REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-12-24DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I2.64328
D. S. C. D. O. Salvador, A. Silva
{"title":"A PRODUÇÃO DE VESTIMENTAS NA DINÂMICA TERRITORIAL DE SÃO JOSÉ DO SERIDÓ (RN)","authors":"D. S. C. D. O. Salvador, A. Silva","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I2.64328","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I2.64328","url":null,"abstract":"A cada reestruturação econômica o espaço tende a se reorganizar, uma vez que esse processo de transformações não atinge apenas os parâmetros da economia, mas também os da sociedade, da política, em suma, a totalidade do território, afetando sob diferentes níveis de intensidade as ações dos agentes hegemônicos e dos não hegemônicos que caracterizam o espaço. Com esse entendimento, apreendemos a produção de vestimentas em São José do Seridó (RN), considerando o circuito espacial produtivo e a contribuição dessa produção para o desenvolvimento socioeconômico e territorial são-joseense, tendo em vista o fato de a dinâmica desse território, nos últimos anos, estar concatenada com o desenvolvimento das unidades produtivas de vestimentas. Para atingirmos o referido objetivo, realizamos pesquisa bibliográfica acerca dos conceitos norteadores do trabalho, consulta em bases de dados estatísticos, além de pesquisa de campo. Assim, apreendemos que a produção de vestimentas é atividade que vem sendo desenvolvida em São José do Seridó desde o fim do século XX, momento em que a economia do município necessitou ser reestruturada devido ao declínio da cotonicultura e ao enfraquecimento da pecuária. Hoje, as unidades produtivas de vestimentas geram a possibilidade de muitos munícipes trabalharem, obterem renda e, assim, consumirem, sendo, por isso, atividades econômicas muito importantes, do ponto de vista social e econômico. Contudo, por serem atividades econômicas, na sua maioria, fundamentadas na terceirização, tornam a economia dependente de interesses de grandes empresas, gerando uma situação de vulnerabilidade social, econômica e territorial, tendo em vista o temido risco de as unidades produtivas serem localizadas em outro espaço e, nesse cenário, haver um duro enfraquecimento da atual dinâmica de São José do Seridó.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121359829","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.74286
Sinthia Cristina Batista
{"title":"DESAFIOS AO ENSINO DE CARTOGRAFIA NA FORMAÇÃO DA GEÓGRAFA E DO GEÓGRAFO DO SÉCULO XXI","authors":"Sinthia Cristina Batista","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.74286","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.74286","url":null,"abstract":"Em continuidade aos debates, sobretudo aqueles promovidos pela Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), a proposta deste texto é alimentar a seguinte reflexão: como trabalhar o ensino da cartografia de modo a contribuir efetivamente para a formação do (a) geógrafo (a) crítico (a), tendo como referência uma geografia que se realiza em movimento e está comprometida com a investigação e a necessária transformação do real? O caminho trilhado consiste em apresentar questões que considero fundamentais para fortalecer o debate colocado por geógrafas e geógrafos que têm como horizonte esta mesma preocupação. Esse percurso se dá em quatro atos: I. Reconhecer que a cartografia que os estudantes conhecem, vivenciam e da qual se apropriam expõe a cartografia que se realiza no mundo, assim como as cisões políticas e teórico-metodológicas produzidas no ensino de cartografia na formação do geógrafo. II. Desvendar os conteúdos das técnicas de representação cartográficas é iluminar as práticas espaciais histórica e socialmente produzidas. Para tal, é fundamental problematizar os limites, as potencialidades e as armadilhas das técnicas de representação do espaço a partir do ensino de ferramentas para a produção de mapas, que estejam ancoradas no entendimento das práticas espaciais produzidas por nossa sociedade, para que possamos ter ciência da produção, reprodução e/ou superação destas práticas. III. Mapear é colocar o mundo em estagnação e/ou em movimento. Mapear é mobilizar: uma ideia, um entendimento, um projeto. Portanto, ler e produzir mapas é ler e produzir o mundo e o que se quer dele, seja para transformá-lo, seja, para reificá-lo; IV. Explicitar que a cartografia que se faz é a geografia que se assume provoca o debate sobre o intocado projeto cartográfico, possibilitando desvendar qual é a geografia que produz “cada cartografia”.Assim, esta contribuição é produto do acúmulo de experiência em sala de aula e em pesquisa na área da cartografia e trabalha no sentido da apropriação social e política da linguagem cartográfica, compreendida na teoria crítica, sobretudo a partir da análise elaborada por Henri Lefebvre, como uma representação do espaço e um espaço de representação.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134201200","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69961
Adilar Antônio Cigolini, Michelle Correa Da Silva
