PubvetPub Date : 2023-11-09DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1472
Carolina Ferreira de Oliveira, Thamires de Oliveira Soares, Daniel Acioli Tenório, José Jefferson Ramos Farias, Carla Fabiana Gomes de Jesus
{"title":"Leucemia linfocítica crônica em cão jovem: Relato de caso","authors":"Carolina Ferreira de Oliveira, Thamires de Oliveira Soares, Daniel Acioli Tenório, José Jefferson Ramos Farias, Carla Fabiana Gomes de Jesus","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1472","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1472","url":null,"abstract":"Por tratar-se de uma doença com variabilidade celular que acomete tanto cães como gatos de várias raças, tamanhos e idade, apesar de ser considerada uma enfermidade rara, a leucemia pode estar oculta e não apresentar-se em análises clínicas ou hematológicas de rotina, sendo imprescindível à realização de exames complementares repetitivos para a identificação das alterações neoplásicas em células hematopoiéticas, visto que o exame físico e a anamnese do caso relatado de Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) apontou para outra suspeita, comprovando que metade de todos os casos de LLC podem ser assintomáticos e ser identificado acidentalmente após avaliação de quadro hematológico. Assim, o diagnóstico foi dado através das informações obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o proprietário do animal e reiteração dos métodos de análise aos quais o paciente foi submetido, salientando a relevância da associação da anamnese, exame físico, hipótese diagnóstica e exames auxiliares para a identificação da anormalidade e a definição do tratamento certo, dado que, muitas vezes as leucemias são interpretadas de maneira errônea e confundidas com outras doenças, até mesmo com outros tipos de neoplasia, desta forma, sendo suscetíveis a recursos terapêuticos inadequados.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":" 17","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135240727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Eficácia da subdosagem de opioide em ovariosalpingohisterectomia em paciente canina braquicefálica obesa: Relato de caso","authors":"Rosangela Alves santos, Vinícia Carvalho Dourado Ferreira","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1509","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1509","url":null,"abstract":"Este trabalho objetivou relatar o manejo anestésico e o controle da dor em uma paciente canina, da raça Pug, obesa, submetida à ovariosalpingohisterectomia com uso de opioide em dose calculada sobre o peso estimado para a raça e não sobre peso real do animal. Todos os fármacos utilizados na medicação pré-anestésica e plano anestésico foram calculados com base no peso estimado ou ideal para o porte do animal, que seria de oito kg e não para o peso real no momento do procedimento, sendo 11 kg. Utilizou-se subdosagem visando minimizar as chances de efeitos adversos pelo fato do paciente ser de raça braquicefálica. Pode-se concluir com este trabalho, que todo o protocolo utilizado com dose inferior ao que deveria ser utilizado para o peso real da paciente foi muito eficaz e satisfatório, garantindo intensa sedação, analgesia, tranquilidade durante o procedimento e menor quantidade de fármaco utilizada.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"121 18","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135541633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-11-07DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1476
Anassilton Moreira de Andrade Júnior, Flávia da Silva Furlaneto, Nicolas Gabriel Silva
{"title":"Adenite infecciosa equina: Diagnóstico, tratamento e controle","authors":"Anassilton Moreira de Andrade Júnior, Flávia da Silva Furlaneto, Nicolas Gabriel Silva","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1476","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1476","url":null,"abstract":"A adenite infecciosa equina, também conhecida como garrotilho, é uma doença bacteriana infectocontagiosa que afeta o trato respiratório superior de equinos de todas as idades, com maior prevalência entre um e cinco anos de idade. É causada pela bactéria Streptococcus equi, subsp. equi, que é uma bactéria β-hemolítica do grupo C de Lancefield. A doença é transmitida por contato direto com secreções respiratórias de animais infectados, ou indiretamente por meio de objetos contaminados, como equipamentos, alimentos e água. Os sinais clínicos da doença incluem febre, descarga nasal mucopurulenta, tosse, anorexia, dificuldade respiratória e linfadenite obsedante, principalmente dos linfonodos submandibulares e retro faríngeos. O diagnóstico da doença é feito por meio de exames laboratoriais, como cultura bacteriana e PCR. O tratamento é feito com antibióticos, mas a doença pode ser fatal em alguns casos. A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, que é recomendada para todos os equinos. Quanto antes for obtido o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor será a chance de recuperação total do paciente.