{"title":"Voçoroca no Brasil: uma abordagem espaço-temporal entre os anos 2000 e 2020","authors":"Eberval Marchioro, Lorena Ribeiro","doi":"10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2417","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2417","url":null,"abstract":"Este artigo propõe realizar uma revisão bibliométrica da produção científica da temática voçoroca, abordando os aspectos conceituais, metodológicos, dimensionais e sua distribuição espacial no Brasil. Para tal, utilizou-se apenas o banco de dados disponível no site https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/index na Revista Brasileira de Geomorfologia (RBG) e os trabalhos completos, resumos expandidos e simples do Simpósio Nacional de Geomorfologia (http://lsie.unb.br/ugb/sinageos). O período de análise dos dados é para a RBG de 2003 até 2020 e para o Sinageo de 2000 até 2018. De maneira geral, a maior concentração dos trabalhos é na região Sudeste, abordando os processos hidrológicos que contribuem para a formação de voçorocas. Quanto às definições, existe uma considerável diversidade, desde aquelas que valorizam apenas o critério dimensional, a forma e dimensão juntas ou a conectividade com a rede de drenagem. Também, evidencia-se uma mudança nas técnicas de monitoramento, sendo atualmente, utilizados Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) e Laser Scanner Terrestre (LST) e imagens de satélites/fotografias aéreas, que por vezes são utilizadas combinadas, possibilitando conhecer a evolução espaço-temporal e, o estágio evolutivo atual das voçorocas. Por fim, os trabalhos salientam que a ocorrência das voçorocas em áreas rurais e urbanas, são oriundas do desequilíbrio do balanço entre a energia e a matéria disponível no sistema.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135344208","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vanessa Costa, Diego Augusto Pereira da Costa Portella, Rosemary Vieira, Arthur Ayres
{"title":"Diferenciação de ambientes de sedimentação glaciais e vulcânicos na ilha Deception (Arquipélago Shetland do Sul, Antártica)","authors":"Vanessa Costa, Diego Augusto Pereira da Costa Portella, Rosemary Vieira, Arthur Ayres","doi":"10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2274","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2274","url":null,"abstract":"As ilhas do arquipélago Shetland do Sul apresentam rápidas mudanças ambientais decorrentes das condições climáticas, promovidas pelo aquecimento regional registrado nas últimas décadas. A ilha Deception, localizada no arquipélago, é a mais meridional das ilhas Shetland do Sul e contém o maior vulcão ativo da Antártica Marítima. As últimas erupções subglaciais que ocorreram entre 1969 e 1970 afetaram o balanço de massa das geleiras locais. Este estudo buscou evidências de processos ambientais na ilha Deception por meio da análise sedimentológica e medições de propriedades físicas em testemunhos sedimentares marinhos. Os resultados dos sedimentos referentes ao cone vulcânico submerso Ferraz Peak indicam a granulometria predominante em silte arenoso que se diferenciou das outras áreas que predominam em silte argiloso. O parâmetro da susceptibilidade magnética sugere valores de distinção entre a sedimentação de origem vulcânica (>150 SI x 10^-5), marinha e glacial (< 120 SI x 10^-5). Dados geoquímicos apresentaram teores maiores de Fe-Mn que sugerem mineralização hidrotermal submarina nos sedimentos do cone vulcânico Ferraz Peak. Portanto, as características sedimentares da ilha apresentam a dinâmica sedimentológica e as variabilidades ambientais da região.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135344209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Osvaldo Rodrigues Nunes, Maria Cristina Perusi, Melina Fushimi, Mariana dos Santos Moreno, Leonardo da Silva Thomazini
