Karen Almeida Camargo, Kawanna Izabella Buzzo Feitosa, Marina Soares Almeida, C. M. Matsumoto, Gabrielle Gonçalves
{"title":"ESTUDO SOBRE A FISIOPATOLOGIA DA ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"Karen Almeida Camargo, Kawanna Izabella Buzzo Feitosa, Marina Soares Almeida, C. M. Matsumoto, Gabrielle Gonçalves","doi":"10.51161/conbesp/83","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbesp/83","url":null,"abstract":"Introdução: A esteatose é um distúrbio hepático gerado pelo acúmulo de lipídios. Essa alteração possui correlação com diversos fatores - entre eles fatores genéticos e enfermidades metabólicas – e quando sua origem não tem relação com o consumo de álcool é chamada de Esteatose Hepática Não Alcoólica (EHNA). Objetivo: Atualizar dados referentes à fisiopatologia da EHNA, considerando fatores causais e a doença como possível agravamento de outras enfermidades. Material e métodos: O estudo foi realizado através da análise de artigos publicados na PubMed e Scielo, na língua portuguesa e inglesa nos últimos 5 anos e com o uso dos descritores “pathophysiology”, “steatosis” e “nonalcoholic fatty liver disease”. Resultados: Baseado nos recentes estudos observa-se que a EHNA está correlacionada geneticamente principalmente com o gene Patatina Fosfolipase contendo Domínio da Proteína 3 (PNPLA3), e ao seu polimorfismo de nucleotídeo único, L148M, além dele, há também relações com: a enzima diacilglicerol aciltransferase; o defeito na proteína de transferência microssomal, MPT-493 G/T; mutação no membro 2 da superfamília da transmembrana 6 (TM6SF2); e alteração na proteína transportadora de gordura, CD36. Além disso, sabe-se que os níveis de adiponectina estão mais baixos nesses pacientes. Acresce-se que as células de Kupffer, quando polarizadas, auxiliam no aumento da esteatose. Apesar da EHNA ser a segunda principal causa de doença hepática terminal nos Estados Unidos, a causa de morte mais encontrada nesses pacientes é ocasionada por doenças cardiovasculares. Ademais, pacientes com EHNA estão mais suscetíveis a forma grave do COVID-19, embora ela esteja também relacionado com seus fatores de risco, diabetes e obesidade, o que favorece o agravo do quadro. Conclusão: Visto que ainda surgem pesquisas e achados quanto à fisiopatologia da EHNA, depreende-se a complexidade desta enfermidade. Assim sendo, descobertas são importantes não só para compreensão clínica, mas também para o desenvolvimento de novos modos de prevenção e de tratamento.","PeriodicalId":217623,"journal":{"name":"Anais do I congresso Brasileiro de estudos patológicos","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115678281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}