André Paulo Ferreira Da Costa, Thaís Baptista Da Rocha, Sílvio Roberto Oliveira Filho
{"title":"Dinâmica da abertura de canais de maré no flanco norte do delta do rio Paraíba do Sul - RJ utilizando imagens orbitais PlanetScope","authors":"André Paulo Ferreira Da Costa, Thaís Baptista Da Rocha, Sílvio Roberto Oliveira Filho","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2187","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2187","url":null,"abstract":"Os canais de maré são feições litorâneas comuns, as quais promovem fluxo de água entre corpos hídricos costeiros e o oceano. A abertura desses canais está associada a eventos meteo-oceanográficos de maior energia que condicionam processos transversais, erosão e rompimento das barreiras arenosas. Trabalhos anteriores já apontaram que a abertura de canais de maré associados aos pontais arenosos que ocorrem no flanco norte do delta do rio Paraíba do Sul é um processo comum que faz parte da evolução dessas feições. No entanto, a dinâmica de abertura desses canais, bem como a influência das forçantes flúvio-oceanográficas ainda não são bem conhecidas. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é analisar a dinâmica e as condições flúvio-oceanográficas que propiciam a abertura de canais de maré no flanco norte do delta do rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro-Brasil. Os resultados obtidos apontam que a abertura de canais de maré na área de estudos é resultado das condições morfológicas criadas pelo próprio crescimento dos pontais em conjunto com condições flúvio-oceanográficas capazes de aumentar o fluxo na foz norte do delta. As condições oceanográficas de moderada a alta energia e maiores amplitudes de maré se mostraram mais influentes que a vazão do rio.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44970049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Antonio Frazatto Fernandes, Isabel Terezinha Leli, J. C. Stevaux, Kazue Kawakita, Mariza Barion Romagnolo
{"title":"Estrutura da vegetação e relação com os processos geomorfológicos e regime fluvial no Arquipélago Três Ilhas, Alto Rio Paraná","authors":"Luiz Antonio Frazatto Fernandes, Isabel Terezinha Leli, J. C. Stevaux, Kazue Kawakita, Mariza Barion Romagnolo","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2166","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2166","url":null,"abstract":"O Rio Paraná, segundo maior rio do Brasil, em seu alto curso, apresenta padrão multicanal formado por 264 ilhas de diferentes dimensões e idades de formação. A depender de sua gênese e história evolutiva, as ilhas apresentam subambientes morfologicamente variados (e.g dique, paleobarra e paleoressaco) com variações topográficas e diferentes graus de conectividade com o canal. Este estudo objetiva atestar se a distribuição da vegetação arbórea nos subambientes do Arquipélago Três Ilhas se relaciona com a topografia (morfologia) e o regime de inundação do rio. Os procedimentos incluem o comportamento hidrológico do trecho, levantamento topográfico e fitossociológico da vegetação arbórea das três ilhas, contemplando os três subambientes de cada ilha. A partir desses dados obtiveram-se os grupos sucessionais, síndromes de dispersão e parâmetros fitossociológicos, relacionados às espécies e aos subambientes. Apesar do conhecimento dessas variáveis serem responsáveis pela distribuição vegetal na região do Alto Rio Paraná, incluindo todas as formas de vida vegetais, os resultados mostraram que estatisticamente somente as espécies arbóreas não apresentaram esse padrão específico. A estrutura da vegetação dos subambientes evidencia estar relacionada à geomorfologia, e consequentemente a hidrologia, sendo que a elevação está diretamente relacionada à estrutura da vegetação (área basal e volume).","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41936570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Débora Sayuri Zanchi Watanabe, Eduardo Guimarães Barboza, M. L. S. Rosa, S. R. Dillenburg, F. Caron, Matias Do Nascimento Ritter, Volney Junior Borges de Bitencourt, Rogério Portantiollo Manzolli
{"title":"Geomorfologia e padrões de empilhamento da barreira holocênica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul","authors":"Débora Sayuri Zanchi Watanabe, Eduardo Guimarães Barboza, M. L. S. Rosa, S. R. Dillenburg, F. Caron, Matias Do Nascimento Ritter, Volney Junior Borges de Bitencourt, Rogério Portantiollo Manzolli","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2223","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2223","url":null,"abstract":"Barreiras costeiras podem exibir uma variedade de características estratigráficas e morfologias, refletindo os fatores condicionantes da sua formação e desenvolvimento atuantes em diferentes escalas temporais (secular e milenar) e espaciais, determinando padrões de empilhamento estratigráfico distintos. Neste trabalho, investiga-se a barreira holocênica no