{"title":"A TEMÁTICA INDÍGENA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: PROBLEMAS E CAMINHOS.","authors":"Adilar Antônio Cigolini, Michelle Correa Da Silva","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69961","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69961","url":null,"abstract":"Este trabalho analisa como a temática indígena tem sido abordada, no ensino de geografia, após a implementação da Lei nº 11.645/08, que obriga o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, no ensino fundamental e médio, no âmbito do currículo escolar. O objetivo foi verificar a forma como o indígena é representado nos livros didáticos, para entender os principais problemas que levam a manutenção do senso comum e dos estereótipos, em relação à representação dos povos originários. Metodologicamente a pesquisa se caracteriza por uma abordagem exploratória, que busca entender o estado da arte do problema, suas limitações e possíveis avanços. O resultado aponta para uma limitação do conteúdo indígena nos livros didáticos, na formação dos professores, mostrando que é preciso descolonizar o processo de ensino- aprendizagem e colocar estudantes e professores frente a culturas diversas, que foram e são protagonistas na produção do espaço brasileiro. Para isso, se propõem outro modo de abordar o tema, cuja base é a valorização de fontes produzidas pelos próprios indígenas, que são pautadas por outra racionalidade. ","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115088516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.56935
Charles Serra Tabarin, C. Vitte
{"title":"PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP ENTRE 2000 E 2016: NOVOS LOTEAMENTOS E SEGREGAÇÃO URBANA","authors":"Charles Serra Tabarin, C. Vitte","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.56935","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.56935","url":null,"abstract":"A produção do espaço urbano no contexto da sociedade capitalista reproduz na cidade as desigualdades inerentes ao modo de produção, por meio da ação de agentes produtores do espaço, que moldam a cidade para a concretização dos seus interesses. São João da Boa Vista, estudo de caso desse artigo, localiza-se no interior de São Paulo, faz parte da mesorregião de Campinas e é centro da microrregião de São João da Boa Vista, dista-se a 220 km da capital do estado e possui uma população de 90.089 (IBGE, 2017). Assim como outras cidades médias, São João da Boa Vista apresentou grande crescimento econômico e urbano nos últimos anos, modificando a dinâmica urbana da cidade. Na última década, inúmeros novos loteamentos foram implantados no município, principalmente condomínios fechados de médio e alto padrão e moradias de interesse social, que se refletiu em novos fenômenos urbanos, como a segregação socioespacial. Visto isso, essa pesquisa visou contribuir na discussão e compreensão da produção do espaço urbano de São João da Boa Vista (SP), por meio do estudo intraurbano da mancha contínua da cidade, da verificação das ações dos agentes produtores do espaço urbano e da espacialização de fenômenos, abordando especialmente a instalação de novos loteamentos na última década e suas consequências. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os temas abordados, coleta de dados em variadas fontes, construção de mapas, que em conjunto com trabalhos de campo, entrevistas e verificação de jornais, possibilitaram a obtenção do resultado apresentado. Por fim, foram analisadas tendências de empreendimentos nas periferias da cidade, tanto os voltados a populações de média e alta renda, quanto às de baixa renda, além da investigação das ações dos agentes produtores do espaço urbano, como o Estado e os agentes imobiliários, baseados nos interesses capitalistas.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128538681","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69509
K. Rangel, Antônio Jeovah de Andrade Meireles
{"title":"PERCEPÇÃO COMUNITÁRIA ACERCA DA MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS EM UM COMPLEXO EÓLICO EM ICAPUÍ/CE","authors":"K. Rangel, Antônio Jeovah de Andrade Meireles","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69509","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.69509","url":null,"abstract":"A implantação de grandes empreendimentos eólicos no nordeste brasileiro vem causando diversos impactos socioambientais negativos no meio ambiente físico, biológico e socioeconômico dos territórios que recebem essa intervenção tecnológica, dita ambientalmente sustentável. Sob o discurso hegemônico de energia limpa e de diversificação da matriz energética, recursos naturais vêm sendo exauridos e conflitos socioambientais em comunidades tradicionais aumentando em razão da intervenção em suas práticas sociais e em seus modos de vida. Esta pesquisa analisa os efeitos da implantação de um complexo eólico em Icapuí no Ceará. O objetivo principal desta pesquisa é analisar as medidas mitigadoras e as condicionantes exigidas pelo Órgão Ambiental de modo a verificar se de fato contribuem para a minimização dos impactos socioambientais causados às comunidades que sofrem os impactos diretos e indiretos do empreendimento. Através de uma análise qualitativa de pesquisas bibliográficas, de campo e entrevistas busca compreender a percepção da comunidade diretamente impactada sobre as condicionantes impostas pelo órgão ambiental para a concessão das licenças ambientais assim como também dos impactos socioambientais e medidas de mitigação correspondentes propostas pelo Estudo de Impacto Ambiental apresentado pelo empreendedor.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123155448","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65346
Mugiany Oliveira Brito Portela
