Thainá Laís Cangussu Silva, Ana Lídia dos Santos Pereira, Lorena Oliveira de Souza, A. Santos
{"title":"DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E SUA PREVALÊNCIA EM POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE","authors":"Thainá Laís Cangussu Silva, Ana Lídia dos Santos Pereira, Lorena Oliveira de Souza, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2179","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2179","url":null,"abstract":"Introdução: O número da população carcerária brasileira cresce a cada dia e junto a ela, cresce também a complexidade das questões de saúde e segurança dessa população. Fatores como, a falta de higiene, a singular circulação de ar, superlotação, o uso de drogas injetáveis e as práticas sexuais, estão entre os principais contribuintes para o aumento da transmissão de doenças infectocontagiosas dentro das prisões. Objetivo: Dito isso, o presente estudo teve como objetivo analisar como se dá a propagação de doenças infectocontagiosas na população carcerária e sua prevalência. Materiais e métodos: A busca do seguinte estudo foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica e leitura crítica, através das fontes: PubMed, Google Acadêmico, NCBI publicados entre os anos de 2014 até o presente momento. Resultados: A população carcerária é extremamente suscetível a diversos tipos de doenças infecciosas, dentre elas as mais comuns são HIV, sífilis, hepatite e tuberculose. Tais patologias estão diretamente ligadas à superlotação dos presídios, onde a alta densidade espacial das celas e as condições precárias das instalações acarretam na propagação de infecções pelo ar, também, a falta de itens básicos de higiene como preservativos para uso sexual, levam a propagação de infecções sexualmente transmissíveis. Ademais, é notável que a incidência das doenças infectocontagiosas é comum em todos os âmbitos sociais, no entanto, em populações privadas de liberdade a prevalência das mesmas é mais comum, onde é possível notar que essa prevalência possui uma média de cerca de 10% a mais que na população geral, além disso, essa população enfrenta uma maior dificuldade no tratamento, resultado da falta de diagnóstico precoce. A fim de diminuir a disseminação dessas infecções na população carcerária, é necessário que haja a implementação de uma triagem preventiva que realize diagnósticos prévios, diminuindo a propagação dessas doenças infectocontagiosas nos presídios. Conclusão: Em suma, pode-se concluir que diversas doenças infectocontagiosas têm sua prevalência em população carcerária, devido às condições precárias que lhes são proporcionadas e a falta de itens básicos de higiene. Portanto, é necessário que haja incentivo a meios de prevenção e de tratamento para amenizar os inúmeros efeitos negativos que tais doenças causam.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114587362","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Claudia Tozzo, Iasmine Guardia Dos Santos, Fabiane Froes Mattiuzi, A. Santos
{"title":"FATORES ASSOCIADOS A CANDIDÍASE VAGINAL RECORRENTE","authors":"Ana Claudia Tozzo, Iasmine Guardia Dos Santos, Fabiane Froes Mattiuzi, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2173","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2173","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase vaginal recorrente é uma infecção que ocorre de forma frequente na vida da mulher. O trato genital feminino é acometido por fungos, sendo o principal a Candida albicans, que gera um desequilíbrio da flora vaginal por alterações fisiológicas ou não. Objetivos: Estudar os fatores que influenciam no surgimento da candidíase e quais os meios de prevenção devem ser reforçados para que a mesma não venha a surgir. Material e métodos: Foram utilizados como materiais e método para atingir os propósitos da presente pesquisa o estudo de revisão bibliográfica relacionado a candidíase, através da análise de artigos científicos encontrados na plataforma Scielo datados de 2010 a 2020 tanto em língua portuguesa quanto em inglesa publicados em revistas médicas. As palavras chaves utilizadas para a pesquisa foram \"candídiase recorrente\", \"candidíase vaginal\" e \"recurrent candidiasis\". Foram selecionados os artigos mais relevantes à proposta do artigo e que melhor se adequaram a atingir os objetivos descritos para a pesquisa. Resultados: Foi observado que a candidíase vaginal é recorrente quando ocorre no mínimo quatro casos de infecção ao ano. Os fatores que a desencadeiam ocorrem predominantemente àquelas mulheres que tem hábitos considerados de