litoral norte do Rio Grande do Sul, entre o balneário de Dunas Altas e a cidade de Xangri-Lá, com o objetivo de analisar em detalhe a extensão e as características dos setores que apresentam padrões de empilhamentos estratigráficos progradacionais e retrogradacionais. Assim, perfis de Georadar (GPR) foram adquiridos perpendicularmente à linha de costa, ao longo de 65 km. Uma sondagem SPT foi realizada até 20,45 m de profundidade e a análise morfológica da barreira holocênica foi conduzida através de modelo digital de superfície (TanDEM-X). Definiram-se intercalações longitudinais no padrão de empilhamento estratigráfico da barreira. Dunas Altas apresenta um padrão de empilhamento estratigráfico progradacional. Em Quintão, 6,5 km ao norte, a barreira muda seu padrão de empilhamento estratigráfico para retrogradacional. Esse padrão se mantém até Tramandaí Sul, onde se altera para progradacional em um intervalo de 1 km, mantendo-se assim até Xangri-Lá. A delimitação dos padrões de empilhamento estratigráfico distintos possibilitou o entendimento do comportamento da barreira em uma escala de longo período, representando também uma importante contribuição à gestão costeira, principalmente no que diz respeito à delimitação de setores com comportamento erosivo.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47380002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luciana Vieira de Jesus, Pedro De Souza Pereira, A. C. Andrade, Eduardo Afonso Nunes Nascimento, Tiago Fernando Holanda
{"title":"Influência das barras transversais na variação da linha de costa em praia tropical de baixa energia","authors":"Luciana Vieira de Jesus, Pedro De Souza Pereira, A. C. Andrade, Eduardo Afonso Nunes Nascimento, Tiago Fernando Holanda","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2228","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2228","url":null,"abstract":"Uma série de barras transversais foram identificadas e mapeadas em uma costa arenosa tropical de baixa energia, bordejada por obstáculos naturais na antepraia sob regime de meso marés semidiurnas. As ondas de baixa altura advindas preferencialmente do quadrante SE geram um transporte longitudinal sentido SW-NE. Esse trabalho tem como objetivo analisar a influência das barras transversais no comportamento da praia e na variação da linha de costa do município de Goiana, litoral norte do estado de Pernambuco. O mapeamento multitemporal de médio (2007-2017) e curto prazo (2017-2018) das barras e da linha de costa foi confeccionado utilizando imagens de satélite e ortomosaicos derivados de sobrevoos com sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). A taxa de variação da linha de costa foi calculada utilizando a extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS). A área de estudo foi dividida em três setores: norte, central e sul e foram observados cinco grupos preferenciais de barras a depender do ângulo formado entre a crista e a linha de costa. As barras transversais ocorrem em maior proporção (> 10) nos setores central e norte. Além disso, o processo de erosão predominou no setor sul e central e a deposição predominou no setor norte. Possivelmente, as ondas e transporte longitudinal retiraram os sedimentos do setor sul e transportaram para o setor norte depositando-os devido à zona de sombra gerada pelo recife de calcário. A análise da interação entre a praia e as barras transversais são fundamentais para o entendimento dos ambientes costeiros e gestão das zonas costeiras","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46606813","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Methodological considerations and proposed integrated legend for anthropogenic geomorphological mapping","authors":"Tamires Silva Barbosa, Max Furrier","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2202","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2202","url":null,"abstract":"The present work aims to propose methodological considerations for the realization of geomorphological mappings with a focus on morphogenetic forms and processes of anthropogenic origin with the presentation of an example of an integrated legend designed to be used in this type of mapping. The main issues surrounding the realization of geomorphological mapping are discussed, and especially those aimed at identifying, classifying and recording the forms resulting from human action. A broad bibliographic and methodological review of research on anthropogenic geomorphology and on geomorphological mapping under development in Brazil and abroad was carried out. Based on this conceptual and methodological review, this work proposes to create a new methodological proposal for geomorphological mapping focusing on anthropogenic forms and an integrated legend.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47486085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Guilherme Marques de Lima, Luana de Almeida Rangel, Antonio José Teixeira Guerra
