A Cor das LetrasPub Date : 2022-02-17DOI: 10.13102/cl.v22iesp..7325
L. V. C. Rosário
{"title":"Infâncias deslocadas: controles de corpos e fronteiras em Arquivos das crianças perdidas","authors":"L. V. C. Rosário","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7325","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7325","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar como a experiência de crianças refugiadas, na fronteira entre México e Estados Unidos, é retratada na obra Arquivo das crianças perdidas, da autora mexicana Valeria Luiselli. Todos os anos, cerca de 100 mil crianças vindas do México e América Central enfrentam, muitas vezes desacompanhadas, uma perigosa viagem em busca de segurança e esperança de sobreviver nos Estados Unidos. Quando os refugiados conseguem alcançar a fronteira, ainda correm o risco de serem detidos ou deportados de volta a seus países. Várias crianças que viajam nessas circunstâncias para os Estados Unidos – ou de um país para outro, em qualquer lugar do mundo –, ficam aguardando muito tempo em centros de detenção ou campos de refugiados, sem saber o destino que as aguarda. É a partir das histórias dessas crianças que fogem, e às vezes se perdem cruzando as fronteiras, que Valeria Luiselli constrói o romance Arquivo das crianças perdidas, e situa o leitor diante de alguns aspectos da complexa experiência do refúgio no mundo contemporâneo. Para tanto, o artigo especifica as vulnerabilidades das crianças refugiadas, a relação da autora com a questão migratória e como a polifonia da obra apresenta as características dos mecanismos de controle de corpos na fronteira. ","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47602057","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2022-02-17DOI: 10.13102/cl.v22iesp..7278
Matheus Victor Silva, Adalberto Luis Vicente
{"title":"Mater Daemoniorum: heterotopia e demonização em Miguel e os Demônios, de Lourenço Mutarelli","authors":"Matheus Victor Silva, Adalberto Luis Vicente","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7278","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7278","url":null,"abstract":"O presente artigo busca refletir acerca das configurações heterotópicas da espacialidade na obra Miguel e os Demônios, de Lourenço Mutarelli, com especial atenção às figurações subterrâneas dos espaços por onde transita a personagem Cibele e que se relacionam diretamente à demonização de seu corpo. Logo, a espacialidade surge como um dos feixes principais da expressão do grotesco na obra. De um rico repertório, a obra dialoga diretamente com a cultura das maravilhas e a demonologia medievais, assim como com os processos inquisitoriais dos séculos XV e XVI, responsáveis pelos surtos de caça às bruxas. Através de uma reconstrução da arcaica figura da feiticeira, a narrativa permite uma releitura da discriminação da travestilidade na atualidade. Consonante a isso, a estética grotesca reforça-se ainda pela irrupção de uma violência incisiva aliada a elementos de um bizarro absurdo sem, com isso, recair ou intentar efeitos rasos de choque ou de um realismo meramente representativo. Pelo contrário, alienando a realidade da obra de qualquer verossimilhança racional, a ambivalência grotesca incide sobre o processo metamórfico do protagonista, no qual tais índices contribuem para o estabelecimento do que chamamos “cosmovisão grotesca”, abolindo as limitações de uma compreensão dualista e racional da existência, refletida na superação final das culpas que atormentam Miguel ao longo de toda a narrativa. As configurações desse espaço em que se desencadeia o processo de transformação de Miguel estabelecem, desse modo, um espaço à parte, profundamente expressivo de uma visão grotesca do mundo.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42708326","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2022-02-17DOI: 10.13102/cl.v22iesp..7545
Hudson Oliveira Fontes Aragão, João Dantas dos Anjos Neto