risco, como o uso de roupas com tecido sintéticos, justas na região perineal, bem como as portadora de diabetes, disfunções hormonais e as que sofrem estresse diariamente. Ainda, constatou-se o fato de que a mudança alimentar para uma nutrição saudável contribue para a cura e prevenção da candidíase. Conclusão: Os estudos mostram que o fungo que mais causa candidíase é o Candida albicans, ainda que existam outros. O tratamento indicado tradicionalmente é o uso de pomada vaginal e medicamento oral, além disso, algumas mudanças de hábitos alimentares podem ser preventivas. Uma das formas de diminuir os fatores seria evita-los e agregar uma alimentação saudável na vida cotidiana da mulher, aliado a distribuição de informações acerca do assunto quanto a profilaxia dessa infeccção que hostiliza tão frequentemente as mulheres.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121886710","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Lídia dos Santos Pereira, Evandro Sérgio Tortora Junior, Thainá Laís Cangussu Silva, A. Santos
{"title":"A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA REDUÇÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO INFECTO RESPIRATÓRIAS","authors":"Ana Lídia dos Santos Pereira, Evandro Sérgio Tortora Junior, Thainá Laís Cangussu Silva, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2180","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2180","url":null,"abstract":"Introdução: As infecções respiratórias são transmitidas de hospedeiro para hospedeiros e ocorrem através de fluidos tanto gasosos como líquidos, que emitem patógenos que infectam seu novo hospedeiro. Os equipamentos de proteção individual, atuam como uma barreira física que impede a entrada de patógenos infecciosos, reduzindo a probabilidade de a doença prejudicar o organismo. Objetivo: Dito isso, este estudo teve como objetivo analisar a utilização dos equipamentos de proteção individual na redução da transmissão de doenças infecto respiratórias. Material e métodos: A busca do presente estudo teve sua realização através de pesquisa bibliográfica e leitura crítica, com a utilização das fontes: PubMed e Google Acadêmico publicados entre os anos de 2018 até o presente momento. Resultados: As doenças infecto respiratórias circulam em meio a sociedade há muito tempo, no entanto, durante o ano de 2020 devido a pandemia causada pelo corona vírus, síndromes respiratórias ganharam enfoque devido à alta taxa de transmissão em todo globo terrestre. A fim de diminuir a contaminação, determinou-se como necessário o uso diário de equipamentos de proteção individual, com a intenção de diminuir a disseminação das infecções respiratórias em circulação. A máscara mostrou-se um item eficaz ao evitar o contágio viral. Entretanto, estudos realizados recentemente demonstram que mesmo com a utilização correta da máscara, elas não bloqueiam completamente os fluídos infecciosos virais, trazendo à tona discussões sobre a sua eficácia. As máscaras de algodão, apresentaram uma redução de 20% a 40% de média na absorção do vírus comparado com a não utilização da máscara, já a N95 apresentou uma redução de aproximadamente 80% a 90%, até mesmo em cargas virais elevadas. Conclusão: Em suma, pode-se concluir que o uso de equipamentos de proteção individual contribui de forma significativa para evitar a propagação de doenças infecto respiratórias pelo ar, apesar dos equipamentos mais utilizados não possuírem proteção 100% eficaz, até as simples máscaras de algodão são capazes de reter carga viral. Logo, é necessário que o uso destes equipamentos não seja dispensado, pois contribuem para a diminuição gradativa da disseminação de doenças infeciosas pelo ar.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"656 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115832674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"DOENÇAS INFECCIOSAS NA GESTAÇÃO","authors":"J. Pereira, Yara Silva Pereira, S. Silva","doi":"10.51161/rems/2188","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2188","url":null,"abstract":"Introdução: A atenção primária possui importante papel na prevenção e no tratamento de doenças infecciosas no período gestacional como a toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C, sífilis, e vírus da imunodeficiência humana (HIV), são infecções que podem afetar mulheres grávidas e serem transmitidas verticalmente ao recém-nascido. Essas infecções apesar de frequentemente serem assintomáticas entre adultos, pode resultar em graves consequências a criança. A utilização de vacinas corretas no período gestacional e a