{"title":"ESCÓLIOS ESPARSOS AO ESSAI SUR L’ORIGINE DES LANGUES DE ROUSSEAU","authors":"Luiz Antônio Lindo","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26538","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26538","url":null,"abstract":"O Essai sur l’Origine des Langues integra o conjunto das reflexões de Rousseau destinadas ainfluenciar a intelligentsia moderna, num campo, o da especulação sobre a linguagem, que cada vezmais passou a interessar os que, como ele, se empenhavam em produzir uma reforma do conteúdo dossaberes com vistas a estabelecer os princípios norteadores duma pretendida renovação das artes e dasciências. Os tópicos tratados aqui dizem respeito a temas considerados ao mesmo tempocontemporâneos ao autor e, supõe-se, aos leitores atuais da obra. Para se ter uma ideia mais clara doque se pretende discutir, optou-se por resenhar os pontos do Essai que têm relação com os objetivosperseguidos e em seguida passar à discussão propriamente dita.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140246058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"IN WHAT SENSE WRONG CONCEPTIONS OF EUDAIMONIA GET AT LEAST SOME THINGS RIGHT","authors":"Fernando Martins Mendonça","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26548","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26548","url":null,"abstract":"In a puzzling sentence, Aristotle claims in Nicomachean Ethics I.8 that proponents ofunsuccessful accounts of eudaimonia have grasped if not many, at least some aspects of it correctly.This paper tries to explain in detail what this sentence means in the context by identifying what exactlywas said correctly by the proponents of unsuccessful accounts. As a result, I submit, Aristotle has arhetorical procedure, since Aristotle would be making some effort directed to convince people recalcitrantto his account of eudaimonia.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"2017 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140246166","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A CONDIÇÃO TRANSUMANA","authors":"Celso C. Azambuja","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26541","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26541","url":null,"abstract":"O artigo problematiza o transumanismo no debate contemporâneo, abrindo caminhos deinvestigação para compreender as complexas linhas da sabedoria transumanista. Busca umacompreensão da condição transumana e dos novos desafios éticos e políticos na era da evolução pordesign intencional. Debate as contradições e possibilidades admiráveis do aperfeiçoamento humano pormeio das sofisticadas técnicas contemporâneas de manipulação e criação de novas formas de vida,inclusive fisiológicas. Assim, pergunta: qual a relação da phronesis transumanista diante da phronesishumanista iluminista? Seria uma superação completa dos ideais humanistas tradicionais? Ou seria umanegação total desses ideais? A tese central é a de que a phronesis transumanista é uma evoluçãocrítica, não sem contradições, dos ideais propostos pelo humanismo renascentista e iluminista, não seconstituindo, portanto, nem como superação nem como oposição a estes ideais.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"90 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140245851","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"DE UM BERGSONISMO SEM DURAÇÃO, SEM MEMÓRIA, SEM ÉLAN","authors":"Adriano Henrique de Souza Ferraz","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26545","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26545","url":null,"abstract":"Na defesa que Maurice Blanchot faz da consistência ontológica da experiência poéticoliterária, surge uma relação filosófica ambígua com bergsonismo. Compreender como o pensamento deHenri Bergson incide em sua teoria é imprescindível para podermos estabelecer a importância deMallarmé na constituição de uma teoria do espeço literário e encontrarmos o devido lugar do devir e daduração nesta teoria da literatura. Em Blanchot podemos verificar algumas linhas de ruptura econtinuidade com o bergsonismo, procedendo sobretudo uma reversão do fluxo temporal no espaçodiferencial da escrita e da própria experiência subjetiva. Não deixamos de notar que Blanchot, ao seguiruma tendência interna de divergência do bergsonismo com ele próprio, recupera um outro lado daexperiência das “ilusões idealistas das representações simbólicas”. Tais ilusões, combatidas porBergson em sua crítica ao conceito e apelo empírico à intuição, formam para Blanchot um substratopositivo-ontológico da linguagem e sobretudo da literatura","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"31 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140247836","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"UM