{"title":"Inclinações amorosas de Orlando, de Virginia Woolf: um estudo sobre androginia e travestilidade","authors":"Hudson Oliveira Fontes Aragão, João Dantas dos Anjos Neto","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7545","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7545","url":null,"abstract":"O presente artigo analisará Orlando: uma biografia (1928), escrito por Virginia Woolf, através de conceitos como androginia e travestilidade. Percorreremos alguns dos amores de Orlando e teceremos considerações sobre as relações amorosas (consumadas ou não) da personagem central deste romance, isto é, consideraremos as aproximações de Orlando com Sasha, princesa russa, e Marmaduke Shelmerdine, viajante marítimo, segundo a chave interpretativa da androginia, especialmente considerada a partir dos estudos clássicos, sobretudo em O Banquete, de Platão. Em outro aparte, segundo a entrada do aspecto da travestilidade, consideraremos as afinidades e antipatias de Orlando com o/a arquiduque/sa Harry/Harriet, com Rosina Pepita, cigana, e com Nell, prostituta em condição de vulnerabilidade social. Para percorrermos os caminhos da androginia e travestilidade, em uma das mais famosas obras de Virginia Woolf, contaremos com o apoio crítico de tradutores e pesquisadores brasileiros que se debruçaram sobre a obra, a saber, Tomaz Tadeu, Silviano Santiago, Fabiana Assis e Carla Garcia. Em último aparte, consideraremos como a literatura, e este romance em questão, faz emergir questões que estão em âmbito antropológico, isto é, no âmbito da cultura, dos gêneros e das sexualidades.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46708480","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2022-02-17DOI: 10.13102/cl.v22iesp..7336
Silvana Tobias Oliveira, Silvia Mara De Melo
{"title":"Corpo surdo no discurso humorístico: a LIBRAS como saber-poder","authors":"Silvana Tobias Oliveira, Silvia Mara De Melo","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7336","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7336","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar como os corpos dos sujeitos surdos são capturados pelo saber linguístico no discurso humorístico e como produzem estigmas nas relações de poder-saber. Para atingir nosso propósito, filiamo-nos tanto a conceitos da Análise do Discurso Foucaultiana, especificamente, quanto aos procedimentos teórico-metodológicos, quanto a autores dos Estudos Culturais. Como metodologia vamos nos deter na descrição dos enunciados (re) produzidos no vídeo Surdo no Subway, do canal Desconfinados no Youtube, a fim de examiná-los. Para atendermos ao nosso objetivo, escolhemos enunciados e fotogramas selecionados por ferramenta de captura, em que observamos a relação de saber-poder entre os surdos humoristas presentes na cena humorística do canal Desconfinados. A cena enunciativa mostra como o Surdo é capturado por existência/resistência identitária incorporada pelo saber linguístico da Libras e assistencialismo público e como esses saberes constituem relações de poder entre os próprios surdos e sujeitos ouvintes que desconhecem a Libras, incutindo o que se chama de cultura, identidade surda e práticas de inclusão no espaço público/midiático. \u0000 \u0000 ","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66602579","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/cl.v22i0.7481
Clézio Roberto Gonçalves, Josane Moreira de Oliveira
{"title":"Diálogos necessários e interfaces possíveis entre a Dialetologia e a Sociolinguística: entrevista com a professora e pesquisadora Jacyra Andrade Mota","authors":"Clézio Roberto Gonçalves, Josane Moreira de Oliveira","doi":"10.13102/cl.v22i0.7481","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22i0.7481","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43427285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/cl.v22iesp..7475
Thais Dultra Pereira, J. Mota
{"title":"Um estudo geossociolinguístico de gambá no APFB e no Projeto ALiB","authors":"Thais Dultra Pereira, J. Mota","doi":"10.13102/cl.v22iesp..7475","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v22iesp..7475","url":null,"abstract":"Do confronto com os dados do Atlas Prévio dos Falares Baianos (APFB) (ROSSI, 1963) e do Projeto Atlas Linguístico do Brasil, chegou-se ao tema da tese (em andamento) “A fauna na Bahia: do APFB ao ALiB”, que analisa os corpora dessas pesquisas. O presente trabalho tem como objetivo principal a identificação das peculiaridades para a questão pessoa com mau cheiro – gambá (Carta 141-APFB /QSL 71-ALiB) (COMITÊ NACIONAL...2001) nos corpora. Os dados analisados procuram refletir o cenário linguístico e cultural das nove cidades baianas coincidentes nos documentos consultados. Acredita-se que a descrição semântico-lexical da fauna baiana aqui presentes permitirão o fornecimento de subsídios para o conhecimento do Português do Brasil, além da possibilidade de investigações de fenômenos culturais a partir dos dados linguísticos.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":"65 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66602628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/CL.V22IESP..7482
