Maria Elizabeth Barros De Barros, Karen de Araújo Pereira, Maressa Bernardino Neves
{"title":"À luz da constituição e produção do racismo: a psicologia hospitalar tem cor?","authors":"Maria Elizabeth Barros De Barros, Karen de Araújo Pereira, Maressa Bernardino Neves","doi":"10.17267/2317-3394rpds.2024.e5422","DOIUrl":"https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5422","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Este trabalho apresenta aspectos de uma observação participante num Hospital Universitário do nível terciário da rede SUS localizado em Vitória, capital da região sudeste do Brasil, durante o primeiro semestre de 2023. Logo, o relato a seguir pretende provocar e incitar a discussão sobre os desafios enfrentados pela psicologia em contexto hospitalar, dentre eles o racismo estrutural impregnado nos corpos e nos gestos que se atualizam naquele estabelecimento. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo, vivido através do acompanhamento da dinâmica hospitalar da clínica cirúrgica e da clínica médica do referido Hospital. O percurso metodológico foi realizado por meio da análise institucional de linhagem francesa, calcada em discussões de orientações do estágio, onde os diários de campo, observações e participações no campo eram semanalmente discutidas. RESULTADOS: Destaca a produção e reafirmação do racismo estrutural no país, que se expressa tanto no trato com pacientes quanto com funcionários e estudantes. A escuta da equipe profissional do hospital é marcada, muitas vezes, por práticas assistencialistas e por processos de exclusão preconceituosos, fazendo-nos indagar: “A psicologia hospitalar tem cor?” CONCLUSÃO: O objetivo da pesquisa foi cumprido e, além disso, relatar essa experiência suscitou ao campo diversas questões como: de que forma colocar em funcionamento uma gestão hospitalar que propicie uma política de compartilhamento de atenção ao paciente entre os equipamentos da atenção?","PeriodicalId":510443,"journal":{"name":"Revista Psicologia, Diversidade e Saúde","volume":"113 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141802140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Relação entre tempo em redes sociais e déficits em habilidades sociais afetivas","authors":"Rebeca Teles, D. Barbieri","doi":"10.17267/2317-3394rpds.2024.e5397","DOIUrl":"https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5397","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Com o rápido avanço da tecnologia, as redes sociais tornaram-se uma parte integral da vida cotidiana, mas seu uso desmedido pode afetar negativamente as relações interpessoais. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi investigar se há uma relação entre a quantidade de tempo dedicado às redes sociais e a diminuição das habilidades sociais afetivas. Além disso, buscamos analisar se existem diferenças de gênero nesse contexto. MÉTODO: A amostra incluiu 210 participantes de diversas idades. Utilizamos dois questionários, o primeiro para avaliar as habilidades sociais afetivas e o segundo para avaliar o tempo gasto nas redes sociais, por meio da análise quantitativa. RESULTADOS: Os resultados revelaram uma correlação negativa significativa entre o tempo dedicado às redes sociais e as habilidades sociais afetivas. Isso sugere que quanto mais tempo as pessoas passam nas redes sociais, menor é sua capacidade de se relacionar afetivamente. Além disso, identificamos diferenças de gênero, com os homens apresentando, em média, habilidades sociais afetivas mais desenvolvidas do que as mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo contribui para uma compreensão mais aprofundada do impacto das redes sociais nas habilidades sociais afetivas. Destaca a importância de um equilíbrio saudável entre o mundo online e as interações sociais face a face.","PeriodicalId":510443,"journal":{"name":"Revista Psicologia, Diversidade e Saúde","volume":"23 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141813174","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}