F. Klein, Edinei Koester, Daniel Triboli Vieira, Rodrigo Chaves Ramos, C. C. Porcher, R. P. Philipp
{"title":"Geologia do Granito Três Figueiras: magmatismo peraluminoso de 585 Ma no sudeste do Cinturão Dom Feliciano","authors":"F. Klein, Edinei Koester, Daniel Triboli Vieira, Rodrigo Chaves Ramos, C. C. Porcher, R. P. Philipp","doi":"10.22456/1807-9806.88646","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88646","url":null,"abstract":"O Granito Três Figueiras representa a única ocorrência de granitos peraluminosos no extremo sudeste do Cinturão Dom Feliciano, Rio Grande do Sul. Este tipo de granito pode conter informações importantes a respeito do ambiente tectônico e evolução tectônica e termal de um cinturão orogênico. O objetivo deste trabalho é a caracterização geológica do Granito Três Figueiras, com base em dados de campo, geologia estrutural, petrografia, geoquímica e geocronologia. O granito é cinza claro, composto por quartzo, K-feldspato, plagioclásio, muscovita, biotita (M’ 7-10), com granada, turmalina, zircão, monazita e apatita como minerais acessórios. É um granito sincinemático à Zona de Cisalhamento Arroio Grande, onde desenvolve uma trama milonítica com foliação tectônica subvertical com mergulho > 70° para SE e lineação de estiramento sub-horizontal marcada pelas micas e agregados estirados de quartzo e feldspato, com direção N80°E e caimento de até 10° para ENE, que demonstram o caráter transcorrente desta zona. As microestruturas e texturas indicam temperaturas de deformação de pelo menos 550°C e cinemática dextral para esta zona de cisalhamento. O granito é classificado como peraluminoso, com teores de A/CNK entre 1,07 e 1,21 e coríndon normativo entre 1,2 a 3 %. Possui altos teores de SiO2, Al2O3, álcalis, e baixos teores de FeO, MgO e TiO2. Apresenta correlação negativa para a maioria dos elementos maiores, o que indica que o principal processo de evolução magmática foi cristalização fracionada. Uma fonte homogênea é sugerida a partir da relação entre elementos traços e ETR. Com a datação U-Pb se obteve uma idade de cristalização magmática de 585 ± 16 Ma, que registra um importante evento de fusão crustal para o extremo sudeste do Cinturão Dom Feliciano.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41884090","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Detecção de mudanças em dados de imagens multitemporais de sensoriamento remoto empregando Support Vector Machines com o uso de kernel polinomial e kernel RBF (kernel função de base radial)","authors":"R. Ferreira, Neide Pizzolato Angelo","doi":"10.22456/1807-9806.88649","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88649","url":null,"abstract":"Este artigo investiga uma abordagem para o problema da detecção de mudanças em imagens multitemporais de sensoriamento remoto empregando Support Vector Machines (SVM) com o uso dokernel polinomial e do kernel RBF (kernel função de base radial). Para os experimentos, foram consideradas duas imagens Landsat 5-TM cobrindo a mesma área, localizada no Estado de Roraima, Brasil (61°37’W–61°49’W de longitude e 3°40’N–3°52’N de latitude). A proposta metodológica está baseada na diferença de imagens-fração. Em imagens de cenas naturais, a diferença nas frações de solo e vegetação tende a apresentar uma distribuição simétrica em torno da origem, fato utilizado para modelarduasdistribuições normais multivariadas:mudança e não-mudança. O algoritmo Expectation-Maximization (EM) foiimplementado para estimar os parâmetrosassociados a essas duas distribuições. Amostras aleatórias foram extraídas a partir das distribuições e usadas para treinar o classificador SVM. Para a avaliação da acuráciada metodologia, foram utilizados dois procedimentos: a análise qualitativa, realizada por meio da produção do mapa de mudança, e a análise quantitativa, a partir da construção da matriz de confusão em uma imagem sintética.Foi possível observar que o kernel RBF apresentou resultados muito semelhantes para todos os conjuntos de amostras de teste, independentemente do tamanho do conjunto de amostras de treinamento, o que não ocorre com o kernel polinomial.Os experimentos desenvolvidos neste trabalho mostram a adequação da metodologia proposta, produzindo resultados aceitáveis na detecção de alterações na cobertura do solo, uma vez que o SVM é um método robusto, lida bem com o problema da dimensionalidade e com amostras ruidosas e necessita de um número pequeno de amostras de treinamento para o processo de classificação.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41855170","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
André Medeiros de Andrade, Jorge Arigony-Neto, Everton Luiz Poelking, R. F. Michel, C. Schaefer, K. K. Rosa, Ulisses Franz Bremer