Marcos José de Souza
{"title":"A variação linguística no livro didático de Língua Portuguesa do Ensino Médio","authors":"Marcos José de Souza","doi":"10.13102/CL.V22IESP..7482","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V22IESP..7482","url":null,"abstract":"Nossa investigação tem como foco a presença da variação linguística como conteúdo de estudo nos livros de Língua Portuguesa do Ensino Médio, utilizados no período de 2001 a 2017 pelo autor deste trabalho como docente de Língua Portuguesa em uma escola no município de Fátima-Bahia. O objetivo geral é verificar como o tema deste trabalho aparece nos livros didáticos e o tratamento dado pelos autores via textos e atividades para o seu estudo em sala de aula. Para tanto, fizemos a catalogação das seis coleções usadas naquele período, fazendo o levantamento preliminar de todas as ocorrências e localizando o momento em que o conteúdo aparece no livro didático (e quando aparece); em seguida, analisamos todas as ocorrências de cada coleção. A segunda fase da elaboração do artigo deu-se com o cotejamento dos resultados da investigação daquela primeira fase, com algumas das principais autoridades no tema da Sociolinguística e ainda com o que dizem os documentos orientadores produzidos e divulgados pelo Ministério da Educação para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Constatamos que o tema Variação Linguística está presente em cinco das coleções usadas e em todas as ocorrências, tanto os textos, quanto as atividades de compreensão e de análise, primam pelo conhecimento e pelo respeito à diversidade da Língua Portuguesa. Entretanto, mesmo sob a égide de combater o preconceito linguístico, alguns estereótipos permanecem, o que pode ser configurado como preconceito linguístico. São usados bons textos dos mais variados gêneros e tipos e de diversos autores nacionais, de todos os cantos do Brasil, incluindo trechos teóricos nos exercícios acima apontados. Este artigo tem uma relação direta com o nosso trabalho cotidiano na docência de Língua Portuguesa, pois enfatizamos a diversidade, inclusive com os exemplos do cotidiano dos nossos alunos, uma vez que a maioria absoluta é residente na zona rural e, mesmo em um pequeno município como o nosso, a variação é presente, inclusive no meio em que os alunos vivem, sendo essa variação marcadamente identificada pela faixa etária dos sujeitos. Enquanto os jovens e as crianças frequentam a escola, os idosos não frequentaram e entre os adultos o índice ainda é baixo. Por este e outros motivos nossa sala de aula sempre foi um laboratório vivo, com diversidade linguística e, por extensão, cultural.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44862466","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/CL.V22IESP..7473
L. Santos, Silvana Soares Costa Ribeiro
{"title":"A mulher na dialetologia brasileira: tinha Nascentes razão?","authors":"L. Santos, Silvana Soares Costa Ribeiro","doi":"10.13102/CL.V22IESP..7473","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V22IESP..7473","url":null,"abstract":"Neste trabalho, de cunho histórico e documental, tem-se por meta evidenciar o importante papel desempenhado pelas mulheres na e para a Dialetologia brasileira. Para tal intento, ao tomar por base a preocupação de Antenor Nascentes, em 1958, na obra Bases para elaboração do atlas linguístico do Brasil, quando afirmou que [...] para a tarefa de colheita de material as mulheres são menos adequadas do que os homens... (NASCENTES, 1958, p. 7), procura-se trazer à tona os caminhos feitos pelos dialetólogos e dialetólogas, a fim de destacar a enorme contribuição feminina para o desenvolvimento da ciência dialetal. Para execução ou realização da pesquisa, alguns passos foram trilhados, tais como: a) determinação do escopo da pesquisa e adoção dos dois primeiros atlas linguísticos realizados no Brasil, o Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963) e o Atlas