{"title":"Monitoramento da microtopografia do solo em trilhas de uso público no litoral do Parque Nacional da Serra da Bocaina","authors":"Guilherme Marques de Lima, Luana de Almeida Rangel, Antonio José Teixeira Guerra","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2215","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2215","url":null,"abstract":"A erosão hídrica superficial é um dos processos responsáveis pela degradação dos solos, especialmente em áreas tropicais, devido aos elevados índices pluviométricos. A análise da microtopografia do solo é um dos métodos de mensurar a evolução e desenvolvimento deste processo, principalmente em áreas sob uso intensivo, como trilhas em unidades de conservação. O litoral do Parque Nacional da Serra da Bocaina, no estado do Rio de Janeiro, apresenta diversos pontos de interesse geoturístico, que atraem inúmeros visitantes diariamente, desencadeando vários impactos ambientais nas trilhas que dão acesso a estes atrativos. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução espaço-temporal dos processos erosivos no leito de duas trilhas deste parque, através do monitoramento da microtopografia do solo em dois períodos distintos. Posteriormente, os resultados foram correlacionados com os dados das precipitações pluviométricos e com as características fisiográficas da área. Constatou-se que ambos os pontos monitorados estão sofrendo com a perda de solo devido, principalmente, aos elevados índices pluviométricos, que se concentram nos meses de dezembro e janeiro. A visitação intensa e desordenada, a cobertura vegetal e quantidade de serrapilheira foram fatores que possivelmente influenciaram a evolução destes processos no leito das trilhas, gerando dinâmicas distintas entre os pontos monitorados.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-01-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46328230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. M. N. Cordeiro, Frederico de Holanda Bastos, Lionel Siamé, Danielle Lopes de Sousa Lima
{"title":"Geomorfologia dos maciços de Maranguape e Aratanha, Província Borborema, Nordeste do Brasil","authors":"A. M. N. Cordeiro, Frederico de Holanda Bastos, Lionel Siamé, Danielle Lopes de Sousa Lima","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2221","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2221","url":null,"abstract":"Muitos relevos graníticos da Província Borborema se encontram no Domínio Ceará Central, que constitui um compartimento tectônico que sofreu soerguimentos ao longo das fases rift e pós-rift do sistema Cariri-Potiguar. Esses maciços graníticos apresentam-se dissociados, em virtude da maior resistência aos processos denudacionais, em relação ao embasamento encaixante. O presente trabalho visa propor uma interpretação geomorfológica para os maciços de Aratanha e Maranguape, baseada em avanços recentes na interpretação geológica local e dados morfoestruturais regionais. O método empregado consistiu em revisão bibliográfica detalhada sobre a gênese e evolução de maciços graníticos, associada à interpretação cartográfica e trabalhos de campo. Como resultado, podemos resumir que o relevo atual reflete a justaposição de características herdadas de eventos pretéritos, a exemplo, da subducção crustal do Oceano Góias-Faurasiano, rifteamento intracontinental, flexura marginal e o magmatismo cenozoico, os quais foram fundamentais na intensificação de ciclos denudacionais, na exumação e no rejuvenescimento dos maciços, e no retrabalhamento cíclico do embasamento encaixante. Esses eventos, associados à faciologia dos granitoides porfiríticos e sienogranitos que compõem a área de estudo, respondem pela atual configuração morfológica dos setores elevados.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-01-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49021628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Heron Schwarz, G. Michel, Franciele Zanandrea, Leonardo Rodolfo Paul, Clara Salvador
{"title":"Uso de caracterização morfométrica e geomorfológica na análise de mapeamentos de cicatrizes de escorregamentos","authors":"Heron Schwarz, G. Michel, Franciele Zanandrea, Leonardo Rodolfo Paul, Clara Salvador","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2185","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2185","url":null,"abstract":"Os inventários de cicatrizes são fundamentais no entendimento do processo de deflagração de escorregamentos. A carência de métodos padronizados de mapeamento de cicatrizes, contudo, limita sua análise comparativa. O presente artigo discute, a partir da análise de características das cicatrizes, as similaridades e diferenças entre mapeamentos obtidos por duas metodologias distintas. Foi utilizada como área de estudo a Bacia Hidrográfica do Rio Mascarada, localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Os métodos de mapeamento empregados foram: (i) mapeamento manual: através da vetorização de cicatrizes em sobreposição a imagens multiespectrais; e, (ii) mapeamento semiautomatizado: gerado através de análise de variação do Modified Soil Adjusted Vegetation Index 2, adotando um limiar de declividade mínima. As características analisadas foram subdividas em (i) morfométricas: associadas à forma da cicatriz; e (ii) geomorfológicas: associadas à encosta onde ocorreu a deflagração. Os métodos apresentaram divergências no total de cicatrizes mapeadas e em todas as características analisadas, com maiores diferenças nas morfométricas. Atribuem-se as diferenças, principalmente, na imposição do limiar de declividade adotado no mapeamento semiautomatizado, que implica em cicatrizes com menor comprimento e maior declividade. Os resultados indicam a necessidade de escolha do método e sua padronização, baseado na finalidade do inventário.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-01-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47464526","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isaias Farias da Câmara, Tiago Fernando de Holanda, M. B. Costa
{"title":"Erosão e gestão costeira em praias protegidas por recifes no litoral sul de Pernambuco","authors":"Isaias Farias da Câmara, Tiago Fernando de Holanda, M. B. Costa","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2189","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2189","url":null,"abstract":"Praias protegidas por recifes estão presentes em grande parte do litoral do nordeste brasileiro. O padrão de alternância entre baías e pontais, típicos dessas regiões, criam condições de peculiaridades no que diz respeito aos processos erosivos. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar variações espaço-temporal da linha de costa (LC) entre 2003-2020 utilizando o software DSAS como subsídio para o gerenciamento costeiro no município de Tamandaré, sul de Pernambuco. Os resultados encontrados mostram a heterogeneidade da distribuição dos valores de erosão e acreção. O trecho protegido ao sul, controlado pela dinâmica do Rio Mamucabas, apresenta somente taxas de erosão; o trecho exposto (Baía de Tamandaré), apresenta taxas erosivas ao sul e progradantes ao norte, sendo classificada como instável; e o trecho protegido urbanizado apresentou-se como mais heterogêneo, possuindo alternância de taxas de erosão/recuo e acreção/avanço. Neste, as ocupações estão mais densamente presentes e mais próximas da LC, em detrimento das ocupações na baía. O estudo de taxas erosivas anuais e do padrão de ocupação aplicado a legislação vigente são ótimos instrumentos para subsidiar decisões do Poder Público, sobretudo, no que diz respeito a uma boa gestão da zona costeira. ","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-01-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46694844","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Kelvyn Mikael Vaccari Ruppel, Norberto Dani, Nelson Amoretti Lisboa
{"title":"Evolução Morfotectônica e Megageomorfológica das Formações Pós Gondwânicas Santa Tecla e Tupanciretã no Rio Grande do Sul","authors":"Kelvyn Mikael Vaccari Ruppel, Norberto Dani, Nelson Amoretti Lisboa","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2181","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2181","url":null,"abstract":"Na estratigrafia do Rio Grande do Sul as formações Santa Tecla e Tupanciretã foram consideradas preliminarmente pós Gondwânicas a partir de datações relativas. São interpretações originadas a partir de um limitado conjunto de dados, de caráter preliminar ou especulativo. Este estudo tem o objetivo de revisar e analisar estes trabalhos dispersos e através de novas observações envolvendo elementos morfotectônicos como a análise das drenagens, condicionantes geotectônicos e paleoclimáticos posicionar estas unidades no panorama geológico do sul do Brasil. Como delimitadores da proveniência e do posicionamento paleogeográfico das formações Santa Tecla e Tupanciretã destaca-se o Arco de Rio Grande e o soerguimento em domo do Escudo Sul-Riograndense. A associação de ambas as formações com as Superfícies Cimeiras de Caçapava e de Vacaria em conjunto com um histórico de inversão do relevo, assegura-lhes uma idade relativa no topo do Cretáceo Inferior a Superior. As caraterísticas litológicas e deposicionais possibilitam a inferência de deposição em ambiente semiárido, com transporte subaquoso e contribuição eólica, típicos de ambientes fluviais efêmeros intracratônicos. Com o conjunto de informações é possível traçar um paralelo com os grupos Bauru (Brasil) e Paisandú (Uruguai), que integram a Supersequência Bauru da Bacia do Paraná. As evidências indicam que as formações Santa Tecla e Tupanciretã pertencem a este contexto.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-01-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48307013","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}