{"title":"O LAMAÇAL DO PROGRESSO: IMAGENS DO ESQUECIMENTO EM BENJAMIN E KAFKA **","authors":"U. Vaccari","doi":"10.1590/0100-512x2022n15311urv","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15311urv","url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo pretende estudar os conceitos de esquecimento e rememoração na literatura de Kafka, a partir da interpretação de Walter Benjamin. Além do conhecido ensaio “Franz Kafka: a propósito do décimo aniversário de sua morte ”, serão abordados também outros ensaios menos conhecidos de Benjamin sobre Kafka, como “Moral de cavaleiro” e “Franz Kafka: Na construção da muralha da China ”. O objetivo do artigo não consiste apenas em desnudar a interpretação de Benjamin sobre Kafka, mas também mostrar em que medida a obra de Kafka ilumina pontos centrais do pensamento de Benjamin, sobretudo no que se refere às categorias de esquecimento, rememoração, negatividade e crítica à noção de progresso.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75540810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O PROBLEMA TEÓRICO-FILOSÓFICO DA CRISE CAPITALISTA: O DEBATE DE GUY DEBORD COM E. BERNSTEIN E R. LUXEMBURGO*","authors":"João Emiliano Fortaleza de Aquino","doi":"10.1590/0100-512x2022n15301jefa","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15301jefa","url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo trata do fundamento econômico da teoria crítica apresentada por Guy Debord em “A sociedade do espetáculo” (1967). Nesse ponto, a tese fundamental dessa teoria é que o capitalismo avançado teria dominado as tendências à crise pela atuação estatal. Essa atuação não expressaria a autonomia da política sobre a economia, mas, antes, o movimento autônomo da economia fetichista atuando conscientemente no Estado. Acompanhando Debord, o artigo tenta mostrar como essa concepção teórica retoma os termos filosóficos do debate de Rosa Luxemburgo e Eduard Bernstein sobre a crise capitalista, no início do século XX, posicionando-se de uma maneira muito própria diante dessa questão.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73683558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"FRIEDRICH EDUARD BENEKE:PSICOLOGISMO, PSICOLOGIA Y METAFÍSICA*","authors":"Mario Ariel González Porta","doi":"10.1590/0100-512x2022n15305magp","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15305magp","url":null,"abstract":"RESUMEN El nombre de Beneke ha quedado indisolublemente ligado al concepto de psicologismo y, por extensión, a la decisiva crítica que los Prolegómenos husserlianos dirigen a este movimiento. En el presente texto, procuramos ofrecer una visión más diferenciada de su filosofía considerando aspectos de su pensamiento hoy olvidados y situándolo dentro de la tradición del método psicológico. De esta forma, se abren perspectivas no sólo para la comprensión de la mencionada tradición, como también para una consideración del psicologismo y del Psychologismusstreit, más adecuada a la realidad histórico-filosófica y menos unilateralmente influenciada por la autoridad de Husserl.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85182512","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"EL IMPERIO DE LA LEY Y LOS LÍMITES A LA DISCRECIONALIDAD JUDICIAL EN LA TEORÍA DE LA EQUIDAD DE ARISTÓTELES **","authors":"E. Magoja","doi":"10.1590/0100-512x2022n15306eem","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15306eem","url":null,"abstract":"RESUMEN La teoría de la equidad de Aristóteles ha sido entendida en general de dos diferentes maneras en la literatura especializada. Una parte de los autores sostiene que la equidad se trata de un criterio extranormativo, en el sentido de que va más allá de la ley y alcanza un nivel supralegal que se identifica con un orden metafísico de una justicia natural. Otra parte, en cambio, afirma que la equidad es intranormativa, en el sentido de que el juez lleva a cabo una rectificación de la justicia legal sin salirse de sus contornos. A la luz de esta última lectura y mediante una metodología que entrecruza la filosofía del derecho y algunas de las principales teorías sobre las emociones en la Grecia antigua, el propósito de este trabajo es demostrar que, de acuerdo con el pensamiento de Aristóteles, los jueces equitativos no deben tener amplia discrecionalidad. A los fines de mostrar este punto, se abordará en particular el papel de las emociones en la formación del juicio y la capacidad que tienen para poner en peligro el dictado de decisiones justas y racionales.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73907473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ROUSSEAU E O CASO DA CÓRSEGA: SISTEMAS ECONÔMICOS E FORMAS DE GOVERNO*","authors":"Thiago Vargas","doi":"10.1590/0100-512x2022n15312tv","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15312tv","url":null,"abstract":"RESUMO A partir do envio de documentos e troca de correspondências realizados entre o capitão corso Matteo Buttafoco e Rousseau, que culminará em um plano de governo para a Córsega escrito pelo filósofio, este artigo pretende analisar uma dimensão pouco explorada da filosofia rousseauniana: a relação de conveniência que o Projeto de constituição para a Córsega estabelece entre os sistemas econômicos e as formas de governo, em especial a democracia. Para isso, conjugaremos também uma análise entre o texto final e alguns trechos dos manuscritos e cadernos de trabalho, a fim de ver como os elementos característicos da economia política moderna – como a questão da demografia populacional, do território, da agricultura, do trabalho, entre outros – são mobilizados por Rousseau para formar a ideia de “economia bem compreendida do poder civil”. Lendo criticamente os argumentos de Buttafoco, fundados sobre um elogio ao comércio e que tinha como inspiração a noção de “república comerciante” preconizada por Montesquieu em Do espírito das leis, Rousseau se propõe a pensar a diversidade e a coabitação de sistemas econômicos diversos, sempre em relação aos governos e as peculiaridades de um povo, ou seja, cada sistema pode ser mais ou menos conveniente a uma dada situação histórica, política e social.