{"title":"Geoambientes da Península Potter, Ilha Rei George, Antártica Marítima","authors":"André Medeiros de Andrade, Jorge Arigony-Neto, Everton Luiz Poelking, R. F. Michel, C. Schaefer, K. K. Rosa, Ulisses Franz Bremer","doi":"10.22456/1807-9806.88683","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88683","url":null,"abstract":"Com as mudanças climáticas na Antártica Marítima detectadas a partir de 1950, essa região tem apresentado grande interesse científico. Estudos de mapeamento dos ambientes antárticos em escalas detalhadas são limitados, principalmente devido às restrições orçamentárias e de logística. As informações geradas por mapeamentos são fundamentais para detectar variações ambientais e auxiliam na gestão do uso e ocupação da superfície terrestre.O objetivo deste trabalho foi identificar e mapear os geoambientes da Península Potter, Ilha Rei George, Antártica Marítima. Para isso, foram utilizadas análises multicritério com base em dados geomorfológicos, modelo de curvatura das vertentes, cobertura de vegetação e suscetibilidade à ação eólica, o que possibilitou a elaboração do zoneamento de suasprincipais características ambientais. Foram identificadas sete unidades geoambientais: Terraços marinhos, Área proglacial com atividade glaciofluvial, Terraços marinhos com ação antrópica, Terraços marinhos com cobertura de vegetação, Áreaproglacial com intensa atividade paraglacial, Áreaperiglacial e Área glacial. A área livre de gelo da Península tem 668 ha e engloba seis geoambientes, com predomínio de relevos com formas convergentes e côncavas e vertentes com pouca ou nenhuma suscetibilidade à ação eólica. O sétimo geoambiente está localizado na geleira Polar Club. Os geoambientesdos terraços marinhos exibem maior biodiversidade de fauna e flora antártica, enquanto aqueles da porção interna da exibem predomínio de morainas, rochas expostas e lagos decorrentes da ablação da neve e gelo da superfície e da geleira Polar Club.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41522702","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leidiane Cerqueira de Carvalho de Liz, Adriane Machado, Joaquim Daniel de Liz, Josiene Maria de Almeida
{"title":"Petrografia e geoquímica dos ortoanfibolitos das unidades Novo Gosto e Gentileza, Domínio Canindé, Faixa de Dobramentos Sergipana, Nordeste brasileiro","authors":"Leidiane Cerqueira de Carvalho de Liz, Adriane Machado, Joaquim Daniel de Liz, Josiene Maria de Almeida","doi":"10.22456/1807-9806.88650","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88650","url":null,"abstract":"No Domínio Canindé, situado na porção setentrional da Faixa de Dobramentos Sergipana, nordeste do Brasil, ocorrem rochas metamórficas de protólitos ígneo, que correspondem àsunidades Novo Gosto e Gentileza. A difícil definição do ambiente geotectônico de formação e apetrogênese dessas rochas é influenciada pela intensa deformação e metamorfismo, que obliteraram boa parte das feições originais. Este trabalho visa o entendimento dos processos ígneos envolvidos na gênese dos protólitos dos ortoanfibolitosde ambas unidades, apoiados em dados de campo, petrográficos e geoquímicos. Os dados petrográficos sugerem que os ortoanfibolitosdas unidadesforam metamorfizados no Fácies Anfibolito e sofreram processos retrometamórficos no Fácies Xisto Verde.Apesar do metamorfismo, estas rochas ainda apresentam, ao microscópio, feições ígneas reliquiares. Os dados geoquímicos indicam que o protólito das rochas estudadas da Unidade Novo Gosto corresponde a basaltos de afinidade toleítica, enquanto as da Unidade Gentileza correspondem, em sua maioria, aandesitos e andesitos basálticos com afinidade toleítica à cálcio-alcalina. Com base na interpretação geoquímica, é assumido que as rochas estudadas são basaltos continentais semelhantes a arco, formados em um ambiente de rifte continentalcom influência de fontes litosféricas subcontinentais com contribuição de componentes tipo OIB, modificadas porsubducção prévia e/ou contaminação crustal.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41980882","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Magmatismo máfico associado ao Granito Encruzilhada do Sul, RS: implicações para a geração do magmatismo granítico pós-colisional do Cinturão Dom Feliciano","authors":"Maciel Gilmar Jacobs, R. P. Philipp, L. Nardi","doi":"10.22456/1807-9806.88648","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88648","url":null,"abstract":". A integração entre o mapeamento geológico com estudos petrográficos e geoquímicos permitiu caracterizar a evolução petrológica do Granito Encruzilhada do Sul (GES). Este maciço ocorre na parte norte do Batólito Pelotas, porção leste do Cinturão Dom Feliciano. No interior do GES ocorrem pequenos corpos de dioritos e zonas ricas em enclaves máficos, representando uma interação de mistura física entre os magmas ácido e básico. Fácies graníticas com alto teor de minerais máficos e de composição intermediária a ácida são interpretados como rochas híbridas e relacionadas a mistura química entre os magmas. Com base nos dados geoquímicos é possível definir que o magmatismo máfico