{"title":"A luta dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial: É Isto um Homem e o Diário de Anne Frank, duas faces do mesmo acontecimento","authors":"Josefa Robervania de Albuquerque Barbosa","doi":"10.31668/revistaueg.v11i01.12081","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.12081","url":null,"abstract":"Este artigo[1] tem por objetivo descrever Auschwitz III – Monowitz e o Anexo Secreto a partir das obras “É Isto um Homem?”, de Primo Levi, e o “Diário de Anne Frank”, de autoria da mesma, levando em consideração o tipo de escrita e o momento da escrita de ambos. Assim, discutiremos de forma breve os conceitos de memória, testemunho e a escrita de si, tendo como base os autores: Michael Pollak; Márcio Seligmann-Silva; José Antônio Zamora; Aremys Santos e Fernanda Andrade. Já no que se refere à análise das fontes, usamos o método histórico-descritivo, que nos permitiu preservar e fazer um novo registro do testemunho de Primo Levi e os registros pessoais de Anne Frank, ambos essenciais para se compreender a Shoah por duas realidades distintas. Salientando que essa é uma pesquisa de natureza básica, cuja abordagem é qualitativa e visa novos conhecimentos para essa temática de suma importância e que, ao mesmo tempo, mantém viva a memória das vítimas da Shoah. \u0000Palavras-chave: Primo Levi. Anne Frank. Memória individual e coletiva. Testemunho. Escrita de si. \u0000 \u0000[1] Artigo apresentado, em junho de 2021, à banca examinadora da Universidade de Pernambuco – UPE como requisito para obtenção do título de graduada em Licenciatura em História, sob orientação da Prof.ª. Dra. Marina Magalhães Barreto Leite da Silva.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46501636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Violência doméstica: um estudo de caso em Vitória (Espírito Santo, Brasil, 2004-2010)","authors":"Renata Marra da Silva, Thayná Luana Borges","doi":"10.31668/revistaueg.v11i01.11923","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.11923","url":null,"abstract":"O artigo tem por objetivo identificar e reconhecer as representações e motivações pelas quais ocorrem a reincidência da violência física conjugal contra a mulher, de acordo com os dados e informações obtidos a partir dos Boletins de Ocorrência registrados na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Vitória, Espírito Santo. A delimitação temporal da investigação refere-se ao período de 2004 a 2010. Os diferentes perfis das vítimas deixam transparecer que existe um específico perfil para a maioria delas: mulheres entre 20 a 29 anos, de cor parda, raça negra, moradoras dos bairros mais periféricos da cidade de Vitória, tendo como ocupação atividades domésticas. Por via das fontes foi possível constatar que a dependência econômica da mulher é uma das principais razões que geram sua permanência na relação conjugal, na qual sofre com a reincidência da violência física. Também foi evidenciado que além das questões econômicas, existem outros fatores que reforçam a permanência da mulher nessa relação. Nesse caso, filhos, relações familiares, medo, e a cultura que constitui, em sua maioria, os valores culturais moldados pela via do sistema patriarcal. \u0000Palavras-chave: Cultura. Reincidência de Violência. Gênero. Mulher.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42912443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma análise sobre a participação das mulheres no movimento integralista através das páginas do jornal A Offensiva (1936)","authors":"Luana Dias dos Santos","doi":"10.31668/revistaueg.v11i01.11901","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.11901","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe analisar as Theses das Blusas Verdes, escritos publicados no jornal A Offensiva (1934-1938), referentes ao mês de setembro de 1936, que tinham o propósito de educar e formar mulheres dentro da ideologia integralista. A Ação Integralista Brasileira (1932-1938) foi um movimento fascista brasileiro, coordenado pelo romancista Plínio Salgado. Sendo a imprensa a forma mais recorrente de disseminar os ideais integralistas, observamos o jornal A Offensiva, de publicação semanal e alcance nacional, para compreendermos qual a importância das mulheres para o movimento integralista e os papéis sociais designados a elas a partir do seu sexo biológico. Para tal análise, utilizamos gênero e as afetividades políticas como categoria de análise, que proporcionam um olhar analítico sobre como as mensagens comoventes eram direcionadas e estruturadas no discurso jornalístico do A Offensiva, incorporando a maternidade como fonte primária da participação das mulheres no movimento. \u0000Palavras-chaves: Integralismo. Mulheres. Maternidade. Gênero.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49274228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Revolução Verde e o processo de modernização agrícola em Soledade (RS, Brasil) de 1960 a 1990","authors":"M. Comin","doi":"10.31668/revistaueg.v10i02.11827","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v10i02.11827","url":null,"abstract":"O artigo se propõe a interpretar o processo de modernização da agricultura no município de Soledade/RS entre os anos de 1960 a 1990, partindo de uma contextualização da Revolução Verde. O presente estudo baseou-se na análise de jornais e também nos censos agropecuários de 1960 a 1985 do IBGE. Na pesquisa em foco, verificou-se que a Revolução Verde criou um modelo de desenvolvimento agrícola baseado na adoção do pacote tecnológico que resultou no aumento da produtividade; por outro lado, o processo de modernização gerou problemas ambientais graves. \u0000Palavras-chave: Revolução Verde. Modernização da agricultura. Soledade/RS.