Larissa Piveta Bonturi, Brunna Denise Pereira Zibu Silva, F. Alfieri
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A análise dos dados ocorreu por meio de pacote SigmaStat 3.5 e as comparações entre os grupos foram feitas pelo teste t não pareado ou Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Resultados: Idosos apresentaram maior limitação funcional no ombro quando comparado aos jovens, embora não tenha havido diferença significativa. Os jovens apresentaram pontuação de 8,21±11,07 no questionário SPADI e os idosos de 22,34±23,97 pontos. Em relação ao limiar de tolerância de dor a pressão, os jovens apresentaram limiares maiores do que os idosos, contudo, dos 12 pontos, 7 foram estatisticamente superiores. Conclusão: Em indivíduos saudáveis, não houve diferença significativa em relação a funcionalidade do ombro entre jovens e idosos. 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Comparação da funcionalidade e limiar de tolerância de dor à pressão no ombro em indivíduos jovens e idosos- estudo observacional transversal
Introdução: A região do ombro é uma das mais afetadas e no processo de envelhecimento pode haver alteração no limiar de dor e na funcionalidade. Objetivo: comparar a funcionalidade e o limiar de tolerância de dor à pressão na região do ombro entre indivíduos jovens e idosos saudáveis. Metodologia: Foi realizado estudo observacional transversal com 40 indivíduos saudáveis, que não relatassem dores ou incômodos no ombro e que possuíssem negatividade em testes clínicos na região do ombro. Os voluntários responderam ao questionário SPADI (Shoulder Pain and Disability Index) para avaliar a funcionalidade. Para avaliar o limiar de tolerância de dor à pressão, foi realizada a algometria por meio do algômetro analógico WAGNER FORCE DIAL em pontos na região do ombro. A análise dos dados ocorreu por meio de pacote SigmaStat 3.5 e as comparações entre os grupos foram feitas pelo teste t não pareado ou Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Resultados: Idosos apresentaram maior limitação funcional no ombro quando comparado aos jovens, embora não tenha havido diferença significativa. Os jovens apresentaram pontuação de 8,21±11,07 no questionário SPADI e os idosos de 22,34±23,97 pontos. Em relação ao limiar de tolerância de dor a pressão, os jovens apresentaram limiares maiores do que os idosos, contudo, dos 12 pontos, 7 foram estatisticamente superiores. Conclusão: Em indivíduos saudáveis, não houve diferença significativa em relação a funcionalidade do ombro entre jovens e idosos. Em relação ao limiar de tolerância de dor à pressão, jovens possuem o limiar mais alto.