Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p55-59
A. Molfetta
{"title":"O heroísmo no documentário contemporâneo ou Entreatos e as heranças do cinema direto no Brasil","authors":"A. Molfetta","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p55-59","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p55-59","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114512102","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p26-42
L. Saraiva
{"title":"Big Brother Brasil e Edifício Master. espetáculo e anti-espetáculo","authors":"L. Saraiva","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p26-42","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p26-42","url":null,"abstract":"A expressão “reality show” é feliz como designação do gênero televisivo: trata-se, entre os variados formatos, da criação de dispositivos capazes de fazer do registro audiovisual prolongado de “pessoas comuns” um “show”. Esses dispositivos visam intensificar as relações entre os participantes, de modo a provocar um jogo de identificação com os espectadores que tem produzido altos índices de audiência em todo mundo. Tentarei aqui compreender quais as características especialmente no caso do Big Brother Brasil desta mimese da vida cotidiana que a torna tão eficaz como espetáculo. O lugar do espectador, o modo de fruir o jogo construído pelo programa me parece uma mimese de nossa percepção do jogo social no qual estamos envolvidos ou mesmo uma “simulação” deste jogo. Há neste reality show uma reprodução de aspectos importantes do jogo de distinção social contemporâneo, não apenas na auto-mise-en-scène dos participantes, que parece reproduzir performances comuns a um amplo leque de relações sociais, como numa dimensão mais estrutural da experiência contemporânea no dispositivo que regula a relação entre “o olhar e a cena” título do livro de Ismail Xavier1 que estuda o melodrama como forma de regulação do olhar do espectador da sociedade de massas. O Big Brother Brasil ofereceria, segundo minha hipótese interpretativa, uma representação da economia emocional funcional às demandas concorrenciais da sociedade brasileira de hoje. Uma primeira aproximação aos mecanismos que geram tanto interesse está nas semelhanças com as telenovelas. Sobre esse parentesco fundamental, Stella Senra diz que “eles [os reality shows] vieram otimizar o rendimento de um capital eminentemente brasileiro a emoção despertada pelas telenovelas (... ) o telespectador já aprendeu a ‘ler’ todas as personagens, a vasculhar suas intimidades e até a palpitar na sua trajetória. Neste sentido, os atuais RS não precisam mais ‘propor’ personagens muito definidas, nem tampouco acompanhar suas trajetórias: os telespectadores brasileiros já podem dispensar tais exigências. Na verdade, não se trata mais, nestes programas de personagens definidos por um caráter, dotados de uma interioridade, de um objetivo, mas apenas de indicações: traços, sinais, sugestões que ator e público podem ‘desenvolver’ (o termo é dos participantes)”2. Em entrevista recente, o diretor do programa, Boninho, apontou a semelhança do formato de captação e edição com o das telenovelas como um dos principais motivos para a grande audiência3. Vale a pena nos determos neste ponto. Uma primeira semelhança pode ser observada na composição do quadro de participantes. Claro que, tal como nas novelas, há uma ampla predominância de “modelos” e afins. O apelo erótico exercido pelos atores e atrizes é tão antigo quanto o cinema, e especialmente útil para os dilemas morais do melodrama. Mas, tal como observa Stela Senra, o mais significativo são os traços marcados e distintivos: os grupos são compostos por pessoas de características b","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"399 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133014303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p97-99
Stella Senra
{"title":"Pelo retrovisor: a nostalgia em Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes","authors":"Stella Senra","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p97-99","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p97-99","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132660459","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p100-108
P. P. Pinto
{"title":"A malfadada dívida do cineasta: Baile Perfumado, dez anos depois","authors":"P. P. Pinto","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p100-108","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p100-108","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128491944","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p84-96
