Resistances. Journal of the Philosophy of History最新文献

{"title":"Presentación del dossier: Ética, ciencia y política sanitaria. Aportes filosóficos y transdisciplinarios para una transformación del sistema de salud","authors":"María Graciela de Ortúzar, A. Arpini","doi":"10.46652/resistances.v2i3.53","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/resistances.v2i3.53","url":null,"abstract":"Presentación del dossier: Ética, ciencia y política sanitaria. Aportes filosóficos y transdisciplinarios para una transformación del sistema de salud","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127704309","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Memoria migratoria, identidad y antigitanismo bajo la mirada anarquista de Cláudio Domingos Iovanovitchi","authors":"Brigitte Grossmann Cairus","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.51","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.51","url":null,"abstract":"El elemento étnico gitano ha estado presente en Brasil desde el inicio del período colonial. No obstante, este rastro de legitimidad histórica en el tejido social brasileño, su trayectoria está marcada por matices de extrema intolerancia, marginalidad y alteridad, de carácter deletéreo. Décadas después de que los afrobrasileños e indígenas obtuvieran la sanción oficial, el gobierno del presidente Luís Inácio Lula da Silva finalmente reconoció a los gitanos brasileños como una minoría importante del Brasil multicultural al inaugurar el Día Nacional del Gitano en 2006. Pero la lucha por los derechos de ciudadanía y visibilidad étnica comenzó, a través de la agencia gitana, años antes, a fines de la década de 1980. Mediante el uso de un enfoque más fluido de la historia oral italiana contemporánea, este texto presenta el testimonio del líder Rom Cláudio Iovanovitchi, presidente de la Asociación para la Preservación de la Cultura Gitana (APRECI) de Curitiba, Paraná desde 1995 y pionero de la política étnica gitana en Brasilia. Claudio habla de los recuerdos diaspóricos de su familia; se preocupa por el fenómeno de la globalización cultural; ve el nomadismo como una consecuencia de la alteridad generada por el antigitanismo, así como como un facilitador de nuevos caminos y nuevos encuentros; analiza las disputas y políticas étnicas instauradas en Brasilia y promueve, a través de su memoria familiar, una reflexión sobre el silencio sobre Porrajmos, el holocausto gitano. Desde la perspectiva gitana, el testimonio ofrece una comprensión transnacional del antigitanismo, así como una elucidación de la historicidad de las políticas étnicas gitanas nacionales, con sus debidas disputas entre gitanos y no gitanos en Brasilia.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"132 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133230081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"História do Tempo Presente, narrativas e homossexualidade: os casos de Pierre Seel e Rudolf Brazda como sobreviventes do Holocausto","authors":"Mateus Henrique Siqueira Gonçalves","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.49","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.49","url":null,"abstract":"O presente artigo expõe a construção do ambiente que possibilitou a manifestação das narrativas homossexuais de Pierre Seel e Rudolf Brazda enquanto sobreviventes do Holocausto; por quais meios eles emergem e se relacionam com a História do Tempo Presente e como essa categoria pode ser encarada como uma forma de expressão da experiência traumática. Para que isso fosse possível, cotejei ambas as obras (“Eu, Pierre Seel, deportado homossexual” e “Triângulo Rosa: um homossexual no campo de concentração nazista”) em uma leitura atenta aos marcadores sociais comuns para esses sujeitos. Os pontos de contato comungados entre os documentos analisados, uma autobiografia de 1994 e uma biografia de 2010, foram privilegiados para a redação deste texto. O objetivo principal desta análise foi compreender como as narrativas testemunhais desses indivíduos foram consolidadas em espaços de luta sócio-política, reivindicando lugar legítimo no âmbito público, reparações e direitos à memória, à verdade e à justiça. Dentre os resultados, constata-se a realidade da homofobia institucional como empecilho direto no reconhecimento das vítimas homossexuais da perseguição, deportação, encarceramento e extermínio protagonizado pelos nazistas. Mesmo décadas depois da reconstrução da Europa e, consequentemente, desnazificação do seu território, vítimas como os triângulos rosa permaneceram à margem social, encaradas por Estado e sociedade como criminosos comuns.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"78 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114865082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Mapeando o surgimento da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas no Brasil","authors":"Pollyanna dos Santos Santos, T. Menicucci","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.42","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.42","url":null,"abstract":"Este artigo é um estudo de caso sobre a construção da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), em que se reconstitui processos causais e realiza inferências descritivas concernentes à entrada da saúde indígena na agenda governamental como política pública do Estado brasileiro. Os modelos teóricos-analíticos que embasaram este artigo são o Modelo de Múltiplos Fluxos, de John W. Kingdon, e o Modelo do Equilíbrio Pontuado, desenvolvido por James L. True, Bryan D. Jones e Frank R. Baumgartner. A pesquisa que lhe deu origem foi empreendida por meio da análise documental, bibliográfica e de entrevistas. São resultados deste artigo a descrição do processo pelo qual a saúde dos povos indígenas tornou-se uma política pública, a identificação das instituições e dos atores envolvidos, a construção da imagem da política de saúde diferenciada aos povos indígenas bem como as condições políticas, o contexto histórico e o “clima” nacional predominantes. Conclui-se que a constituição da PNASPI é decorrente da