{"title":"Cinema de mutirão","authors":"Maria Cláudia Gorges","doi":"10.20396/proa.v11i1.16577","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16577","url":null,"abstract":"A ASCURI é uma Associação Cultural de Realizadores Indígenas em Mato Grosso do Sul, composta por indígenas Terena, Guarani e Kaiowá. Ela foi criada em 2008 e desde então vem realizando filmes e oficinas de formação em audiovisual em aldeias indígenas. A proposta deste artigo consiste em refletir sobre as oficinas de formação em que os integrantes da ASCURI participaram em seu período de constituição (2008-2010). Caminho que traz uma problematização sobre as políticas culturais vigentes neste período, ao lado de uma discussão sobre a proposta de horizontalidade no processo de produção, a qual é defendida pela ASCURI como um modo de ensinar e produzir filmes.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127729028","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Carlito Carvalhosa","authors":"Gabriel Cardoso Gonzaga","doi":"10.20396/proa.v11i1.16653","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16653","url":null,"abstract":"O presente artigo resulta de um diálogo entre domínios da antropologia visual e da sociologia da arte, com ênfase em discussões acerca das “histórias de vida”. Por meio dessa perspectiva e de uma entrevista realizada com o artista Carlito Carvalhosa, reconstituí, brevemente, alguns momentos e aspectos da trajetória do artista buscando articular sua experiência e obras. Sem deixar de vista, no entanto, sua inscrição no campo artístico em que está situado.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125153943","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mokõi Kovoe","authors":"Luiza Serber, Eliel Benites","doi":"10.20396/proa.v11i1.16657","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16657","url":null,"abstract":"Este relato descreve, em palavras e imagens, o processo de realização do filme “Mokõi Kovoe”, uma produção da Associação Cultural de Realizadores Indígenas (Ascuri) desenvolvida em comunidades do povo Kaiowá. Trata-se de uma breve história de como o mito de origem do pássaro sagrado Kovoe percorreu diferentes tempos, suportes, grafias e linguagens até expressar-se em cinema. O relato estrutura-se em torno de dois eixos: primeiro, o caráter comunitário desse processo de produção fílmica, proporcionando uma experiência de retomada do teko joja (jeito harmonioso de ser), depois, a relação entre este processo e o yvy rendy (mundo espiritual), sendo os ñanderu e as ñandesy (rezadores, xamãs, líderes espirituais) os principais guias e agenciadores dessa relação. Imersos em uma paisagem cosmológica em que distintos mundos são conectados por diferentes linguagens, as imagens e os sons do cinema da Ascuri – bem como os corpos-objetos que os produzem e guardam – se integram também como elementos atuantes neste campo de mediações.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114507291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Gerações em cena, filmar com mulheres Mbyá-Guarani","authors":"Sophia Ferreira Pinheiro","doi":"10.20396/proa.v11i1.16615","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16615","url":null,"abstract":"Neste artigo faço a análise fílmica de dois cortes de um filme inacabado da cineasta indígena Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira Pará Yxapy, o filme Pará Reté, sobre sua mãe, sua filha e sua avó. Mesmo inacabado, os cortes já foram exibidos em algumas mostras e festivais. Evocando o conceito de “filme-processo”, traço como o cotidiano e a intimidade são indissociáveis do processo de realização desse filme e apontam para uma das especificidades do cinema indígena feito por mulheres. Procuro demonstrar as diferentes circunstâncias, características do trabalho de Patrícia e de seu filme que acontece junto com a vida, de maneira a refletir sobre o processo de criação do seu filme a partir das relações dela com as personagens e do diálogo com a equipe do Vídeo nas Aldeias.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"89 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134546111","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Carnaubal","authors":"Lucas Coelho Pereira","doi":"10.20396/proa.v11i1.16667","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16667","url":null,"abstract":"Ganhador do Prêmio Mariza Corrêa na modalidade Ensaio Visual.