{"title":"A virtude da justiça e sua relação com o belo","authors":"Gabryela Schneider Gonçalves","doi":"10.61378/enun.v7i2.140","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v7i2.140","url":null,"abstract":"Este artigo visa mostrar a relação entre o belo e a virtude da justiça. Com base em algumas obras de Platão e da teoria ética de Aristóteles, pretendo argumentar que as virtudes são independentes de uma ordem divina e que são elementos de ordem humana e indispensáveis em qualquer contexto político e social. Também será discutida a relação da virtude da justiça com as leis, a virtude da justiça com a equidade e, por fim, as possíveis origens da pleonexia e por que ela impede a virtude da justiça, em suma, a equidade.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"143 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135193557","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O desejo livre em Aristóteles","authors":"JULIANA AGGIO","doi":"10.61378/enun.v7i2.160","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v7i2.160","url":null,"abstract":"O presente texto procura sustentar a hipótese de que o desejo virtuoso tal qual proposto por Aristóteles pode ser compreendido como o desejo mais livre dentre todos os tipos na medida em que o seu objeto é o bem desejado em vista dele mesmo. O argumento central é o de que esse modo de desejar é o mais livre porque aquele que assim deseja não está sob qualquer coação, mas apenas segue a sua razão autônoma e virtuosa. Aristóteles é claro ao estabelecer os seguintes parâmetros: é preciso desejar tão somente o próprio bem e não por uma obediência servil à regra nem em vista da consequência, o que significa não condicionar o desejo à mera conformidade com a norma ou à possível consequência agradável ou não dolorosa. Segundo o filósofo, o que caracteriza o desejo virtuoso é que ele é determinado apenas pela razão do virtuoso e, por isso mesmo, é o desejo mais livre que pode existir.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135193665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Kalón, virtude e eudaimonía em Aristóteles","authors":"Francisco José Dias de Moraes","doi":"10.61378/enun.v7i2.167","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v7i2.167","url":null,"abstract":"Meu objetivo principal, no presente artigo, é o de colocar em suspeição a leitura tradicional, segundo a qual haveria, para Aristóteles, uma via privilegiada para a eudaimonía, que dispensaria inteiramente a honra e as virtudes éticas: a chamada vida contemplativa. Não se trata de defender uma visão inclusiva da eudaimonía em contraste com uma visão dominante ou seletiva, pois não há incongruência ou incompatibilidade entre os livros I e X da Ética Nicomachea, se considerarmos o que é dito por Aristóteles na Política. A chave para essa leitura é o kalón. Como alvo das virtudes éticas e da própria prudência, o kalón seria a instância decisiva que viabilizaria a própria eudaimonía","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135193981","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Rudimentos de semântica modal para fórmulas abertas","authors":"L. Vicente","doi":"10.61378/enun.v4i2.79","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.79","url":null,"abstract":"A proposta do artigo é investigar tão ingenuamente quanto possível o comportamento semântico de fórmulas abertas de linguagens modais. Na hipótese, por exemplo, que certo valor semântico é associado à fórmula ‘x é professor’, quais seriam os valores semânticos associados às fórmulas ‘Não é o caso que x é professor’ e ‘É possível que x seja professor’? Para tanto, são introduzidos dois tipos específicos de atribuições de valores às variáveis: (a) as atribuições absolutas e (b) as atribuições relativas.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":" 811","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141218632","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Brahe e Kepler: o desenvolvimento do copernicanismo","authors":"Claudemir Roque Tossato","doi":"10.61378/enun.v4i2.80","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.80","url":null,"abstract":"Este texto tem como objetivo apresentar dois aspectos do desenvolvimento do copernicanismo. O primeiro é o papel das observações astronômicas obtidas por Tycho Brahe. O segundo é a abordagem matemática proposta por Kepler. Ambos os aspectos não estão presentes na abordagem original de Copérnico.