Lucas Tresso Caruso Marcolino, Vinícius Augusto Diniz Silva
{"title":"Origem e fama do CEO no desempenho das empresas e na percepção do mercado","authors":"Lucas Tresso Caruso Marcolino, Vinícius Augusto Diniz Silva","doi":"10.1590/1808-057x20221523.pt","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1808-057x20221523.pt","url":null,"abstract":"Resumo Este artigo investigou as decisões de trocas de chief executive officer (CEO) e as relações entre as características do novo CEO escolhido com o desempenho da empresa e as percepções do mercado de ações. Nosso estudo visa ampliar os entendimentos em uma área ainda pouco explorada pela literatura. Em especial, apresentamos um novo direcionamento para o estudo de Malmendier e Tate (2009) ao abordar a questão do CEO superstar considerando a percepção do mercado acerca da contratação do executivo e seu desempenho na nova empresa. O artigo evidencia uma nova questão de pesquisa que permeia a percepção do mercado acerca da troca de executivos classificados como superstar. Em adição, o estudo conecta as literaturas sobre CEOs superstars e troca de executivos, apresentando novos achados para a temática. Os resultados obtidos trazem novos achados para a literatura e elucidam que CEOs superstars são positivamente avaliados pelo mercado no anúncio da contratação. Contudo, tais executivos não demonstram melhor desempenho que as demais empresas do setor em períodos posteriores, o que corrobora e amplia os aspectos negativos encontrados por Malmendier e Tate (2009). A metodologia usada foi estudo de eventos, MQO, Logit e Probit. O presente artigo evidencia que empresas maiores e com melhor desempenho operacional possuem maior probabilidade de escolher um novo CEO com status de superstar em situações de troca de executivos. CEOs de origem externa e classificados como superstar são, em média, mais bem avaliados do que seus pares pelo mercado na janela de evento referente ao anúncio de contratação. Contudo, o desempenho de tais executivos pode ficar aquém dos resultados apurados para a média dos setores. Os resultados supracitados ampliam a discussão a respeito das decisões de troca de executivos e salientam novos achados sobre o papel da origem do CEO e seu status de reconhecimento e fama.","PeriodicalId":251378,"journal":{"name":"Revista Contabilidade & Finanças","volume":"109 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132101819","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Abordagem direta para avaliar o ajuste de risco de acordo com a IFRS 17","authors":"T. Signorelli, Carlos Heitor Campani, César Neves","doi":"10.1590/1808-057x20221646.pt","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1808-057x20221646.pt","url":null,"abstract":"RESUMO Este estudo tem por objetivo desenvolver um método que possa ser adotado por seguradoras para avaliar o ajuste de risco para os riscos não financeiros (AR) exigido pela Norma Internacional de Contabilidade 17 (IFRS 17). Diferentemente de outros métodos, o método aqui proposto retorna diretamente o AR para cada passivo relacionado com um grupo de contratos de seguro: cobertura remanescente e sinistros ocorridos. Além disso, cada parte do AR é alocada corretamente ao passivo atuarial correspondente, o que constitui uma vantagem diante dos demais métodos. O método segue as diretrizes da IFRS 17 e contribui com a padronização das práticas contábeis das seguradoras no mundo inteiro, aumentando assim o grau de comparabilidade entre as demonstrações financeiras nas diferentes jurisdições. Este estudo deve ser considerado relevante pelas companhias de seguros, pelos supervisores e reguladores do mercado de seguros e pela maioria dos profissionais envolvidos. O método se vale da teoria do risco coletivo e da técnica de simulação de Monte Carlo para ajustar as distribuições probabilísticas adotadas para calcular dois diferentes fatores de carregamento que, quando aplicados ao valor contábil dos prêmios não ganhos e ao valor presente esperado dos sinistros ocorridos, resultam diretamente no AR para cada passivo relacionado com um grupo de contratos de seguro: coberturas remanescentes e sinistros ocorridos. Nossos resultados mostram que, para carteiras de grande porte, vale o teorema do limite central e as distribuições usadas para avaliar os fatores de carregamento podem ser bem aproximadas pela distribuição normal. Adicionalmente, os valores obtidos para cada fator de carregamento são baixos, o que significa que o AR é relativamente baixo quando comparado ao valor contábil dos prêmios não ganhos e ao valor presente esperado dos sinistros ocorridos. Esse resultado se alinha à lei dos grandes números, que estabelece que, para carteiras de grande porte, o risco assumido pela seguradora se torna consideravelmente menor, pois é mais fácil prever o comportamento dos sinistros futuros agregados.","PeriodicalId":251378,"journal":{"name":"Revista Contabilidade & Finanças","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114263128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}