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130506574","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A escrita no isolamento","authors":"A. C. Santos","doi":"10.20396/proa.v11i1.16665","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16665","url":null,"abstract":"Há dias que não conseguimos escrever sobre o campo. A mão não desembola, as palavras ficam trancadas, ficam sem frase, ficam sem dedo, ficam sem papel. Elas não querem existir. Elas ficam presas em um mundo que não sei nominar. Às vezes elas não querem habitar um espaço tão inóspito e frio. Tento apanhá-las enquanto minha mãe me diz: “Você tem que se jogar para a vida! Ela foi feita para isso”. Em meio ao que ela chama de “vida” tantas coisas atravessam nossa escrita (como mais de mil mortos diariamente por COVID-19). Deixo as palavras quietas no próprio mundo por um tempo. Ainda assim, algumas grafias emergem tão tímidas e incompletas, com tanta falta de vontade e tão mal criadas. Outras composições vão ganhando espaço com os processos reticentes de escrever e fazer uma etnografia em meio a pandemia. Quando forçamos algo a crescer das nossas mãos, outras coisas desembolam, outras coisas existem (por mais tristes que sejam). Nada que cresce em meio a força, vinga. O processo de deixar florescer é essencial para que as palavras tenham cada vez menos medo e mais vontade.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116923891","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Filming Back” in siberian indigenous cinema","authors":"C. Damiens","doi":"10.20396/proa.v11i1.16611","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16611","url":null,"abstract":"This paper examines the Siberian films by Anastasia Lapsui and Markku Lehmuskallio. It focuses on filmic means em-ployed in order to “film back” to outsider cinema. Applying film analysis as a method, it demonstrates how film form can be as political as content when used to give voice to Siberia indige-nous peoples and re-view earlier Soviet discourse of equality, integration and progress. It highlights two aesthetic strategies used by the filmmakers to “film back:” the re-appropriation of archival footage to rework the past and recredit indigenous in-dividuals; and the creation of a plural pseudo-autobiographical voice to break the Soviet monologue and embody the shared indigenous experience. Finally, it argues that looking at formal aspects helps to rethink our understanding of such notions as “talking back” and “shooting back,” often used indifferently, with the addition of the “filming back” concept, reserved to filmic issues.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"9 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116445555","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A eternidade de Wiñaypacha como imagem do pensamento andino","authors":"Indira Caballero","doi":"10.20396/proa.v11i1.16650","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16650","url":null,"abstract":"Recentemente estreou Wiñaypacha (título em espanhol Eternidad), o primeiro filme peruano longa-metragem integralmente falado em aimará, alcançando imenso sucesso não só nos cinemas do Peru como internacionalmente. O filme dirigido por Óscar Catacora, jovem cineasta peruano de origem aimará, é uma obra-prima tanto por suas qualidades estéticas quanto narrativas. O objetivo deste artigo é mostrar como fotografia e roteiro, também assinados pelo diretor, têm um forte caráter poético e potente enquanto recursos reveladores do pensamento andino, sendo a ideia de Eternidade central nesse sentido. Por fim, trata-se de destacar o protagonismo que os povos andinos alcançam com o sucesso de Wiñaypacha em lugares onde há muito tempo são/estão presentes, porém, vistos predominantemente como coadjuvantes.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130955050","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Transmitindo a palavra por imagem","authors":"Aline Moschen de Andrade","doi":"10.20396/proa.v11i1.16578","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16578","url":null,"abstract":"Neste artigo objetivo aprofundar a noção de cinema como recurso político e categoria indígena entre jovens do povo Guarani Mbya que estão situados em Aracruz, no estado do Espírito Santo, no Brasil. A experiência etnográfica que dá origem ao tema ocorreu durante a elaboração de um projeto de cinema indígena, idealizado por um grupo de moradores da aldeia Boa Esperança, a quem auxiliei na escrita e nas relações com a Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo. A pesquisa trata do cinema como ferramenta de articulação entre indígenas e não-indígenas, compreendendo a atual estratégia de visibilidade Mbya no que diz respeito ao engajamento de jovens lideranças indígenas na direção cinematográfica.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132156068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Brunela Succi, J. Custódio, Isabela Cassis Augusto, Natalia Negretti, João Bardy
{"title":"Concurso ao prêmio Mariza Corrêa de Antropologia Visual 2020","authors":"Brunela Succi, J. Custódio, Isabela Cassis Augusto, Natalia Negretti, João Bardy","doi":"10.20396/proa.v11i1.16660","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16660","url":null,"abstract":"Apresentação do Prêmio Mariza Corrêa.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122583509","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
京公网安备 11010802042870号
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