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Suplementação com probióticos para intolerância a lactose: uma revisão narrativa
A intolerância a lactose (IL) primária costuma se manifestar a partir dos 3-4 anos, com prevalência variando conforme etnia e idade. Lactose é um dissacarídeo encontrado no leite dos mamíferos em quantidade variável, em torno de 2-8% do volume de leite, com variações conforme as espécies. O quadro clínico conhecido popularmente como IL caracteriza-se por diminuição parcial ou total da atividade da enzima lactase na mucosa do intestino delgado dos indivíduos acometidos pela doença. Esta revisão tem por objetivo pautar o tratamento adequado para intolerância à lactose, dando ênfase ao efeito da suplementação com probióticos. O possível papel dos probióticos na IL não é completamente compreendido. As culturas bacterianas podem beneficiar indiretamente o hospedeiro, fornecendo enzima lactase para o intestino delgado. Lise das bactérias por ácidos biliares permite que a lactase seja administrada, o que hidrolisa lactose, permitindo a absorção do componente glicose e açúcares de galactose. Existem evidências na literatura que justificam o uso de algumas cepas específicas na terapia destes pacientes. No entanto, mais estudos clínicos randomizados são necessários para verificar as possíveis interferências do tratamento com probióticos na saúde humana a longo prazo.Palavras-chave: intolerância a lactose, probióticos, microbioma intestinal.