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49296553","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Muralhas do Sertão: os aldeamentos coloniais na Guerra de Palmares (Século XVII)","authors":"W. Silva","doi":"10.31668/revistaueg.v10i02.11770","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v10i02.11770","url":null,"abstract":"O presente artigo busca analisar a estratégia de defesa das povoações coloniais na Capitania de Pernambuco através do estabelecimento de aldeamentos indígenas nas áreas onde ocorriam maior incidência de ataques dos palmaristas no século XVII. Além dos vários interesses de agentes coloniais ligados ao trabalho de nativos aldeados, em tempos de guerra, os aldeamentos coloniais assumiam também a função de arraiais militares, abrigando soldados das expedições e servindo como muralhas que impediram o avanço de forças inimigas. Dessa forma, o presente estudo busca também identificar os aldeamentos que serviram a este propósito. Usamos como fontes correspondências administrativas encontradas nos principais acervos documentais relativos ao período colonial do Brasil, bem como relatos de cronistas e mapas coloniais, analisados e problematizados por meio das reflexões feitas pela historiografia indígena colonial. \u0000Palavras-chave: Aldeamentos indígenas. Arraiais militares. Palmaristas.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45399065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O campo historiográfico da imigração japonesa: alguns delineamentos","authors":"Luana Martina Magalhães Ueno, L. Luiz","doi":"10.31668/revistaueg.v10i02.11702","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v10i02.11702","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar o campo historiográfico da imigração japonesa, entendido como um espaço formado por diversas autoridades que buscaram entender o processo de imigração por intermédio de conceitos como: aculturação, assimilação, identidade negociada e japonesidades. Assim, compreendemos que é um campo subdivido em três fases: a primeira é denominada de aculturação e assimilação devido às pesquisas utilizarem, principalmente, esses dois conceitos conjuntamente aos de integração e acomodação. Essa fase surgiu e consolidou-se nas décadas de 1930 e 1940, possuindo como grande autoridade Hiroshi Saito; a segunda surgiu por volta dos anos 2000 e é denominada de etnicidade, uma vez que os estudos se distanciam do conceito de assimilação e focam mais na etnicidade e a questão de identidade, dessa maneira, a grande autoridade é o brasilianista Jeffrey Lesser, o inaugurador dessa fase e que estabeleceu os conceitos de negociação e identidade hifenizada e situacional. Por fim, sugerimos que há o delineamento de uma terceira que busca romper, ou pelo menos afastar-se, com os conceitos da fase anterior, visto que são compreendidos como insuficientes para entender o fenômeno imigratório e a construção subjetiva dos nikkeis. \u0000Palavras-chaves: campo historiográfico. Imigração japonesa. Assimilação. Aculturação. Identidade negociada. Japonesidades.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44963489","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uniões de Coroas e assembleias representativas: notas sobre os discursos de abertura das Cortes portuguesas de 1581 e do Parlamento inglês de 1604","authors":"Lucas Neves","doi":"10.31668/revistaueg.v10i02.11647","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v10i02.11647","url":null,"abstract":"As Cortes portuguesas e o Parlamento inglês foram assembleias representativas de suma importância ao longo da Época Moderna. Em 1581, Portugal passou a ser governado por Felipe II de Espanha e, em 1603, o trono inglês foi herdado por Jaime VI da Escócia. Tanto Felipe II quanto Jaime VI convocaram as assembleias representativas de seus novos reinos assim que puderam e, nas sessões de abertura das Cortes portuguesas e do Parlamento inglês encomendaram, no caso de Felipe II, compuseram e leram, como fez Jaime VI, os discursos iniciais. Os discursos das sessões de abertura das assembleias representativas modernas, não raro testemunhadas pelos monarcas, eram importantíssimos para as comunidades políticas. Investigou-se de forma comparativa, no presente artigo, as especificidades dos discursos inaugurais – nomeadamente aquelas partes que tratam do advento das novas uniões políticas em tela – das sessões de abertura das Cortes portuguesas de 1581 e do Parlamento inglês de 1604, ocorridas nas esteiras das ascensões de Felipe II em Portugal e de Jaime VI na Inglaterra. \u0000Palavras-chave: Felipe II de Espanha. Jaime VI da Escócia. Cortes portuguesas. Parlamento inglês.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47267633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}