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"121 S17","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135541634","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Avaliação clínica e o resultado falso-negativo para leishmaniose visceral canina: Revisão","authors":"Djonathan Adamante, Debora Andreolla Lazzari, Luís Gustavo Barbieri Kehl","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1485","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1485","url":null,"abstract":"A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma das formas da doença causada pelo protozoário do gênero Leishmania spp., sendo classificada como uma das principais zoonoses de interesse da saúde pública no Brasil. Por ainda apresentarmos métodos de diagnóstico com baixa sensibilidade ao agente causador da LVC, este trabalho de revisão de literatura teve como objetivo, identificar exames laboratoriais e métodos que contribuam para um diagnóstico correto, diminuindo as chances de falsos negativos ou falsos positivos na rotina do Médico Veterinário. Nesta revisão de literatura foi possível observar como consideração que o exame de PCR se mostrou com cem por cento de confiabilidade nos estudos avaliados, já a técnica parasitológica classificada como padrão ouro, irá depender de alguns fatores como a precisão, sujeita à intensidade do parasitismo, à natureza do material biológico obtido, à duração da análise da lâmina e à perícia dos especialistas envolvidos, para o diagnóstico da LVC.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"3 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135584780","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-11-05DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1484
Jalceyr Pessoa Figueiredo Junior, Marcelo Helder Medeiros Santana, Marina Farias de Albuquerque, Sérgio Antônio de Normando Moraes, Élcio Gonçalves dos Santos Santos, Sarah Gomes Pinheiro Pinheiro
{"title":"Relação das propriedades nutritivas do ovo com o funcionamento do sistema imunológico: Revisão","authors":"Jalceyr Pessoa Figueiredo Junior, Marcelo Helder Medeiros Santana, Marina Farias de Albuquerque, Sérgio Antônio de Normando Moraes, Élcio Gonçalves dos Santos Santos, Sarah Gomes Pinheiro Pinheiro","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1484","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1484","url":null,"abstract":"O ovo de uma galinha contém substâncias promotoras da saúde e preventivas de doenças, tornando-o um alimento funcional, além de ser importante reserva de proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais. Dessa forma, objetivou-se, com este trabalho, discutir a relação das propriedades nutritivas do ovo com o funcionamento do sistema imunológico. Dentre os principais nutrientes presentes no ovo que podem exercer função imunomoduladora, e contribuir com a atividade do sistema imunológico, em específico na prevenção e combate de doenças, podem-se citar as vitaminas lipossolúveis A, D e E, os microminerais: cobre (Cu), selênio (Se) e zinco (Zn), e os ácidos graxos da família ômega-3 (AGs ω-3). A partir da presença desses componentes nutricionais, o consumo do ovo irá contribuir na formação, desenvolvimento e funcionamento do sistema imunológico, em decorrência de sua composição nutricional poder auxiliar nas ações de defesa do organismo humano, e conseqüentemente na prevenção e combate de doenças. Nesse sentido, a ingestão dos nutrientes funcionais presentes no ovo, alimento de baixo custo e de fácil aquisição, irá proporcionar uma melhor saúde da população, a partir de uma maior realização de atividades biológicas, que possam propiciar uma estrutura corporal mais forte e resistente.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"127 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135726065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-10-31DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1490
Rebeca Figueiredo Nalesso, Icaro A S Pereira de Godoy, Jamila Cristina Baptistella, Letícia Colin Panegossi, Tereza Cristina Cardoso
{"title":"Novos aspectos morfológicos do aparelho hióide do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) vivendo na interface homem-fauna no bioma Mata Atlântica, Brasil","authors":"Rebeca Figueiredo Nalesso, Icaro A S Pereira de Godoy, Jamila Cristina Baptistella, Letícia Colin Panegossi, Tereza Cristina Cardoso","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1490","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1490","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi identificar as estruturas anatômicas da região cervical do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Para isto, foram utilizados dois cadáveres de tamanduá-bandeira (cabeça/pescoço), ambos de idade adulta e fêmeas. A análise da radiografia digital foi realizada no sentido sagital. Posteriormente, as