NOVO STATUS ONTOLÓGICO DA RESPONSABILIDADE","authors":"Leonardo Nunes Camargo","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26540","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26540","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo mostrar o novo status ontológico e fenomenológico daresponsabilidade a partir de uma releitura do animal na obra de Hans Jonas. Neste trabalho,sustentamos que a responsabilidade deve ser entendida como um degrau presente na escala dofenômeno vida. Por ser uma escala que acumula, conserva e compartilha as características de outrosseres, nos parece possível afirmar que a responsabilidade, mesmo que em estado latente, deve estargerminalmente prefigurada em outros seres vivos. Nosso problema de pesquisa coloca o seguintequestionamento: se a responsabilidade está contida na escala de desenvolvimento e aptidões do ser, ede acordo com os pressupostos jonasianos, seguindo a lógica da biologia aristotélica, de que ascamadas mais baixas são conservadas nas superiores, seria possível pensar numa manifestação daresponsabilidade nos níveis mais baixos de tal escala? A fim de tentar responder nossa problemática enosso objetivo, seguiremos o seguinte caminho: num primeiro momento, apresentaremos como aliberdade é o conceito guia fundamental para interpretarmos o fenômeno vida, veremos que quandoJonas amplia tal conceito como sendo pertencente a todo ser, o autor provoca uma revolução ontológicana filosofia, causando uma ferida no antropocentrismo moderno, uma vez que até então, o conceito deliberdade era restrito a esfera humana; num segundo momento, analisaremos como os conceitos demovimento, percepção e sensação se tornaram características próprias do reino animal e como estesseparam o mundo vegetal do animal; por fim, num terceiro momento, defenderemos que na própria obrajonasiana existem certos conceitos que exprimem nossa tese de que a responsabilidade se manifesta deforma latente e germinal no âmbito animal, principalmente nos conceitos de alteridade e sentimento, queos animais têm para com seus próximos.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140246223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SINGULARITY AND VISUAL PERCEPTION","authors":"André Porto","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26546","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26546","url":null,"abstract":"This paper deals with the mutations in Wittgenstein’s treatment of the notions of “generality”and of “singularity”, from his first philosophy, in the Tractatus Logico-Philosophicus, to his later maturephilosophy represented by the Philosophical Investigations. As we shall see, Wittgenstein’s philosophicalhandling of the notion of “visual perception” plays a key role in those conceptual transformations.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"2015 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140246243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A RELAÇÃO ENTRE A DEFESA DAS LIBERDADES E AS REGRAS DO JOGO DEMOCRÁTICO NO PENSAMENTO DE NORBERTO BOBBIO","authors":"Luiz Paulo Rouanet, Ludovyco José Viol Moras","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26542","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26542","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem por propósito demonstrar a defesa das liberdades, realizada porNorberto Bobbio, enquanto uma precondição salutar para o funcionamento das regras do jogodemocrático. Para tanto, será explicitado que o filósofo e jurista italiano parte, num primeiro momento, daanálise da democracia para, posteriormente, abordar as liberdades e a sua defesa. Em seu livro Il futurodella democrazia (1984), o pensador apresenta, em oposição aos regimes autocráticos, uma definiçãoprocedimental da democracia, concebida como regras do jogo. Essas regras configuram osprocedimentos, que devem orientar as decisões políticas dos cidadãos chamados a decidir em umsistema democrático. Entretanto, segundo Bobbio, as regras do jogo só podem funcionar no âmbitopolítico se uma precondição for satisfeita: a defesa das liberdades individuais dos atores políticos. Porliberdades, o autor compreende as quatro liberdades da tradição liberal, sendo: a liberdade individual, aliberdade de imprensa e de opinião, a liberdade de reunião e a liberdade de associação. Nesse contexto,destaca-se que a defesa dessas liberdades está condicionada à estrutura de um Estado, que é, aomesmo tempo, liberal e de direito. Em outras palavras, somente um Estado de direito (em sentido forte),de cunho liberal, pode assegurar os direitos “invioláveis” dos cidadãos e, consequentemente, possibilitara participação política sem impedimentos. Como