{"title":"Estabilização de erosão hídrica em Antropossolos com técnicas de bioengenharia na Área de Proteção Ambiental de Uso Sustentável do Timburi, município de Presidente Prudente, SP, Brasil","authors":"João Osvaldo Rodrigues Nunes, Maria Cristina Perusi, Melina Fushimi, Mariana dos Santos Moreno, Leonardo da Silva Thomazini","doi":"10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2325","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2325","url":null,"abstract":"As formas de relevo estão diretamente relacionadas com a deflagração de processos erosivos, os quais fazem parte da dinâmica da natureza. Com avanço da ação humana sobre os diversos ambientes do Planeta Terra, foi proposta a criação de uma nova idade do Holoceno, designada de Antropoceno. Neste sentido, destaca-se a antropomorfogênese e a formação de novas paisagens; ocasionando o surgimento e expansão dos Antropossolos. Esta classe de solo apresenta características físicas, químicas e morfológicas muito distintas das originais e maior vulnerabilidade ambiental aos processos erosivos. O presente artigo tem por objetivo apresentar o trabalho de estabilização de processos erosivos lineares em duas propriedades rurais com áreas de ravinas e voçorocas, em Antropossolos, na Área de Proteção Ambiental de Uso Sustentável do Timburi, município de Presidente Prudente, SP, Brasil. Para tanto, implantou-se técnicas de bioengenharia na forma de estruturas de paliçadas em processos erosivos lineares do tipo ravina e voçorocas. Os Antropossolos foram classificados até o terceiro nível categórico a partir da descrição morfológica, análises físicas e químicas. Nas duas propriedades rurais onde foram instaladas as estruturas de bioengenharia, mesmo nos meses de maior pluviosidade, novembro a fevereiro, em setores classificados como de alta a muito alta vulnerabilidade ambiental não ocorreu expansão dos focos erosivos, mostrando a eficácia das técnicas. Em relação aos Antropossolos, predominantemente Sômicos, os resultados de campo e laboratório revelaram um elevado grau de degradação principalmente dos indicadores químicos de qualidade do solo.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134886223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Paulo de Carvalho Araújo, Cesar Falcão Barella, José Luís Gonsalves Moreira Zêzere, Nelson Ferreira Fernandes
{"title":"Implementação de uma topografia pré-ruptura na predição estatística bivariada de escorregamentos","authors":"João Paulo de Carvalho Araújo, Cesar Falcão Barella, José Luís Gonsalves Moreira Zêzere, Nelson Ferreira Fernandes","doi":"10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2305","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2305","url":null,"abstract":"Movimentos gravitacionais de massa são fenômenos naturais que impactam a economia, a infraestrutura e a vida de milhares de pessoas. Na modelagem estatística, os Modelos Digitais do Terreno (MDTs) são frequentemente utilizados na identificação das cicatrizes de escorregamentos e na geração dos mapas temáticos causativos que podem ser analisados individualmente ou computados em conjunto para gerar o mapa final de susceptibilidade a escorregamentos. Contudo, quando obtidos após a ocorrência dos movimentos de massa, estes MDTs não mais representarão as características do terreno que favoreceram a ocorrência das instabilidades (topografia pós-falha). Ademais, o uso de assinaturas morfométricas arquetípicas de escorregamentos pretéritos em modelos estatísticos implica em erros conceituais relevantes. Uma possível solução para este problema é assumir que a morfometria pré-ruptura possa ser inferida pelas áreas adjacentes às cicatrizes que não foram perturbadas pelos escorregamentos. Este trabalho apresenta um método de reconstrução da topografia pré-ruptura a partir da nuvem de pontos de elevação do último retorno dos pulsos laser de um sensor LIDAR e faz uso do MDT pré-ruptura na modelagem de predição estatística bivariada (Pesos de Evidência) dos escorregamentos nas bacias do Quitite e Papagaio, na cidade do Rio de Janeiro. Sete modelos de susceptibilidade a escorregamentos foram produzidos pela combinação de oito fatores causativos. Cada mapa teve sua capacidade preditiva testada pelo cálculo da área abaixo da curva (AAC) de predição. O modelo final (AAC = 0,77) evidencia os controles topográficos e hidrológicos diretos e o controle litológico e estrutural indireto na deflagração dos escorregamentos. Os escorregamentos são condicionados, principalmente pelas encostas entre os ângulos de 26° e 52°, voltadas para as faces Norte, Nordeste e Noroeste, em forma côncava convergente e côncava divergente e com área de contribuição entre 1,8m² e 4,1m². Os resultados respeitam os principais pressupostos do modelo e proporcionam uma visão sintetizada e robusta das áreas susceptíveis a escorregamento, mesmo em um ambiente de grande complexidade geoambiental, como é o caso da área de estudo.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134885935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Julio Cesar Paisani, Marcos Cesar Pereira Santos, Michael Vinicius de Sordi
