Ana Beatriz Ferreira Santos, J. Alves da Silva, Karen Aline Salvador Guerra, Jôse Adaiane Balbino da Rocha, Jamile Ferro de Amorim
{"title":"SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA","authors":"Ana Beatriz Ferreira Santos, J. Alves da Silva, Karen Aline Salvador Guerra, Jôse Adaiane Balbino da Rocha, Jamile Ferro de Amorim","doi":"10.54265/fsqn1798","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/fsqn1798","url":null,"abstract":"Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem como traços as desordens que afetam o neurodesenvolvimento, a comunicação e mostram-se restritivos e ritualísticos. No autismo o processamento sensorial é afetado e pode envolver os hábitos alimentares da criança e do adolescente, podendo reduzir o consumo de alguns grupos alimentares. A seletividade alimentar ou Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) caracteriza-se pela recusa alimentar, desinteresse, repulsa e muitas vezes falta de apetite devido à sensibilidade das características organolépticas dos alimentos. Desse modo, considerando os danos que seletividade alimentar pode acarretar à saúde dos autistas, é necessário identificar esse agravo para compreender os fatores associados, para traçar estratégias de enfrentamento. Objetivo: Promover atividades e orientações que envolvem o aspecto alimentar e nutricional de crianças e adolescentes no transtorno do espectro autista. Métodos: Trata-se de um projeto de extensão “Educação Nutricional para Crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)” realizado por alunos dos cursos de Nutrição (3 alunos) e Psicologia (3 alunos) da Faculdade Estácio de Alagoas. O públicoalvo do projeto foi composto por 81 mães/pais/responsáveis e as atividades desenvolvidas foram voltadas para a instrução destes em relação à educação nutricional e comportamento alimentar no autismo. Devido à pandemia do Covid-19, todas as atividades do grupo foram realizadas via grupo de WHATSAPP® e reuniões periódicas em plataformas digitais. Para subsidiar as atividades foram utilizados os relatos dos responsáveis, colocados nos encontros virtuais ou no grupo de mensagens instantâneas, com as principais queixas que envolvem a temática do projeto. Resultados: Diante dos relatos apresentados, foi identificado que a seletividade alimentar estava presente na maioria das queixas dos responsáveis. Assim, foram traçadas estratégias para lidar com a seletividade alimentar, através da aproximação criança-alimento para despertar o interesse e curiosidade por meio da interação não-coercitiva. Foi sugerido como ferramenta a introdução do alimento a partir de jogos, músicas, quadros de rotina alimentar, participação do preparo das refeições e prática da comensalidade. As atividades realizadas promoveram a troca de experiências entre os participantes e despertaram questionamentos e reflexões, não apenas sobre alimentação, mas também sobre todo o contexto que envolve a rotina e dinâmica familiar, o que interfere diretamente no comportamento alimentar. Conclusão: A partir desse trabalho ficou mais evidente a necessidade de abordar os aspectos alimentares e nutricionais que envolvem o autismo. É de fundamental importância a discussão dessa temática, visto que ainda é incipiente a disseminação de informações na comunidade, no meio acadêmico e profissional. Também se faz necessária a capacitação dos profissionais para orientar a sociedade, em especial os cuidadores, levando","PeriodicalId":245122,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro Online de Nutrição da Criança e do Adolescente - II CONUCA","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114943755","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lara Dias de Azevedo, Raphael Del Roio Liberatore Júnior
{"title":"UTILIZAÇÃO DE GEL DE GLICOSE NO TRATAMENTO DE HIPOGLICEMIA NEONATAL","authors":"Lara Dias de Azevedo, Raphael Del Roio Liberatore Júnior","doi":"10.22533/AT.ED.62621120526","DOIUrl":"https://doi.org/10.22533/AT.ED.62621120526","url":null,"abstract":"Introdução: A hipoglicemia neonatal não é um acontecimento incomum e deve ser tratada com imediatismo, já que pode causar injúria cerebral e um prejuízo irreversível no desenvolvimento neurológico a longo prazo. Um dos tratamentos para essa complicação é o gel de glicose, administrado via oral ao recém-nascido. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo testar a operacionalidade e a segurança da utilização do gel de glicose para a correção da hipoglicemia neonatal. Métodos: O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no parecer de número 3.219.807. Foram eleitos para participar do estudo recém-nascidos a termo, nascidos no Centro Obstétrico do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, com fatores de risco para hipoglicemia: pequenos para a idade gestacional, grandes para a idade gestacional e filhos de mães diabéticas (diabetes gestacional, tipo 1 ou tipo 2). Nos casos em que os bebês apresentaram hipoglicemia assintomática durante as primeiras 24 horas de vida, foi administrado o gel de glicose em suas bocas na dose de 200mg por quilo de peso de glicose por um profissional da saúde previamente treinado. Novas medidas de glicemia foram realizadas de 15 em 15 minutos após a ingestão do gel, até completar 1 hora (4x). Os recém-nascidos que apresentaram hipoglicemia sintomática não puderam fazer parte do estudo e foi seguido o protocolo do hospital. Resultados: A amostra total foi de cinco recém-nascidos. Logo após a ingestão do gel de glicose, as glicemias de todos os participantes aumentaram e não houve o desencadeamento de alterações gastrointestinais e alergias. Conclusão: Até então, o gel de glicose tem sido de fácil utilização pela equipe médica e de enfermagem e pode ser considerado como tratamento seguro da hipoglicemia neonatal. Palavras-chave: Gel de glicose. Hipoglicemia neonatal. Tratamento. Eixo temático: Doenças, agravos, alergias e intolerâncias alimentares na infância e adolescência PALAVRAS-CHAVE: Gel de glicose, Hipoglicemia neonatal, Tratamento","PeriodicalId":245122,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro Online de Nutrição da Criança e do Adolescente - II CONUCA","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129136159","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}