{"title":"Órteses para membro superior: prática clínica e evidências científicas","authors":"Paula Gabriel Silva","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.36-41","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.36-41","url":null,"abstract":"Nas doenças reumatológicas é comum encontrarmos uma articulação instável, com processos inflamatórios, sinovites e tenossinovites, destruição articular e periarticular, além do desequilíbrio articular causado pelas forças de ação das musculaturas intrínseca e extrínseca. Todas estas características agindo na articulação geram um processo de deformidade, que por sua vez leva à incapacidade funcional.\u0000A equipe de profissionais que acompanha o paciente deve proporcionar-lhe melhor qualidade de vida, evitando ao máximo que não chegue a ter a vida interrompida no aspecto profissional, social e de lazer por conta de limitações funcionais causadas pelas deformidades que acometem com frequência estas doenças. Uma das ferramentas utilizadas para prevenir, amenizar ou reverter tais limitações e incapacidades são as órteses.\u0000Órteses são dispositivos que auxiliam na biomecânica de um segmento corporal, utilizadas na reabilitação de doenças neurológicas, ortopédicas e reumatológicas com o objetivo de promover autonomia por meio de um posicionamento adequado do segmento e de manter a integridade osteoarticular. O uso de uma órtese de membro superior pode ser intermitente, contínuo por um tempo determinado ou permanente por um tempo indeterminado, dependendo da etiologia e da incapacidade.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126797689","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Reabilitação em reumatologia","authors":"Fábio Jennings","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.5","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116816146","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Indicações de uso de palmilhas","authors":"E. P. Magalhães","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.48-55","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.48-55","url":null,"abstract":"As palmilhas são órteses indicadas como tratamento adjuvante de várias patologias com o objetivo de acomodar deformidades, aliviar áreas de sobrecarga, proporcionar conforto e aliviar a dor nos pés. Existem evidências de que auxiliam no alívio de dor nos pés, não sendo definida sua eficácia em melhorar a distribuição da pressão na superfície plantar ou prevenir deformidades. Discute-se neste artigo a participação do médico na prescrição de palmilhas e algumas de suas principais indicações.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115161287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Benefícios do treinamento resistido progressivo com auxílio da bola suíça em pacientes com espondilite anquilosante: um estudo controlado, randomizado e cego","authors":"Marcelo Cardoso de Souza","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.56","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.56","url":null,"abstract":"A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória sistêmica que compromete a capacidade física global dos pacientes. O exercício físico é parte fundamental na abordagem dos pacientes com EA, embora os benefícios de programas de exercícios específicos ainda não estejam bem definidos.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126089285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Auxiliares de marcha em reumatologia","authors":"Anamaria Jones","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.42-46","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.42-46","url":null,"abstract":"Para que uma pessoa se mantenha estável em pé ou andando, a linha de força do centro de massa do corpo deve cair dentro da base de sustentação, que é a área limitada por uma linha de conexão entre todos os pontos de apoio. Com o uso de um auxiliar de marcha, aumenta-se a base de sustentação, melhorando o equilíbrio, além de dividir a descarga de peso do corpo com o membro superior devido à força aplicada através de uma alavanca do braço. Além disto, os auxiliares de marcha propiciam ao paciente uma maior confiança para realizar suas atividades, e diminuem os riscos de quedas (1,2,3,4).\u0000Auxiliares de marcha como a bengala, a muleta e o andador auxiliam pacientes com deficiências na amplitude de movimento, força, estabilidade articular, coordenação e resistência. Acredita-se que, diminuindo a descarga de peso nas articulações afetadas, esses equipamentos auxiliariam na diminuição das dores, contribuindo para a maior independência dos pacientes reumáticos (5). \u0000É necessário que seja considerado se o paciente tem equilíbrio, coordenação e consciência suficiente para manipular os auxiliares de marcha. Torna-se necessário também avaliar se o paciente possui o membro superior saudável, além de considerar se o indivíduo possui força suficiente. Deve-se levar em conta então que, na extremidade superior, os grupos musculares mais usados são os depressores do ombro, extensores do cotovelo, extensores de punho e flexores dos dedos e, na extremidade inferior, os músculos mais usados são os extensores e abdutores do quadril e extensores do joelho (6).