{"title":"Structures and fabric sedimentary of overland flow generated in laboratory experiments – fluids composed of low concentrations (≈ 3 vol %) of soil aggregates","authors":"Julio Cesar Paisani, Marcos Cesar Pereira Santos, Michael Vinicius de Sordi","doi":"10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2385","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i3.2385","url":null,"abstract":"The sedimentary arrangement generated by overland flows remains an open question, particularly due to the sediment concentration variations of this flow. We create a laboratory experiment to answer a question: what type of facies and structures can low concentration overland flows (≈ 3 vol%) generate in a steep-planar hillslope context with a gently sloped sand accommodation area? Our experiment revealed that noncanalized low sediments concentration are supercritical and turbulent. On the sedimentation plain, flows exhibited progressive deceleration implying three flow stages (arrival-flow, intermediate-flow and waning-water flow). In the first stages, flows remained supercritical and turbulent, and in the last stage, they became subcritical and turbulent. Parting lineation was the predominant surface feature for the three flow stages, followed by tool marks, rills and coarse aggregate accumulation. The recurrence of flows implicated in parting lineation reworking, scour-and-fill, and horizontal airscape structures. The arrival-flow stage developed erosive depression, in which sediments were incorporated into the flow. These flow characteristics and sedimentary structures can occur in the real world and are related to overland flow recurrence.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134886077","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cleiva Perondi, Kátia Kellem da Rosa, Fabio José Guedes Magrani, Carina Petsch, Rosemary Vieira, Arthur Ayres Neto, Jefferson Cardia Simões
{"title":"Paleoglaciological reconstruction and geomorphological mapping of Dobrowolski Glacier, King George Island, Antarctica","authors":"Cleiva Perondi, Kátia Kellem da Rosa, Fabio José Guedes Magrani, Carina Petsch, Rosemary Vieira, Arthur Ayres Neto, Jefferson Cardia Simões","doi":"10.20502/rbg.v24i3.2425","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2425","url":null,"abstract":"The paper aims to reconstruct the fluctuations of Dobrowolski Glacier, a tidewater glacier located in the inner position of the Admiralty Bay (King George Island, Antarctica), from the Little Ice Age (1400-1700) until the present. Measurements of the glacier’s area and length were based on multitemporal satellite imagery and submarine glacial landforms. The glacier surface area variations between the Little Ice Age and 2014 A.D were estimated. Morainic banks and paleoglacial reconstructions provided evidence of fluctuations in the surface area of the glacier between PIG and 2014 AD. Therefore, four stages of analysis were established: Stage I (Part I) (1400 to 1700), Stage I (Part II) (1700 until the mid-20th century), Stage II (mid-20th century until the 1980s), Stage III (1980 to 2000), and Stage IV (2000 to 2020). The climate during the Little Ice Age triggered the last major glacial advance, and their grounding line position was recorded by an external and prominent morainic bank. After the major glacial advance position of the grounding line, the ice-margin has undergone higher retreat rates (stage I) as response to the warming trend and the loss of anchoring point. The stage II (Unit B) is recorded by distal and discontinuous morainal ridges and glacial lineations formed in the context of an active ice flow at a deeper point in the fjord. During stage III (Unit C) glacial lineations and steep slopes occur, while landforms are less preserved, revealing a fast shrinkage phase. Stage IV is characterized by discontinuous morainic ridges (Unit D), when the glacier presents the highest annual glacial area loss. Currently, the accelerated shrinkage may be linked to the loss of anchorage on seamounts (serving as pinning points) and increased warming. The U-shaped valley geometry has also influenced the glacier shrinkage processes and the redirection of glacial paleoflow during the last 300 years. The retreat rate to mid-20th century-2020 period is higher than Little Ice Age- mid-20th century period.