mostra afinidade tholeiítica, enquanto o magmatismo félsico é caracterizado por granitos do tipo-A. O GES apresenta uma fácies de bordo caracterizada por monzogranitos porfiríticos de matriz fina a média com alto teor de enclaves máficos. A porção central do maciço é composta por sieno a monzogranitos heterogranulares grossos ricos em quartzo e com baixo teor de minerais máficos. Uma fácies de sienogranitos equigranulares ocorre na porção centro-norte e representa a cúpula parcialmente preservada do maciço. A zonação textural e composicional observada foram geradas a partir do resfriamento de uma única câmara magmática. O posicionamento do granito foi controlado por uma fase cinemática extensional da Zona de Cisalhamento Dorsal de Canguçu que permitiu a ascensão dos magmas até sua estabilização em níveis superiores da crosta. Os dados obtidos sugerem que a geração do GES ocorreu no período pós-colisional da orogênese Dom Feliciano, associada à fusão parcial de uma crosta granulítica, promovida pelo aumento do gradiente geotérmico devido ao magmatismo máfico. As condições de alta temperatura do evento magmático permitiram, em estágio precoce da cristalização, a mistura química entre os magmas félsico e máfico e a geração de tipos híbridos. Durante o processo da cristalização, entretanto, a viscosidade e a densidade dos magmas são modificadas, favorecendo o desenvolvimento de estruturas geradas pela mistura física. ","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47418743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Guilherme Garcia de Oliveira, Laurindo Antonio Guasselli, Renata Pacheco Quevedo, Luís Fernando Naudi Ruiz, L. A. Bressani, E. S. Riffel
{"title":"Identificação e análise de áreas suscetíveis a fluxos de detritos na bacia hidrográfica do Rio Taquari-Antas, RS","authors":"Guilherme Garcia de Oliveira, Laurindo Antonio Guasselli, Renata Pacheco Quevedo, Luís Fernando Naudi Ruiz, L. A. Bressani, E. S. Riffel","doi":"10.22456/1807-9806.88685","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88685","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalhofoi identificar e analisar as áreas suscetíveis a fluxos de detritos na bacia do Rio Taquari-Antas, RS. O mapeamento das áreas suscetíveis foi realizado por meio de uma modelagem espacial com abordagem probabilística, envolvendo a análise morfométrica em locais com ocorrência de fluxos de detritos. Os locais foram inventariados por meio de imagens orbitais e expedições em campo, tendo sido mapeadas 193 cicatrizes. A maior parte das cicatrizes se refere ao evento ocorrido em janeiro de 2010, na sub-bacia do rio Forqueta. A partir de alguns testes, foram definidos três atributos morfométricos para a modelagem: (i) declividades filtradas pela média em janela 5x5; (ii) desnível altimétrico das rampas; (iii) desnível altimétrico dos morros. Estes atributos apresentaram uma tendência central bem definida, com baixa dispersão dos dados e uma baixa correlação entre si. As cicatrizes mapeadas de deslizamentos apresentam uma área total de 27,3 ha, a maioria delas com comprimento superior a 150 me largura na ordem de 10 m. O desnível altimétrico médio dos morros com ocorrência de movimentos de massa foi de 317 m, com declividade média de 39%. Os resultados indicam que as áreas suscetíveis a fluxos de detritos, 8.147 km² (30% da bacia), estão localizadas principalmente ao longo das linhas de escarpa erosiva, no contato entre a Serra Geral e as unidades geomorfológicas adjacentes. As linhas de escarpa erosiva estão localizadas nas vertentes dos vales dos rios das Antas, da Prata, São Marcos, Carreiro, Guaporé, Forqueta, Fão e Taquari. Em termos absolutos, os municípios com maior área suscetível são Bom Jesus, Jaquirana e Fontoura Xavier. Cerca de 40 municípios apresentam mais de 50% de suas áreas como suscetíveis a fluxos de detritos.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48342887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Novas ações para a qualificação nos processos de submissão e publicação de Pesquisas em Geociências","authors":"P. A. Souza","doi":"10.22456/1807-9806.88102","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.88102","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45219856","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Liliana I. Luna, B. G. Téllez, N. Caballero, A. L. Fernández