C. Tolentino, Odirlei Dias Pereira
{"title":"A música sertaneja e o cinema em Estrada da Vida e 2 Filhos de Francisco","authors":"C. Tolentino, Odirlei Dias Pereira","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p84-96","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p84-96","url":null,"abstract":"Hoje, o fenômeno da assim chamada música sertaneja parece ter chegado a um nível razoavelmente estável de produção e, ao mesmo tempo, penetrado no gosto de um público muito mais amplo do que aquele que tinha há duas décadas atrás. Inclusive porque, atualmente, o mercado do “estilo sertanejo” vai muito além do consumo deste tipo de música, vendendo um estilo de vida que copia aspectos do country norte-americano: tem indumentária própria, carro próprio, linguajar característico e a adesão de setores indiferenciados, urbanos e rurais, e inclusive de um público universitário que, em outros tempos, esteve associado ao consumo e sucesso da música de protesto e de vanguarda. Resultado da superação indiscutível do Brasil rural caipira, entendido aqui na acepção de Antônio Candido, o country/ sertanejo associa o romantismo rural à liberação de costumes, a elegia da vida simples do campo ao consumo, o arrasta-pé ao baile estilo cowboy, Jeca Tatu a Dallas etc. Na esteira deste filão que vai da butique ao camelô, da caminhonete de luxo às lojas de discos é que se localiza o sucesso alcançado pelo filme 2 Filhos de Francisco A história de Zezé di Camargo e Luciano, do estreante em direção de longas-metragens Breno Silveira. Em seu primeiro mês de exibição, 2 Filhos alcançou a marca de três milhões de espectadores. Ao longo do ano, elevou esse número para mais de cinco milhões e trezentos mil espectadores, tornando-se o filme mais assistido de 2005 no Brasil e não apenas dentre os nacionais. O filme narra a saga da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, a partir da perspectiva de Mirosmar Camargo (o verdadeiro nome de Zezé): menino nascido na roça, pobre, que depois de muito trabalho, muita disciplina e inúmeros percalços conquista a fama e a fortuna como cantor junto ao irmão Welson (ou Luciano). 2 Filhos de Francisco chegou ao circuito nacional no dia 19 de agosto de 2005 com 250 cópias para exibição, em um momento muito favorável à indústria do country-sertanejo, quando a Rede Globo de Televisão atingia grandes picos de audiência com a exibição da telenovela América, que ambientava parte de sua trama na fictícia cidade country-sertaneja Boiadeiros. O “mocinho” da trama era um peão e grande parte da trilha sonora da telenovela era composta por músicas do gênero em questão. Acrescente-se a isso o fato de que o filme entrou em cartaz durante a Festa do Peão da cidade de Barretos, o maior evento do estilo no país, que em 2005 comemorou seu 50 aniversário. Ou seja, o filme foi lançado num momento em que a indústria de entretenimento nacional investia pesado no público do rural/country, ampliando-o, inclusive, para muito além das periferias e das pequenas cidades do interior do Sudeste e do Centro-Oeste. São estas as regiões imediatamente identificadas com o universo da música sertaneja brasileira, tal como aparece no filme de Nelson Pereira dos Santos, Estrada da Vida (1980), que conta a saga da dupla Milionário e José Rico, representantes da primeira geraçã","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125853755","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p43-49
Gilson Schwartz
{"title":"Emancipação Digital e TV Escola","authors":"Gilson Schwartz","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p43-49","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p43-49","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121024232","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p67-78
Hudson Moura
{"title":"A sedução do cinema de gênero: o terror dramático de Walter Salles e o thriller de espionagem de Fernando Meirelles","authors":"Hudson Moura","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p67-78","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p67-78","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123682650","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p2-9
Cláudia Mesquita