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135015962","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thiago Cavalcante Lins Silva, Bruno Ferreira, Nivaneide Alves de Melo Falcão, Marco Túlio Mendonça Diniz
{"title":"Mapeamento geomorfológico do sistema eólico do baixo São Francisco, litoral sul de Alagoas (NE Brasil)","authors":"Thiago Cavalcante Lins Silva, Bruno Ferreira, Nivaneide Alves de Melo Falcão, Marco Túlio Mendonça Diniz","doi":"10.20502/rbg.v24i3.2182","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2182","url":null,"abstract":"As paisagens costeiras são bastante dinâmicas, sendo ponto de convergência de diversos vetores energéticos, o que torna estas áreas complexas de se compreender, devido as sazonalidades de variações quase que imprevisíveis. Nesse contexto, emerge a preocupação pela compreensão da configuração morfológica das dunas costeiras, discutindo sua estruturação e dinâmica. Sabendo disso, o presente estudo buscou mapear e compreender o sistema eólico do baixo São Francisco em Piaçabuçu, Alagoas, Brasil. Para tal foi utilizada metodologia sistemática de compreensão dos modelados eólicos, setorizando os conjuntos de associações morfológicos, utilizando imagens de satélite e softwares de código livre, para identificação das morfologias. Foram identificados 3 conjuntos de associações distintos, 11 subunidades em seus interiores, relacionados a processos superficiais indiferenciados, resultantes da relação entre cobertura vegetal, ventos e aporte sedimentar. Foi possível identificar também uma mudança morfológica de norte a sul do sistema eólico, relacionado a efetividade do vento frente a disponibilidade de sedimentos, evidenciando o que poderia ser um decaimento energético de sul para norte. Os dados obtidos e os produtos gerados possibilitaram interpretações novas, sobre uma área já amplamente estudada e bastante dinâmica geomorfologicamente, sendo importante para, em perspectivas futuras, subsidiar estudos científicos e técnicos na área.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135059777","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcelo Accioly Teixeira de Oliveira, Reginaldo Lemos, Lucas Rocha Pinto
{"title":"Pode uma voçoroca resultar da evolução de voçorocas conectadas e desconectadas?","authors":"Marcelo Accioly Teixeira de Oliveira, Reginaldo Lemos, Lucas Rocha Pinto","doi":"10.20502/rbg.v24i00.2372","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i00.2372","url":null,"abstract":"O planalto de colinas policonvexas que sustenta as bacias hidrográficas do curso médio do Rio Paraíba do Sul é constituído por terrenos de idades neoproterozóicas cujos mantos de intemperismo possuem espessuras tão variáveis quanto a diversidade faciológica de suas matrizes rochosas. Esses terrenos foram expostos aos impactos da pecuária extensiva sobre solos empobrecidos pelos cafezais do século XIX, trazendo para o presente exemplo de vertentes altamente degradadas. Mapeamento de voçorocas na área gerou modelo evolutivo que prevê a integração de voçorocas conectadas e desconectadas da rede hidrográfica, gerando voçoroca única e extensa. Este trabalho apresenta a evolução de um sistema de voçorocas selecionado em 1984 como área tipo para avaliar a integração prevista. Registros pretéritos são combinados com levantamento aerofotogramétrico de alta resolução por VANT, medições de campo e prospecção por georradar (GPR), demonstrando o estágio de integração entre voçorocas conectadas e desconectadas. Devido à alta resolução dos métodos, cada caso de voçoroca gerou estudo aprofundado, revelando associações entre morfogênese quaternária, geometria de encostas e voçorocamento. Após quatro décadas de monitoramento, o sistema de voçorocas está no limiar da integração prevista, e ainda ressalta os riscos associados à difusão insuficiente de conhecimento científico sobre a evolução de voçorocas e vertentes.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"238 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135393833","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Guilherme Resende Corrêa, Gabriel Palucci Rosa, Maria Lúcia Furtado Coelho Campos, Gabriel Miranda Paranaiba Bernardes, Flávia Monize Ferreira dos Santos, Viviane Arantes Koch, Diogo Costa Nascimento