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85548282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A (META)METAFÍSICA DA CIÊNCIA: O CASO DA MECÂNICA QUÂNTICA NÃO RELATIVISTA","authors":"Raoni Wohnrath Arroyo, J. R. Arenhart","doi":"10.1590/0100-512x2022n15201rwa","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15201rwa","url":null,"abstract":"RESUMO Tradicionalmente, ser realista sobre algo significa crer na existência independente desse algo. Em termos ontológicos, isto é, acerca do que há, o realismo científico pode ser entendido como envolvendo a adoção de uma ontologia que seja cientificamente informada. Mas, segundo alguns filósofos, a atitude realista deve ir além da ontologia. A forma como essa exigência tem sido entendida envolve fornecer uma metafísica para as entidades postuladas pela ciência. Discutimos como duas abordagens em voga encaram o desafio de fornecer uma metafísica para a ciência: uma forma de naturalismo e a abordagem Viking/Toolbox. Por fim, apresentamos uma terceira via, que adota o melhor das duas abordagens: o método metapopperiano, que foca em descartarmos quais as alternativas erradas, ou melhor dizendo, os perfis metafísicos incompatíveis com certas teorias. Apresentamos o método metapopperiano, um método de metametafísica capaz de avaliar objetivamente quais os perfis metafísicos que são incompatíveis com certas teorias científicas. Para isso, usaremos como estudo de caso a mecânica quântica, mostrando resultados obtidos previamente. Com esse método, podemos ver como a ciência pode ser usada para evitar o erro em questões metafísicas. Essa seria, na nossa opinião, uma forma de desenvolver uma relação produtiva entre ciência e metafísica.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81734310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ACONTECIMENTO, MUNDO E ENTE INTRAMUNDANO: ALGUNS PROBLEMAS NA FILOSOFIA DA ARTE DE MARTIN HEIDEGGER","authors":"Arthur Grupillo","doi":"10.1590/0100-512x2022n15209ag","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15209ag","url":null,"abstract":"RESUMO O objetivo do artigo é caracterizar, tão precisamente quanto possível, a filosofia da arte de Martin Heidegger a partir de seus distanciamentos para, em seguida, delinear um problema que nos parece estrutural. Com a noção de acontecimento [Ereignis], Heidegger pretende distinguir sua perspectiva sobre arte principalmente de outras duas, a saber, a da tradição neokantiana e a de Hegel. Isso nos permite ter uma dimensão da radicalidade conceitual de Heidegger, na medida em que o acontecimento pretende apontar um momento poético anterior ao linguístico, também compreendido como abertura de um mundo. Esse momento, contudo, escapa às relações de referência previstas na noção de mundo e se torna praticamente indizível. Além disso, a obra de arte que abre um mundo não deixa também de poder ser identificada como um ente intramundano, enredando, assim, a própria perspectiva de Heidegger em uma série de dificuldades aparentemente incontornáveis.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88736701","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"HEIDEGGER E A APREENSÃO FENOMENOLÓGICA DA CONSCIÊNCIA RELIGIOSA","authors":"Rodrigo Benevides Barbosa Gomes","doi":"10.1590/0100-512x2022n15208rbbg","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15208rbbg","url":null,"abstract":"RESUMO Trata-se aqui de detalhar o exame fenomenológico que Heidegger opera sobre a consciência religiosa. Na obra Fenomenologia da Vida Religiosa, a análise heideggeriana das Epístolas Paulinas serve para, acima de tudo, demonstrar o devido uso do método fenomenológico. Na obra em questão, Heidegger clarifica as características primordiais da vida religiosa ao detalhar a postura existencial de Paulo de Tarso. Portanto, o artigo visa examinar a postura metodológica heideggeriana quanto ao estudo do fenômeno da religiosidade a fim de demonstrar que a descrição fenomenológica da vivência místico-religiosa cristã serve como momento crucial na obra de Heidegger por anteceder as teses presentes em Ser e Tempo (1927).","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83194836","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"APROXIMACIÓN AL TEMA DE LA VISIÓN DE LA OSCURIDAD EN DE ANIMA II 7 DESDE LOS COMENTARIOS DE AVERROES","authors":"Desiderio Parrilla","doi":"10.1590/0100-512x2022n15212dp","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15212dp","url":null,"abstract":"RESUMEN El problema de la “visión escotópica”, o visión bajo condiciones de oscuridad parcial o total, es uno de los tópicos más enigmáticos y menos estudiados de la psicología aristotélica. En el artículo exponemos la exégesis de Averroes acerca de este asunto. Señalamos una dificultad que surge en el Comentario mayor en torno a algunos términos utilizados para designar la oscuridad en el conjunto de la teoría. Proponemos como solución una interpretación moderada del asunto, acorde con el “principio de economía” y la exégesis tradicional de los comentaristas.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85391692","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ROMANTIC POETRY AND THE ART SYSTEM","authors":"Guilherme Foscolo","doi":"10.1590/0100-512x2022n15206gf","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15206gf","url":null,"abstract":"ABSTRACT This paper is an attempt at connecting the emergence of second order observation in critical philosophy with the theory of aesthetic autonomy as developed by Early German Romanticism. In outlining the genesis of an autonomous art system from the reception of critical philosophy, my intention is to show how those apparently overly hermeneutical philosophical developments relate to the birth of a system of production and reproduction of artworks, which – as I will argue – are the very materialization of the system’s code.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83754964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}