condução de testes sorológicos no pré-natal permitem o diagnóstico dessas infecções e adoção de medidas que permitam a redução dos danos à saúde neonatal. Objetivo: descrever os principais cuidados de enfermagem associados às doenças infecciosas no período gestacional. Metodologia: O levantamento bibliográfico foi realizado a partir da busca eletrônica de artigos publicados e indexados entre os anos de 2015 a 2020 na Biblioteca Virtual em saúde (BVS), após a leitura minuciosa, selecionou-se 10 artigos conforme a relevância para o tema proposto. Resultados: O estudo permitiu identificar a etiologia, manifestação clínica, tratamento e as principais complicações ao feto. Entre as doenças, as que mais acarretam consequências fetais são: sífilis, toxoplasmose, rubéola por meio dos danos neurológicos, má formações e abortos. O HIV e Hepatite B não tem cura, porém estão atrelados a tratamento dos sintomas e apresentam menor risco fetal sendo apresentado apenas a prematuridade. Conclusão: As infecções congênitas representam um problema de saúde pública, cuja o principal meio prevenção, detecção e redução riscos ao binômio mãe e bebê, estão atreladas as consultas do programa pré-natal.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128845641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maycon Valiense Clímaco, José Joaquim Raposo Neto, Luciana Aparecida Rocha de Souza Albuquerque
{"title":"SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS E CONVULSÕES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE","authors":"Maycon Valiense Clímaco, José Joaquim Raposo Neto, Luciana Aparecida Rocha de Souza Albuquerque","doi":"10.51161/rems/2178","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2178","url":null,"abstract":"Introdução. Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus infectado, entre 2015 e 2016, o Zika vírus foi responsável por um aumento nos casos de microcefalia nas Américas, transformando-se em um grande problema de saúde pública. Além das manifestações típicas da infecção viral, o vírus foi relacionado com alterações no desenvolvimento infantil de fetos em gestantes que se infectaram, com destaque para a microcefalia, convulsões, dentre outras malformações congênitas. Objetivo. O presente artigo objetiva analisar sistematicamente o conhecimento atual sobre a relação entre a síndrome congênita do Zika Vírus (SCZV) e o desenvolvimento de crises convulsivas. Material e métodos. Para a realização desta revisão, utilizou-se as bases de dados PubMed e Scielo, onde foi realizado um levantamento periódico utilizando descritores previamente estabelecidos, respeitando a seguinte fórmula de pesquisa: Congenital AND Zika Virus AND Seizures AND Children. Após leitura do título e resumo foram selecionados 27 artigos. Foram incluídos estudos de coorte, estudos transversais, séries de caso, relatos de caso e estudos de caso controle de pacientes diagnosticadas com a Síndrome Congênita do Zika Vírus. Resultados. Dentre os diversos aspectos que permeiam as alterações clínicas e morfológicas provocadas pela SCZV, foi possível observar uma associação entre a infecção, principalmente durante o primeiro trimestre da gestação, e o surgimento de eventos epileptogênicos. Os tipos de convulsões mais frequentes foram os espasmos epilépticos, seguidos pelas convulsões tônico-clônicas generalizadas e/ou convulsões focais. Além disso, no exame físico foi possível notar sinais motores,neuromusculares ou discinéticos, sendo os mais comuns: aumento dos reflexos tendinosos profundos, hipertonia, clônus, sinais de babinski e hoffman. A presença de microcefalia demonstrou ser um importante fator de risco juntamente com outras alterações morfológicas do sistema nervoso central (calcificações, ventriculomegalia, hidrocefalia, anomalias do corpo caloso, etc.). Conclusão. Nesta revisão, descrevemos a relação entre a SCZV e o desenvolvimento de quadros convulsivos, relatando as características clínicas desses pacientes, a idade de início e sua correlação com malformações cerebrais. Ademais, foi possível demonstrar que grande parte das manifestações convulsionais começaram antes dos 6 meses de vida, tendendo a quadros epiléticos precoces e refratários ao longo do tratamento farmacológico.