{"title":"A Caravana Farkas e nós","authors":"Cláudia Mesquita","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p2-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p2-9","url":null,"abstract":"Com a incumbência de mediar uma mesa dedicada à produção de documentários de Thomaz Farkas1, fui confrontada com a diversidade estética dos filmes produzidos, sobretudo na segunda metade dos anos 60, em torno da experiência que ficou conhecida, em seu conjunto e posteriormente, como Caravana Farkas (nome cunhado por Eduardo Escorei, um de seus participantes). Mais do que a diversidade, foi surpreendente constatar o nãodogmatismo e a inventividade do conjunto (ao contrário do que meus preconceitos supunham... ), sobretudo a liberdade de composição e invenção na montagem. Em termos de temas e histórias, um saudável compromisso com a atualidade. A boa surpresa estimulou-me a publicar essas notas, que foram apresentadas oralmente, e em parte visavam à provocação: eu propunha m irar características do docum entário contemporâneo brasileiro à luz dos filmes de Farkas e viceversa. Para começo de conversa. * * *","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132441644","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sinopse (São Paulo)Pub Date : 2006-02-20DOI: 10.11606/issn.1807-8907.v8i11p50-54
A. França
{"title":"Encenando papéis (ou o espaço do jogo em dois docum entários)","authors":"A. França","doi":"10.11606/issn.1807-8907.v8i11p50-54","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1807-8907.v8i11p50-54","url":null,"abstract":"Ramos, e Preto e Branco (2003) de Carlos Nader, são atravessados por situações onde há interação entre as pessoas filmadas, situações onde o foco está na relação, verbal ou não, entre os persona gens a partir de um universo de intimidade (a família, a casa, o momento das refeições). Se em Justiça esses momentos de intimidade têm algum a coisa de constrangedor (para o espectador e para os personagens), em Preto e Branco, esses mesmos momentos funcionam de modo a colocar a imagem que o personagem pretende construir de si em perspectiva; trata-se aqui de relativizar seu ato de fala, que passa a equivaler aos gestos, aos objetos, aos ambientes, às atitudes de personagens postos em relação. Gostaria de discutir, a partir desses filmes, a relação entre a construção desejada da imagem de si (própria à situação da filmagem) e essa mesma imagem tornada filme, obra, fato estético1 (a partir da edição, da montagem). Como se dá essa relação? De que modo o documentarista pode administrar esse trabalho que, afinal, se passa sobre duas cenas diferentes: de um lado, o personagem e, de outro, o público, isto é, o modo como o filme se dá em um espaço de tensão entre diretor e espectador (a montagem, uma voz over, uma trilha sonora ressignificam, redimensionam, criam novos sentidos). Há um hiato entre o modo como o filme expõe seus personagens em função do que pretende e em função do que os personagens esperam dessa operação de filmá-los. No caso específico de Justiça e Preto e Branco, é na tentativa de constituir um pacto de intimidade e de interação (entre diretor, personagem e fam ília) que seus personagens têm suas imagens ou maleabilizadas pelo interesse no espaço privado como lugar do circunstancial (a imagem construída no ato de fala é posta em perspectiva nos momentos de intimidade, caso de Preto e Branco) ou enrijecidas pela negação do que poderia haver de vital e espontâneo nesse mesmo espaço (Justiça). Justiça mostra o trabalho diário de juizes, promotores e defensores públicos no Fórum de Justiça da cidade do Rio de Janeiro. Há também os réus, que estão lá de passagem, e o filme irá acompanhar alguns desses personagens, à maneira do cinema de observação, sem intervenção da diretora, sem perguntas, comentários, trilha sonora ou voz over. Preto e Branco é um documentário que registra os pontos de vista de antropólogos, músicos, escritores, filósofos e economistas sobre a questão étnica e racial no Brasil, num momento em que começavam as discussões sobre a “política de cotas para negros” dentro das universidades. São depoimentos bem diferenciados, intensificados por uma montagem fragmentada que faz questão de enfatizar o dissenso, o desacordo na relação com esse tema. Como se pode perceber, trata-se aqui de documentários bastante diferentes em suas propostas, formas de linguagem e temas, nas maneiras como eles criam, se relacionam e expõem seus personagens. A premissa que poderia juntá-los seria: pensar a partir do fato de que filmar modifica os comportam","PeriodicalId":117202,"journal":{"name":"Sinopse (São Paulo)","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2006-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122120715","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}