{"title":"O ENSINO DE GEOGRAFIA SOBRE A SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL NAS CIDADES BRASILEIRAS","authors":"Mugiany Oliveira Brito Portela","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65346","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65346","url":null,"abstract":" As cidades brasileiras apresentam desafios, no que se refere ao espaço urbano, que não são indiferentes à realidade do processo de ensino-aprendizagem na educação básica, sobretudo quando estudados pela compreensão da Geografia. Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivos entender o que pode ser estudado na escola básica quando o assunto é segregação socioespacial e contribuir para a orientação da mediação didática do professor de Geografia ao trabalhar esse assunto. Apresentam-se duas sínteses sobre as principais ideias acerca da segregação socioespacial, defendidas por autores estrangeiros e brasileiros, conforme Negri (2008) e Araújo (2017). Foram feitas algumas problematizações e sugestões sobre como mediar conhecimentos geográficos relacionados ao tema segregação socioespacial para a educação básica, como base nas proposições de Cavalcanti, (2014) e Portela, (2017). As ideias apresentadas reafirmam a importância da permanência do conhecimento geográfico em todos os níveis da Educação Básica bem como a indicação de que, sem entender o que é segregação socioespacial, as crianças e jovens perderão a possibilidade de se desenvolverem como cidadãos atuantes na cidade. ","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"73 12","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132360250","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.70023
Jepherson Corrêa Sales, Ivaniza De Lourdes Lazzarotto Cabral, Cleberson Ribeiro de Jesuz
{"title":"A FRAGILIDADE AMBIENTAL E OS CONFLITOS DE USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PRATA — JACIARA/MT","authors":"Jepherson Corrêa Sales, Ivaniza De Lourdes Lazzarotto Cabral, Cleberson Ribeiro de Jesuz","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.70023","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.70023","url":null,"abstract":"A crescente subversão de áreas naturais para monoculturas e pastagens plantadas no Brasil, na maioria das vezes, provocam conflitos e problemas entre o uso do solo e a capacidade da natureza em manter o ritmo dos fluxos necessários a sua própria capacidade de “resiliência”. Como resultado deste cenário, os processos morfodinâmicos são acelerados artificialmente, culminando em perdas ambientais, muitas vezes, irreparáveis. Nessa perspectiva, a bacia hidrográfica do rio Prata (BHRP) localizada no município de Jaciara-MT é um exemplo dessa realidade, onde os conflitos de uso provocam problemas ambientais relacionado a perda de solo. O presente trabalho parte da abordagem de análise sistêmica da paisagem com o objetivo de identificar os setores de fragilidade ambiental e os principais conflitos no uso na área pesquisada. Foram utilizados procedimentos de geoprocessamento em ambiente de sistema de informações geográfica - SIG. Os resultados apresentam quatro setores de fragilidade na BHRP, sendo as áreas do planalto as mais susceptíveis aos processos de erosão, e apontam que os setores de fragilidade são fortemente influenciados pelas características geológicas e o contexto da morfodinâmica encontrada na área de estudo.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"122 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125971450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEOGRAFARPub Date : 2020-07-31DOI: 10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65066
M. D. Silva, Vicentina Socorro da Anunciação, H. M. P. Araújo
{"title":"DESAFIOS NA GESTÃO AMBIENTAL PARTICIPATIVA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, BRASIL","authors":"M. D. Silva, Vicentina Socorro da Anunciação, H. M. P. Araújo","doi":"10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65066","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/GEOGRAFAR.V15I1.65066","url":null,"abstract":"Esse ensaio visa refletir sobre os entraves que dificultam a Gestão Ambiental a luz do processo participativo em Unidades de Conservação (UCs). A pesquisa partiu de uma reflexão teórico-metodológica realizada com base em análise bibliográfica e documental, bem como diálogos com gestores de UCs. Os usos diversos estabelecidos nos territórios das UCs têm gerado conflitos socioambientais que dificultam a Gestão Ambiental das unidades e colocam em risco sua biodiversidade e o modo de vida das comunidades tradicionais. Parte das UCs foi decretada como Área de Proteção Ambiental, categoria estabelecida pelo SNUC, grupo de Uso Sustentável, onde são permitidos usos diversos que têm resultado na dilapidação dos recursos naturais. A escassez de recursos financeiros e humanos está entre os principais entraves que dificultam, enfraquecem e/ou impedem a Gestão Ambiental. É fundamental rever as categorias, canalizar recursos financeiros, qualificar os gestores e demais funcionários das UCs. Para alcançar a gestão participativa, com princípios voltados para a Educação Ambiental crítica, sugere-se a criação de estratégias para dirimir os conflitos, evitar à perda da biodiversidade e dar voz as comunidades tradicionais, que contribuíram com a conservação das florestas, e, demais grupos vulneráveis que sofrem com a injustiça ambiental e são excluídos dos processos decisórios.","PeriodicalId":114452,"journal":{"name":"REVISTA GEOGRAFAR","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121888950","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}