{"title":"Indianismo à gaúcha","authors":"Henrique Perin","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.42083","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.42083","url":null,"abstract":"MOREIRA, Maria Eunice; NASCIMENTO, Fábio Varela. O Y-Juca Pirama dos pampas: o drama de José Bernardino dos Santos. Porto Alegre: Edipucrs, 2021. 80 p.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088071","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mito e poesia","authors":"L. Cavalcanti","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.42923","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.42923","url":null,"abstract":" Este artigo pretende analisar uma das figurações mais importantes do mito na poética de Murilo Mendes, a Musa. Portadora do sagrado, do profano, representação da memória e da própria poesia. A configuração do feminino na obra poética de Murilo Mendes é ampla, em sua lírica há múltiplos desdobramentos da musa representada por várias conformações do feminino, que proporcionam a manifestação do poético. O poeta está em busca de uma espécie de “memória profunda” da cultura, trazendo para o presente um passado mítico exemplar. De acordo com essa perspectiva, é pela poesia que o poeta deseja vivenciar um mundo inaugural entregue à inspiração, ao mito e ao sagrado, configurado por imagens complexas e extraordinárias.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"construção do tema do duplo em “O outro”, de Rubem Fonseca, e em “Espiral”, de Geovani Martins","authors":"A. Passos, Dayane Argentino Dias","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43344","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43344","url":null,"abstract":"Neste artigo, analisamos dois contos da literatura brasileira contemporânea, “O outro”, de Rubem Fonseca, e “Espiral”, de Geovani Martins, com o intuito de investigar se o tema do duplo se apresenta nas narrativas, como se dá essa suposta construção e o que ela é capaz de render em termos interpretativos. Partimos da hipótese de que a composição do tema do duplo nos referidos contos é, de fato, neles perceptível, mobiliza-se por relações persecutórias, de caráter negativo, entre os narradores-personagens e personagens secundários em cada trama e permite observar, entre outras coisas, o desvelamento de disparidades socioeconômicas, literariamente (re)constituídas nas narrativas.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088858","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Memórias de medo","authors":"Dalva de Souza Lobo, Evandro de Andrade Furtado","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43227","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43227","url":null,"abstract":"Ao longo dos séculos o Grotesco passou a designar, além das artes, a estética literária. É o caso da obra A dança dos ossos, de Bernardo Guimarães, narrativa sobre a qual nos interessa problematizar a figuração como uma literatura de horror. Assumindo como objetivo principal identificar a presença do Grotesco e os efeitos de sentido produzidos por ele, elencamos os conceitos de Horror, a partir de H. P. Lovecraft, memória e oralidade, na perspectiva de Halbwacks, Bergson e Zumthor, respectivamente, visando analisar fragmentos da narrativa. Esperamos, assim, contribuir para com os estudos literários que apresentam tal temática. ","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088741","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ironia e paródia","authors":"Aldinida Medeiros, Ana Flávia Sallai de Oliveira","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43047","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43047","url":null,"abstract":"Este artigo é um estudo sobre História do cerco de Lisboa (2011), do escritor José Saramago. O objetivo é estabelecer relações entre a obra literária e a teoria da ironia e da paródia. Buscamos, pois, destacar aspectos dessas categorias na composição da narrativa, considerando o papel crítico do narrador na reconstrução dos acontecimentos historiográficos. A partir da consideração deste romance como uma metaficção historiográfica, constatamos que, tanto através da mobilização da ironia, como por meio da paródia, é construído na narrativa um dizer crítico criado a partir da ficção em oposição a um discurso histórico cristalizado, considerado como único e absoluto, a História da Tradição. Respaldamo-nos em vários estudos que se voltam para a ironia e a paródia no romance histórico contemporâneo, desenvolvendo nossa leitura a partir do método da crítica textual, por meio de uma pesquisa bibliográfica de base interpretativa. Para embasar as nossas reflexões, trouxemos como aporte teórico, dentre outros, Linda Hutcheon (1989, 1991), Maria de Fátima Marinho (1999), Brandão (1945) e Eduardo Calbucci (1999). Com isso, elucidamos alguns aspectos que mostram como o romance histórico contemporâneo História do cerco de Lisboa (2011) faz a sua releitura da História.