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":" January","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141218835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Controversias en la filosofia moderna sobre el valor de las humanidades","authors":"Jorge Alberto Molina","doi":"10.61378/enun.v4i2.81","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.81","url":null,"abstract":"Neste texto examinamos as raízes intelectuais de muitas das críticas que são feitas hoje às disciplinas humanísticas. Na primeira parte de nosso texto, distinguimos duas tradições que originaram o que se chama de Humanidades: uma, cuja origem está na Filosofia antiga, outra que vem da Retórica antiga. Na segunda parte nos ocupamos das críticas de Bacon ao saber humanístico, porém reconhecendo que essa avaliação de Bacon tem suas nuances. Na terceira parte analisamos o ataque radical de Descartes, às Humanidades, expressado principalmente no seu Discurso do Método. A última parte de nosso texto, está dedicada a Vico, quem revalorizando a antiga tópica ou arte de argumentar, defendeu o saber humanístico contra os cartesianos. ","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"118 48","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141217657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Crise e formação de consenso na ciência segundo Kuhn","authors":"Caetano Ernesto Plastino","doi":"10.61378/enun.v4i2.83","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.83","url":null,"abstract":"Em nosso estudo, examinamos a relevância das contribuições de Kuhn para a explicação racional da formação do consenso a partir de um estado de crise na ciência.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":" 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141219070","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Simplicidade, caráter de regra e inserção em práticas","authors":"Luiz Antonio da Silva dos Santos, Marcos Silva","doi":"10.61378/enun.v4i2.78","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.78","url":null,"abstract":"A abordagem fregeana para conceitos assume a existência do logicamente simples. Para tais entes não é possível uma definição própria: sendo simples, não podem ser decompostos. Os simples também são marca do atomismo lógico do Tractatus (1921) de Wittgenstein, onde são tomados como requerimento para que o sentido de uma proposição possa ser estabelecido. Carentes de definição, os logicamente simples devem ser entendidos, segundo Frege (1892), por meio de dicas ou indícios [Winke] direcionados a um interlocutor. Para o Wittgenstein do Tractatus, o entendimento do significado dos simples se dá através de elucidações [Erläuterungen]. Tal conceito parece remontar a Frege (1906), que delega às elucidações a tarefa de efetivar nosso entendimento dos indefiníveis. Um esclarecimento dessas noções básicas visa trazer uma abordagem diversa à admissão de simples como entidades metafísicas. Em vez de aceitar que Erläuterungen esclarecem objetos lógicos, tratamo-nas como instruções que buscam introduzir indivíduos em uma prática específica. Como consequência, essa inserção assume aspectos práticos, sociais e interacionais. A reflexão sobre simples no segundo Wittgenstein (1953) é utilizada como norte teórico, de tal maneira que a discussão sobre a existência de entidades dá lugar ao exame do papel normativo desempenhado por um termo simples num jogo de linguagem. Tal função expressa o caráter de regra da simplicidade e não nos compromete com a existência de quaisquer entidades essencialmente simples.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"111 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141217593","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Three problems with Kuhn’s concept of “crisis”","authors":"Paulo Pirozelli","doi":"10.61378/enun.v4i2.82","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.82","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é explorar a noção de “crise” de Thomas Kuhn e indicar algumas de suas dificuldades. Em primeiro lugar, Kuhn define “crise” por meio da noção de “anomalia”, distinguindo esses conceitos de duas maneiras diferentes: categórica e quantitativamente. Ambas as alternativas, no entanto, se mostram problemáticas. A definição categórica se baseia em uma distinção entre “descobertas” e “invenções” que, como o próprio Kuhn admite, é bastante artificial. A definição quantitativa, por sua vez, afirma que as crises são um tipo de anomalia mais profundo. Kuhn, entretanto, não oferece nenhum critério que permita definir de maneira objetiva essa “profundidade” das crises. O segundo tipo de problema está relacionado à aplicação do conceito de “crise”. Aparentemente, Kuhn atribui crises a indivíduos tanto quanto a comunidades. Por fim, há o problema da função das crises. Em The Structure of Scientific Revolutions, elas são apresentadas como uma pré-condição para as revoluções científicas. Em artigos posteriores, no entanto, Kuhn parece vê-los apenas como um antecedente comum das revoluções.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":"114 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141217537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A definição de verdade de Tarski","authors":"Guilherme Cardoso, Abílio Rodrigues","doi":"10.61378/enun.v4i2.76","DOIUrl":"https://doi.org/10.61378/enun.v4i2.76","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é apresentar, de um modo tecnicamente acessível, a definição de verdade de Tarski, o teorema da indefinibilidade da verdade, e discutir duas críticas a aspectos conceituais do trabalho de Tarski sobre a verdade, a saber, se a definição captura a noção de verdade como correspondência e a objeção de Kripke à hierarquia de linguagens.","PeriodicalId":487018,"journal":{"name":"Revista Enunciação","volume":" 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141218027","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}