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Máquina de ver, máquina de visão: sobre usos profanatórios e subjetivações potenciais do Oculus Rift enquanto dispositivo
Diante dos atuais aparelhos de realidade virtual, que vem ganhando a atencao dos desenvolvedores de jogos e aplicativos diversos, surgiu a necessidade de tomar o mais destacado deles, o Oculus Rift, e situa-lo em um referencial teorico, questionando-o quanto aos seus usos potenciais nas artes. Para tanto, partimos da analise de um campo de forcas que atuam nos dispositivos dos quais o Oculus e precursor. Forcas essas que, conforme propomos, encontram-se na tensao entre os usos previstos e os usos potenciais, sendo que os ultimos, contextualizados no horizonte de uma filosofia do dispositivo, poderiam ser pensados a partir das nocoes de subjetivacao, com Deleuze, e de profanacao, com Agamben. No entanto, como buscamos contrapor, sao raras as intervencoes que atualizam as potencias do dispositivo. Enquanto isso, um experimento chamou nossa atencao para o que se busca, com este artigo, trabalhar: modos pelos quais se pode pensar um uso profanatorio de headsets de realidade virtual. Concluimos com reflexoes sobre como o experimento Gender Swap joga com as forcas que perpassam o dispositivo, apontando para potenciais subjetivacoes que rompem com suas linhas duras.