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088892","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"José Saramago e o desvelamento do autor na cena da narratologia literária","authors":"Adriana Gonçalves da Silva","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43048","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43048","url":null,"abstract":"O teórico francês Roland Barthes, após sua célebre conferência de 1968, no Collège de France, passou a ser citado como responsável por decretar o que diz a metáfora que dará título ao seu texto: A morte do autor. Na contramão desta vertente, o romancista português contemporâneo, José Saramago, irá declarar em sua produção crítica “O autor como narrador” de suas obras, ou seja, afirmando certa nulidade da instância literária “narrador” ao assumi-la como realizada pelo próprio autor. Pensando o lugar do autor na reflexão barthesiana e o lugar concedido a este na ficção saramaguiana, buscamos problematizar este espaço ocupado de modo a averiguar as consonâncias e/ou dissonâncias no entendimento de ambos, assim como seu desvelamento na cena da narratologia literária. ","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67089006","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A sombra de si mesmo","authors":"Gabriel Loureiro Pereira da Mota Ramos","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43038","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43038","url":null,"abstract":"O presente trabalho propõe uma interpretação de Dom Casmurro, tomando como hipótese crítica ler a fragmentação formal, característica da forma livre machadiana, como mímesis da estrutura subjetiva do autor ficcional, Bento Santiago, entendida a partir da figura reflexiva proposta pela ironia romântica, tal como pensada por Friedrich Schlegel (1973). Dialogando com os trabalhos de Roberto Schwarz (1977, 1990), José Guilherme Merquior (1978), Sá Rego (1989), Rouanet (2007), pesquisamos as diversas leituras que a forma livre tem recebido, para propor a especificidade da nossa leitura. Pelo estudo dos textos de Schlegel (1973) e comentadores, propomos que a situação narrativa de Bento Santiago se materializa na forma livre do romance, marcada pela fragmentação e subjetivação narrativas, espelhando o paradoxo basilar da ironia romântica: a necessidade e a impossibilidade de uma comunicação total.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088472","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. O. Borges, Lara Kamyla Paulina Falcão, Maria Aparecida Barros de Oliveira
{"title":"As figurações do amor na poesia de Leodegária de Jesus","authors":"M. O. Borges, Lara Kamyla Paulina Falcão, Maria Aparecida Barros de Oliveira","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.42949","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.42949","url":null,"abstract":"A história da literatura goiana é marcada pela expressiva presença de autoras femininas que não produziram em grande escala, mas deixaram registrado na literatura o seu legado, contribuindo, assim, para a ampliação das versões de mundo. Dentre as poetisas, Leodegária de Jesus se destaca no cenário com as obras Corôa de Lyrios e Orchideas – as únicas produções publicadas que durante muito tempo caíram no esquecimento, mas que se tornaram referência na literatura do século XX. O presente artigo busca evidenciar, em algumas poesias selecionadas, como o amor é representado e como as estéticas de diferentes períodos literários foram mescladas e dispostas em suas obras. Por fim, busca-se resgatar a importância de Leodegária de Jesus enquanto precursora da lírica de autoria feminina em Goiás.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48909199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Não há cegos, há cegueira","authors":"S. Ferreira, J. C. B. Santos","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.42854","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.42854","url":null,"abstract":"Ensaio Sobre a Cegueira narra os eventos que se desenvolvem durante uma inexplicável epidemia de cegueira que acomete os habitantes de uma cidade não identificada. A narrativa acompanha um grupo de cegos, liderados pela mulher do médico, única personagem que pode enxergar, que se reúnem após serem isolados em um manicômio. Os eventos que acometem os cegos, o tratamento dado à epidemia pelo estado, a imagética apocalíptica, bem como as intervenções do narrador – o que dá ao romance seu caráter de ensaio – contribuem para reflexões acerca do paradigma industrial que rege o modo de vida da sociedade contemporânea.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088164","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Artigo sobre o ensaio que é romance","authors":"Jeymeson de Paula Veloso","doi":"10.15448/1983-4276.2022.1.43040","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1983-4276.2022.1.43040","url":null,"abstract":"O presente artigo objetiva realizar uma leitura do romance Ensaio sobre a cegueira (1995), de José Saramago, abordando o processo de mescla genológica que permeia toda a obra e que compõe a lista das características atribuídas aos romances pós-modernos. A mescla genológica questiona a função fixa dos gêneros literários, revisando o conforto do pacto ficcional estabelecido entre o leitor e a obra de ficção. Apesar de não ser um artifício novo na literatura, no Ensaio sobre a Cegueira temos um processo deliberado de mistura de gêneros que remonta às primeiras obras de José Saramago, a exemplo do romance Manual de Pintura e Caligrafia (1977). Para realizar a pesquisa, são utilizados os estudos teóricos de Lyotard (2011) para discutir a pós-modernidade como um novo momento sociopolítico cultural. Posteriormente, estreitando o debate, são utilizados os trabalhos de Hutcheon (1991) e Arnaut (2002), apresentados em diálogo com Luiz Costa Lima (2002), Aguiar e Silva (1993), e Angélica Soares (2007) para a elaboração do conceito de gênero textual, especificamente, o gênero literário e como eles se fundem na obra saramaguiana. Verifica-se que essas características, embora abordadas separadamente, concorrem para a fragmentação da narrativa e para sua leitura como uma obra pós-modernista.","PeriodicalId":52736,"journal":{"name":"Navegacoes Revista de Cultura e Literaturas de Lingua Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67088831","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}