{"title":"Nomofobia: a dependência digital do estudante","authors":"Cleber Bianchessi","doi":"10.37008/10.37008/bagai/978-65-81368-01-2.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.37008/10.37008/bagai/978-65-81368-01-2.3","url":null,"abstract":"O mundo contemporâneo caracteriza-se por diversas e constantes mudanças, com destaque para o avanço tecnológico, frequente no cotidiano dos indivíduos. De maneira positiva e benéfica busca-se harmonizar e adaptar esses recursos tecnológicos em contínuas mudanças. A contemporaneidade está marcada pela presença ubíqua das tecnologias digitais por meio de computadores, internet e dispositivos móveis, objetos de investigação e análise deste projeto de intervenção no cotidiano escolar. A isso, acrescenta-se a escassez de atividades pedagógicas e de capacitação dos estudantes de modo adequado para incluir essa interatividade na rotina estudantil de forma apropriada. Paulatinamente, surgem, com as práticas pedagógicas, mudanças significativas no comportamento dos sujeitos com interferência psicológica, ambiental, relacionamentos pessoais e interações sociais. Cada vez mais, observa-se a necessidade das pessoas se manterem atualizadas por meio de informações disponibilizadas nesses recursos tecnológicos aqui representados pelos dispositivos digitais. O espaço escolar vem se tornando mais receptivo às interferências dos aparatos tecnológicos. Estas, por sua vez, têm provocado nos discentes determinados comportamentos não observados quando esses instrumentos não compartilhavam o ambiente escolar com os sujeitos. Dessa forma, desperta cuidados essa exacerbada dependência que os discentes estabelecem com tecnologias digitais, em razão da denominada nomofobia. Diante dessas constatações, a precaução e a educação digital para a utilização consciente das tecnologias digitais, como se fosse uma desintoxicação digital, merece atenção especial dos profissionais da área educacional. Os instrumentos tecnológicos digitais são inevitáveis no cotidiano escolar com o aumento na interatividade e evolução ao diversificar seu modo de usufrui-las. As relações sociais estão se tornando mais adeptas ao mundo tecnológico e cibernético. As transformações tecnológicas tornam-se evidentes diante da revolução digital manifestada no surgimento de novas profissões, com o protagonismo das máquinas promovendo o vício digital – um problema preocupante e crescente. Urge a necessidade de refletir acerca da maneira como essas tecnologias digitais presentes no cotidiano escolar estão sendo utilizadas e das práticas pedagógicas beneficiadas, visto que não consistem apenas em fonte de informação. A efetividade das abordagens pedagógicas articuladas ao uso de tecnologias é decorrente das diversas possibilidades propiciadas aos discentes para internalizar, observar e produzir novos conhecimentos e, portanto, superar um posicionamento no qual as tecnologias são utilizadas, em muitos momentos, como única fonte de pesquisa, bem como em função de seu caráter informacional, funcional e instrumental. Acima de tudo, muitas pessoas não têm ciência desse comportamento, considerando-o normal. Imersas nesse ambiente digital, elas se tornam mais vazias, desestruturadas, instáveis, negativas, nulas, pueris","PeriodicalId":409860,"journal":{"name":"Nomofobia: a dependência digital do estudante","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130674721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}