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125257914","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SÍFILIS CONGÊNITA COMO CONSEQUÊNCIA SOCIOECONÔMICA E SOCIAL: UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA","authors":"Letícia Fernanda de Magalhães, Kaira Ventorin Figueira, Lídia Schreiner Lima, Romildo Mingardo Neto, Sissy Mariela Salazar Ibieta","doi":"10.51161/rems/2174","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2174","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis congênita, causada pela ação da bactéria Treponema pallidum, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A mesma é adquirida pela gestante, sendo capaz de ser transmitida ao feto através da troca sanguínea na placenta, oriundo da escassez do pré-natal. Assim sendo, essa patologia manifesta-se em recém-nascidos e crianças maiores de 2 anos de idade, caracterizada como sífilis congênita precoce e tardia respectivamente. Além disso, a doença é predominantemente ativa em locais tropicais, isto é, resultante do subdesenvolvimento socioeconômico. Objetivos: Analisar através de dados epidemiológicos o percentual de disseminação e casos notificados de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: Segundo dados epidemiológicos, notificou-se uma queda de casos diagnosticados no período de 2017 a 2020 após o parto, no Brasil. Para isso, foi utilizada uma pesquisa quantitativa descritiva, por meio de levantamento e coletas de dados epidemiológicos, entre os anos de 2017 a 2020 e ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed. Resultados: Observaram-se os casos notificados da doença dos anos de 2017 a 2020, por meio do site Saúde de A a Z sendo encontrados os seguintes dados: Em 2017 foram notificados 1.634; 2018 (1.486); 2019 (1.229); 2020 (519), portanto, nos quatro anos estudados houve uma redução no número de casos. Conclusão: Foi observado ao longo da pesquisa, que nos anos analisados, houve uma diminuição de 31,76% nos casos diagnosticados de sífilis congênita após o parto. Essa queda deve-se ao fato da adoção de medidas preventivas, como: a realização do pré-natal e uso de preservativos, todas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fatores que poderiam controlar o número de sífilis congênita.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115300669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriel Munhoz Andrade, Bruna Milani, Mirla Prado, Rodrigo Moreira Marques, A. Santos
{"title":"ELUCIDAÇÃO ACERCA DO USO DA FOTOTERAPIA PARA A MELHORA CLÍNICA DE PORTADORES DE HIV COM MANIFESTAÇÃO DE PRURIDO","authors":"Gabriel Munhoz Andrade, Bruna Milani, Mirla Prado, Rodrigo Moreira Marques, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2190","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2190","url":null,"abstract":"Introdução: Diante dos antigos conhecimentos sobre helioterapia, no século XX, a fototerapia, que consiste na exposição de tecido cutâneo à radiação ultravioleta, findou-se como uma alternativa viável para o tratamento de patologias cutâneas, como no tratamento de doenças fúngicas e bacterianas. Ademais, a fisiopatologia do vírus HIV presume, em muitos casos, a manifestação de prurido cujo pode estar associado a algumas dermatoses. Destarte, observa-se a fototerapia, com UVB e PUVA, como uma técnica válida para pacientes portadores de HIV com expressão de prurido, já que melhora a manifestação do sistema imunológico bem como contém sintomas. Objetivo: Nesse contexto, este estudo buscou correlacionar a fototerapia (com UVB e PUVA) como um tratamento eficiente para pacientes com HIV diante dos quadros de prurido e dermatoses relativos à essa patologia. Material e métodos: Para tal, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica, através de ferramentas on-line de busca de artigos científicos na língua portuguesa, como Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Anais de Dermatologia, PubMed e Online Library no intervalo de 2006 a 2021. Resultado: Portanto, através dos estudos, foi constatada a eficiência do uso da fototerapia PUVA e UVB, em pacientes de HIV, promovendo alívio de prurido, englobando elevação de nível sérico de IgE, degranulação de basófilos e mastócitos, aumento da substância P (neuromodulador) em nervos periféricos afetados pelo HIV e diminuição da barreira da epiderme. Outrossim, vale ressaltar que raios UVB promovem apoptose de queratinócitos e linfócitos T por interrupção do ciclo celular; convertem ácido trans urocânico em ácido cisurocânico reduzindo a quantidade e efetividade de células apresentadoras de antígenos; reprimem a totalidade de células natural killer; e outros. Conclusão: Consequentemente, observou-se que o uso da radiação ultravioleta com PUVA e UVB é um aliado para tratar o prurido em enfermos portadores de HIV, tendo em vista as manifestações positivas no sistema imunológico. Ainda, salienta-se que esse tratamento deve ser especializado para cada quadro clínico quanto ao uso dos tipos de radiação, comprimento de onda e sessões, visando resultados mais seguros e eficazes.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121552842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Arnaldo Neto da Cunha Bandeira, Ana Maria Romani, Gabriel Cheles Nascimento Matos, Gabriel Munhoz Andrade, Caroline Mioranza Veit