participação efetiva dos povos indígenas nos conselhos e conferências de saúde e nas diferentes formas de mobilizações reivindicatórias. Além disso, as mudanças institucionais ora têm sido no sentido de dar concretude à proposta de política diferenciada para os indígenas ora, no sentido oposto, o de promover a integração dos povos ao restante da sociedade brasileira, ignorando a multiculturalidade brasileira. ","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117181427","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Reason versus Ian Hacking’s styles of scientific reasoning","authors":"K. Abímbola","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.48","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.48","url":null,"abstract":"There is a view in contemporary philosophy of science according to which scientific methodology itself is subject to radical change as part of scientific progress. According to this view, change in science is not confined to accepted theories. The core principles of scientific theory appraisal, including the rules and categories used to rank and confer truth-values on theories, are also said to be subject to radical change as science develops. In this paper, I examine Ian Hacking’s (1975; 1980; 1982; 1983; 1985; 1996; 1999; 2012) version of this no-invariant-methodology thesis. I argue that, just like Thomas Kuhn’s “paradigms,” Larry Laudan’s “research traditions,” and Imre Lakatos’ “research programmes,” Hacking’s “styles of reasoning” fail to give an adequate account of scientific progress.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"352 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125299399","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Woyie t’ woyie: Recuperar conocimientos, saberes y prácticas del pueblo wichí para una transformación epistémica intercultural de los sistemas de salud","authors":"G. Elías, Libia Tujuayliya Gea Zamora","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.44","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.44","url":null,"abstract":"Este escrito parte de un dato de la realidad argentina: las políticas públicas en materia de salud llevadas a cabo por el Estado nacional desde su conformación, desconocen e invisibilizan las epistemes y los horizontes de sentido de aquellos pueblos originarios que lo precedieron. Por tanto, urge pensar caminos posibles de construcción entre el Estado y los pueblos indígenas que arriben a sistemas sanitarios interculturales. Para mostrar concretamente este dato de realidad que postulamos, el escrito aborda la problemática sanitaria Estado-pueblos indígenas en una zona particular de la provincia de Salta, habitada por comunidades wichís. Allí, se implementó un programa que atendía en territorio aspectos primarios de la salud, pero este programa perdió rápidamente apoyo estatal. A partir de analizar dicha experiencia, focalizada sobre todo en niños y madres niñas, este trabajo arroja algunos resultados y conclusiones: elevada mortalidad infantil por desnutrición; ausencia de atención primaria de la salud en territorio; desconocimiento y desinterés profundo del gobierno por recuperar las epistemes de dichas comunidades y elaborar un sistema sanitario intercultural y, más grave aún, las comunidades wichís son víctimas de una pobreza extrema a causa de acciones y omisiones de un Estado que históricamente las ignora y subestima.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133832060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Discapacidad y calidad de vida en decisiones de triaje durante el COVID-19: marcos éticos de equidad y perspectivas queer-crip","authors":"Lautaro Leani","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.45","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.45","url":null,"abstract":"En estudios sobre economía de la salud es usual la utilización de las unidades de medida que ponderan la cantidad de años de vida esperados y la presencia de discapacidad (DALY) o la calidad de vida (QALY) durante dicho período. El objetivo de este trabajo es indagar en los supuestos y las consecuencias éticas del uso de estas unidades de medida como criterios de prioridad o desempate en decisiones de triaje durante la pandemia de COVID-19. Se abordará, en primer lugar, las conexiones entre estas categorías y la perspectiva estándar de la calidad de vida de las personas con discapacidad, según la cual la calidad de vida tales personas son comparativamente inferior a la del resto. En segundo lugar, se argumentará que dicha perspectiva es errónea y que, cuando influye en decisiones de triaje, retroalimenta injusticias estructurales no permisibles desde un marco ético de equidad. Por último, se discutirá la representación de la profundización de los mecanismos que producen desigualdad e injusticia estructural como un período de crisis que justifica estados de emergencia, excepción y urgencia. Esto permitirá mostrar que focalizar únicamente en la necesidad de aplicar criterios individuales de prioridad o desempate en decisiones de triaje durante el COVID-19 se presenta bajo una retórica engañosa que esconde los procesos sistemáticos de exclusión y explotación que han producido gran parte de las condiciones que generan los dilemas del presente, y que obtura medidas integrales, colectivas y a largo plazo.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117063270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Itinerarios terapéuticos y pluralismos médicos de las migrantes bolivianas en Argentina [Therapeutic itineraries and medical pluralisms of Bolivian migrant women in Argentina]","authors":"L. Aizenberg, Brígida Baeza","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.46","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.46","url":null,"abstract":"Este artículo surge de la pregunta respecto a cómo se pueden generar procesos interculturales en salud dentro de contextos limitados para el cuidado de la salud y el acceso a servicios de migrantes, en particular mujeres que migran. Para esto, proponemos el análisis de los sistemas de salud y del contexto de vida más amplio que rodea los procesos de salud, enfermedad y atención de mujeres migrantes bolivianas viviendo en tres ciudades del interior de la Argentina. Desde una perspectiva cualitativa, llevamos adelante entrevistas con profesionales de la salud e informantes clave, así como observaciones realizadas en espacios de vida, servicios de salud y organismos públicos de referencia. Se concluye la necesidad de generar abordajes que permitan reflexionar sobre la capacidad resolutiva de los sistemas sanitarios, así como una mayor inclusión de los distintos modos de entender las formas de sanar el cuerpo y el malestar, especialmente en contextos de alta vulnerabilidad social.