE realiza a maior operação censitária de sua história, a Revista Brasileira de Geografia entrevista hoje, 13 de julho de 2022, Fernando Damasco e Marta Antunes, responsáveis pelo Grupo de Trabalho sobre Povos e Comunidades Tradicionais.\u0000Marta Antunes é antropóloga, ligada à Coordenação Técnica do Censo Demográfico da Diretoria de Pesquisas do IBGE, sendo responsável pelos Projetos Técnicos de Povos e Comunidades Tradicionais (CTD/DPE/IBGE).\u0000Fernando Damasco é geógrafo, ligado à Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências, onde é o gerente de Territórios Tradicionais (CETE/DGC/IBGE).","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46920834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As motivações toponímicas das cidades potiguares","authors":"Eliene Cavalcanti da Silva, Edmar Peixoto de Lima","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2022_n1_134-148","DOIUrl":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n1_134-148","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho consiste em discutir as motivações evidenciadas nas denominações das cidades do Estado do Rio Grande do Norte, considerando as informações publicizadas no site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Cidades. Intentamos responder à seguinte indagação: de que maneira essas escolhas lexicais são influenciadas pelos fenômenos culturais da região? A pesquisa fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Semântica e da Toponímia, sobretudo, nas contribuições do modelo taxionômico de Dick (1990). Os resultados indicam que as denominações das cidades são motivadas, semanticamente, tanto pelas taxionomias de natureza física quanto antropocultural. Vale salientar que a taxe do antropotopônimo, de natureza antropocultural, e o hidrotopônimo, de natureza física, são as duas taxes que mais se destacam no corpus.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46752266","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}