cabeças desses animais foram seccionadas anatomicamente no plano sagital anatômico. As imagens radiográficas foram comparadas com os cortes anatômicos. A associação da radiografia digital com os cortes permitiu a visualização das estruturas presentes na cavidade faríngea. A estrutura cavitaria, nunca antes descrita, foi documentada e sua topografia revelou estreita relação com a região da laringe. Os resultados do presente estudo sugerem que o tamanduá-bandeira possui estruturas morfologicamente adaptadas aos seus hábitos alimentares, como um crânio alongado, língua, ossos estiloides, mandíbula e um reservatório de alimento aqui descrito. Além disso, é possível estabelecer parâmetros anatômicos como uma ferramenta importante para a rotina veterinária de animais selvagens, uma vez que permite a identificação precisa de estruturas anatômicas.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"292 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135871768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-10-31DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1477
Laura Toledo Novellino Sousa, Ana Paula Falci Daibert, Anna Marcella Neves Dias
{"title":"Canabidiol para o controle da dor em pequenos animais: Revisão","authors":"Laura Toledo Novellino Sousa, Ana Paula Falci Daibert, Anna Marcella Neves Dias","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1477","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1477","url":null,"abstract":"A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, exclusiva para cada indivíduo, sendo influenciada por fatores biológicos e psicológicos. Devido ao fato de a dor ser modulada pelo sistema endocanabinoide os canabinoides vem se mostrando muito eficientes para o controle dela. Desta forma, o interesse no seu uso tem aumentado. O objetivo deste estudo foi abordar o uso terapêutico do composto canabidiol para o controle da dor em cães e gatos e a sua importância na medicina veterinária. O presente trabalho se referiu à uma revisão e análise crítica de trabalhos pesquisados eletronicamente por meio do banco de dados como Pubmed, Scielo, Google Acadêmico, Usp.delalus.br, pesquisa em livros didáticos e dissertações. É dever do médico veterinário aliviar o sofrimento dos animais tirando a sensação de dor garantido seu conforto, bem-estar e qualidade de vida. A dor pode ser classificada quanto a sua neurofisiologia (dor nociceptiva, dor não nociceptiva e dor oncológica) e quanto ao seu período de duração (dor aguda e dor crônica). O canabidiol é uma medicação que pode ser empregada de diversas maneiras para o controle da dor de acordo com a necessidade de cada paciente. Para entender como as medicações a base de Cannabis atuam, é necessário compreender o sistema endocanabinoide e conhecer sobre os constituintes da Cannabis. O Sistema endocanabinoide funciona apenas quando há necessidade e é composto por receptores, endocanabinoides, enzimas sintetizantes e de degradação que, quando interagem, acarretam uma série de reações em cadeia que podem gerar respostas inibitórias e excitatórias. A Cannabis é constituída por fitocanabinoides, terpenos e flavonoides. Os fitocanabinoides Δ9-tetrahidrocanabinol e canabidiol são os principais impulsionadores dos efeitos da Cannabis e os mais conhecidos. A ampla gama de atuação desses compostos no organismo mostra como eles podem atuar de forma efetiva em um paciente com dor. A dor é uma experiencia que acarreta diversos problemas físicos e psicológicos a um indivíduo, sendo assim necessária a introdução de um tratamento para seu controle. Os canabinoides são ótimos quando empregados para o controle dela, podendo ser utilizados como os únicos no tratamento ou como sinérgico a alguma medicação ou terapia, sendo assim uma medicação de grande importância na Medicina Veterinária.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"5 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135872051","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-10-27DOI: 10.31533/pubvet.v17n11e1482
Izadora Mazagão Veloso, Milenna Karoline Fernandes Rodrigues, Maria Ivete De Moura, Arthur Francisco Júnior, Gustavo Lage Costa, Alessandro Rodrigues Costa Filho
{"title":"Intoxicação acidental por ureia em novilha","authors":"Izadora Mazagão Veloso, Milenna Karoline Fernandes Rodrigues, Maria Ivete De Moura, Arthur Francisco Júnior, Gustavo Lage Costa, Alessandro Rodrigues Costa Filho","doi":"10.31533/pubvet.v17n11e1482","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n11e1482","url":null,"abstract":"A produção de bovinos no Brasil em sistema extensivo promoveu aumento na utilização de ureia dietética, devido à baixos teores de proteína e menor degradabilidade do pasto na época de seca. Esta estratégia consiste no fornecimento de nitrogênio não proteico com equivalência proteica de 281% com baixo valor de aquisição. A produção de proteína microbiana e degradação ruminal possui sinergia com a quantidade de substrato proteico e cadeia de