{"title":"ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ENTRE A INCIDÊNCIA DO VÍRUS ZIKA E O DESENVOLVIMENTO DA MICROCEFALIA EM RECÉM-NASCIDOS NO ESTADO DE RONDÔNIA ENTRE OS ANOS DE 2017 E 2018","authors":"Arnaldo Neto da Cunha Bandeira, Ana Maria Romani, Gabriel Cheles Nascimento Matos, Gabriel Munhoz Andrade, Caroline Mioranza Veit","doi":"10.51161/rems/2176","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2176","url":null,"abstract":"Introdução: O zika vírus é uma arbovírus cujo principal vetor no Brasil é o mosquito Aedes aegypti. Sua transmissão, por via perinatal, pode acarretar complicações no desenvolvimento fetal, a principal delas é a microcefalia. Nesse sentido, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), essa patologia ocorre quando o perímetro cefálico é menor que menos dois desvios-padrão do que a referência para o sexo, a idade ou tempo de gestação. Consequentemente, observa-se que o surto do vírus Zika no Brasil, ocorrido de 2015 a 2016, contribuiu para um aumento na incidência desse vírus em Rondônia. Portanto, ao se registrar gestantes acometidas por esse patógeno, foi necessário averiguar a possível correlação existente entre o Zika e o desenvolvimento de síndromes encefálicas em bebês. Objetivo: Logo, este estudo buscou analisar a confluência entre o acometimento de Zika vírus e o desenvolvimento da síndrome congênita em crianças de Rondônia. Materiais e Métodos: Para tanto, foi utilizado uma pesquisa quantitativa descritiva, através do coletas de dados epidemiológicos nas ferramentas on-line de rastreio de boletins epidemiológicos no Brasil, como: DATASUS, Saúde de A a Z e Secretaria de Vigilância em Saúde, no intervalo de 2017 e 2018. Resultados: Destarte, foi observada a redução do número de casos confirmados de zika vírus de 2017 para 2018 em Rondônia (de 515 para 258) e ainda, outra queda nos dados referentes ao possível desenvolvimento de síndromes congênitas em bebês com mães infectadas pelo vírus (de 16 para 3), no mesmo período e no mesmo estado. No ano de 2018, quando comparado com 2017, as medidas profiláticas e de contenção do vírus passaram a se mostrar mais eficientes, gerando uma queda no número de casos da incidência do vírus, que reduziu o quantitativo de neonatos que apresentaram o quadro de síndrome congênita, ratificando a hipótese da relação existente entre as duas doenças. Conclusão: Assim, este estudo constatou que há relação da transmissão transplacentária do vírus Zika, já que a microcefalia se enquadra, ainda, como a única complicação perinatal relacionada ao vírus. Portanto, é essencial um diagnóstico precoce para que ocorra a amenização da gravidade dos defeitos congênitos desencadeados nos recém-nascidos.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"128 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127394964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Azevedo, Gabriel Galeano De Oliveira, Ingrid Saraiva Teles, A. Santos
{"title":"VACINA CONTRA HEPATITE B: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS","authors":"L. Azevedo, Gabriel Galeano De Oliveira, Ingrid Saraiva Teles, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2172","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2172","url":null,"abstract":"Introdução: A Hepatite B é uma doença causada pelo vírus hepatotrófico de DNA, o HVB. Sua infecção possui vias de transmissão sexual, parenteral, vertical e horizontal e um período de incubação longo, que dura cerca de 45 a 180 dias. A profilaxia primária de maior efetividade é a vacinação, com redução de aproximadamente 90% da incidência global de hepatite B crônica onde foi instituída com sucesso. Objetivo: Analisar, através de revisão bibliográfica, características próprias da vacina contra o vírus da Hepatite B e as possíveis atualizações e perspectivas para a área. Materiais e Métodos: Foram selecionados artigos científicos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca foi realizada nas bases de dados Google Scholar, PubMed e SciELO a partir dos termos “Hepatite B + fisiopatologia”, “HBV + prevenção”, “Hepatite B + vacina” e “Hepatite B + terapêutica”. Além de artigos, também foram consultados livros-texto de