\u0000Informações sobre a utilização destes auxiliares de marcha são escassas na literatura, e muito ainda é baseado na opinião do especialista (5). Poucos estudos mostram o benefício do uso da bengala para paciente com OA de joelho. Para outras doenças do aparelho locomotor, bem como para os outros tipos de auxiliares de marcha, evidências de boa qualidade são inexistentes.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128106517","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Meios físicos em reumatologia","authors":"M. Assis","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.28-34","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.28-34","url":null,"abstract":"O termo meios físicos se refere ao uso de energia eletrotermofotomagnética, aplicada através de recursos diversos, incluindo equipamentos e dispositivos terapêuticos frequentemente empregados em atendimentos de fisioterapia. Há grande quantidade de pesquisa experimental em modelos animais com termoterapia e estimulações elétricas diversas e vários livros texto têm estabelecido contraindicações aos procedimentos – mais por precaução do que por referência a experimentos específicos. No entanto, a popularidade de seu uso supera muito o volume de evidências científicas de qualidade sobre sua efetividade clínica, sendo claro o descompasso entre a prática clínica e as propostas de guias e consensos baseados em revisões sistemáticas e metanálises (1).\u0000É muita extensa a lista de opções de meios físicos existentes no mercado, havendo, por exemplo, diversas especificações de tipos de estimulação elétrica, que não cabe aqui esmiuçar. De modo geral, nas clínicas de fisioterapia e reabilitação, os meios físicos comumente disponíveis são a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), o ultrassom terapêutico (US), a estimulação elétrica funcional (FES), o turbilhão (com água aquecida), e também diatermia por ondas curtas (OC), forno de Bier e parafina. Outros recursos, conceitualmente incluídos como meios físicos, têm se disseminado, mas ainda não são amplamente disponíveis, como terapia por ondas de choque (TOC), estimulação magnética transcraniana (TMS) e plataforma vibratória.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131013726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Proteção articular, conservação de energia e educação do paciente","authors":"Fábio Jennings","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.6-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.6-10","url":null,"abstract":"Os objetivos da reabilitação em reumatologia são a prevenção de disfunção, a restauração e/ou manutenção da função e a diminuição da dor e da incapacidade dos pacientes. Estas metas podem ser alcançadas por meio de inúmeras intervenções. Dois conceitos fundamentais que devem ser observados são a proteção articular e a conservação de energia. Esses conceitos devem ser aplicados tanto na orientação das atividades diárias e laborais como nos exercícios físicos regulares.\u0000Para a prescrição de reabilitação em pacientes reumáticos, é primordial a avaliação criteriosa do diagnóstico clínico, das alterações biomecânicas, das limitações osteoarticulares, do tratamento medicamentoso instituído e do impacto da doença na vida diária e profissional do indivíduo. Além da história médica e do exame físico, são utilizados ainda vários instrumentos para avaliar o paciente antes do início do tratamento, para planejar a estratégia a ser adotada e acompanhar a evolução, medindo o efeito das intervenções realizadas.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115569074","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Augusto Buoro Perandini, T. Dassouki, Hamilton Roschel, Bruno Gualano, Ana Lúcia de Sá-Pinto, F. Lima
{"title":"Exercício físico e doenças reumatológicas inflamatórias e autoimunes: evidências científicas e aplicações práticas","authors":"Luiz Augusto Buoro Perandini, T. Dassouki, Hamilton Roschel, Bruno Gualano, Ana Lúcia de Sá-Pinto, F. Lima","doi":"10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.11-27","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2014.13.3.11-27","url":null,"abstract":"Novas evidências estão surgindo sobre a influência do exercício físico nas doenças reumatológicas inflamatórias e autoimunes. No passado, o doente reumático recebia orientação para manter o repouso como forma de tratamento. Hoje, evidências mostram que o treinamento físico pode modular de forma positiva a resposta inflamatória. Dessa maneira, o foco deste artigo é discutir aspectos sobre prescrição de exercício físico para aumentar o conhecimento do reumatologista sobre a segurança e os benefícios dessa intervenção. Este artigo também revisa o impacto dos diferentes protocolos de treinamento físico em nossas doenças.","PeriodicalId":105786,"journal":{"name":"Reabilitação em Reumatologia: estratégias e evidências da atualidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125549855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}