carbonos provenientes da dieta. No entanto, ureia em grande quantidade é prejudicial para o metabolismo animal, devido a altas concentrações de amônia, aumentando o pH do rúmen. Os sinais clínicos da intoxicação são variáveis, em casos agudos ocorre óbito do animal. Este trabalho relata uma intoxicação acidental por ureia em novilha atendida na Clínica Escola da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, apresentando sintomatologia nervosa, com mioclonia, tetania, espasmos, prostração, ataxia seguido de queda ao chão e crise convulsiva. Na anamnese foi relatada a administração errônea de uma dieta contendo ureia, por fim foi coletado conteúdo ruminal evidenciando o pH de aproximadamente 9 através da medição por fita colorimétrica. O diagnóstico foi baseado na anamnese, sinais clínicos e resultado da análise de pH, resultando em alcalose por intoxicação por ureia. O tratamento proposto continha vinagre (ácido acético), ringer com lactato, gluconato de cálcio e magnésio. Após o tratamento, os sinais clínicos reduziram e o animal conseguiu se posicionar em decúbito esternal. No dia posterior, as alterações já não foram observadas, evidenciando o tratamento eficaz. O fornecimento de ureia é uma boa estratégia nutricional para suplementação, porém deve ser realizada a adaptação à dieta, visto que a ureia se torna amônia no rúmen sendo que em altas concentrações são tóxicas para os ruminantes.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"12 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136312214","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-10-26DOI: 10.31533/pubvet.v17n13e1507
Pedro Henrique Araújo Lacerda, Eulélio José Dias De Souza, Júlia Rezende Fonseca, Rita de Cássia Campebell
{"title":"Pseudo-hermafroditismo masculino em cadela: Relato de caso","authors":"Pedro Henrique Araújo Lacerda, Eulélio José Dias De Souza, Júlia Rezende Fonseca, Rita de Cássia Campebell","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1507","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1507","url":null,"abstract":"O pseudo-hermafroditismo é uma anomalia no desenvolvimento do sistema reprodutor pouco relatada na medicina veterinária. Sua etiologia não é bem elucidada, podendo ser congênita ou hereditária, onde os animais com essa condição apresentam características fenotípicas distintas de seu tecido gonadal. O estudo relata o caso de uma cadela sem raça definida, nove meses de idade, sem histórico de cio, apresentando genitália externa de fêmea e pênis no canal vaginal. Ao exame ultrassonográfico, constatou-se a presença de testículos em topografia subcutânea e intrabdominal, sem evidências de útero e ovários. Realizou-se laparotomia exploratória, orquiectomia e penectomia. Baseado nas características fenotípicas, ultrassonográficas e histológicas, conclui-se que o animal era pseudo-hermafrotida masculino.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134905951","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
PubvetPub Date : 2023-10-26DOI: 10.31533/pubvet.v17n13e1508
Julia Braga Mendes, Andressa Fregati Santos, Caroline Duarte Minanti, Vanessa Do Carmo
{"title":"Tromboembolismo arterial em felino sem alteração cardíaca: Relato de caso","authors":"Julia Braga Mendes, Andressa Fregati Santos, Caroline Duarte Minanti, Vanessa Do Carmo","doi":"10.31533/pubvet.v17n13e1508","DOIUrl":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n13e1508","url":null,"abstract":"O Tromboembolismo Arterial (TEA) é uma condição clinicamente desafiadora que afeta a saúde felina, com maior incidência em gatos que apresentam cardiopatias. Este relato de caso apresenta um cenário menos comum, onde um felino de quatro anos, sem histórico de problemas cardíacos, foi diagnosticado com TEA. O animal foi atendido em um hospital veterinário, na cidade de São Paulo, em estado de emergência, com queixa de paraplegia aguda e dor intensa nos membros pélvicos. Antes do evento, o gato estava em bom estado de saúde, com normorexia, normodipsia, normouria e normoquesia. Foi feita analgesia e sedação para controle da dor e uma melhor avaliação, sendo identificada a ausência de dor superficial e profunda nos dois membros pélvicos durante o exame físico. O paciente foi encaminhado para internação para controle da dor, coleta e exames de sangue, imagem e cardiológicos para triagem. Pela tomografia, foi identificada uma massa (trombo/êmbolo) na artéria ilíaca direita. Durante todo o período de internação, o paciente foi submetido a protocolos específicos para o TEA e, após estabilização do quadro, foi indicada a intervenção cirúrgica de trombectomia. O procedimento ocorreu sem intercorrências. O paciente permaneceu internado por mais dois dias para avaliação e evolução do quadro clínico, sendo liberado com alta assistida e recomendações de fisioterapia e retornos semanais para alta definitiva.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134907931","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}