Mérida Layara Xavier Costa, A. A. Aquino, V. Rocha
{"title":"AVALIAÇÃO DA PROPRIEDADE ANTIMICROBIANA DE FILME BIODEGRADÁVEL DE AMIDO E ÓLEO ESSENCIAL DE CRAVO DA ÍNDIA","authors":"Mérida Layara Xavier Costa, A. A. Aquino, V. Rocha","doi":"10.51161/rems/2284","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2284","url":null,"abstract":"Introdução: As perdas pós-colheita de frutas e hortaliças promovem a elevação do custo dos produtos e diminuem a oferta ao consumidor. Suas principais causas estão distribuídas ao longo da cadeia de produção, desde a colheita até o armazenamento inadequado. O tomate cereja, apresenta várias transformações bioquímicas e fisiológicas durante o seu amadurecimento, reduzindo significativamente sua vida pós-colheita. Objetivo: Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar a propriedade antimicrobiana de filme biodegradável à base de amido, adicionado de óleo essencial de cravo-da-índia, na conservação póscolheita de tomate-cereja armazenado em temperatura ambiente. Material e métodos: Inicialmente, os filmes biodegradáveis foram produzidos, onde todos os ingredientes presentes em sua composição (amido, amido modificado, gelatina e glicerol) foram diluídos em água destilada e aquecidos a 95°C, sob agitação por aproximadamente 15 minutos, até obtenção de solução gelatinosa. Em seguida, diferentes porcentagens de OE, foram adicionadas, espalhando a solução em bandejas de polietileno previamente higienizadas, deixando secar em temperatura ambiente até formação da película, resultando em cinco tratamentos, T1, T2, T3, T4 e T5. T1 (tratamento controle), os filmes foram produzidos sem adição do OE e, nos demais, adicionou-se OE nas concentrações de 2,5%, 5,0%, 7,5%, e 10,0%. Posteriormente, os frutos foram embalados pelo filme, para realização das análises de coliformes totais, termotolerantes e fungos filamentosos, procedendo da diluição das amostras coletadas, onde 25 g da amostra foi triturada e homogeneizada em 225 mL de água peptonada esterilizada, obtendo assim a primeira diluição (10-1). Após este procedimento foram transferidas alíquotas de 1 mL para tubos contendo 9 mL de água peptonada estéril para obtenção das demais diluições seriadas até a diluição de 10-3. As análises, foram realizadas em duplicata nos períodos de 0, 3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento. Resultados: Para coliformes totais e termotolerantes, os tratamentos T2 e T3 foram mais efetivos na inibição destes microrganismos. T3 e T5, não apresentaram contagens de fungos filamentosos no 8º e 12º dia de armazenamento. Conclusão: O filme foi eficaz para a conservação dos tomates-cereja. O tratamento T3 (filme adicionado de 5,0% de OE de cravo da índia) foi o que melhor atuou na inibição e controle de crescimento microbiano.","PeriodicalId":207916,"journal":{"name":"Anais do I Smart Congresso Nacional de Microscopia On-line","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127396101","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"IDENTIFICAÇÃO DE PARTÍCULAS DE CORONAVÍRUS EM EQUINOS, ATRAVÉS DE TÉCNICA DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO","authors":"Edson Moura dos Santos, M. Catroxo","doi":"10.51161/rems/2283","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2283","url":null,"abstract":"Introdução: O coronavírus equino (ECoV), vírus RNA de fita positiva, é classificado na família Coronaviridae, gênero Betacoronavirus, que juntamente com outros coronavírus são patogênicos para humanos. A infecção pelo ECoV acomete principalmente a mucosa do intestino delgado onde tende a danificar as microvilosidades levando a má absorção, diarreia aquosa e profusa, causando severa enterite. Outros sinais clínicos descritos para a infecção destacam-se febre, anorexia, apatia, depressão, letargia acarretando prejuízos na equinocultura. A rota fecal-oral é considerada a principal fonte de infecção para outros equinos. Objetivo: Detectar a presença de partículas de coronavírus em amostras de fezes ou de fragmentos de intestino delgado de equinos por microscopia eletrônica de transmissão. Material e métodos: No período de 2011 a 2021, aproximadamente 83 amostras de fezes ou fragmentos de intestino delgado de equinos, de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. Os animais com idade variando entre 2 dias a 3 anos, apresentavam sinais clínicos diversos, entre eles, desconforto abdominal, febre, diarreia persistente amarelada ou sanguinolenta e pneumonia. Cerca de 10 animais morreram. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando a técnica de contrastação negativa (preparo rápido). Nesta técnica, as amostras são suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Resultados: Ao microscópio eletrônico de transmissão, foi visualizado um grande número de partículas com morfologia semelhante à coronavírus, pleomórficas, envelopadas, contendo projeções radiais típicas, em forma de coroa solar, medindo em média, 140 nm de diâmetro em 60 amostras (72,29%). Conclusão: A técnica utilizada foi eficiente para o diagnóstico rápido dos coronavírus equino.","PeriodicalId":207916,"journal":{"name":"Anais do I Smart Congresso Nacional de Microscopia On-line","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125293164","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"IDENTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA PIL1 POR MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA EM LINHAGENS BY4741 DE SACCHAROMYCES CEREVISIAE SOB ESTRESSE ETANÓLICO","authors":"Camila Moreira Pinto, Guilherme Targino Valente","doi":"10.51161/rems/2285","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2285","url":null,"abstract":"Introdução: Elevadas concentrações de etanol durante a fermentação usando a levedura Saccharomyces cerevisiae representam um dos estressores mais comuns que afetam inicialmente a membrana citoplasmática. O subdomínio MCC/eisossoma da membrana citoplasmática é estável e interage com diversas vias regulatórias. A existência desse subdomínio é indicada pela presença da proteína Pil1, a principal molécula desse subdomínio. Entretanto, o conhecimento da dinâmica deste subdomínio em linhagens sob estresse etanólico é incipiente. Objetivos: Identificar a proteína Pil1 na membrana citoplasmática por microscopia de fluorescência na linhagem BY4741 sob estresse etanólico e situação controle. Materiais e métodos: Ao longo de 0, 60, 120 e 240 min, células da linhagem BY4741 que sintetizam a proteína Pil1 ligada a uma GFP (Invitrogen) foram coletadas. Aplicou-se as concentrações de 0 e 18% de etanol para simular respectivamente a condição controle e estresse. 18% representa ~3/4 (v/v) de etanol em relação ao nível máximo suportado por essa linhagem. O crescimento populacional foi mensurado e lâminas foram montadas com alíquotas da cultura celular, processadas em microscopia de fluorescência. Análises estatísticas foram conduzidas comparando o crescimento celular do tempo 0 min com os subsequentes (60, 120 e 240 min) usando o teste T para cada uma das concentrações. Resultados: No tempo 240 min houve crescimento celular maior que no tempo inicial para 0% (p<0,004), enquanto para 18% não houve mudanças. A microscopia de fluorescência revelou a presença da proteína Pil1 na situação controle e em estresse à 18%, indicando existência do complexo MCC/eisossoma. Conclusão: Identificou-se por microscopia de fluorescência a proteína Pil1 em células sob estresse etanólico e condição controle. O etanol inibe o crescimento celular, sugerindo que em altos níveis a célula permanece em estado estacionário. A formação e modulação do MCC/eisossoma em células sob estresse etanólico pode sugerir que este subdomínio tenha uma certa importância para a sobrevida da célula sob estresse.","PeriodicalId":207916,"journal":{"name":"Anais do I Smart Congresso Nacional de Microscopia On-line","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133414213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}