{"title":"Relação solo-ambiente em área degradada por voçoroca no Triângulo Mineiro, Minas Gerais","authors":"Guilherme Resende Corrêa, Gabriel Palucci Rosa, Maria Lúcia Furtado Coelho Campos, Gabriel Miranda Paranaiba Bernardes, Flávia Monize Ferreira dos Santos, Viviane Arantes Koch, Diogo Costa Nascimento","doi":"10.20502/rbg.v24i3.2384","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2384","url":null,"abstract":"A degradação dos solos representa um risco atual e futuro de comprometimento de serviços ecossistêmicos. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os atributos do solo de uma área degradada e fragmentos conservados de Cerrado no Triângulo Mineiro-MG. Para tanto, houve avaliação multitemporal de uma voçoroca por meio de fotogrametria em SIG; realizou-se trabalhos de campos com coletas em 39 pontos amostrais e descrição de 5 perfis de solo, em ambientes previamente estratificados da voçoroca; em laboratório, procedeu-se a determinação de atributos físicos, químicos e de matéria orgânica do solo e; análises estatísticas foram conduzidas. Ao longo do tempo, foi estimada uma evolução da degradação do solo de 62% na área, com avanço de 499,5 m²/ano no período de erosão mais acelerada (1964-1979) para 96,9 m²/ano (2005-2020). A ACP evidencia o ambiente de Mata como o de maior fertilidade, com vetores de matéria orgânica, soma de bases e macro e micronutrientes relacionados; testes estatísticos indicam variações entre as frações granulométricas de ambientes conservados e áreas degradadas e igualdade da matéria orgânica no Cerradão e Mata em detrimento da voçoroca. O manejo da matéria orgânica, visando sua incorporação e aumento no solo, deve ser privilegiado em projetos de restauração ambiental.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135393832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marina Tamaki de Oliveira Sugiyama, Maria Carolina Villaça Gomes
{"title":"Bacias hidrográficas em relevos escarpados: implicações para a análise da suscetibilidade a corridas de detritos","authors":"Marina Tamaki de Oliveira Sugiyama, Maria Carolina Villaça Gomes","doi":"10.20502/rbg.v24i3.2269","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2269","url":null,"abstract":"Bacias hidrográficas em relevos escarpados são, de maneira geral, muito suscetíveis a processos hidrogeomorfológicos como as corridas de detritos. Além disso, em escarpamentos de margem passiva é comum a ocorrência de capturas fluviais no contato escarpa-planalto, promovendo mudanças hidrodinâmicas nos sistemas fluviais. Ao incorporar terrenos com características distintas, a morfometria da bacia, expressa a partir de um conjunto de parâmetros, poderá apresentar valores pouco representativos da dinâmica das bacias em relevos escarpados. O objetivo deste trabalho é comparar a suscetibilidade a corridas de detritos de bacias hidrográficas, analisadas com e sem a área de captura no planalto, através de um método semi-quantitativo baseado na utilização de parâmetros morfométricos. Foram delimitadas 59 bacias na escarpa da Serra Geral no Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. Houve diferenças expressivas nas classes de maior suscetibilidade: das bacias analisadas com a área de contribuição no planalto, 35% foram classificadas como de Alta suscetibilidade e 10,1% como Muito Alta, enquanto as bacias analisadas sem área de contribuição no planalto foram 22% Alta e 44,1% de Muito Alta. Considerando os registros de eventos recentes de corridas de detritos, os resultados parecem mais ajustados à realidade quando consideradas as bacias sem a área de drenagem no planalto.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":"365 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135981954","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}