{"title":"Estructuras de deformación en la margen noreste del Río Quequén Salado, Provincia de Buenos Aires, Argentina","authors":"Liliana I. Luna, B. G. Téllez, N. Caballero, A. L. Fernández","doi":"10.22456/1807-9806.85640","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.85640","url":null,"abstract":"Se estudió un perfil de la barranca del Río Quequén Salado, ubicado en la provincia de Buenos Aires, Argentina, con el objetivo de establecer los mecanismos desencadenantes de las estructuras sedimentarias encontradas en el mismo. Se analizaron las litofacies, biofacies y las deformaciones, las cuales permitieron determinar los procesos que las causaron y la valoración de los disparadores. Se estudiaron niveles sedimentarios dominados por areniscas finas y limolitas, de colores claros y que además contienen oogonios de caráceas, diatomeas, gasterópodos y restos de raíces oxidadas. Estas identificaciones permitieron la reconstrucción paleoambiental de la sección basal del perfil, caracterizado por un ambiente continental (laguna de agua dulce) del Pleistoceno superior (Fm. Luján). Se identificó una morfología predeformacional representada por una llanura aluvial conectada con depósitos de ambientes pandos. Se estableció el momento y el mecanismo de la deformación, el cual se circunscribió a un proceso de desplazamiento basal, siguiendo un plano inclinado, heterogeneidad litológica y condiciones de presión en el límite frágil-dúctil. El disparador del proceso se asignaría a un shock sísmico descartándose uno propio de la depositación sinsedimentaria. Existen escasas menciones en la región de este tipo de deformaciones causadas por terremotos en la zona cordillerana.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47220763","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Relación entre CO, NOX, SO2, O3 y factores naturales y antropogénicos en Bahía Blanca, Argentina","authors":"A. M. Campo, M. E. Fernández, J. Gentili","doi":"10.22456/1807-9806.85645","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.85645","url":null,"abstract":"La ciudad de Bahía Blanca (Argentina) es un centro regional concentrador de importantes empresas agroindustriales y del sector petroquímico cuyas emisiones son contaminantes de la atmósfera urbana. El objetivo del presente trabajo es analizar la variabilidad temporal de los contaminantes NOX, CO, O3, SO2 y su relación con los factores naturales y antropogénicos que inciden en su distribución. Los datos fueron obtenidos del sitio web oficial de la Municipalidad de Bahía Blanca, del Servicio Meteorológico Nacional (SMN) y de una estación meteorológica perteneciente a la Universidad Nacional del Sur. El análisis de los mismos se realizó mediante técnicas asociadas a la estadística descriptiva. Se identificó la ocurrencia de contaminación de invierno (winter smog) en distintos episodios producidos por el estancamiento de aire relacionados con las bajas temperaturas, donde los NOx, CO y SO2 fueron preponderantes. La contaminación de verano (summer smog) se asoció a la presencia de O3, vinculada a reacciones fotoquímicas propiciadas por la mayor incidencia de los rayos solares en días calurosos y soleados.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44687990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thales Sebben Petry, R. P. Philipp, Clóvis Gonzatti
{"title":"Geologia estrutural aplicada à mineração subterrânea de carvão em Araranguá (SC, Brasil)","authors":"Thales Sebben Petry, R. P. Philipp, Clóvis Gonzatti","doi":"10.22456/1807-9806.85644","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1807-9806.85644","url":null,"abstract":"A mineração subterrânea na região carbonífera de Santa Catarina possui forte controle estrutural. A área de pesquisa da Mina D situa-se na porção NE do município de Araranguá. Este trabalho apresenta uma estimativa do arcabouço estrutural das rochas sedimentares e da camada de carvão Barro Branco na área de pesquisa através da avaliação integrada de imagens de satélite e dados de 100 furos de sondagem. As principais direções dos lineamentos identificadas nas imagens de satélite são N30º-60ºW, N60º-80ºE e N30º-60ºE. O mapa de contorno estrutural da camada de carvão e as seções geológicas mostram que a área é afetada por falhas de direção N30°-60°W, N50°-70°E, N10°-20°W e E-W. As falhas de direção NE apresentam extensão regional e exercem significativa influência no arranjo estrutural da área. Nesses casos os rejeitos são expressivos (>100 m) e inviabilizam a recuperação econômica do carvão em algumas porções da área. A orientação das galerias deve ser de modo paralelo a estas falhas nas suas proximidades. As falhas de direção NW são as mais frequentes e possuem extensão e rejeitos menores (<30 m). O planejamento da lavra deve considerar esse sistema de falhas, evitando o cruzamento das mesmas. Falhas de direção N-S foram identificadas na área e apresentam rejeitos expressivos (>70 m). Ocorrem ainda falhas inversas associadas ao soerguimento ocasionado por intrusões de diabásio. Próximo a estas áreas podem ocorrer zonas de acúmulo de tensões, geralmente associadas a problemas de instabilidade de teto e levantamento de piso. A metodologia aplicada demonstrou ser eficiente na estimativa das estruturas tectônicas e na avaliação preliminar da sua influência na mineração subterrânea de carvão.","PeriodicalId":39234,"journal":{"name":"Pesquisas em Geociencias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43597665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}