Lingüístico de Sergipe (FERREIRA et. al., 1987); b) realização de uma leitura bastante criteriosa das introduções dos atlas selecionados; c) levantamento dos dados; d) elaboração de planilhas com a cronologia dos fatos encontrados; e) a construção de um painel expositivo, que demonstra a relevância do trabalho das mulheres para os avanços da Dialetologia e da Geografia Linguística brasileiras e f) fez-se ampla consulta aos registros fotográficos e fichas de pesquisa de campo, objetivando ilustrar os momentos vivenciados pelas equipes dos atlas, APFB e ALS. Com esse resgate, espera-se que se descortinem histórias de pesquisa in loco que, por vezes, não aparecem nas publicações, mas que são muito importantes para o desempenho do trabalho de pesquisadores e pesquisadoras da Geolinguística brasileira.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45292782","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/CL.V22IESP..7470
N. Lopes
{"title":"A distribuição espacial da negação no interior da Bahia","authors":"N. Lopes","doi":"10.13102/CL.V22IESP..7470","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V22IESP..7470","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo fazer um panorama da distribuição espacial da negação no interior do Estado da Bahia. Faz uma análise que alia a Sociolinguística (LABOV, 2008 [1972]) à Geografia Linguística, fazendo um estudo geossociolinguístico, a partir de dados do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB (CARDOSO et al., 2014). São três as estratégias de negação no português: o NÃO pré-verbal, o NÃO pré- e pós-verbal (dupla negação) e o Não pós-verbal. Marroquim (2008 [1945]), Rocha (2012) e Yacovenco e Nascimento (2016) relacionam as estratégias pré- e pós-verbal à fala nordestina. Esta pesquisa atesta as três variantes na Bahia, mas revela que, do norte ao sul desse estado, há um decréscimo paulatino dessas variantes ditas nordestinas.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43350601","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Cor das LetrasPub Date : 2021-10-18DOI: 10.13102/CL.V22IESP..7469
Mércia Rodrigues Gonçalves Pinheiro, Vera Pacheco
{"title":"Escola, família e percepção prosódica: um estudo experimental da oitiva de alunos das séries iniciais de Vitória da Conquista na Bahia","authors":"Mércia Rodrigues Gonçalves Pinheiro, Vera Pacheco","doi":"10.13102/CL.V22IESP..7469","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V22IESP..7469","url":null,"abstract":"Ao se escutar a leitura em voz alta de um texto, espera-se que a compreensão completa do que se está ouvindo se dê a partir da percepção das variações prosódicas presentes nessa leitura. O hábito de leitura é um fator importante para o desenvolvimento dessa habilidade que é uma característica importante na constituição do leitor crítico. Partindo desse pressuposto, nosso trabalho busca investigar o nível de percepção prosódica dos alunos das séries iniciais de escolas públicas e privadas da cidade de Vitória da Conquista/BA, considerando-se o nível de escolaridade dos pais desses alunos, bem como considerando-se o hábito de leitura de pais e alunos. Nossa hipótese, é que alunos da escola privada, filhos de pais com graduação completa têm maior nível de percepção prosódica. Nosso objetivo é descrever a relação entre o tipo de escola (pública e privada), grau de escolaridade dos pais, hábito de leitura e percepção de variação prosódica. Para dar conta do objetivo aqui proposto, realizou-se um experimento que consistiu na oitiva, por alunos das séries iniciais, da gravação do texto Cinderela, preparado com a presença de marcadores prosódicos lexicais de volume, a saber, disse alto e disse baixo. Após a oitiva da gravação, os estudantes realizaram uma tarefa de percepção que tinha por finalidade averiguar o nível de percepção da variação de volume presente nas gravações tocadas. Em análise prévia, foi verificado, por meio de questionário, o nível de escolaridade dos pais dos sujeitos participantes dessa pesquisa e o hábito de leitura de pais e alunos. Os resultados são discutidos considerando-se o papel da escola pública e privada e o nível socioeconômico familiar dos alunos na constituição de sujeitos enquanto leitores proficientes.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41517278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}