consequência desse pensamento, Bobbio analisa que oEstado liberal é o fundamento histórico e jurídico do Estado democrático e que, na contemporaneidade,o liberalismo e a democracia tendem a se aproximar a ponto de um defender a existência do outro","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"1983 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140246796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ELEMENTOS ANTIGNÓSTICOS DA FILOSOFIA DE NIETZSCHE","authors":"Jelson Roberto de Oliveira","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26537","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26537","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende analisar como a filosofia de Nietzsche, especialmente aqueladesenvolvida a partir de Assim Falou Zaratustra, pode ser compreendida como um empreendimentoantignóstico. Leva-se em conta, para tanto, as referências ao zoroastrismo que, embora escassas,evidenciam a compreensão da própria tarefa filosófica assumida por Nietzsche como uma crítica àperspectiva antiterrenal do dualismo que se iniciou com os movimentos gnósticos e se difundiu nacultura ocidental por meio do cristianismo. Para tanto, começaremos por distinguir o uso dos termosgnose e gnosticismo, para examinar como a aproximação de Nietzsche não leva em conta,exclusivamente, os dados históricos, mas muito mais a perspectiva moralizante que a gnose(conhecimento) assumiu na tradição filosófica, cuja marca inicial é o zoroastrismo e sua hostilidade aomundo. Examinaremos a seguir, como o diagnóstico da morte de Deus e como o Anticristo podem serentendidos como dois aspectos de uma superação que encontra seu ápice no Zaratustra literário, cujapremissa é a fidelidade à terra e cuja expressão é o eterno retorno. Como conclusão, será possívelafirmar que a denúncia da verdade como “mentira das mentiras” se apresenta como um aspectoautognóstico da filosofia que, por meio de Nietzsche e seu Zaratustra, conduz a uma moral da afirmaçãoe da celebração jubilosa da terra.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140245175","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"LÉVI-STRAUSS LEITOR DE ROUSSEAU","authors":"Luis Felipe de Salles Roselino","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26539","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26539","url":null,"abstract":"A partir de uma revisão bibliográfica do século XVIII, resgataremos elementos que estavam naraiz da concepção universalista de homem desse século, como pertencente ao continuum da natureza.Com recurso aos métodos da antropologia estrutural, analisaremos nosso objeto que está situado nosdomínios do pensamento científico do século XVIII. O principal objetivo consistirá em identificar erecuperar a influência de alguns “mitos” acerca de seres antropomorfos, recuperando a origem dealgumas representações gráficas desses seres. A partir de algumas fontes de Rousseau e seuscontemporâneos, esboçaremos algumas versões desses mitos para, ao final, aplicarmos recursos a queLévi-Strauss recorreu diante de elementos sincrônicos e anacrônicos de sua análise do mitemas.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"8 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140247781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"FROM SCOTTISH ENLIGHTENMENT TO TRIPARTITE THEORY","authors":"Evandro Barbosa","doi":"10.15210/dissertatio.v58i.26547","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v58i.26547","url":null,"abstract":": In today’s political philosophy framework, it is commonplace to associate Adam Smith with akind of theory that ignores human dispositions and considers only the self-interested perspective ofindividuals. Although this view has been widely supported in different fields – viz Philosophy andEconomy, we consider this a biased interpretation. Using the Cambridge School orientation, we explainthe importance of historical background in reading Smith’s work to argue that Smith’s writings should beinterpreted within the Scottish Enlightenment context. From this contextual approach, it is possible tosustain an integrated reading of Smith’s books The Theory of Moral Sentiments (TMS) and An Inquiryinto the Nature and Cause of the Wealth of Nations (WN). This reading leads to a more faithfulinterpretation of Smith’s idea that the agent in society is morally engaged in socio-economic relations.Once this hypothesis is confirmed, we will defend a systematic analysis of Smith’s philosophy arguingthat Smith’s philosophy is a holistic system, in what we call a tripartite theory.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"46 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140248101","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}