Larissa Piveta Bonturi, Brunna Denise Pereira Zibu Silva, F. Alfieri
{"title":"Comparação da funcionalidade e limiar de tolerância de dor à pressão no ombro em indivíduos jovens e idosos- estudo observacional transversal","authors":"Larissa Piveta Bonturi, Brunna Denise Pereira Zibu Silva, F. Alfieri","doi":"10.22298/rfs.2024.v12.n1.7951","DOIUrl":"https://doi.org/10.22298/rfs.2024.v12.n1.7951","url":null,"abstract":"Introdução: A região do ombro é uma das mais afetadas e no processo de envelhecimento pode haver alteração no limiar de dor e na funcionalidade. Objetivo: comparar a funcionalidade e o limiar de tolerância de dor à pressão na região do ombro entre indivíduos jovens e idosos saudáveis. Metodologia: Foi realizado estudo observacional transversal com 40 indivíduos saudáveis, que não relatassem dores ou incômodos no ombro e que possuíssem negatividade em testes clínicos na região do ombro. Os voluntários responderam ao questionário SPADI (Shoulder Pain and Disability Index) para avaliar a funcionalidade. Para avaliar o limiar de tolerância de dor à pressão, foi realizada a algometria por meio do algômetro analógico WAGNER FORCE DIAL em pontos na região do ombro. A análise dos dados ocorreu por meio de pacote SigmaStat 3.5 e as comparações entre os grupos foram feitas pelo teste t não pareado ou Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Resultados: Idosos apresentaram maior limitação funcional no ombro quando comparado aos jovens, embora não tenha havido diferença significativa. Os jovens apresentaram pontuação de 8,21±11,07 no questionário SPADI e os idosos de 22,34±23,97 pontos. Em relação ao limiar de tolerância de dor a pressão, os jovens apresentaram limiares maiores do que os idosos, contudo, dos 12 pontos, 7 foram estatisticamente superiores. Conclusão: Em indivíduos saudáveis, não houve diferença significativa em relação a funcionalidade do ombro entre jovens e idosos. Em relação ao limiar de tolerância de dor à pressão, jovens possuem o limiar mais alto.","PeriodicalId":506299,"journal":{"name":"Revista FisiSenectus","volume":" 502","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140989670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Perfil clínico-funcional e qualidade de vida de pacientes neurológicos inseridos em um programa de reabilitação","authors":"Wanderson Êxodo De Oliveira Nascimento, Lúcia Aparecida Lebioda Camilo, Débora Melo Mazzo, Juliana Carvalho Schleder","doi":"10.22298/rfs.2023.v11.n1.7853","DOIUrl":"https://doi.org/10.22298/rfs.2023.v11.n1.7853","url":null,"abstract":"Introdução: As afecções neurológicas são doenças do sistema nervoso central e/ou periférico que podem limitar de modo significativo o desempenho funcional e independência do indivíduo, impactando negativamente nas relações pessoais, familiares, sociais e, sobretudo, na qualidade de vida (QV). Objetivo: Analisar o perfil clínico-funcional e a QV dos pacientes neurológicos inseridos em um programa multiprofissional de reabilitação de um ambulatório ligado a um Hospital Universitário. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, transversal e quantitativo realizado entre dezembro de 2022 a agosto de 2023, com 10 pacientes inseridos em um programa de reabilitação, de ambos os sexos, maiores de idade, com afecções neurológicas, na qual foram avaliadas tônus muscular, força muscular, equilíbrio, marcha, QV e a funcionalidade no início e após 3 meses. Resultados: A amostra foi composta por pacientes do sexo masculino, com idade média de 48 anos, com diagnóstico mais frequente de AVC associado a comorbidades, como hipertensão, diabetes e dislipidemia. Os pacientes evoluíram com discreto aumento do tônus, redução da incapacidade e manutenção do grau de QV geral, porém todos sem significância estatística. Em contrapartida, houve aumento significativo da funcionalidade (p=0,011) e da pontuação do domínio de autoavaliação da QV (p=0,011). Conclusão: O programa de reabilitação promoveu melhora da capacidade funcional e autopercepção da QV.","PeriodicalId":506299,"journal":{"name":"Revista FisiSenectus","volume":"23 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139443182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tamiris Beppler Martins, Taís Beppler Martins, Yuri Sartorato Pauli Bianchi, Tais Costella, Maria Elisa Duarte França, Gilmar Moraes Santos
{"title":"Risco de queda, mobilidade funcional e cinesiofobia em idosos com vertigem","authors":"Tamiris Beppler Martins, Taís Beppler Martins, Yuri Sartorato Pauli Bianchi, Tais Costella, Maria Elisa Duarte França, Gilmar Moraes Santos","doi":"10.22298/rfs.2023.v11.n1.7830","DOIUrl":"https://doi.org/10.22298/rfs.2023.v11.n1.7830","url":null,"abstract":"Introdução: O processo de envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e individual, que pode levar a alterações no funcionamento dos sentidos corporais causando limitações no controle postural e vertigem. Idosos com vertigem apresentam risco elevado de quedas, o qual pode estar associado ao comportamento cinesiofóbico. Objetivo: Avaliar risco de queda, mobilidade funcional e cinesiofobia em idosos com vertigem. Metodologia: Foram avaliados nove idosos com diagnóstico de vertigem, sendo um homem e oito mulheres, com idade média de 74,7 (±3,91) anos. A cinesiofobia foi avaliada pela Tampa Scale of Kinesiophofia (TSK). O risco de quedas e mobilidade foram avaliados, pelos testes Timed Up and Go Test (TUGT) e TUG com tarefa cognitiva (TUGcog). Os dados foram analisados no software estatístico R versão 4.2.1. Resultados: A média de pontos na TSK foi de 35,3 pontos, indicando presença de cinesiofobia em quatro idosos (44,4%) e dois destes foram classificados com risco de queda de acordo com o tempo de execução no TUGcog. O tempo médio para realizar o TUGT foi de 7,12 (±0,98) segundos e o tempo médio para realizar o TUGcog foi de 9,08 (±1,42) segundos. A diferença entre os tempos de realização dos dois testes foi estatisticamente significante (p=0,003). Não foi encontrada correlação entre os tempos de realização dos testes TUGT e a TSK. Conclusão: Idosos com vertigem não apresentam risco de queda pelo TUGT e TUGcog e, realizaram o TUGcog com tempo significativamente maior do que TUGT. Ainda, quatro idosos apresentaram cinesiofobia que foi independente do risco de queda.","PeriodicalId":506299,"journal":{"name":"Revista FisiSenectus","volume":"38 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139451206","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}