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132330670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Identidad y derechos: los límites en la demanda y legislación de la Ley para la Interrupción Voluntaria del Embarazo [Identity and rights: the limits in the demand and legislation of the Law on the Voluntary Interruption of Pregnancy]","authors":"Luciana Wisky, Constanza Pagani","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.47","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.47","url":null,"abstract":"En diciembre del 2020, en medio de la emergencia sanitaria producto del COVID-19, la Ley No 27.610 que garantiza el derecho a decidir y acceder a la interrupción voluntaria del embarazo hasta la semana catorce (inclusive) del proceso gestacional, fue sancionada en Argentina. Desde una posición a favor de la legalización del aborto, el presente artículo tiene como objetivo señalar los limites enunciativos y argumentativos presentes en la demanda y en la letra de la Ley. Con este fin utilizamos la metodología propia de un artículo teórico, tomando como antecedente fundamental el trabajo de Blas Radi inscribiendo este artículo en el paradigma de la Justicia Reproductiva. Este marco junto con otros aportes teóricos nos permite analizar los límites teóricos y prácticos del derecho al aborto que se expresan en los lemas y argumentos esgrimidos durante el debate como en el texto de la Ley. Mediante este análisis sugerimos que la legalización del aborto per se no produce la reorganización del orden social necesaria para garantizar que todas las personas con capacidad de gestar accedan al derecho reconocido a nivel formal. Por ello, concluimos que, a pesar del reconocimiento del derecho a la Interrupción Voluntaria del Embarazo, las personas con capacidad de gestar en condiciones de desigualdad pueden fácilmente quedar eclipsadas por las soleadas formulaciones de un “progreso” que en los hechos sólo defiende y garantiza la libertad e igualdad de algunos y algunas.\u0000In December 2020, in the midst of the health emergency resulting from COVID-19, Law No. 27,610, which guarantees the right to decide and access to voluntary termination of pregnancy up to the fourteenth week (inclusive) of the gestational process, was enacted in Argentina. From a position in favor of the legalization of abortion, this article aims to point out the enunciative and argumentative limits present in the demand and in the letter of the Law. To this end, we use the methodology of a theoretical article, taking as a fundamental antecedent the work of Blas Radi, placing this article in the paradigm of Reproductive Justice. This framework, together with other theoretical contributions, allows us to analyze the theoretical and practical limits of the right to abortion as expressed in the slogans and arguments put forward during the debate and in the text of the Law. Through this analysis, we suggest that the legalization of abortion per se does not produce the reorganization of the social order necessary to guarantee that all persons with the capacity to bear children have access to the formally recognized right. Therefore, we conclude that, despite the recognition of the right to the Voluntary Interruption of Pregnancy, people with the capacity to bear children under unequal conditions can easily be eclipsed by the sunny formulations of a “progress” that in fact only defends and guarantees the freedom and equality of some.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114530705","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"El animus de Francesco Petrarca: Materiales para una reconstrucción del vínculo de lo humano con el mundo [The animus of Francesco Petrarca: Materials for a reconstruction of the relation between the human and the world]","authors":"Alvaro Patricio Jiménez Vargas","doi":"10.46652/RESISTANCES.V2I3.50","DOIUrl":"https://doi.org/10.46652/RESISTANCES.V2I3.50","url":null,"abstract":"El signo de los tiempos indica una crisis existencial en la cultura occidental que se presenta, primero, hay una discontinuidad entre la experiencia subjetiva y el mundo, que a su vez se despliega en el mundo, específicamente en las problemáticas descritas en su dimensión ecológica y productiva. Por otro parte, hemos sido testigos del desplome de las narrativas que pretendieron cohesionar el mundo en un relato universal. En ese estado de cosas, este texto plantea la necesidad de incorporar narrativas capaces de actuar en todos los niveles de profundidad en los que opera el problema que aqueja a la humanidad contemporánea. Por ese motivo se revisarán los alcances ontológicos descritos en un soneto del poeta italiano Francesco Petrarca para conocer el estatuto de la humanidad en la cosmovisión del Renacimiento, gracias a la comprensión de su órgano primordial que es el corazón, el hegemonikon. Gracias a esto Occidente tiene la oportunidad de incorporar esta pieza perdida en la historia, lo cual proveerá nuevos materiales que provienen de una cosmovisión en la que lo humano estuvo arraigado al cosmos, todo para responder a un problema que es primeramente ontológico, es decir, que interroga la naturaleza y los alcances de la humanidad.","PeriodicalId":303053,"journal":{"name":"Resistances. Journal of the Philosophy of History","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114244549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}