clínica médica, infectologia e imunologia como parte integrante do levantamento bibliográfico. Resultados: O conhecimento da estrutura e organização genômica do vírus da hepatite B levou ao desenvolvimento das primeiras vacinas de DNA recombinante. Atualmente, as inovações centram-se na produção de vacinas não sejam somente profiláticas, como também terapêuticas, além de alterações que as tornem termoestáveis e com eficácia maior em função do tempo. Ao analisar estudos analíticos e experimentais, verificou-se que o desenvolvimento imunoterapêutico com uso de inibidores de checkpoint molecular induzem soroconversão vacinal e reduzem as taxas de progressão da doença. Outras vacinas em desenvolvimento baseiam se na injeção de proteínas do envelope do HBV, combinadas a vetores virais ou a agentes antivirais, visando reduzir a carga viral e aumentar a efetividade das células T funcionantes e secretoras de IFN-γ específicas para o HBV ou induzindo um aumento no subconjunto particular das células NK. Conclusão: Novas alternativas vacinais estão em fases de estudos experimentais, objetivando maior soroconversão e efetividade na redução da cronicidade da doença. Além disso, as pesquisas devem estar atreladas a melhorias na implementação de esquemas vacinais completos para que haja homogeneidade na cobertura populacional com as novas opções protetoras em desenvolvimento.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115421272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ronald Pinto Costa, Gabriel Cheles Nascimento Matos, Gabriel Ângelo Araújo de Souza, A. Santos
{"title":"SEPSE DECORRENTE DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA BRASILEIRAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Ronald Pinto Costa, Gabriel Cheles Nascimento Matos, Gabriel Ângelo Araújo de Souza, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2186","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2186","url":null,"abstract":"Introdução: A sepse é conceituada como uma resposta inflamatória exacerbada do hospedeiro a doenças infecciosas. No Brasil, é considerada a segunda maior causa de mortalidade em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), além de gerar perdas econômicas aos hospitais, referentes ao prolongado período das internações. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários, sendo as bactérias os principais agentes etiológicos. Estas, quando caracterizadas como multirresistentes, resistem à ação de antimicrobianos disponíveis, por meio, por exemplo, de síntese enzimática e alterações na permeabilidade celular, dificultando o tratamento de doenças anteriormente tratáveis. As manifestações incluem variados estágios clínicos, como a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, a sepse grave e o choque séptico. Objetivos: Assim, busca-se analisar o acometimento de sepse por bactérias multirresistentes em pacientes internados em UTIs brasileiras. Material e métodos: Para isso, utilizou-se pesquisa bibliográfica, através de ferramentas on-line de busca por artigos científicos em inglês e português, como Google Scholar, PubMed e Scielo, entre os anos de 2012 e 2020. Resultados: Dessa forma, constatou-se que organismos multirresistentes, como as bactérias gram-negativas Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii, predominam nas UTIs brasileiras. Contudo, o agente infeccioso mais incidente é a bactéria Staphylococus epiderdimis, que gera infecções relacionadas ao uso de cateteres e pode ser transmitida pela equipe de saúde, por localizar-se na pele de pessoas saudáveis. Sendo assim, há riscos aos indivíduos submetidos a procedimentos invasivos, com doenças crônicas ou pacientes hospitalizados por longos períodos. Além disso, o uso indiscriminado de antimicrobianos torna o ambiente suscetível ao aparecimento de microrganismos multirresistentes. Há casos em que a ineficiência de antimicrobianos dificulta o tratamento, podendo evoluir para óbito em 35-45% para casos de sepse grave e 52-65% para o choque séptico, principalmente na região Centro-Oeste do país. Conclusão: Por fim, infere-se que desafios relacionados à propagação de bactérias potencialmente causadoras de infecções em pacientes de UTI são comuns mundialmente. No Brasil, apesar da expressiva incidência de casos de resistência bacteriana, ainda há carência de pesquisas, a fim de efetivar ações sanitárias direcionadas para reduzir a gravidade de casos e índices de pacientes afetados anualmente.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116640811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}